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Plantas Vasculares

Transporte nas Plantas

Biologia/ Geologia 10º Ano

Maria Gabriela Moreira

ESCOLA SECUNDÁRIA RAINHA DONA LEONOR


Transporte nas plantas
1- Importância do transporte nas Plantas.
2 – Evolução das Plantas Vasculares.
3 – Tecidos de Transporte.
4 – Absorção da água e dos solutos pela raíz.
5 – Transporte no xilema (seiva bruta):
Hipótese da pressão radicular,
Hipótese da tensão-coesão-adesão.
6 – Controlo da Transpiração.
7 – Transporte no Floema.
Modelo de Munch.
Hipótese do Fluxo de Massa.
Plantas

Vasculares
1 - Importância do
transporte

 As plantas, através da Fotossíntese, sintetizam nas


folhas compostos orgânicos (ex:glicose)

 Para tal, precisam de água e sais minerais que sejam


transportados do solo até às folhas.

 Os compostos orgânicos de seguida são transportados


até às células consumidoras e aos orgãos de reserva.
Plantas não vasculares

Algumas plantas aquáticas, e plantas terrestres pouco


diferenciadas como os …

… musgos (de pequenas dimensões e vivendo em


locais húmidos) …

… não necessitam de sistemas de transporte, obtêm


água por osmose e substâncias por difusão de célula a
célula.
Plantas não
vasculares
Musgos
Plantas Vasculares
Conquista do meio terrestre

A existência de sistemas de transporte e o aumento da


complexidade das Plantas permitiu que as plantas
conquistassem o meio terrestre e evoluissem,
adaptando-se a vários tipos de ambientes.

As plantas que possuem tecidos especializados no


transporte de substâncias, denominam-se Vasculares.
Plantas Vasculares -
Angiospérmicas

Plantas Vasculares –
Pteridófitas

Plantas Vasculares –
Gimnospérmicas
2 - Evolução das
plantas vasculares
3 - Tecidos de transporte
XILEMA E FLOEMA
São tecidos complexos
que permitem o transporte da …

… Seiva bruta ou translocado xilémico, constituída


por água (99,5%) e sais minerais(0,5%), das raízes
até às folhas, no Xilema;

… Seiva elaborada ou translocado floémico,


constituída por água (80%) e compostos orgânicos
(20%), das folhas até às restantes partes da planta,
locais consumidores ou de reserva, no Floema.
Xilema ou lenho

 é composto por vários tipos de células, sendo as que


constituem os vasos xilémicos: as traqueídes e os
elementos de vaso;

 os vasos condutores formam-se pela justaposição, topo a


topo, de células que sofreram morte celular, em
consequência da impermeabilização das paredes por uma
substância, a lenhina, formando diversas formas de
espessamento lateral;

 os elementos de vaso permitem formar um tubo contínuo,


oco eficaz no transporte da seiva xilémica (bruta).
XILEMA – células mortas que
constituem os vasos condutores
Espessamento lateral da parede celular
com lenhina.
Os locais onde não há este espessamento
designam-se por pontuações.

Os traqueídes são menos desenvolvidos


do que os elementos de vaso.

Entre os elementos do vaso não existem


paredes, surgem perfurações.

O xilema é um tecido
complexo, constituído por
vários tipos de células.
Floema ou líber

é um tecido constituído, essencialmente, por células


vivas: as células do tubo crivoso e as células de
companhia;

 as células do tubo crivoso, estão unidas topo a topo


existindo entre elas paredes com orifícios, placa
crivoso;

é através do tubo crivoso que circula o translocado


floémico (seiva elaborada);

 as células de companhia, que se encontram próximas


ao tubo crivoso, apresentam uma atividade importante
no funcionamento do tubo crivoso.
Floema
ou líber
4 - Absorção de água e sais minerais
na RAIZ
 A absorção de água e sais minerais do solo é realizada pelas
células da raiz até chegar ao xilema;
 Os pelos radiculares, prolongamentos membranares das células
epidérmicas da raíz, permitem uma maior área de superfície de
absorção.

Circulação da água
através das células
(intracelular)

Circulação da água
entre as células
(intercelular)
4 - Absorção da água e dos solutos
pela RAIZ.

 A absorção é favorecida por pelos radiculares;

 Os iões entram por difusão facilitada ou por


transporte ativo;

 A água entra por osmose;

 A água e os solutos (iões) chegam ao xilema e


depois ascende sob a forma de Seiva xilémica
(seiva bruta).
5 – Transporte no xilema (seiva bruta)
Hipótese da pressão radicular:

 Verificam-se fenómenos que comprovam a existência,


em algumas plantas, de pressão radicular:

 Exsudação

 Gutação

 Quando existe esta pressão radicular, esta não é


suficiente para justificar a subida da seiva bruta em
plantas de elevada altura.
5 – Transporte no xilema (seiva bruta)

Hipótese da pressão radicular:


5 – Transporte no xilema (seiva bruta)
Hipótese da tensão-coesão-adesão:

 A perda de água por transpiração na folha, através dos estomas, cria um


potencial de água negativo, ou seja, aumenta a pressão osmótica, originando
uma força de TENSÃO (sucção) nas células do mesófilo;

 Então a água passa do xilema para as células da folha (mesófilo), provocando


a subida da coluna de água;

 A coluna de água mantém-se contínua no xilema devido às forças de COESÃO


(ligação entre as moléculas de água) e de ADESÃO (ligação entre as
moléculas de água e as das paredes do tubo);

 A ascensão no xilema cria um défice de água nas células da raiz,


determinando a entrada de água por osmose, ou seja, a absorção de água do
solo;

 A transpiração e a absorção são fenómenos que estão relacionados.


5.2 – Hipótese da tensão-coesão-adesão.

Transpiração provoca a
tensão

Coesão e adesão

Absorção
6 – Controlo da transpiração (estomas).
6 – Controlo da Transpiração ( estomas)

https://www.youtube.com/watch?v=cFX4JrsPaUs
6 – Controlo da Transpiração

Regulação da abertura e fecho dos estomas

Entrada de
Saída de água
água
Células guarda
Células guarda
plasmolisadas
túrgidas
Abertura Fecho
dos dos
Estomas Estomas
7 – Transporte no floema Moléculas de água
Modelo de Munch Moléculas de soluto
Floema

Raiz
Folha

Movimento do soluto de um local de maior


concentração para um local de menor
concentração FLUXO DE MASSA que se
realiza ao longo do floema
7 – Transporte no floema
Hipótese do
Fluxo de Massa associado ao Transporte Ativo
7 – Transporte no floema
A entrada e a saída de sacarose do
tubo crivoso é realizada por
Hipótese do Fluxo de Massa
transporte ativo onde intervêm as associado ao Transporte Ativo
células de companhia;

Ao longo do tubo crivoso o


transporte da sacarose faz-se a
favor de um gradiente de
concentração, fluxo de massa;

A entrada de água, das células


vizinhas, no tubo crivoso,
nomeadamente do xilema, permite
o aumento de pressão de
turgescência que facilita o
transporte do soluto através das
placas crivosas.
Transporte nas plantas através
do xilema e do floema

https://www.youtube.com/watch?v=CmBDVIUB19g

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