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Laboratório de Eletrônica II
– LB2
Experimento: E02
Título: INDUTOR E CAPACITOR (REGIME DC E
AC)
Integrantes:
Grupo: 04
Turma: N4 – 2º semestre de 2023
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Engenharia de Controle e Automação
SUMÁRIO
OBJETIVOS.....................................................................................................................3
INTRODUÇÃO TEÓRICA................................................................................................4
Capacitor......................................................................................................................4
Indutor.......................................................................................................................... 8
MATERIAL UTILIZADO..................................................................................................11
PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL.............................................................................12
QUESTIONÁRIO........................................................................................................... 17
CONCLUSÃO................................................................................................................23
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS..............................................................................25
Engenharia de Controle e Automação
OBJETIVOS
3
Engenharia de Controle e Automação
INTRODUÇÃO TEÓRICA
Capacitor
Um capacitor é um dispositivo que permite armazenar energia na forma de campo
elétrico, sendo que esta energia pode ser retornada ao circuito, permitindo a circulação de
corrente elétrica. Idealmente, a energia armazenada no capacitor é mantida indefinidamente,
entretanto, na prática, um capacitor perde energia através da corrente de fuga, e pode acabar
se descarregando mesmo que não esteja conectado ao circuito.
Esse dispositivo é composto por duas placas condutoras ligadas pelos terminais para
conexão deste com outros componentes de um circuito elétrico e separadas por um material
isolante chamado dielétrico, como visto na figura 1.
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Engenharia de Controle e Automação
ser maior, sendo assim, são relações inversamente proporcionais. Essa constante dielétrica é a
relação entre a densidade do campo elétrico D (relação entre a quantidade de linhas de campo
que atravessam uma determinada área) e a intensidade do campo elétrico, representada pela
letra grega ξ – csi. Para cada dielétrico existe um valor de campo elétrico máximo que ele
suporta (rigidez dielétrica) indicado pela tensão de ruptura, que permite quebrar as ligações
moleculares internas ocasionando a passagem de corrente.
aderiu toda corrente (depositou todos os elétrons em sua placa) a tensão máxima entre as
armaduras do capacitor passa a ser igual à tensão da fonte, teoricamente, sendo que a
corrente neste momento será zero, já que a diferença de potencial sobre o resistor é zero.
Se o tempo de carga do capacitor estiver completo, ele pode ser considerado uma
chave aberta, dessa forma, é necessário analisar o comportamento transitório do capacitor.
constante, “t” é o tempo durante o qual a corrente circula e ““é a constante de tempo.
Constante de tempo RC
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Capacitor em tensão AC
Quando em um circuito de tensão alternada, os cálculos da tensão e da corrente podem
ser feitos através das seguintes fórmulas:
,
para tensão, o valor da tensão inicial, mais o inverso da capacitância multiplicado pela
integral da função corrente em relação ao tempo, no intervalo de tempo em que se deseja
obter a tensão.
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,
em que ω é a velocidade angular (ou seja, 2π multiplicado pela frequência da forma de onda
da corrente) e C é a capacitância. Conclui-se que, à medida que a frequência aumenta, a
reatância do capacitor diminui até atingir um valor praticamente nulo.
Indutor
Figura 4 – Indutor.
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Os principais tipos de indutores são: bobinas com núcleo de ar, com núcleo
ferromagnético, com núcleo laminado e com núcleo de ferrite.
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,
onde “IL” é a corrente no indutor, “Imax” é a corrente de curto circuito,” t” é o tempo durante o
qual a corrente circula e “τ” é a constante de tempo indutiva (diferentemente da constante
RC, a constante indutiva é calculada pela razão entre a indutância e a resistência, L/R)
por
,
onde “IL” é a corrente no indutor, “Imax” é a corrente de curto circuito, “t” é o tempo durante o
qual a corrente circula e “τ” é a constante de tempo indutiva.
