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Relatório do Circuito RLC

Nome: Thiago Marques Ether

Matrícula: 01090836

Circuito RLC

Os circuitos RC (resistor-capacitor) e RL (resistor-indutor) são exemplos de circuitos primários


devido às equações diferenciais de primeira ordem que os caracterizam. Eles incorporam um
único dispositivo de armazenamento de energia, seja um capacitor no caso do circuito RC ou
um indutor no caso do circuito RL.

As equações diferenciais que modelam o comportamento desses circuitos são de natureza


linear e primeira ordem, podendo ser resolvidas de maneira relativamente direta.

Por contraste, o circuito RLC é classificado como um circuito secundário. Este circuito inclui
tanto um capacitor (C) quanto um indutor (L), além de um resistor (R). As equações diferenciais
associadas ao circuito RLC são de segunda ordem, devido à presença de dois dispositivos de
armazenamento de energia.
Circuitos de segunda ordem apresentam comportamentos mais “bagunçados” quando
comparados aos de primeira ordem, podendo ocorrer oscilações amortecidas, ressonância,
dentre outros fenômenos.

É essencial entender a ordem de um circuito ao analisar ou projetar sistemas elétricos, pois


isso impacta diretamente a complexidade da resposta do circuito as entradas e condições
iniciais.

RESISTORES

Os resistores são componentes eletrônicos muito utilizados em circuitos elétricos e eletrônicos


para limitar a corrente elétrica, ajustar a voltagem, dividir tensões, entre outras aplicações. Sua
função principal é oferecer resistência ao fluxo de corrente elétrica.

A resistência elétrica medida em ohms é a propriedade característico aos resistores que se


opõe ao movimento dos elétrons. Quanto maior a resistência, menor será a corrente para uma
dada voltagem, de acordo com a Lei de Ohm, que estabelece a relação fundamental entre
resistência (R), corrente (A) e voltagem (V) em um circuito:

Tensão
Resistencia=
Corrente

INDUTORES

O indutor é um componente elétrico passivo que armazena energia em forma de


campo magnético quando uma corrente elétrica passa por ele. Ele é bastante utilizado em
circuitos elétricos e eletrônicos para inúmeras finalidades, sendo um dos três componentes
fundamentais dos circuitos RLC (Resistor, Indutor e Capacitor).

A principal característica do indutor é sua resistência a mudanças na corrente que passa


através dele. Quando a corrente aumenta, o indutor gera um campo magnético que armazena
energia. Se a corrente diminuir, a energia armazenada no campo magnético é liberada
retornando ao circuito. A unidade de medida da indutância é o henry (H).

A Lei de Faraday da Indução Eletromagnética é fundamental para entender o funcionamento


do indutor. De acordo com essa lei, a força eletromotriz (fem) induzida em um circuito é
diretamente proporcional à taxa de variação do fluxo magnético que o atravessa. A fórmula
associada a essa lei é:

di
fem=−L
dt
 fem é a força eletromotriz induzida
 L é a indutância em henrys
di
 é a taxa de variação da corrente em ampères por segundo.
dt
CAPACITOR

O capacitor é um componente elétrico passivo que armazena e libera carga elétrica em um


campo elétrico entre dois condutores. Ele é muito utilizado em circuitos elétricos e eletrônicos,
sendo um dos componentes essenciais dos circuitos RLC.

Os capacitores são caracterizados por sua capacidade de armazenar carga elétrica quando uma
diferença de potencial (voltagem) é aplicada entre seus terminais. A unidade de medida da
capacitância é o farad (F), mas é muito comum a utilização de subunidades como microfarads
(μF) e picofarads (pF).

A equação que descreve a relação entre carga (Q), voltagem (V) e capacitância (C) em um
capacitor é dada por:

Q=C .V

A capacitância é uma propriedade que mede a eficiência dos capacitores:

Q
C=
V
onde:

 Q é a carga armazenada
 C é a capacitância em farads
 V é a voltagem entre os terminais do capacitor

Em um circuito de malhas, a diferença de potencial é dada por:

ΔV =−∮ E ⋅dr
 ΔV é a diferença de potencial (tensão) ao longo de uma curva fechada no espaço
 ∮ denota uma integral de linha fechada,
 E é o campo elétrico,
 dr é um vetor diferencial que aponta ao longo do caminho de integração.

Uma malha é um circuito fechado, então dessa forma a integral de linha que foi analisada vai
resultar em zero. Concluindo que em uma malha fechada a soma algébrica das tensões em
cada componente resulta em zero, pois o ponto inicial e final da malha é o mesmo.
CALCULOS DO CIRCUITO RC

1. Reatância Capacitiva:

1
Xc=
2∗π∗F∗C
 Xc é a Reatância capacitiva
 F é a Frequência em Hertz
 C é o Capacitor

2. Impedância Capacitiva

Zc=−J∗C
Impedância Capacitiva
 Zc é a
90 ° Ω
 J é a unidade imaginária de valor igual a √ −1 , ou seja, J 2=−1
 C é a Reatância Capacitiva Xc

3. Impedância Total:

Z=R+ Zc

 Z é a Impedância Total
 R é a resistência
 Zc é a Impedância Capacitiva

4. Cálculo da Corrente:

V
I=
Z
 I é a Corrente
 V é a Tensão
 Z é a Impedância Total

5. Tensão no Resistor:

Vr=R∗I
 Vr é a Tensão no Resistor
 R é a Resistência
 I é a Corrente
6. Tensão no Capacitor:

