Circuito RLC em série mais natural é

J., Valim e T., Batista

Resumo
O artigo tem
como objetivo identificar o comportamento de
um circuito RLC, que é um circuito elétrico,
no qual um resistor, um indutor, e um
capacitor podem ser conectados em série que
será o tema deste trabalho ou em paralelo.
Palavras-chave: Circuito RLC,
Capacitor, Resistor, Indutor, Amplitude,
Tensão, Campo Magnético
constância natural do
sistema e do gerador, fazendo a grandeza de
oscilação atingir o valor máximo, conhecida
também como ressonância. O maior valor da
amplitude de oscilação na ressonância, será a
menor resistência do circuito e quando possui
grande variação nessa frequência, maior será a
oscilação dessa amplitude.
As leis de malhas de Kirchhoff serão
utilizadas para avaliar esse comportamento do
circuito RLC em série.

I. INTRODUÇÃO

O circuito RLC-Série é composto por

um resistor, um capacitor e um indutor, por
exemplo, quando o capacitor está com a carga
máxima, a corrente será igual a zero, o campo
elétrico do capacitor estará armazenando toda
a energia. Quando a corrente é máxima e a
carga é zero, o campo magnético do indutor FIGURA I: Circuito RLC-série.
estará armazenando essa energia. Logo a cada
oscilação, parte da energia é perdida na Com isso temos:
resistência, até que se anulam quando , mas sabemos que:
continuam oscilando as amplitudes, cargas,
corrente ou tensões.
Com isso para que a oscilação
permaneça em um sistema amortecido, ela
deve fornecer energia regularmente através de
um gerador, sendo importante ele oscilar na Logo temos a equação diferencial,
mesma constância que ele fornece energia. Se correspondente a solução geral da equação
a grandeza da oscilação for pequena, seja da homogênea:
carga, corrente ou tensão, está sendo
transferida pouca energia do gerador para o
circuito RLC.

O comportamento transitório do
II. METODOLOGIA circuito RLC em série, se descreve a partir da
solução da equação acima, que é o
Este trabalho tem como objetivo comportamento que sobrechega quando o
estudar o fenômeno da ressonância de um circuito é modificado, exemplo, no ligamento
circuito RLC em série, que se dá quando a ou desligamento do gerador. O
comportamento em regime estacionário do
circuito, se descreve a partir da solução dessa
equação.
Considerando que foi aplicado ao
circuito pelo gerador uma tensão alternada do
tipo a corrente será:
A solução q(t) é da forma:
,onde ω=2πf é a
frequência angular, Ip é a amplitude de pico da
corrente, Qp é a amplitude de pico da carga e
φ0 é a diferença de fase entre a corrente no
circuito e a tensão do gerador.
A soma das impedâncias complexas de
cada elemento é a impedância complexa da
associação, com o circuito em série:
Zo é é igual à raiz quadrada do produto
da impedância complexa Z pelo seu complexo
conjugado Z*:
Logo se o denominador é mínimo Ip possui a
amplitude de corrente máxima. A frequência
ressonância da corrente na condição Zo=R e
Vp= RIp, anula-se a tangente, ficando igual a
zero. Como não há diferença entre elas, a
impedância do circuito é resistiva, logo RLc é
resistiva.
A potência média introduzida pelo
circuito, pode ser:
A potência média na condição de
ressonância o=0 e Zo=R, será:
Ocorre na mesma regularidade em que
ocorre a ressonância para a corrente, também
conhecida como ressonância de energia.
Na figura abaixo é possível identificar
a variação de Ip em função da frequência ω.

No entanto impedância complexa da

associação ou amplitude de pico, é a razão
entre a corrente complexa que a percorre e a
tensão complexa da associação RLC em série, FIGURA II: Comportamento da amplitude.
sendo então:
A carga no capacitor também pode
variar coincidentemente no mesmo tempo,
com isso a integral da corrente q(t):

A diferença é a relação entre real da

impedância complexa Z e a parte imaginária: Dessa forma, fazendo a substituição
para Ip:

Com essas equações é possível ver:

Este também é um denominador de ω,
este possui um mínimo que sobrevém para
ou uma frequência igual a ω1:
Isso quer dizer que, se à reatância
capacitiva é igual a constância ω0 da tensão
fornecida pelo gerador é tal que a reatância
indutiva, o denominador igual a R é mínimo.
 Ressonância de amplitude é chamada
quando a amplitude de pico de carga possui
um valor máximo na frequência e o
denominador um mínimo. É possível notar o
comportamento dessa amplitude em função da
frequência e que a carga é CVo, devido a
carga ω=0 não ser zero, caso contrário a
tensão seria constante Vo.
FIGURA III: Ressonância de amplitude.
O fator de qualidade, Q, de um
circuito, também é um parâmetro usado para
representar circuitos ressonantes. Ele é
definido como a relação entre a energia
perdida por ciclo e a energia armazenada pelo
circuito.
Essa energia é armazenada no circuito
do capacitor no campo elétrico e do indutor no
campo magnético. Porém quando a carga se
anula, a energia fica concentrada
completamente no campo do indutor, e quando
a corrente a corrente zera, a energia passa a ser
do campo do capacitor, onde Ip e Qp são as
amplitudes de pico:
A média da potência dissipada do
produto é a energia extraviada por ciclo de
oscilação, denominada por:
Fazendo a substituição no fator Q de
qualidade:
A tensão de pico sobre o capacitor, é a
mesma que a do indutor e as duas são iguais
ao fator de qualidade, pelo valor da tensão do
gerador.
Em alguns casos o fator de qualidade
pode ser maior que 1, logo pode acontecer de
algumas tensões serem bem altas, superiores a
tensão realizada pelo gerador, estes casos de
circuito merecem atenção.
Quanto menor for a Δω curva de
potência, em função a frequência angular,
maior será o fator de qualidade.
III. CONSIDERAÇÕES FINAIS
Com isso, nota-se que quanto maior for
o fator de qualidade, mais alta e estreita será a
curva que descreve essa ressonância, sendo ela
potência, carga ou corrente. Esse fator Q foi
dado para que a curva de ressonância fosse
aguda, conforme a figura abaixo.
FIGURA IV: Curvas de ressonância.
O circuito ressonante possui muitas
aplicações, um exemplo são os receptores de
sinais eletromagnéticos, como rádios e
televisões. Em muitos casos optam por
construir um circuito com o fator de qualidade
mais baixo possível, como por exemplo
pontes, edifícios altos, edificações sobre linhas
de metrô, trem, aeroportos, sinos e etc.. Tanto
como o fator de qualidade alto ou baixo, estes
possuem uma ampla variedade de aplicações.
IV. REFERÊNCIAS