Indutor em tensão AC
Quando em um circuito de tensão alternada, os cálculos da tensão e da corrente
podem ser feitos através das seguintes fórmulas:
,,
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para corrente, a corrente inicial mais o inverso da indutância multiplicado pela integral da
função tensão em relação ao tempo, no intervalo de tempo em que se deseja obter a corrente.
MATERIAL UTILIZADO
• 01 Capacitor eletrolítico de 1 µF
• 01 Capacitor eletrolítico de 0,1 µF;
• 01 Indutor de 3,9 mH;
• 01 Resistor de 1 kΩ;
• 01 Resistor de 2,2 kΩ;
• 01 Osciloscópio
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PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL
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Engenharia de Controle e Automação
Foi montado o circuito, semelhante ao circuito, mas com um indutor de 3,9 mH, e
repetidas todas as medições, ainda com o gerador de sinais ajustado para onda quadrada de 5
Vpp e de frequência de 10 kHz. As formas de onda no indutor e no resistor
Depois, ajustou-se o gerador de sinais para 1Vpp, mantendo esta tensão constante a
cada medida e variando apenas a frequência, segundo os valores pré-estabelecidos na tabela
4. Anotou-se os valores de tensões pico a pico no resistor e capacitor na mesma.
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Capacitor em AC - 10kHz
f(kHz) Vrpp (mV) Vref (V) Vcpp (mV) Vcef (V) Ief (mA) Xc (Ω)
1 624 0,221 864 0,305 0,294 1592
5 880mV 0,311 232 0,082 0,400 318
10 890mV 0,311 124 0,0438 0,405 159
20 900mV 0,311 60 0,0212 0,409 80
30 910mV 0,311 40 0,0141 0,414 53
60 920mV 0,311 24 0,0085 0,418 27
120 930mV 0,311 12 0,0042 0,423 13
240 950mV 0,311 7,2 0,0025 0,432 7
Figura – Circuito 5.
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A tensão no gerador de sinais foi ajustada para 1 Vpp constante, e a frequência foi
variada de acordo com os valores solicitados na tabela 7, a qual foi preenchida com os
demais resultados. Todavia, por motivos de mau contato do indutor, foi refeito o que se
pedia na tabela no Proteus.
f (kHz) VRPP (V) VREF (V) VIPP (V) VIEF (V) IEF (mA) XL (Ω)
1 1 0,707 0,085 0,060 0,060 81,68
2 1 0,707 0,165 0,117 0,117 163,36
3 1 0,707 0,240 0,170 0,170 245,04
4 1 0,707 0,315 0,223 0,223 326,72
5 1 0,707 0,380 0,269 0,269 408,41
6 1 0,707 0,445 0,315 0,315 490,08
7 1 0,707 0,500 0,354 0,354 571,77
8 1 0,707 0,550 0,389 0,389 653,45
9 1 0,707 0,595 0,421 0,421 735,13
10 1 0,707 0,635 0,449 0,449 816,81
tabela 8, com o gerador de sinais com frequência de 10 kHz. Ajustando a frequência para 60
Hz, o mesmo se repetiu para a tabela 9. Novamente, por questões de mau contato e baixa
frequência, não foi possível verificar valores coesos no osciloscópio, sendo assim utilizado o
Proteus para novamente averiguar os valores representantes do comportamento do circuito
VRPP (V) 1 2 3 4 5
VREF (V) 0,707 2,121 2,828 3,536
1,414
IEF (mA) 1,5 3 4,51 6,02 7,52
VIPP (V) 0,47 0,94 1,3 1,9 2,3
VIEF (V) 0,33 0,66 0,92 1,34 1,63
XI (Ω) 245,04 245,04 245,04 245,04 245,04
VRPP (V) 1 2 3 4 5
VREF (V) 0,707 1,414 2,121 2,828 3,536
IEF (mA) 1,5 3 4,51 6,02 7,52
VIPP (V) 0,0032 0,0064 0,0094 0,0126 0,0158
VIEF (V) 0,0023 0,0045 0,0066 0,0089 0,0112
XI (Ω) 1,47 1,47 1,47 1,47 1,47
A tensão no gerador de sinais foi ajustada para 1 Vpp constante, e a frequência foi
variada de acordo com os valores solicitados na tabela 10, a qual foi preenchida com os
demais resultados.
