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Valéria Cavania
Dourados, 2020
Valéria Cavania
Dourados, 2020.
Resumo
1. INTRODUÇÃO..............................................................................................................5
2. OBJETIVOS...................................................................................................................9
2.1. Geral......................................................................................................................
..........9
2.2. Específicos.............................................................................................................
.........9
3. EXPERIMENTAL..........................................................................................................9
3.1. Materiais e
equipamentos................................................................................................9
3.2. Procedimento
experimental.............................................................................................9
3.2.1. Determinação da capacidade calorífica do calorímetro..........................................10
3.2.2. Determinação do calor de dissolução......................................................................10
3.2.3. Determinação do calor de neutralização.................................................................10
4. RESULTADOS E DISCUSSÃO................................................................................11
4.1. Determinação da capacidade calorífica do
calorímetro...............................................11
4.2. Determinação do calor de
dissolução..........................................................................13
4.3. Determinação do calor de
neutralização......................................................................15
5. CONCLUSÃO.............................................................................................................19
1. INTRODUÇÃO
∆ U =q
Se não houver nenhum calor transferido durante a transformação, mas havendo trabalho.
∆ U =w
∆ U =q+ w
5
A entalpia consiste em um estado, na qual se podem obter informações sobre a variação
da energia através da pressão constante, a partir da primeira lei da termodinâmica, na qual
diz que uma variação na entalpia de um sistema é igual ao calor liberado ou absorvido à
Pressão constante. Isso pode ser observado na equação 1. [2]
H = U + PV (1)
A variação de entalpia de uma reação química, por ser uma função de estado, depende
apenas do estado inicial e final do sistema não importando as etapas intermediárias pelas
quais transcorre a transformação química. [5]
q
C= →q=C . ∆ t (2)
∆t
No entanto, é mais conveniente expressar C como uma propriedade intensiva (que não
depende da quantidade de substância) utilizando a capacidade calorífica específica ou calor
específico (c), é a quantidade de calor necessária para aumentar em um kelvin a temperatura
de 1 grama de uma substância, possuindo unidade de joules por grama por kelvin (J/g.K). [2]
q=C . m . ∆ t (3)
q= calor transferido(J)
6
m=massa da substância(g)
C= capacidade calorífica(J/g.K)
qcal = -qágua(4)
Os dados na fórmula:
∆T = variação de temperatura;
m = massa da água.
Ou
(Tf – T 1)
Ccal = - m . cágua . (6)
(Tf – T 2)
Uma aplicação da primeira lei da termodinâmica, conhecida como lei de Hess, na qual
se coloca que é possível combinar as entalpias-padrões para se ter a entalpia de outra reação.
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A entalpia-padrão de uma reação é igual à soma das entalpias padrões das reações parciais em
que a reação possa ser dividida. [2]
ΔneutrHm = -Ccal. (TF – TMOH) – mHX .cHX. (TF – THX) – mMOH.cMOH. (TF – TMOH) / nMOH (8)
Sendo:
qreacao
∆H = (10)
n
Onde:
∆H = −¿ ¿ (11)
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2. OBJETIVOS
2.1. Geral
2.2. Específicos
3. EXPERIMENTAL
1 calorímetro adaptado
1 chapa de aquecimento
1 cronômetro
1 balança comum
1 termômetro digital
1 barra magnética
1 proveta de 100 mL
1 proveta de 200 mL
1 béquer de 200 mL
Ácido clorídrico (HCl)
Hidróxido de sódio (NaOH)
Cloreto de sódio (NaCl)
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3.2. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL
Quando obtivemos a água aquecida, a mesma foi transferida para o calorímetro adaptado,
com uma barra de agitação, tampado com uma rolha atravessando o termômetro digital
sobre ela. Colocado na chapa de aquecimento e anotado a temperatura da água a cada 30
segundos até ser atingido a estabilidade, não sendo um valor muito variado.
Foi pesado 17, 5 g de sal NaCl e colocado no calorímetro adaptado, colocado sobre a
chapa de aquecimento contendo o termômetro, anotando a temperatura a cada 30
segundos até ser atingido a estabilidade, não sendo um valor muito variado.
