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lOMoARcPSD|26921355
Professores:
Experimento: 03
Título: CONTADORES SÍNCRONOS
Integrantes:
Grupo: 02
Turma: N4 – 2º semestre de 2017
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SUMÁRIO
OBJETIVOS...............................................................................................................................3
INTRODUÇÃO TEÓRICA........................................................................................................4
Contadores Síncronos.............................................................................................................6
Código GRAY........................................................................................................................9
MATERIAL UTILIZADO.......................................................................................................11
PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL...................................................................................12
QUESTIONÁRIO.....................................................................................................................23
CONCLUSÃO..........................................................................................................................38
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.....................................................................................39
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OBJETIVOS
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INTRODUÇÃO TEÓRICA
Contadores Síncronos
Diferente dos contadores assíncronos que na sua arquitetura tem flip-flops ligados em
cascata, o que leva a existência de um atraso na propagação do Clock cumulativo, o contador
síncrono foi criado para contornar este problema.
Neste modelo de contador, todos os flip-flops recebem o sinal de clock
simultaneamente, já que, em um contador, geralmente deseja-se que cada flip-flop responda
de maneira diferente ao pulso de Clock.
Por exemplo, supondo um contador binário crescente (ou up), que apresenta em suas
saídas o valor 0000. O objetivo é apenas o flip-flop menos significativo alternar o estado de
sua saída, quando o pulso de Clock for aplicado, enquanto os demais permanecem inalterados,
fazendo com que suas saídas passem para o valor 0001. Para isso acontecer, é necessário que
às entradas de cada flip-flop seja aplicado um nível lógico conveniente, que fará ele transitar
ou não de acordo com o valor atual da contagem. Dessa forma, é necessário utilizar um
circuito combinacional, formado por portas lógicas, que receberá os valores presentes na saída
de todos os flip-flop, e produzirá, a partir destes valores, os níveis adequados a serem
aplicados à entrada de cada flip-flop.
A figura 4 ilustra a arquitetura genérica de um contador síncrono, onde é possível ver
a utilização de flip-flops T. Porém, podem ser empregados quaisquer tipos de flip-flops na
construção de contadores síncronos, já que é possível sempre projetar um circuito
combinacional que produza os valores adequados às entradas destes flip-flops.
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Uma das grandes vantagens do contador síncrono é que, através do projeto do circuito
combinacional adequado, pode-se construir um contador de praticamente qualquer sequência.
Os modelos de contadores mais comuns são os contadores decimais (contam de 0 a 9,
ou seja, módulo 10) e binários (contam de 0 a F, módulo 16), crescentes e decrescentes.
Sendo assim, estes contadores podem ser agrupados a fim de conseguirmos módulos maiores
de contagem. Entretanto, também é possível construir contadores que realizem uma sequência
arbitrária de contagem. Um exemplo disso é o contador de código Gray. Em vez de seguir a
contagem tradicional de 0, 1, 2, 3,..., este contador realiza uma contagem diferenciada,
conforme visto na figura 5.
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MATERIAL UTILIZADO
• 01 Bastidor LEG2000;
• 01 Módulo MED50 ;
• 01 Módulo MED55 (contador síncrono);
• Cabos banana;
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PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL
Alterando-se o estado do gerador de nível lógico, que, por sua vez, estava conectado
ao CLOCK do Flip-flop 0 (CLK0), observou-se que, a partir do estado inicial (todas as saídas
Q em 0) durante a primeira transição de subida (do nível 0 para 1), os flip-flops alteram suas
saídas (Q0, Q1 e Q2, respectivamente) de 0 para 1 e, durante a transição de descida (do nível 1
para 0), nenhuma mudança ocorre. Ao se realizar nova transição de subida, a saída Q 0 muda
seu estado de 1 para 0 e as outras saídas mantém-se inalteradas. Ao terceiro ciclo de Clock, a
saída Q 0 alterou- se de 0 para 1 novamente e, neste instante, a saída Q1 alterou-se de 0 para
1. Tal
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comportamento sequencial (em cascata) foi observado em todos os ciclos de Clock, até que os
flip-flops retornaram ao seu estado inicial (todas as saídas em 0), iniciando novo ciclo. Com
isso, foi possível estabelecer que os flip-flops em questão eram sensíveis a borda de subida e
que as transições de cada um dos flip-flops dependiam da seguinte sequência:
• Saída Q0 varia com subida do sinal de Clock;
• Saída Q1 varia com a subida do sinal de Q0;
• Saída Q2 varia com a subida do sinal de Q1.
Constatou-se também que a frequência com que essas alterações ocorrem depende da
própria velocidade da operação manual de chaveamento do sinal de Clock.
