No xilema os elementos dos vasos são os mais importantes vasos Xilémicos.

Estas são
células mortas, colocadas topos a topo, cujas paredes transversais desapareceram total
ou parcialmente.
As paredes laterais destes vasos apresentam espessamentos de uma substância
impermeável , a lenhina, Estes espessamentos podem apresentar aspectos diferentes.
No floema os elementos condutores são os tubos crivosos, formados por células
crivosas.
Estas são células vivas, de paredes celulósicas e colocadas topo a topo, em que as
paredes transversais, providas de orifícios, constituem as placas crivosas.
De que forma estão dispostos os
tecidos condutores?
As raizes têm feixes condutores simples e alternos, isto é, constituídos apenas por um
dos tecidos condutores, xilema ou floema, e estes feixes estão colocados alternadamente.
O número de feixes condutores é variável.
Os caules têm feixes condutores duplos e colaterais, pois cada feixe possui xilema e
floema e estes tecidos estão colocados lado a lado.
O floema situa-se na parte externa e o xilema na parte interna.
Nas folhas os feixes condutores são duplos e colaterais.
Como ocorre a absorção de água e
soluto (seiva bruta) pelas plantas?
A maior parte da água
e solutos necessários
são absorvidos pelo
sistema radicular.
A eficiência da captação da água pela raiz é devida à presença de pêlos radiculares,
extensões das células epidérmicas que aumentam muito a área da superfície de raiz em
contacto com o solo.
Regra geral dentro das células da raiz é maior a concentração de soluto do
que no exterior. Assim a água tende a entrar na planta por osmose, movendo-
se do exterior para dentro da raiz, até atingir os vasos xilémicos.

Os sais minerais que estão presentes no solo (exemplo: iões cálcio, potássio,
nitrato e sulfato) em concentrações elevadas podem entrar nas células da raiz
por difusão simples (transporte passivo).
Regra geral a solução do solo é muito diluída, e as raízes tendem a acumular
iões em concentrações centenas de vezes maiores do que as do solo. Neste
caso o movimento de iões do solo para a raiz faz-se por transporte activo.
 Que factores intervêm no
movimento ascendente de água e
de solutos no xilema?
Se se cortar a extremidade de uma planta envasada, é possível observar a
saída de água pela zona de corte. Se adaptarmos um tubo ao topo do caule
cortado, pode observar-se a subida de água nesse tubo.
 Gutação em folhas de morangueiro

Exsudação ou “choro da videira”

Em resumo…

mas…
 A hipótese de
tensão-coesão-adesão
• Sabe-se que cerca
de 90% da água que
uma planta absorve
do solo é perdida por
transpiração,
especialmente
através das folhas.

• As folhas de uma
planta podem perde
diáriamente o seu
próprio peso em
água.

• A energia solar é
responsável pela
transpiração.
Nos estomas ocorre transpiração.

Como consequência ocorre movimento de

água das células vizinhas – mesófilo – para
o estoma.

Por diminuição do potencial de água nas

células do mesófilo a concentração de
soluto nessas células aumenta, criando-se
assim uma pressão negativa por défice de
água - TENSÃO.

As células do mesófilo ficam hipertónicas

em relação ao xilema e a água passa do
tecido vascular para as células do
mesófilo.
Esta tensão é transmitida ao longo do
xilema, o que provoca a subida de
água.

Forma-se uma coluna de água que se

mantêm devido a forças de COESÃO
entre as moléculas de água (ligam-se
por pontes de hidrogénio) e de
ADESÃO destas às paredes dos vasos
xilémicos.

O movimento de água no mesófilo faz

mover toda a coluna hídrica.
Quanto mais rápida for a transpiração
ao nível das folhas, mais rápida se
torna a ascensão.
As forças de tensão prolongam-se para
as células da raiz, e, como consequência
ocorre a absorção radicular.

Há assim um fluxo passivo de água de

áreas de potencial mais elevado para
áreas de potencial mais baixo.
A absorção e a transpiração são fenómenos relacionados.
Como é controlada a quantidade de
água perdida por transpiração?
• Os estomas podem
controlar a
quantidade de água
perdida por
transpiração devido
à capacidade que
têm de abrir e
fechar.

• Pensa-se que a
mudança de forma
das células-guarda
está relacionada
com o seu conteúdo
em água.
 Fecho e abertura dos estomas
As paredes celulares que rodeiam a abertura do estoma (ostíolo) são mais espessas
que as paredes que contactam com as outras células da epiderme.
As zonas mais finas têm maior elasticidade do que as zonas de maior espessura. Esta
característica permite abrir ou fechar o estoma de acordo com o seu grau de
turgescência.

Quando a célula está túrgida, devido ao aumento de volume, a água exerce pressão
sobre a parede celular – pressão de turgescência. A região mais delgada distende-
se mais do que a zona mais espessa, o que provoca a abertura do estoma.

Quando as células de guarda perdem água, o estoma retoma a sua forma original,
aproximando as células de guarda e como consequência o ostíolo fecha.

A variação da turgescência das células de guarda depende de factores como: