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EXPERIMENTO 8

Máquinas Simples: Associação de Polias


Grupo D1
Eduardo Dotto*, Eduardo Karpsak Lopes, Diogo Godoy,
Bruno Salvático, Bruno Rafael e Schandikler Consorte.
*Eduardo-dotto@hotmail.com
“Universidade Estadual do Oeste do Paraná ” – Campus de Foz do Iguaçu
Laboratório de Física I - Curso de Engenharia Elétrica
Data de Realização do experimento: 27/06/2014

Resumo: Neste experimento tivemos por objetivo a -Vm = 1: não há nem vantagem nem desvantagem mecânica,
fundamentação teórica e a comprovação prática do uso de isto é, não há redução nem acréscimo de esforço para equilibrar
associação de polias. Com a montagem dos aparatos ou deslocar a força resistente;
experimentais determinamos as forças resistentes, calculamos a
força motriz, comparamos com os valores teóricos, podemos -Vm >1: que é a situação mais interessante, pois nesse caso a
também determinar a força de tração. Através da determinação máquina reduz esforço;
de todos estes valores podemos calcular para Polias fixas, - Vm < 1: temos uma desvantagem mecânica, então neste caso
móveis e também para talhas exponenciais. Calculando as não haverá interesse em se utilizar ou empregar a máquina.
forças exercidas num momento e logo após com o uso de mais
polias podemos relacionar e descobrir as mudanças nas forças e Vmd= Fr/Fmd (Equação 4)
em suas medidas com o acréscimo ou redução de polias,
podendo confirmar ou não a validade do experimento.
2 OBJETIVOS
Palavras-chave: Polias, força resistente, força motriz, Os objetivos do experimento são:
tração, polias fixas, polias móveis.
 Verificar as funções de máquinas simples constituídas
por polias;

1 INTRODUÇÃO  Determinar a vantagem mecânica;


Nesta experiência será estudado a associação de polias. Uma  Construir o diagrama de forças presentes em uma
polia ou roldana é uma máquina simples constituida de uma polia (roldana);
roda leve e giratória, o principal objetivo do uso de uma polia é
para modificar o valor e a direção das forças aplicadas no  Compreender o que ocorre com a força de tração na
sistema. Com o uso da 2ª Lei de Newton podemos determinar associação de polias.
uma relação entre as forças e assim encontrarmos vantagens
mecânicas no uso de policas, nas mais diferentes formas, como
por exemplo a vantagem mecânica estática real e a vantagem 3 MATERIAIS UTILIZADOS
mecânica dinâmica. A seguir apresentam-se os materiais utilizados no
Fm=Fr/2^n (Equação 1) procedimento experimental:

 01 Sistema de sustentação principal com tripé, haste


principal e sapatas niveladora e mesa suporte;
F=m.g (Equação 2)
 Polias móveis com gancho;
Gravidade local:
9,78 ± 0,07 m/s²  Polia fixa;

-Vantagem mecanica estatica real Vmer é defenida pela razão  Conjunto de massas acopláveis;
entre a força resistente e a força motriz necessaria para o
equelibrio estatico do sistema Fme:  Dinamômetro;
Vmer=Fr/Fme (Equeção 3)  Balança Digital;
-Vantagem mecânica (Vm): Exprime a existência ou não da
 Cordões com gancho.
redução de esforço, ou seja:
4 PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL Tabela 3 Com a equação 1 foi calculado Força Motriz Teórica :
Primeiramente fizemos a montagem das polias para o Força Motriz Teórica (N)
experimento com a polia fixa, quantificamos as massa das m1 0,55746 ± 0,00888
massas acopláveis, com o uso do dinamometro determinamos m2 1,04646 ± 0,00749
as forças. Realizamos a experiência com duas forças distintas. m3 2,02446 ± 0,50349
Após isto foi feito a montagem para o experimento com a polia Tabela 3: Força Motriz Teórica polia fixa.
móvel, repetimos o procedimento da polia fixa. Então foi feito
uma montagem de uma talha e foi determinado as massas das
cargas e as forças.
Tabela 4 A Força Motriz Estática foi obtida com a o auxílio do
dinamômetro:
Valores Força Motriz Estática (N)
m1 0,54 ± 0,05
m2 1,02 ± 0,05
m3 1,5 ± 0,05
Tabela 4: Força motriz Estática polia fixa.

Tabela 5 Utilizando a Equação 4 obtivemos o tipo de vantagem


Mecânica para a polia fixa para cada massa:
Vantagem Mecânica Estática Real
Da Polia (N)
m1 1,032333333 ± 0,112030864
m2 1,025941176 ± 0,057634371
m3 1,34964 ± 0,380648
Tabela 5: Vantagem mecânica polia fixa.
Fig. 1: Montagem experimental do sistema de sustentação - Analisando o esforço feito, percebemos que a força exercida é
principal. a mesma que a massa exerce para baixo, mostrando que a polia
fixa torna-se desvantajosa para pesos maiores.