Em seguida, alterou-se a ligação do Clock, conectando-o a um gerador de onda
quadrada com frequência de 1Hz. Notou-se que neste caso as alterações das saídas dos flip-
flops aconteciam de forma ritmada e contínua (uma alteração por segundo, dado T = 1/f.
Sendo f = 1Hz, T = 1/1 = 1s).
Comparando-se a primeira configuração (sinal de Clock sendo chaveado
manualmente), com a segunda (sinal de Clock sendo chaveado pelo sinal de onda quadrada),
constatou-se que um circuito contador pode ser alterado a qualquer momento, sem
necessidade de conexão com um gerador de frequência constante, enquanto que um circuito
temporizador possui uma alteração fixa no sinal de Clock (frequência pré-definida), a qual
permite alterações contínuas e ritmadas, cujo comportamento pode ser estipulado dada a
frequência estabelecida.
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Pulso de Clock Q0
0 0
1 1
2 0
Assim, para projetar um divisor de frequência de valor 14, basta realizar uma lógica
que faça o reset dos flip-flops ao chegarem ao décimo quarto pulso de Clock, fazendo com
que o último flip-flop da sequência possua a frequência desejada, como pode ser visto na
tabela 2. Vale lembrar que a função RESET de qualquer flip- flop, assim como a função
SET, são assíncronas e tem predominância sobre as entradas JK, ou seja, independente do
valor que esteja nas saídas dos flip-flops e independente do sinal de Clock, estas entradas
terão suas funções expressas imediatamente após seus acionamentos.
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As quatro entradas digitais (D0 a D3) do contador permitem a inserção do valor inicial
da contagem. Para isso, bastou ajustar algumas ligações do primeiro circuito para esse aqui,
mas como já tinhamos feito praticamente a base toda e estava tudo correto foi muito mais
fácil fazermos ele e vermos o mesmo funcionando perfeitamente fazendo uma contagem em
de 0 a 8 .
Após incrementar o contador, observamos os estados das saídas, construíram-se os
seguintes diagramas de contagem:
• Incremento: 000→0001→0011→0010→0110→0111→0101→0100→1100
→1101→1111→1110→1010→1011→1001→1000;
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QUESTIONÁRIO
Em um contador em anel a cada 1 bit é usado 1 flip-flop, essa é a relação entre eles
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Figura 13 – Circuito 1.
CLOCK Q3 Q2 Q1 Q0
0 0 0 0 0
1 0 0 0 1
2 0 0 1 0
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3 0 0 1 1
4 0 1 0 0
5 0 1 0 1
6 0 1 1 0
7 0 1 1 1
8 1 0 0 0
9 1 0 0 1
10 1 0 1 0
11 1 0 1 1
12 1 1 0 0
13 1 1 0 1
14 1 1 1 0
15 1 1 1 1
16 0 0 0 0
17 0 0 0 1
CLOCK Q3 Q2 Q1 Q0
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0 0 0 0 0
1 0 0 0 1
2 0 0 1 0
3 0 0 1 1
4 0 1 0 0
5 0 1 0 1
6 0 0 0 0
7 0 0 0 1
8 0 0 1 0
9 0 0 1 1
10 0 1 0 0
11 0 1 0 1
12 0 0 0 0
13 0 0 0 1
14 0 0 1 0
15 0 0 1 1
16 0 1 0 0
17 0 1 0 1
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6- Monte outra tabela comparando as duas anteriores, com uma coluna adicional para
representar o decimal correspondente de cada linha.
R: A finalidade desta porta lógica é enviar um sinal em nível baixo assim que todas as
suas entradas (Q0 e Q2) estejam em nível alto, fazendo com que o RESET seja ativado,
reiniciando a contagem assim que esta atingir o número máximo pré-estabelecido
(0101).
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Tomando-se como base a frequência do sinal de Clock, para o circuito sem o jumper
conectado:
10- Considere o circuito da figura 14. Acionando o JK com PRESET e CLEAR em nível
alto, injeta-se na entrada de CLOCK um sinal quadrado de 5 Vpp e frequência de 1 Hz.
Observe o funcionamento do circuito e preencha uma tabela.
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Figura 14 – Circuito 2.
CLOCK Q3 Q2 Q1 Q0
0 0 0 0 0
1 0 0 0 1
2 0 0 1 0
3 0 0 1 1
4 0 1 0 0
5 0 1 0 1
6 0 0 0 0
7 0 0 0 1
8 0 0 1 0
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9 0 0 1 1
10 0 1 0 0
11 0 1 0 1
12 0 0 0 0
13 0 0 0 1
14 0 0 1 0
15 0 0 1 1
16 0 1 0 0
17 0 1 0 1
13- Considere o circuito da figura 15. Acionando o JK com PRESET e CLEAR em nível
alto, injeta-se na entrada de CLOCK um sinal quadrado de 5 Vpp e frequência de 1 Hz.
