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EXPERIMENTO 17

CIRCUITO RC: CARGA E DESCARGA DE CAPACITOR


Grupo D1
Ana Kozerski, Eduardo Dotto*, Eduardo Karpsak Lopes, Diogo Godoy,
Bruno Salvático, Bruno Rafael e Schandikler Consorte.
*Eduardo-dotto@hotmail.com
“Universidade Estadual do Oeste do Paraná ” – Campus de Foz do Iguaçu
Laboratório de Física I - Curso de Engenharia Elétrica
Data de Realização do experimento: 14/10/2014

Resumo: O experimento teve como objetivo o estudo da carga


Equações utilizadas para calcular:
e descarga de um capacitor num circuito RC, para isso será
determinado através de coleta de dados experimentais o valor Resistência equivalente em série:
da constante de tempo (RC), com esse valor determinado será
calculado o valor da resistência efetiva e capacitância para ser
comparados com os valores teóricos dos mesmos. Além disso, Equação (2)
analisaremos como a variável tempo se comporta numa
carga/descarga de um capacitor.
Resistência equivalente em paralelo:
Palavras-chave: Circuito RC, Capacitor, Constante de tempo.

Equação (2)
INTRODUÇÃO
Um circuito RC é definido como um circuito com corrente que
varia com o tempo. Podemos analisar como a carga (q) e a OBJETIVOS
corrente (i) varia nesse circuito como a equação formulada pela Os objetivos do experimento são:
regra das malhas ɛ-iR-q/C=0 (onde ɛ é a força eletromotriz, R a
resistência e C a capacitância), como i é a derivada da carga em Medir a constante de tempo de um circuito RC - série nas
função do tempo podemos formular a seguinte equação situações de carga e descarga do capacitor.
diferencial: Determinar o comportamento da variável tempo de carga e
descarga de um capacitor.
R(dq/dt) + q/C = ɛ Eq(1.1) Determinar a resistência efetiva e a capacitância do circuito
Sendo uma condição inicial q=0 para t=0 e ɛ=V0 (tensão RC – série.
máxima do capacitor) obtemos o seguinte resultado para essa
equação: MATERIAIS UTILIZADOS
Q(t) = CV0(1 - ℮^(-t/RC)) Eq (1.2) A seguir apresentam-se os materiais utilizados no
procedimento experimental:
O termo RC leva o nome de constante de tempo e representa o
tempo necessário para que a carga do capacitor atinja 63% de 01 fonte de tensão VCC;
seu valor máximo. Como V(t) = q(t)/C, temos: 01 multímetro digital;
01 cronometro;
V(t) = V0(1 - ℮^(-t/RC)) Eq(1.3)
02 pares de cabos banana jacaré;
Com uma analise similar, entretanto pelo lado contrário da
01 par de cabos banana-banana;
regra das malhas conseguimos as equações que expressão a
01 resistor de 1M
descarga de um capacitor:
Q(t) = q0℮^(-t/RC) Eq(1.4) 01 capacitor de 47 mF;

V(t) = V0℮^(-t/RC) Eq(1.5)


PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL 2,5 14,75
O primeiro passo a ser adotado é anotar os valores teóricos do 3 18,03
capacitor e do resistor utilizado no experimento, assim como o 3,5 22,01
valor do capacitor de acordo com um capacímetro ou
multímetro, com esses valores teóricos anotados foi calculado a 4 26,32
constante de tempo (RC). Após isso se faz a montagem do 4,5 31,13
circuito RC. 5 35,95
Foi estabelecida uma tensão de 10 V na fonte e carregado o
5,5 39,39
capacitor até estabiliza-lo, de posse de um cronometro foi
calculado o valor da constante de tempo de descarga (que 6 42,28
equivale a 37% da carga total). 6,5 48,57
Com o capacitor totalmente descarregado e de posse
7 57,18
novamente de um cronometro foi ligado a fonte e medido a
constante de tempo de carga do capacitor (que corresponde a 7,5 67,06
63% da carga total do capacitor). 8 80,66
Após mensurar os valores das constantes de tempo do capacitor
8,5 91,4
foi descarregado o mesmo, o processo adotado agora foi de
anotar os tempos a cada intervalo de 0,5 V, iniciando com o 9,0 98,91
capacitor totalmente descarregado até alcançar uma carga de 9,5 132,88
8,5 V. O mesmo processo foi adotado para a descarga,
deixando o capacitor totalmente carregado foi anotado os 10 142,46
valores dos tempos a cada intervalo de 0,5 V até chegar numa Tabela 03: Tempos de carregamento.
carga de 1,5 V.
Todos os dados do procedimento experimental acima seguem Tabela 04 A variação da DDP em um processo de descarga,
abaixo no espaço dedicado a resultados e discussões. partido da tensão máxima ate um valor de 1,5 V, os valores
seguem abaixo:
RESULTADOS E DISCUSSÃO DDP (V) Tempo de descarga (s)
Tabela 01 o valor nominal da capacitância e posteriormente 0 0
colhido seu valor com um capacímetro : 9,5 2,67
Capacitância
9 4,73
nominal Capacitância real
(4,36 ± 0,2021)x10^-1 8,5 6,79
47 uF uF 8 10,39
Tabela 01: capacitâncias. 7,5 14,2
7 17,82
Foi colhido também o valor máximo da tensão no capacitor,
que era 63 V. Através da tabela de cores de uma resistência foi 6,5 21,38
determinada seu valor teórico que é (10,0±0,5)x10^5 Ω. 6 25,44
5,5 30,2
Tabela 02 foi determinado o produto RC com os valores 5 35,15
nominais, seu valor é de 47 s. Podemos comparar esse valor 4,5 42,46
com as constantes de tempos colhidas no procedimento
4 47,94
experimental:
3,5 56,41
Constante de Constante de
carga descarga 3 67,78
61,21 s 50,47 s 2,5 81,12
Tabela 02: Produto RC. 2 83,63
1,5 85,78

Tabela 03 a tensão máxima no capacitor é de 10 V, para Tabela 04: Tempos de descarregamento.


observarmos como se comportava a tensão em função de
tempo foi anotado o tempo a cada variação de 0,5 V, os valores
seguem abaixo:
DDP (V) Tempo de carga (s)
0 0
0,5 3,4
1 5,86
1,5 8,7
2 11,56
Com esses valores tabelados foi realizado um ajuste de curva,
tomando de base as equações 1.3 e 1.5 de um gráfico de DDP
em função do tempo.

Tabela 05 o valor da corrente e carga máximos, tanto


teoricamente quanto com os valores experimentais. A
comparação pode ser feita na tabela abaixo:
Real Nominal
Corrente 10x10^-6 A 10x10^-6 A
Carga (4,94± 0,22)x10^-6 C 4,7x10^-6 C
Tabela 05:

CONCLUSÕES
Observamos erro relativamente grandes nas comparação das
medidas reais com as teóricas, entretanto tais erros são
esperados uma vez que a medida do tempo foi feita de maneira
manual, gerando um erro grande.
Observou-se as caracteristicas deste tipo de circuito, como a
corrente descontínua, tempo para carga e descarga do capacitor
e analisou-se o comportamento da curva de carga/descarga de
um capacitor nesse circuito.
Para melhores resultados, teriamos que procurar meios mais
eficientes de mensurar os intervalos de tempos do experimento.

BIBLIOGRAFIA
HALLIDAY, D.; RESNICK, R.; WALKER, J. Fundamentos
de Física. v.3. 8.ed. Rio de Janeiro, RJ publicação:
Livros Técnicos e Científicos, 2011.

UNIVERSIDADE ESTADUAL DO OSTE DO PARANA.


Apostila de lab. Física 2014, professora Elizete.

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