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Neste capitulo serão estudados importantes componentes que são fundamentais para os

circuitos elétricos, que são eles: o resistor, o capacitor e o indutor. O comportamento elétrico
desses bipolos pode ser analisado em circuitos de corrente contínua ou alternada,
preferencialmente com fonte de tensão senoidal. Como já foi falado anteriormente a respeito
dos resistores, falaremos brevemente sobre os capacitores e indutores.
Os capacitores servem basicamente para armazenar e fornecer cargas elétricas, sendo que
essa energia é armazenada em forma de campo elétrico. À capacidade de armazenar energia é
dado o nome capacitância. È precisa muita cautela com seu manuseio e, para poder usá-lo
com segurança, basta descarrega-lo. Para isso, pode-se conectá-lo a um resistor.
O indutor é um fio condutor enrolado em círculos. Quando é conectado a um circuito de
corrente contínua, a corrente elétrica passa pelo fio e, dessa forma, cria um campo magnético
ali na bobina. A capacidade de armazenar energia nesse campo magnético é chamada de
indutância.
O circuito RL série é dado por um resistor conectado em série a um indutor. Com a chave
fechada, a soma das tensões no indutor e no resistor deve ser igual à tensão nos terminais. A
mesma coisa serve para o circuito RC série, mas desta vez é dado por um resistor conectado
em série a capacitor.
O interessante agora é analisar o comportamento dos circuitos RL série de corrente alternada,
mais especificamente o regime permanente. Em um circuito indutivo, a corrente está atrasada
em relação à tensão, portanto podemos afirmar que o circuito indutivo é capaz de atrasar a
corrente em relação à tensão na fonte. Analisando os elementos separadamente, poderemos
verificar que a corrente no resistor estará em safe com a tensão da fonte. Já um circuito
puramente indutivo terá a corrente defasada da tensão em noventa graus.
Para obter a o valor da corrente na fonte em regime permanente, de um circuito RL em
paralelo, sendo que os dados fornecidos são: o valor de pico da fonte de tensão senoidal, a
frequência da fonte de tensão senoidal, o valor da resistência e o valor do indutor; devemos
seguir os seguintes passos. Primeiramente, calcular a corrente no resistor e em seguida a
tensão no resistor. Em seguida, calcular a corrente no indutor. Sabendo isso, é possível
determinar a tensão que passa pelo indutor. Por fim, sabendo a tensão que passa pelo indutor
e a tensão que passa pelo resistor, podemos enfim determinar qual é o valor da corrente na
fonte. Portanto, é possível constatar que o valor da corrente que passa pela fonte é
dependente tanto do valor de pico, quanto da defasagem em relação à tensão na fonte, e dos
valores das frequências dos bipolos que compõem o circuito.
Portanto, é possível assim inferir que, tanto para os circuitos RL em série quanto para os
circuitos RL em paralelo, a corrente fornecida pela fonte está atrasada em relação à tensão em
seus respectivos terminais. Além disso, é certo que essa defasagem (ou atraso) corresponde a
um valor angular maior do que zero e menor do que noventa graus.
Com base no circuito RC série (corrente alternada), podemos realizar uma análise do
comportamento individual do capacitor. Para esse circuito (puramente capacitivo), podemos
perceber que a corrente está adiantada em noventa graus em relação à tensão. O mesmo
resultado pode ser verificado para o circuito RC paralelo. Portanto, é possível assim inferir que,
tanto para os circuitos RC em série quanto para os circuitos RC em paralelo, a corrente
fornecida pela fonte está adiantada em relação à tensão em seus respectivos terminais. Além
disso, é certo que essa defasagem corresponde a um valor angular maior do que zero e menor
do que noventa graus.

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