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Engenharia de Controle e Automação

Laboratório Integrado II – LB2

Professores:

Experimento: 03
Título: CONTADORES SÍNCRONOS

Integrantes:

Grupo: 02
Turma: N4 – 2º semestre de 2017
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Engenharia de Controle e Automação

SUMÁRIO

OBJETIVOS...............................................................................................................................3
INTRODUÇÃO TEÓRICA........................................................................................................4
Contadores Síncronos.............................................................................................................6
Código GRAY........................................................................................................................9
MATERIAL UTILIZADO.......................................................................................................11
PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL...................................................................................12
QUESTIONÁRIO.....................................................................................................................23
CONCLUSÃO..........................................................................................................................38
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.....................................................................................39
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OBJETIVOS

• Verificar o funcionamento de contadores assíncronos;


• Montar um contador assíncrono com flip-flops JK e três estágios;
• Montar um contador síncrono up/down binário e código Gray;
• Estudar e discutir as principais características desses tipos de circuito.

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INTRODUÇÃO TEÓRICA

Uma das principais aplicações dos flip-flops é na construção de circuitos contadores,


isto é, circuitos com uma ou mais saídas, cujo estado destas é alterado mediante a aplicação
de um sinal de Clock. Cada estado possível das saídas representa um valor da contagem e
dizemos que o número de estados existentes é o módulo da contagem ou do contador. Assim
um contador decimal de 0 a 9, extremamente comum, é um contador de módulo 10 (apresenta
10 estados possíveis de contagem) e valores de contagem 0, 1, 2, ... , 9.

Contadores Síncronos
Diferente dos contadores assíncronos que na sua arquitetura tem flip-flops ligados em
cascata, o que leva a existência de um atraso na propagação do Clock cumulativo, o contador
síncrono foi criado para contornar este problema.
Neste modelo de contador, todos os flip-flops recebem o sinal de clock
simultaneamente, já que, em um contador, geralmente deseja-se que cada flip-flop responda
de maneira diferente ao pulso de Clock.
Por exemplo, supondo um contador binário crescente (ou up), que apresenta em suas
saídas o valor 0000. O objetivo é apenas o flip-flop menos significativo alternar o estado de
sua saída, quando o pulso de Clock for aplicado, enquanto os demais permanecem inalterados,
fazendo com que suas saídas passem para o valor 0001. Para isso acontecer, é necessário que
às entradas de cada flip-flop seja aplicado um nível lógico conveniente, que fará ele transitar
ou não de acordo com o valor atual da contagem. Dessa forma, é necessário utilizar um
circuito combinacional, formado por portas lógicas, que receberá os valores presentes na saída
de todos os flip-flop, e produzirá, a partir destes valores, os níveis adequados a serem
aplicados à entrada de cada flip-flop.
A figura 4 ilustra a arquitetura genérica de um contador síncrono, onde é possível ver
a utilização de flip-flops T. Porém, podem ser empregados quaisquer tipos de flip-flops na
construção de contadores síncronos, já que é possível sempre projetar um circuito
combinacional que produza os valores adequados às entradas destes flip-flops.

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Figura 4 – Arquitetura Genérica de um Contador Síncrono.

Uma das grandes vantagens do contador síncrono é que, através do projeto do circuito
combinacional adequado, pode-se construir um contador de praticamente qualquer sequência.
Os modelos de contadores mais comuns são os contadores decimais (contam de 0 a 9,
ou seja, módulo 10) e binários (contam de 0 a F, módulo 16), crescentes e decrescentes.
Sendo assim, estes contadores podem ser agrupados a fim de conseguirmos módulos maiores
de contagem. Entretanto, também é possível construir contadores que realizem uma sequência
arbitrária de contagem. Um exemplo disso é o contador de código Gray. Em vez de seguir a
contagem tradicional de 0, 1, 2, 3,..., este contador realiza uma contagem diferenciada,
conforme visto na figura 5.

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Figura 5 – Contador do Código Gray.

A contagem em código Gray apresenta uma característica interessante: entre um valor


e seu sucessor ocorre a transição de apenas um bit. Isso é uma vantagem particularmente em
sistemas de sensoriamento de posição, como em encoders ópticos.
A principal desvantagem dos contadores síncronos é a maior complexidade
construtiva. Para ilustrar essa maior complexidade, é visto na figura 6 o circuito de um
contador síncrono binário de módulo 16.