Depois foi adicionado 200 mL de água destilada a temperatura ambiente juntamente com
o sal no calorímetro adaptado, colocado sobre a chapa de aquecimento contendo o
termômetro, anotando a temperatura a cada 30 segundos até ser atingido a estabilidade,
não sendo um valor muito variado.
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A seguir foi transferido a solução já prepara de ácido HCl no calorímetro já contendo o
NaOH.Colocando o calorímetro sobre a chapa de aquecimento anotado a temperatura a
cada 30 segundos até ser atingido a estabilidade, não sendo um valor muito variado
4. RESULTADOS E DISCUSSÃO
Ccal (TF – T1) = - m1. c água. (TF – T1)- m2. c água. (TF – T2) (7)
ºC no tempo de 90 segundos, sendo ele então a temperatura TF. Sendo assim, é possível
determinar a capacidade calorífica do calorímetro pela fórmula 1.
Ccal (TF – T1) = - m1.c água. (TF – T1) - m2.c água. (TF – T2)
Ccal. (42,3 – 25,3) = - 100 g. 4,184 J g-1 K-1. (42,3 – 25,3) – 100 g. 4,184 J g-1 K-1. (42,3-60)
Ccal. (17) = - 100 g. 4,184 J g-1 K-1. (17) – 100 g. 4,184 J g-1 K-1. (-17,7)
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Para calcular a quantidade de calor liberada ou absorvida durante a reação de
dissolução, é necessário conhecer a capacidade calorífica do interior do calorímetro. Esse
conceito baseia-se na quantidade de calor necessária para elevar a temperatura do sistema de 1
ºC. A determinação da capacidade calorífica de um calorímetro feita anteriormente sendo de
17,22 J. K-1.
ΔdissHm = -Ccal. (TF – Tmx) – mágua .cágua. (TF – Tágua) – mmx.cmx. (TF – Tmx) / n (11)
Os valores de temperaturas:
TF: temperatura final da mistura dentro do sistema após alcançar o equilíbrio térmico: 24,3 ºC
13
Tágua: temperatura inicial da água: 25,3 ºC.
cágua: 4,184 J g-1 K-1. (Dados retirados da apostila de Físico-Química Experimental da UFGD)
cmx: 0,853 J g-1 K-1. (Dados retirados da apostila de Físico-Química Experimental da UFGD)
n: número de mol, sendo 17,5 gramas de NaCl e sua massa molar sendo de 58,44 g.mol -1, isso
corresponde a 0,30 mol, e esse valor foi obtido a partir da fórmula:
m
n= .
MM
Assim:
ΔdissHm = -Ccal. (TF – Tmx) – mágua .cágua. (TF – Tágua) – mmx.cmx. (TF – Tmx) / n
ΔdissHm = - 17,22 J. K-1.(24,3-25,1) – 200 g. 4,184 J g-1 K-1.(24,3-25,3) – 17,5 g. 0,853 J g-1 K-1. (24.3-
25,1) / 0,30 mol
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Erro relativo percentual=78,6 %
Dessa forma, percebe-se que houve perda de energia para a vizinhança, referente ao
calorímetro, pois o mesmo não se tratava de um sistema completamente adiabático. Dado que
não foi feito com materiais devidamente adequados, sendo ele um tipo de calorímetro
utilizando matérias mais acessíveis, como é um béquer presente em um laboratório.
Dessa forma, se trata de uma reação 1:1, ou seja, a cada 1 mol de hidróxido de sódio
que reage com o ácido clorídrico, produz um mol de cloreto de sódio e um mol de água. E
sendo a concentração dos reagentes 1,5 mol. L-1, o número de mol é dado pela fórmula 3:
n
C= onde a concentração é igual ao número de mol dividido pelo volume.
V
Para determinar o calor ou a entalpia de neutralização de um ácido forte HCl 1,5 mol.