f (kHz) VRPP (V) VREF (V) VIPP (V) VIEF (V) IEF (mA) XI (Ω)
1 1 0,707 0,053 0,037 0,079 24,5
5 1 0,707 0,105 0,074 0,157 49,01
10 1 0,707 0,156 0,110 0,234 73,51
20 1 0,707 0,206 0,146 0,311 98,02
30 1 0,707 0,255 0,180 0,383 122,52
60 1 0,707 0,300 0,212 0,451 147,03
120 1 0,707 0,345 0,244 0,519 171,53
240 1 0,707 0,385 0,272 0,579 196,04
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QUESTIONÁRIO
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R: As formas de onda da tensão nos três casos variam porque, com a variação da
resistência, altera-se o tempo de carga e de descarga do indutor, fazendo com que este
possa se carregar cada vez mais rápido, de modo que a curva até 0 V (instante em que
o indutor está carregado) seja mais acentuada a cada aumento de resistência.
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CONCLUSÃO
O objetivo deste experimento foi verificar experimentalmente, utilizando o
osciloscópio e o gerador de sinais, o comportamento de um capacitor e de um indutor
quando submetidos a uma tensão contínua e também verificar experimentalmente o
comportamento de ambos quando submetidos a uma tensão alternada.
Com relação ao comportamento do capacitor em regime DC, evidenciou-se que a sua
carga e descarga comportam-se de forma exponencial: quando o capacitor está inicialmente
descarregado, o valor de tensão sobre os seus terminais varia mais rapidamente no início de
sua carga e, a medida que se aproxima do valor de tensão com que é alimentado, esta variação
torna-se cada vez mais lenta, tendendo a um valor fixo de tensão; quando o capacitor está
inicialmente carregado, ocorre exatamente o inverso, onde no início da descarga a tensão
varia mais rapidamente e no final mais lentamente, tendendo ao valor 0 V.
Com relação aos indutores conectados a formas de onda quadrada, evidenciou-se que
estes acabam por ter picos positivos e negativos de tensão, devido ao fato de que, quando o
sinal de onda quadrada aplicada em seus terminais altera sua tensão do valor máximo para o
valor mínimo, o indutor se opõe a variação de corrente ocasionada, gerando uma tensão de
pico suficiente para tentar manter a corrente anterior circulando na mesma intensidade e
sentido. Contudo, a medida que sua energia é gasta para tentar manter essa corrente contrária,
ele acaba recarregando com a nova tensão sinal a qual está sendo submetido. Este momento
é evidenciado no gráfico quando a tensão sobre seus terminais é próxima de zero pois, quando
o indutor está carregado, comporta-se como um curto circuito, não gerando queda de tensão.
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terminais comprova que, em tensão alternada, o capacitor se comporta como uma resistência,
cuja resistividade é representada por sua reatância capacitiva, a qual, neste caso, é constante,
novamente sobre condição da frequência não variar.
Contudo, quando o capacitor é submetido a um mesmo valor de tensão alternada,
porém a frequências diferentes, é possível evidenciar que, em baixas frequências, a tensão
que recai sobre os seus terminais é maior do que a tensão que recai sobre os terminais do
resistor a ele conectado, enquanto que em altas frequências ocorre o processo inverso, sendo a
maior queda de tensão dada sobre o resistor e a menor sobre o capacitor, onde, a cada
aumento de frequência, aproxima-se cada vez mais de 0 V (zero volts). Também nota-se que a
sua reatância capacitiva fica cada vez menor em relação a esse aumento, dado pelo fato de
esta ser inversamente proporcional ao valor da frequência.
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
INTERNET:
RAPID TABLES. Capacitor. Disponível em:
<http://www.rapidtables.com/electric/capacitor.htm#ac> Acesso em: 20 Out 2023.
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