Felizmente, uma série de diferentes contadores encontra-se pronta em circuitos


integrados comerciais. O advento de EPLDs (Electronic Programmable Logic Devices),
dispositivos que permitem implementação flexível de sequências complexas de portas lógicas,
tornou possível construir contadores tão complexos quanto se quer.

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MATERIAL UTILIZADO
• 01 Bastidor LEG2000;
• 01 Módulo MED50 ;
• 01 Módulo MED55 (contador síncrono);
• Cabos banana;

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PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL

Utilizando cabos banana de tamanho apropriado, foram realizadas as ligações no


bastidor de acordo com a figura 8, correspondentes a configuração de um contador síncrono
em anel.

Figura 8 – Configuração do Contador Assíncrono.

Alterando-se o estado do gerador de nível lógico, que, por sua vez, estava conectado
ao CLOCK do Flip-flop 0 (CLK0), observou-se que, a partir do estado inicial (todas as saídas
Q em 0) durante a primeira transição de subida (do nível 0 para 1), os flip-flops alteram suas
saídas (Q0, Q1 e Q2, respectivamente) de 0 para 1 e, durante a transição de descida (do nível 1
para 0), nenhuma mudança ocorre. Ao se realizar nova transição de subida, a saída Q 0 muda
seu estado de 1 para 0 e as outras saídas mantém-se inalteradas. Ao terceiro ciclo de Clock, a
saída Q 0 alterou- se de 0 para 1 novamente e, neste instante, a saída Q1 alterou-se de 0 para
1. Tal

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comportamento sequencial (em cascata) foi observado em todos os ciclos de Clock, até que os
flip-flops retornaram ao seu estado inicial (todas as saídas em 0), iniciando novo ciclo. Com
isso, foi possível estabelecer que os flip-flops em questão eram sensíveis a borda de subida e
que as transições de cada um dos flip-flops dependiam da seguinte sequência:
• Saída Q0 varia com subida do sinal de Clock;
• Saída Q1 varia com a subida do sinal de Q0;
• Saída Q2 varia com a subida do sinal de Q1.
Constatou-se também que a frequência com que essas alterações ocorrem depende da
própria velocidade da operação manual de chaveamento do sinal de Clock.
Em seguida, alterou-se a ligação do Clock, conectando-o a um gerador de onda
quadrada com frequência de 1Hz. Notou-se que neste caso as alterações das saídas dos flip-
flops aconteciam de forma ritmada e contínua (uma alteração por segundo, dado T = 1/f.
Sendo f = 1Hz, T = 1/1 = 1s).
Comparando-se a primeira configuração (sinal de Clock sendo chaveado
manualmente), com a segunda (sinal de Clock sendo chaveado pelo sinal de onda quadrada),
constatou-se que um circuito contador pode ser alterado a qualquer momento, sem
necessidade de conexão com um gerador de frequência constante, enquanto que um circuito
temporizador possui uma alteração fixa no sinal de Clock (frequência pré-definida), a qual
permite alterações contínuas e ritmadas, cujo comportamento pode ser estipulado dada a
frequência estabelecida.

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Pulso de Clock Q0
0 0
1 1
2 0

Assim, para projetar um divisor de frequência de valor 14, basta realizar uma lógica
que faça o reset dos flip-flops ao chegarem ao décimo quarto pulso de Clock, fazendo com
que o último flip-flop da sequência possua a frequência desejada, como pode ser visto na
tabela 2. Vale lembrar que a função RESET de qualquer flip- flop, assim como a função
SET, são assíncronas e tem predominância sobre as entradas JK, ou seja, independente do
valor que esteja nas saídas dos flip-flops e independente do sinal de Clock, estas entradas
terão suas funções expressas imediatamente após seus acionamentos.

Tabela 1– Tabela de Funcionamento do Contador em Anel.


Pulso de Q3 Q2 Q1 Q0
Clock
0 0 0 0 0
1 0 0 0 1
2 0 0 1 0
3 0 0 1 1
4 0 1 0 0
5 0 1 0 1
6 0 1 1 0
7 0 1 1 1
8 1 0 0 0

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Utilizando mintermo para extração da equação booleana responsável por representar


tal situação (equação de SR), obteve-se a equação 1:

Além disso, também há de se pensar na possibilidade de ativação do Reset dos flip-


flops fora do instante de ativação pelo circuito representante da equação 1. Assim sendo,
como equação final, tem-se a equação 2:

Com base na equação 2, foi montado o circuito dedicado ao Reset da figura


9.

Figura – Circuito de Reset dos Flip-Flops.

Utilizando cabos banana de tamanho apropriado, foram realizadas as ligações no


bastidor de acordo com a figura abaixo correspondente a configuração de um contador
síncrono up/down binário.

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Figura 10 – Configuração do Contador Síncrono.

As quatro entradas digitais (D0 a D3) do contador permitem a inserção do valor inicial
da contagem. Para isso, bastou ajustar algumas ligações do primeiro circuito para esse aqui,
mas como já tinhamos feito praticamente a base toda e estava tudo correto foi muito mais
fácil fazermos ele e vermos o mesmo funcionando perfeitamente fazendo uma contagem em
de 0 a 8 .
Após incrementar o contador, observamos os estados das saídas, construíram-se os
seguintes diagramas de contagem:
• Incremento: 000→0001→0011→0010→0110→0111→0101→0100→1100
→1101→1111→1110→1010→1011→1001→1000;

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QUESTIONÁRIO

1- Desenhe um contador em anel de 4 bits utilizando somente um flip flop tipo D.

2- Qual é a relação entre a quantidade de bits e o número de flip-flops em um


contador em anel? E em um contador Jonhson ?

Em um contador em anel a cada 1 bit é usado 1 flip-flop, essa é a relação entre eles

3- O contador Jonhson é um divisor de frequência formado por 2n, sendo n o total


de flip-flops. Explique esta afirmação.

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Figura 13 – Circuito 1.

R: Ao efetuar-se o CLEAR logo após o acionamento dos flip-flops, todas as saídas Q


são colocadas em nível zero. Ao variar o Clock de entrada, a saída Q0 vai de nível
baixo para nível alto. Na segunda variação, Q 0 vai de nível alto para nível baixo,
fazendo o Clock no segundo flip-flop que altera sua saída Q (Q1) de nível baixo para
nível alto. Este processo ocorre repetidamente, até que todas as entradas estejam em
nível alto (maior número da contagem). Após isto, o circuito faz seu reset, iniciando
nova contagem.
Os resultados foram preenchidos na tabela 4.

Tabela 4 – Funcionamento do Circuito 1 com o Jumper Desconectado.

CLOCK Q3 Q2 Q1 Q0

0 0 0 0 0

1 0 0 0 1

2 0 0 1 0

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3 0 0 1 1

4 0 1 0 0

5 0 1 0 1

6 0 1 1 0

7 0 1 1 1

8 1 0 0 0

9 1 0 0 1

10 1 0 1 0

11 1 0 1 1

12 1 1 0 0

13 1 1 0 1

14 1 1 1 0

15 1 1 1 1

16 0 0 0 0

17 0 0 0 1

4- Desconectando o CLEAR do nível alto e acionando o JUMPER, considere a aplicação dos


pulsos de CLOCK e explique o que acontece. Para cada pulso de CLOCK, anote os status
das saídas de todos os flip-flops em uma tabela.

R: Este circuito apresenta funcionamento análogo ao da questão anterior.


Contudo, ao chegar ao número 5 (0101) o circuito faz seu reset
automaticamente, por meio da lógica combinacional da porta NAND utilizada. Os
resultados foram preenchidos na tabela 5.

Tabela 5 – Funcionamento do Circuito 1 com o Jumper Conectado.

CLOCK Q3 Q2 Q1 Q0

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0 0 0 0 0

1 0 0 0 1

2 0 0 1 0

3 0 0 1 1

4 0 1 0 0

5 0 1 0 1

6 0 0 0 0

7 0 0 0 1

8 0 0 1 0

9 0 0 1 1

10 0 1 0 0

11 0 1 0 1

12 0 0 0 0

13 0 0 0 1

14 0 0 1 0

15 0 0 1 1

16 0 1 0 0

17 0 1 0 1

5- Compare e explique a diferença entre os dois circuitos.

R: No primeiro circuito, é demonstrado um contador de 0 à F, o qual faz o reser


automaticamente ao atingir F (ciclo completo). No segundo circuito, é representado
um contador de 0 à A. Apesar de ser o mesmo circuito que o primeiro caso, este
apresenta uma porta NAND, responsável por gerar uma

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lógica combinacional que faz o reset de todos os flip-flops ao chegar em A (0101). Em


qualquer outro caso, a saída da porta NAND encontra-se em nível alto, garantindo que
o RESET esteja desativado.

6- Monte outra tabela comparando as duas anteriores, com uma coluna adicional para
representar o decimal correspondente de cada linha.

