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Plantas avasculares
As plantas para sobreviverem necessitam de absorver
água e sais minerais do solo e conduzi-los até às folhas,
para realizarem a fotossíntese. Neste processo,
sintetizam-se compostos orgânicos que têm de ser
distribuídos a todas as células, por um sistema de
transporte.
Noentanto,háplantasavascularesquenãopossuemsiste
masdetransporte. Comosobrevivem?
As plantas não vasculares (por exemplo os musgos),
como são muito pequenas, as substâncias difundem-se
diretamente do meio ambiente para o seu interior e ao
longo dosrizoides,cauloidesefiloides.
A água e os sais minerais são absorvidos sobretudo pelo
cauloides e filoides (os rizoides têm um papel pouco ativo
neste processo) e, por isso, estas plantas estão
dependentes de ambientes húmidos e sombrios.
Plantas avasculares
As dimensões e a complexidade do organismo permitem
a entrada de água por osmose e a passagem de
nutrientes por difusão de umas células para outras.
têm Nem todas as
plantas as dimensões e a
simplicidade do musgo, mas todas continuam a ter a
mesma necessidade básica – água.
As plantas de maiores dimensões e complexidade
possuem um elevado número
de células incapazes de produzir
matéria orgânica e
que, estando distantes das fontes
de produção, não têm acesso rápido e direto à matéria.
Plantas vasculares
Não vascular
Vascular
Plantas vasculares
Caule
Folha
Raiz
• Garante a comunicação entre as estruturas de captação de
minerais
ma e
Transporte numa
PlantaVascular
Seiva bruta o constituída por água (99,5%) e sais
Sistemas de Transporte
Xilema (onde circula seiva bruta)
Floema
Xilema
Seiva Bruta
Seiva Elaborada
Floema (onde circula seiva elaborada)
Sais minerais
Xilema, lenho ou
tecidotraqueano
Constituição do Xilema
❑ Elementos de vaso (células mortas)
❑ Traqueídos ou tracóides (células mortas)
❑ Fibras lenhosas (células mortas)
❑ Parênquima lenhoso (células vivas)
Xilema
Xilema
Constituição do Xilema
Xilema
Xilema
Constituição doXilema
Traqueídos Células longas e de extremidades
afiladas, que contactam entre si, formando tubos
que permitem a passagem de água e de sais
minerais.
Traqueídos do xilema Fonte: http://www.gettyimages.pt/
Constituição do Xilema
Elementos de vasos Células vasculares com
um diâmetro superior ao dos traqueídos. Resultam
de células mortas, que perderam as paredes
celulares transversais e cujas paredes laterais
apresentam espessamento de lenhina (substância
que confere rigidez).
Elementos de vasos do xilema http://www.gettyimages.pt/
Constituição doXilema
Parênquima lenhoso Tecido formado por
células vivas, pouco diferenciadas, que
desempenha importantes atividades metabólicas,
tais como fotossíntese, armazenamento ou
secreção de substâncias. As células deste
parênquima são as únicas células vivas do xilema e
desempenham essencialmente funções de reserva.
Parênquima lenhoso (a verde) do xilema
Constituição do Xilema
Fibras lenhosas Constituídas por células
mortas cujas paredes são espessas devido à
deposição de lenhina, com funções de suporte.
Fibras lenhosas do xilema
Constituição doXilema
O transporte no xilema é facilitado:
✓ pela ausência de conteúdo celular,
resistência ao fluxo.
o que não cria
✓ pela presença de células dispostas topo
a topo sem septos
transversais formando longos tubos;
✓ por paredes espessadas com lenhina
que impedem o seu colapso, assim como a
presença de fibras que dão resistência aos
vasos e permitem suportar a pressão;
✓ pelo seu diâmetro reduzido, o que
facilita a adesão entre as
moléculas de água e as dos vasos.
Floema ou líber
Imagem do floema, obtida em microscopia eletrónica.
Constituição do Floema
❑ Células dos tubos crivosos (células
vivas)
❑ Células de companhia (células vivas)
❑ Fibras liberinas (células mortas)
❑ Parênquima liberino (células vivas)
Floema
Constituição do Floema
Células dos tubos crivosos Células muito
especializadas, ligadas entre si pelos topos e cujas
paredes de contacto possuem orifícios, que se
assemelham a um crivo. São células vivas, embora
tenham perdido a maior parte dos organitos.
Células de companhia Situam-se junto das células
dos tubos crivosos, com as quais mantêm
numerosas ligações citoplasmáticas, ajudando-as
no seu funcionamento. São células vivas, possuindo
núcleo e restantes organitos.
Constituição do Floema
Célula do tubo crivoso e célula de companhia, do floema
Constituição do Floema
Fibras liberinas Desempenham funções de
suporte.
Parênquima liberino Formado por células vivas,
pouco diferenciadas, com função de reserva.
Fibras liberinas e parênquima liberino do floema
Constituição doFloema
Localização dos tecidos
condutoresna raiz, caule e
folha
Folha:
• Feixes condutores colaterais.
Raiz:
• Feixes condutores alternos.
duplos e
Caule:
• Feixes condutores colaterais.
duplos e
simples e
Raiz
Localização dos tecidos
condutores no caule
aule
C
Feixes condutores duplos e colaterais
Caule
Caule
Localização dos tecidos
condutores na folha
olha
F
Feixes condutores duplos e colaterais
Xilema voltado para a epiderme superior e floema voltado
para a epiderme inferior
Absorção radicular
Absorção radicular
Absorção radicular
Absorção de minerais: a favor do gradiente de concentração
–Difusão simples contra o gradiente de concentração –Transporte
ativo (mais comum)
Absorção de água: Osmose
Transporte no xilema
Qual é a explicação para a subida de água
no xilema?
Transporte no xilema–Hipótese da
pressão radicular
Transporte no xilema–Hipótese da
pressão radicular
•Esta hipótese postula que existe uma pressão formada
na raiz (pressão radicular) que impele a seiva bruta para
cima.
•A acumulação de iões nas células radiculares(por
transporte ativo), faz com que a concentração de solutos
aumente pelo que a água entra na raiz por osmose.
•A acumulação de água na raiz provoca então uma
pressão radicular (pressão positiva da raiz) que força a
água a subir.
Transporte no xilema–Hipótese da
pressão radicular
Exsudação
ressão
Gutação P
adicular
R
vidências
E
Transporte no xilema–Hipótese da
pressão radicular
Em zonas temperadas há plantas sem exsudação em zonas de corte
Não explica
Insuficiente para árvores de grande porte
Resumo