5 RESULTADOS E DISCUSSÃO - Uma Polia Fixa e Uma Polia Móvel(etapa 2):

Tabela 6 Massa m1 e m2 usada para constatar o equilíbrio e a


força nos cabos e dinamômetro:
- Polia Fixa(etapa 1):
Kg
Tabela 1 Massas utilizadas na polia fixa: M1 0,057 ± 0,0005
Kg M2 0,107 ± 0,0005
m1 0,057 ± 0,0005 Tabela 6: Massas experimentais.
m2 0,107 ± 0,0005
m3 0,207 ± 0,0005
Tabela 1: Dados experimental. Tabela 7 Utilizando a equação 2 foi obtido a Força Resistente
(Fr):
Massas Força Resistente (N)
Tabela 2 Utilizando a equação 2 foi obtido a Força Resistente M1 0,55746 ± 0,00888
(Fr) para cada massa: M2 1,04646 ± 0,00749
Força Resistente (N) Tabela 7: Força Resistente.
m1 0,55746 ± 0,00888
m2 1,04646 ± 0,00749
m3 2,02446 ± 0,50349
Tabela 8 Com a equação 1 foi calculado Força Motriz Teórica:
Tabela 2: Força Resistente. Massas Força Motriz Teórica (N)
M1 0,27873 ± 0,00888
M2 0,52323 ± 0,00749
Tabela 8: Força Motriz Teórica polia fixa e uma polia móvel.
Tabela 9 A Força Motriz Estática foi obtida com a o auxílio do
dinamômetro:
Valores Força Motriz Estática (N)
0,56 ± 0,05 Tabela 15 Utilizando a Equação 4 obtivemos o tipo de
Tabela 9: Força motriz Estática polia e uma polia móvel. vantagem Mecânica para cada polia:
Vantagem Mecânica Estática Real Da
Polia (N)
M1 7,462418828 ± 0,834257376
Tabela 10 Utilizando a Equação 4 obtivemos o tipo de
M2 2,054868953 ± 0,157622381
vantagem Mecânica para cada polia:
Vantagem Mecânica Estática Real Da Tabela 15: Vantagem mecânica polia fixa e 2 polias móveis.
Polia (N)
- Analisando o esforço feito, percebemos que a força exercida é
M1 2,009112761 ± 0,243392966
um quarto da força peso da massa seguindo a equação 1,
M2 1,070275022 ± 0,11088118
mostrando que a polia fixa e duas polias móveis torna-se muito
Tabela 10: Vantagem mecânica polia fixa e uma polia móvel. vantajosa, podendo ser usada para cargas altas e tendo um uso
de pouco força para alavanca-las.

- Equação 1
- Analisando o esforço feito, percebemos que a força exercida é
metade da força peso da massa, mostrando que a polia fixa e 2^n*Fm=m*g
uma polia móvel torna-se vantajosa para certas cargas.
Fm=m*g/2^n
- Polia Fixa e 2 Polia Móvel (etapa 3):
Fm = Fr/2^n

Fm = força motora ou força exercida


Tabela 11 Massa m1 e m2 usada para constatar o equilíbrio e a
força nos cabos e dinamômetro: Fr = força resistente ou força do objeto
Kg
M1 0,057 ± 0,0005 n = número de roldanas móveis.
M2 0,207 ± 0,0005
(^ = elevado)
Tabela 11: Massas experimentais.
- Comparando o Valor da força motriz (equação 1) da etapa 2
(gráfico 8) com o valor da etapa 3 (gráfico 13), concluiu-se que
com o auxílio das polias moveis, a força para alavancar a carga
Tabela 12 Utilizando a equação 2 foi obtido a Força Resistente é reduzida conforme o número de polias utilizadas.
(Fr): Comprovando na pratica a equação 1.
Massas Força Resistente (N)
M1 0,55746 ± 0,00888 6 CONCLUSÕES
M2 2,02446 ± 0,01449
A partir da realização do experimento e dos cálculos
Tabela 12: Força Resistente. necassários, verificamos que os resultados que forma obtidos
foram de acordo com as vantagens mecânicas da talha
exponencial. Pois o sistema de talhas utilizando a combinação
Tabela 13 Com a equação 1 foi calculado Força Motriz de mais de uma roldana móvel, proporciona maior redução do
Teórica: peso exercido. Ao utilizarmos duas roldanas o peso é dividido
por quatro, e ao utilizar três roldanas o peso é dividido por oito.
Massas Força Motriz Teórica (N) Comfirmando a proporcionalidade da relação exponencial.
M1 0,139365 ± 0,00888 Com os resultados que foram obtidos conseguimos concluir
M2 0,506115 ± 0,01449 que os dados obtidos foram suficientes, proporcionando assim
Tabela 13: Força Motriz Teórica polia fixa e 2 polias móveis. a resolução do experimento.

7 BIBLIOGRAFIA
Tabela 14 A Força Motriz Estática foi obtida com a o auxílio
do dinamômetro:
HALLIDAY, D.; RESNICK, R.; WALKER, J. Fundamentos
Valores Força Motriz Estática (N)
de Física. v. 1. 8. ed. Rio de Janeiro, RJ publicação:
1,04 ± 0,05 Livros Técnicos e Científicos, 2011.
Tabela 14: Força motriz Estática polia e 2 polias móveis.

UNIVERSIDADE ESTADUAL DO OSTE DO PARANA.


Apostila de lab. Física 2014, professora Elizete.

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