R: Os resultados foram preenchidos na tabela 6.

Tabela 6 – Comparação entre Tabelas.


Circuito Sem Jumper Circuito Com Jumper
Clock Q3 Q2 Q1 Q0 Dígito Clock Q3 Q2 Q1 Q0 Dígito
0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
1 0 0 0 1 1 1 0 0 0 1 1
2 0 0 1 0 2 2 0 0 1 0 2
3 0 0 1 1 3 3 0 0 1 1 3
4 0 1 0 0 4 4 0 1 0 0 4
5 0 1 0 1 5 5 0 1 0 1 5
6 0 1 1 0 6 6 0 0 1 0 0
7 0 1 1 1 7 7 0 0 1 1 1
8 1 0 0 0 8 8 0 0 0 0 2
9 1 0 0 1 9 9 0 0 0 1 3
10 1 0 1 0 10 10 0 1 1 0 4
11 1 0 1 1 11 11 0 1 1 1 5
12 1 1 0 0 12 12 0 0 0 0 0
13 1 1 0 1 13 13 0 0 0 1 1
14 1 1 1 0 14 14 0 0 1 0 2
15 1 1 1 1 15 15 0 0 1 1 3
16 0 0 0 0 0 16 0 1 0 0 4
17 0 0 0 1 1 17 0 1 0 1 5

7- Qual a finalidade da porta NAND no circuito?

R: A finalidade desta porta lógica é enviar um sinal em nível baixo assim que todas as
suas entradas (Q0 e Q2) estejam em nível alto, fazendo com que o RESET seja ativado,
reiniciando a contagem assim que esta atingir o número máximo pré-estabelecido
(0101).

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8- Em qual dígito a porta NAND é acionada?

R: No dígito 0101, correspondente ao número 5 em decimal.

9- Determinar a razão da divisão de frequência para cada estágio do contador.

R: Tomando-se como base a frequência do sinal de Clock, para o circuito sem o


jumper conectado:
• Frequência de Q0 = 1/2 clock;
• Frequência de Q1 = 1/4 clock;
• Frequência de Q2 = 1/8 clock ;
• Frequência de Q3 = 1/16 clock.

Tomando-se como base a frequência do sinal de Clock, para o circuito sem o jumper
conectado:

• Frequência de Q0 = 1/2 clock;


• Frequência de Q1 = 1/6 clock;
• Frequência de Q2 = 1/6 clock;
• Frequência de Q3 = 0 clock.

10- Considere o circuito da figura 14. Acionando o JK com PRESET e CLEAR em nível
alto, injeta-se na entrada de CLOCK um sinal quadrado de 5 Vpp e frequência de 1 Hz.
Observe o funcionamento do circuito e preencha uma tabela.

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Figura 14 – Circuito 2.

R: Os resultados foram preenchidos na tabela 7.

Tabela 7 – Funcionamento do Circuito 2.

CLOCK Q3 Q2 Q1 Q0

0 0 0 0 0

1 0 0 0 1

2 0 0 1 0

3 0 0 1 1

4 0 1 0 0

5 0 1 0 1

6 0 0 0 0

7 0 0 0 1

8 0 0 1 0

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9 0 0 1 1

10 0 1 0 0

11 0 1 0 1

12 0 0 0 0

13 0 0 0 1

14 0 0 1 0

15 0 0 1 1

16 0 1 0 0

17 0 1 0 1

11- Explique o funcionamento desse contador.

R: Este circuito apresenta funcionamento análogo ao da questão anterior 2. Ao chegar


ao número 5 (0101) o circuito faz seu reset automaticamente, por meio da lógica
combinacional da porta NAND utilizada.

12- Em qual valor a porta NAND é ativada?

R: A porta NAND é ativada quando o contador chega ao valor 5 (0101).

13- Considere o circuito da figura 15. Acionando o JK com PRESET e CLEAR em nível
alto, injeta-se na entrada de CLOCK um sinal quadrado de 5 Vpp e frequência de 1 Hz.
Observe o funcionamento do circuito e preencha uma tabela.

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Figura 15 – Circuito 3.

R: Os resultados foram preenchidos na tabela 5.

Tabela 8 – Funcionamento do Circuito 3.