Observe o funcionamento do circuito e preencha uma tabela.
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Figura 15 – Circuito 3.
CLOCK Q3 Q2 Q1 Q0
0 0 0 0 0
1 0 0 0 1
2 0 0 1 0
3 0 0 1 1
4 0 1 0 0
5 0 1 0 1
6 0 1 1 0
7 0 1 1 1
8 1 0 0 0
9 1 0 0 1
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10 1 0 1 0
11 1 0 1 1
12 1 1 0 0
13 1 1 0 1
14 1 1 1 0
15 1 1 1 1
16 0 0 0 0
17 0 0 0 1
R: As portas AND têm como finalidade fornecer os sinais de controle das entradas J e
K. Quando ambas as saídas dos flip-flops 1 e 2 atingem nível alto, estas fazem com
que as entradas J e K do flip-flop 3 recebam sinal 1. Em nova alteração de Clock, as
saídas Q0 e Q1 retornam para nível baixo e a saída Q2 vai para nível alto, dado o sinal
presente em suas entradas. O mesmo ocorre com o sinal de entrada do flip-flop 4 que,
quando todas as saídas anteriores (Q0, Q1 e Q2) atingem nível alto, após novo ciclo de
Clock, a saída Q3 vai para nível alto. Analisando-se o funcionamento completo do
contador em si, nota-se que a lógica gerada pelas portas AND é a mesma que a gerada
quando todas as entradas dos flip-flops JK estão conectadas diretamente a um sinal
fixo de entrada com nível alto.
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16- Considere o circuito da figura 16. Acionando o JK com PRESET e CLEAR em nível
alto, injeta-se na entrada de CLOCK um sinal quadrado de 5 Vpp e frequência de 1 Hz.
Observe o funcionamento do circuito e preencha uma tabela.
Figura 16 – Circuito 4.
CLOCK Q2 Q1 Q0
0 1 0 1
1 1 1 1
2 0 1 0
3 1 0 1
4 1 1 1
0 1 0
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6 1 0 1
7 1 1 1
8 0 1 0
9 1 0 1
10 1 1 1
11 0 1 0
12 1 0 1
13 1 1 1
14 0 1 0
15 1 0 1
16 1 1 1
17 0 1 0
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24- Quantos flip-flops são necessários para montar um contador módulo 32?
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CONCLUSÃO
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que a razão da frequência de cada saída Q é dada por 1/2n, onde n é o número do flip-flop.
Com relação aos contadores síncronos, evidenciou-se que tais contadores trabalham
com o sinal de Clock sendo aplicado simultaneamente para todas as entradas CLOCK dos
flip-flops. E quanto a sua contagem, esta pode ser feita automaticamente aplicando-se sinais
de onda quadrada nas entradas COUNTUP (contagem crescente) e COUNTDOWN
(contagem decrescente), sendo que para que uma tenha a sua função expressa, a outra precisa
estar desativada. Além disso, tais contadores também possuem a opção de inserção de um
valor inicial à contagem, por meio de suas entradas digitais. Para que este valor de preset
tenha influência sobre as saídas dos flip-flops, é necessário que a entrada LOAD esteja ativa,
o que, no caso do experimento, era quando está encontrava-se em nível baixo. E, para
ativar as funções de COUNTUP e COUNTDOWN, a entrada LOAD deve ser colocada em
nível alto.
Ainda com relação a ambos tipos de circuito, é possível utilizar lógicas
combinacionais relacionadas às saídas dos flip-flops para que, ao se atingir certo número da
contagem, todos os flip-flops sofram reset, fazendo com que o ciclo recomece a partir de tal
combinação. Este tipo de lógica serve para não só determinar uma contagem menor do que a
máxima possível para uma dada quantidade de flip-flops como também determinar uma
frequência específica, podendo esta ser ou não uma potência de base dois.
Por último, com relação ao código Gray, notou-se que este, ao invés de seguir uma
forma sequencial, assim como os contadores comuns, apresenta uma forma diferente de
contagem, onde entre o estado anterior e o próximo estado haja apenas a alteração de um dos
bits envolvidos na contagem, ou seja, de um estado para o outro, é permitida apenas uma
única variação de nível dentre todos os bits envolvidos. Assim sendo, comprovou-se a
eficácia deste código quando utilizado em operações onde apenas uma única combinação é
responsável por determinar uma única posição dentro de um sistema de controle.
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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