L-1 e de uma base forte NaOH 1,5 mol. L -1. Sabendo que a variação de calor que ocorre em
uma reação química entre produtos e reagentes, a pressão constante, é chamada de entalpia de
reação (ΔH), conhecendo seu processo de neutralização e a capacidade calorífica do
calorímetro que foi aferida, e por meio da seguinte relação é possível determinar a quantidade
de calor liberada nesse processo:
ΔneutrHm = -Ccal. (TF – TMOH) – mHX .cHX. (TF – THX) – mMOH.cMOH. (TF – TMOH) / nMOH (8)
O valor da temperatura inicial da base, dado por TMOH é de 26, 5 ºC e a temperatura inicial do
ácido, dado por THX é de 26,2 ºC. O valor da capacidade calorífica do calorímetro é dado por Ccal é de
17,22 J. K-1, e supondo que tanto a capacidade calorífica e a densidade das soluções de ácido e
base são iguais a da água pura, ou seja, 4,184 J g-1 K-1e 1 g. mL-1, respectivamente, e como
foram utilizadas 100 mL, tanto da base que é dado por mMOH e como do ácido, dado por mHX, a
massa será de 100 gramas. Ao adicionar a massa mMOH que é a base dentro do calorímetro foi
adicionado a massa do ácido mHX, que então foi acompanhado a evolução da nova temperatura
TF até se atingir um valor estável, na qual se obteve os dados de temperatura a cada 30
segundos, ou seja, quando atingisse um equilíbrio térmico. A tabela 3 mostra essa relação
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Tabela 3: Variação da temperatura de acordo com o tempo da mistura base+ ácido.
ºC no tempo de 30 segundos, sendo ele então a temperatura TF. Dessa forma, é possível
determinar a quantidade de calor liberada no processo pela fórmula 4, sendo esse um sistema
adiabático.
ΔneutrHm = -Ccal. (TF – TMOH) – mHX .cHX. (TF – THX) – mMOH.cMOH. (TF – TMOH) / nMOH
TF: temperatura final da mistura base+ ácido após atingir o equilíbrio térmico: 35,7 ºC.
mHX e mMOH: massas de ácido e base, respectivamente, sendo de 100 gramas cada um.
cHX e cMOH: sendo as capacidades caloríficas do ácido e da base, sendo 4,184 J g -1 K-1, respectivamente.
(Dados retirados da apostila de Físico-Química Experimental da UFGD)
n: número de mol, sendo que a concentração é de 1,5 mol. L -1 tanto da base como do ácido, e o volume
se solução de 100 mL ou 0,1 L, assim o resultado do número de mol obtido pela fórmula 3 é de 0,15
mol.
ΔneutrHm = -Ccal. (TF – TMOH) – mHX .cHX. (TF – THX) – mMOH.cMOH. (TF – TMOH) / nMOH
ΔneutrHm = -17,22 J. K-1.(37,5-26,5) – 100g. 4,184 J g-1 K-1. (37,5-26,2). 100g. 4,184 J g-1 K-1. (37,5-
26,5) / 0,15 mol
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O experimento tem como principal objetivo mostrar que a entalpia de neutralização
ΔH de neutralização de um ácido forte com uma base forte, assim, os cálculos teóricos das
Entalpias de Neutralização (em kJ mol -1) do HCl(aq) + NaOH(aq) é mostrado a baixo para fins
de comparação com o valor obtido experimentalmente.[3]
ΔH = ΣHf (p) - ΣHf (r)
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Tal erro relativo percentual pode ser explicado pelo fato de que nosso sistema não se
tratava de um meio totalmente adiabático, com isso nosso sistema tocou energia com a
vizinhança.
5. CONCLUSÃO
6. REFERENCIA BIBLIOGRÁFICAS
19
[2] ATKINS, P.; PAULA, J. Físico-Química, 7ª ed., editora LTC, Rio de Janeiro, 2002.
[3] B.H. MAHAN, Química - Um Curso Universitário, Trad. Ebe Barbieri Melardi et al, 2ª
ed., São Paulo: Edgard Blucher, 1970, p. 110-11, 205-221.
[5] Masterton,William, Hurley, Cecile. Química - Princípios e Reações 6ª ed. LTC, 2010
[7] RUSSEL, J.B. Química Geral. 2ª ed, Trad. M. A. Brotto et al, São Paulo: Makron Books
do Brasil Editora Ltda, 1994.
[8] WOLF, Lúcia Daniela. et al. Construção de um Calorímetro Simples para Determinação
da Entalpia de Dissolução. Ecl. Quím., São Paulo, 2011. Disponível em:
<http://www.scielo.br/pdf/eq/v36n2/a04v36n2.pdf>. Acesso em 1 de março de 2020.
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