CLOCK Q3 Q2 Q1 Q0

0 0 0 0 0

1 0 0 0 1

2 0 0 1 0

3 0 0 1 1

4 0 1 0 0

5 0 1 0 1

6 0 1 1 0

7 0 1 1 1

8 1 0 0 0

9 1 0 0 1

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10 1 0 1 0

11 1 0 1 1

12 1 1 0 0

13 1 1 0 1

14 1 1 1 0

15 1 1 1 1

16 0 0 0 0

17 0 0 0 1

14- Compare e explique a diferença entre um contador síncrono e um assíncrono.

R: No contador síncrono, todos os flip-flops recebem o sinal de clock


simultaneamente. Já no contador assíncrono, o Clock está conectado apenas ao
primeiro flip-flop, sendo que as entradas de Clock dos flip-flops seguintes estão
conectadas em cascata com as saídas de seus antecessores.

15- Qual a finalidade das portas AND no circuito?

R: As portas AND têm como finalidade fornecer os sinais de controle das entradas J e
K. Quando ambas as saídas dos flip-flops 1 e 2 atingem nível alto, estas fazem com
que as entradas J e K do flip-flop 3 recebam sinal 1. Em nova alteração de Clock, as
saídas Q0 e Q1 retornam para nível baixo e a saída Q2 vai para nível alto, dado o sinal
presente em suas entradas. O mesmo ocorre com o sinal de entrada do flip-flop 4 que,
quando todas as saídas anteriores (Q0, Q1 e Q2) atingem nível alto, após novo ciclo de
Clock, a saída Q3 vai para nível alto. Analisando-se o funcionamento completo do
contador em si, nota-se que a lógica gerada pelas portas AND é a mesma que a gerada
quando todas as entradas dos flip-flops JK estão conectadas diretamente a um sinal
fixo de entrada com nível alto.

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16- Considere o circuito da figura 16. Acionando o JK com PRESET e CLEAR em nível
alto, injeta-se na entrada de CLOCK um sinal quadrado de 5 Vpp e frequência de 1 Hz.
Observe o funcionamento do circuito e preencha uma tabela.

Figura 16 – Circuito 4.

R: Os resultados foram preenchidos na tabela 9.

Tabela 9 – Funcionamento do Circuito 4.

CLOCK Q2 Q1 Q0

0 1 0 1

1 1 1 1

2 0 1 0

3 1 0 1

4 1 1 1
0 1 0
5

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6 1 0 1

7 1 1 1

8 0 1 0

9 1 0 1

10 1 1 1

11 0 1 0

12 1 0 1

13 1 1 1

14 0 1 0

15 1 0 1

16 1 1 1

17 0 1 0

17- Explique o funcionamento desse contador.

R: O circuito contador é um circuito de repetição, o qual apresenta apenas a


seguinte sequência: 111→010→101→111.

18- Desenhe um gráfico com os estados desse contador.

R: Foi obtido o gráfico 3.

Gráfico 3 – Estados do Circuito 4.

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19- Defina contador síncrono de módulo arbitrário.

R: Um contador síncrono de módulo arbitrário é um contador que utiliza uma


expressão ordenada de síntese, permitindo a concepção de contadores genéricos,
independentemente de o módulo de contagem ser ou não uma potência de 2.

20- Projete o mesmo contador do item 5 utilizando flip-flop tipo D.

R: Para projetar um contador de 8 bits utilizando-se de flip-flops tipo D,


primeiramente foi necessário encontrar algum dado da literatura que mostrasse a
configuração de um contador básico utilizando flip-flops tipo D. Assim sendo, após
pesquisa, encontrou-se o circuito da figura17, o qual mostra um contador de 4 bits
utilizando estes flip-flops.

Figura 17 – Circuito Contador Utilizando Flip-Flops Tipo D.

Com base na configuração mostrada na imagem, projetou-se o circuito da


figura 18.

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Figura 18 – Circuito Contador de 8 Bits Utilizando Flip-Flops Tipo D.

21- Defina contador módulo 16 e contador módulo 10.

R: O contador de módulo 16 realiza contagens de 0 à F (em hexadecimal),


percorrendo ao todo 16 estados distintos antes de reiniciar o ciclo de contagem
(transição de F para 0). Já o contador de módulo 10 realiza contagens de 0 à 9 (em
decimal), percorrendo ao todo 10 ciclos distintos antes de reiniciar o ciclo de
contatem (transição de 9 para 0).

22- Qual o peso de divisão para cada estágio do contador assíncrono?

R: O peso da divisão para cada estágio do contador assíncrono é ½, ou seja, cada


saída apresenta uma frequência que é metade da frequência de Clock.