Vc=Zc∗I
 Vc é a Tensão no Capacitor
 Zc é a Impedância Capacitiva
 I é a Corrente

CALCULO DO CIRCUITO RLC

Reatância:

1. Reatância XL

XL=2∗π∗F∗L
1. Reatância Xc

1
Xc=
2∗π∗F∗C

 F é a Frequência em Hertz
 L é o Indutor
 C é o Capacitor

Impedância:

2. Impedância ZL

ZL=+J∗C

XL
 ZL é o valor obtido em
90 ° Ω
 + J é o valor obtido em XL
 C é o valor da reatância indutiva XL

2. Impedância Zc

Zc=−J∗C

Xc
 Zc é o valor obtido em
−90 ° Ω
 −J é o valor obtido em Xc
 C é o valor da Reatância Capacitiva Xc
3. Cálculo da Impedância:

Z=√ R=(ZL=Zc)
 Z é a Impedância
 R é a Resistência Ω

4. Cálculo da Corrente:

V
I=
Z
 I é a Corrente
 V é a Tensão
 Z é a Impedância

5. Tensão no Resistor:

Vr=R∗I
 R é a Resistência
 I é a Corrente

6. Tensão no Indutor:

VL=ZL∗I
 ZL é a Impedância Indutiva
 I é a Corrente

7. Tensão no Capacitor:

Vc=Zc∗I
 Zc é a Capacitância Indutiva
 I é a Corrente

MATERIAIS UTILIZADOS EM LABORATÓRIO

 Osciloscópio
 Capacitores Eletrolíticos
a. 1000uf
b. 10uf
c. 4.7uf
d. 1uf
 Resistores
a. 2.7MΩ
 Indutor de 11 espiras (solenoide projetável Cidepe)

Foram realizados inúmeros testes com diversos resistores e capacitores contudo os


melhores resultados foram obtidos usando o capacitor de 10uf e o resistor de 2.7MΩ.
onde os sinais do osciloscópio nos mostrava um resultado melhor pois as curvas do
gráfico ficaram mais próximas ao alinhamento.

CALCULOS:

C=10 uf
F=14789000 Hz
R=2.700.000 Ω ou 2.7 MΩ
L=1 , 1593193759758958954871820392278735e-11
F=ω /2 π
1 π∗1
F=
2 √ LC
1
F 2 π=
√ LC
1
√ LC= ∗2 π
F
1
LC=
(F∗2 π )²
1
L= ∗(F∗2 π)²
C
1 −6 2
L= ∗10 ∗( 14789000∗2 π )
10
1
862575077e10
L=1,15931937597589589548718203922787e-11
IMAGENS DOS EQUIPAMENTOS E COMPONENTES

Indutor 11 espiras (Cidepe)


Osciloscópio Minipa MO-1227

Gerador de Função Minipa MFG-4202A


Capacitor eletrolítico 10uf por 50v

Resistor de 2.7 MΩ

FUNCIONAMENTO DE UM RECEPTOR DE RÁDIO

O funcionamento básico de um receptor de rádio, olhando pelo lado da eletrônica, envolve


uma série de etapas para sintonizar, amplificar e demodular os sinais de rádio. Vou explicar
essas etapas de maneira geral:

1. Captação do Sinal:
O processo começa pegando o sinal de rádio por meio da antena. A antena recebe as
ondas eletromagnéticas e converte em corrente elétrica alternada.

2. Sintonização:
O sinal da antena é enviado para o circuito sintonizador. Esse circuito permite que o
receptor selecione uma estação específica sintonizando a frequência desejada. (A parte
falada em lab variar o capacitor na sintonia)

3. Amplificação da Radiofrequência (RF):


O sinal sintonizado é então enviado para um amplificador de radiofrequência (RF). Essa
parte amplifica o sinal na frequência de rádio sem demodulá-lo.

4. Mistura e Oscilação Local:


O sinal amplificado passa por um misturador, onde é combinado com uma frequência
gerada localmente pelo oscilador e isso cria uma frequência intermediária.

5. Filtragem de Frequência Intermediária (FI):


O sinal é enviado para um filtro de frequência intermediária que remove outras
frequências, deixando apenas a frequência intermediária desejada.

6. Amplificação de Frequência Intermediária:


O sinal filtrado é amplificado de novo na frequência intermediária.
7. Demodulação:
O sinal amplificado de frequência intermediária é enviado para o estágio de
demodulação. Na demodulação, o sinal é transformado novamente para o sinal original
de áudio. No AM, isso é feito por um detector de envelope, enquanto no FM, é usado
um detector de frequência.

8. Amplificação de Áudio:
O sinal de áudio final da demodulação é então amplificado pelo estágio de áudio e
enviado para o alto-falante assim produzindo o som.

9. Controles e Saídas:
O receptor de rádio pode incluir controles de volume, sintonia e seleção de banda para
ajustar as preferências com base no gosto do usuário.

A imagem a seguir corresponde a um circuito simples de receptor de rádio, podemos perceber


logo de cara a presença de um indutor, capacitores e resistores.

Projeto de receptor de rádio FM do tipo DIY

Esquema do Circuito

Fonte: https://circuitdigest.com/electronic-circuits/simple-diy-fm-receiver-circuit-on-internet

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