23- Explique o que é um Ripple Counter.

R: Ripple Counter é outro nome dado aos circuitos assíncronos. Este


nome é dado pela forma como o Clock transita pelos flip- flops. No caso,
o Clock está conectado apenas ao primeiro flip- flop, sendo que as
entradas de Clock dos flip-flops seguintes estão conectadas em cascata
com as saídas de seus antecessores.

24- Quantos flip-flops são necessários para montar um contador módulo 32?

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R: São necessários 5 flip-flops, pois o número de estados segue a forma de uma


potência de dois. Logo, para 2n=32, n=5, onde n é o número de flip-flops e 32 é o
número de estados (de 0 à 31).

CONCLUSÃO

O objetivo deste experimento foi observar o funcionamento de contadores síncronos e


assíncronos, assim como entender o código Gray.
Com relação aos circuitos assíncronos, evidenciou-se que estes dão ditos assim pois os
flip-flops não recebem pulsos de Clock simultaneamente. O único flip- flop conectado ao
sinal de Clock de fato é o primeiro. Todas as outras entradas CLOCK dos flip-flops seguintes
são ligadas às saídas Q de seu antecessor imediato. Assim, o próximo flip-flop da sequência
irá alterar-se apenas quando a saída Q do flip-flop anterior realizar a transição de estado para
a ativação do Clock seguinte, podendo esta ser uma transição de borda de subida ou borda de
descida. Além disso, evidenciou-se que este tipo de contador também é dado como um divisor
de frequência, pois cada saída Q tem sua frequência expressa por ½ da frequência do sinal
conectado à sua respectiva entrada de Clock. De forma geral, é possível dizer

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que a razão da frequência de cada saída Q é dada por 1/2n, onde n é o número do flip-flop.
Com relação aos contadores síncronos, evidenciou-se que tais contadores trabalham
com o sinal de Clock sendo aplicado simultaneamente para todas as entradas CLOCK dos
flip-flops. E quanto a sua contagem, esta pode ser feita automaticamente aplicando-se sinais
de onda quadrada nas entradas COUNTUP (contagem crescente) e COUNTDOWN
(contagem decrescente), sendo que para que uma tenha a sua função expressa, a outra precisa
estar desativada. Além disso, tais contadores também possuem a opção de inserção de um
valor inicial à contagem, por meio de suas entradas digitais. Para que este valor de preset
tenha influência sobre as saídas dos flip-flops, é necessário que a entrada LOAD esteja ativa,
o que, no caso do experimento, era quando está encontrava-se em nível baixo. E, para
ativar as funções de COUNTUP e COUNTDOWN, a entrada LOAD deve ser colocada em
nível alto.
Ainda com relação a ambos tipos de circuito, é possível utilizar lógicas
combinacionais relacionadas às saídas dos flip-flops para que, ao se atingir certo número da
contagem, todos os flip-flops sofram reset, fazendo com que o ciclo recomece a partir de tal
combinação. Este tipo de lógica serve para não só determinar uma contagem menor do que a
máxima possível para uma dada quantidade de flip-flops como também determinar uma
frequência específica, podendo esta ser ou não uma potência de base dois.
Por último, com relação ao código Gray, notou-se que este, ao invés de seguir uma
forma sequencial, assim como os contadores comuns, apresenta uma forma diferente de
contagem, onde entre o estado anterior e o próximo estado haja apenas a alteração de um dos
bits envolvidos na contagem, ou seja, de um estado para o outro, é permitida apenas uma
única variação de nível dentre todos os bits envolvidos. Assim sendo, comprovou-se a
eficácia deste código quando utilizado em operações onde apenas uma única combinação é
responsável por determinar uma única posição dentro de um sistema de controle.

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Engenharia de Controle e Automação

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

NEXPERIA. 74HC193; 74HC193 Presettable synchronous 4-bit binary up/down


counter. Disponível em: < https://assets.nexperia.com/documents/data-
sheet/74HC_HCT193.pdf> . Acesso em: 06 Out 2017.

ELECTRONICS-COURSE.COM. Ripple Counter. Disponível em: <http://electronics-


course.com/ripple-counter>. Acesso em: 07 Out 2017.

EPUSP – LABORATÓRIO DIGITAL. CONTADOR EM CÓDIGO GRAY. Disponível


em <https://www2.pcs.usp.br/~labdig/pdffiles_2011/contadorgray-2011.pdf>. Acesso em: 05
Out 2017.

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