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Acadêmicos: RA:
Marielle de Oliveira Batista 81202
Juan Dalcolle 77609
Thayane Coelho Fernandes 77182
Maringá - PR
2013
1. Introdução
Em geral, um circuito elétrico é constituído por um conjunto de componentes ligados
uns aos outros e conectados aos pólos de um gerador. Uma bateria de carro ou pilha
pode funcionar como gerador. Apesar de já termos estudado circuitos elétricos no
semestre anterior, o fator diferencial desta vez é que estamos lidando com corrente
alternada. Voltamos, assim, a seus elementos:
Para estudar um circuito elétrico, alguns princípios muito importantes são as Leis de
Kirchhoff. Para compreendê-las, partimos dos seguintes conceitos:
Assim, podemos ver a 1ª Lei de Kirchhoff ou lei dos nós, segundo a qual em qualquer
nó, a soma das correntes deixando-o (cuja trajetória aponta para fora do nó) é igual à
soma das correntes que chegam até ele. Esta lei é uma consequência da conservação
da carga total no circuito. Deste modo, percebe-se que não há acumulação de cargas
nos nós.
Já a 2ª Lei de Kirchhoff ou lei das malhas diz que a soma algébrica das forças
eletromotrizes (f.e.m) em qualquer malha é igual à soma algébrica das quedas de
potencial em cada um dos elementos do circuito, ou seja, igual a VR+VL+VC.
Q/C = VC
Nos experimentos realizados, a corrente elétrica usada nos circuitos era alternada.
Para isso, uma breve definição de corrente: o que chamamos de corrente elétrica é o
movimento ordenado das cargas elétricas em um condutor. Estas cargas são
aceleradas pela diferença de potencial a que estão submetidas.
Se essa diferença de potencial variar com o tempo, o fluxo de cargas elétricas vai
mudar, de acordo com a variação na tensão. Quando esta variação da tensão oscila
entre valores positivos e negativos, a corrente elétrica gerada é uma corrente
alternada.
ε = εm . senω . t
À medida que o tempo passa, a amplitude da fem também se altera. Para valores
inteiros a partir de zero, a força eletromotriz é nula. Valores mínimos ocorrem para
variações na forma n.π, com n variando de 0 a ∞. Valores máximos ocorrem para
variações na forma (n + ½).π, com n inteiro variando de 0 a ∞.
V = Vm . senω . t
VR = VRm . senω . t
V = Vm . senω . t
Sendo ω = 2πf
Q
+ R . i=Vm . senωt
C
i=ℑ . sen(ωt−Ø)
Com ℑ=
Vm
Z
−1 1
√ 1
, onde Z é a impedância do circuito dada por Z= R + 2 2 = √ R + X C, e
2
ω .C
2 2
ainda Ø=tg .
ωCR
1
Partindo desta equação, percebe-se que, caso a frequência angular seja ω= , então
CR
XC=R e VC=VR, fato que ocorre na frequência chamada de corte, que é dada por:
1
f C=
2 πRC
2. Objetivos
3. Materiais e Métodos
3.1. Materiais Utilizados
Resistor;
Capacitor;
Osciloscópio;
Placa de Bornes;
Fios e jacarés.
Variando a frequência da fonte, foram feitas medidas do período das ondas mostradas
no visor do osciloscópio, VR, VC e V, ajustando os cabos nos terminais respectivos para
cada medida na placa do sistema e fazendo a leitura destes valores também no
osciloscópio. Os valores foram anotados na tabela 1.
4. Resultados e Discussão
Os valores medidos no experimento de circuito RC, em série sob corrente alternada,
estão agrupados na Tabela 1:
1
f C=
2 πRC
f C =155 , 91 kHz
D %=0,064 %
VR = 6,8 V
VC = 6,8 V
XC = 100,00 Ω
Z = √ R2 + X C 2
Z = √ 1002 +1002
Z = 141,42 Ω
XC
α= 1
f
1
Com o auxílio da equação X C = pode-se determinar o valor da capacitância do
2 πfC
capacitor empregado no circuito:
1
XC=
2 πfC
1
XC . f =
2 πC
1
α = 2 πC
1
C¿ =¿ 9,302 nF
2 πα
( ) ( )
1 VC 2π
Ф=arctg Ф=arctg Ф= ∆T
2 πfRC VR T
88,16 88,28
71,63 71,57
57,32 56,63
46,84 48,37
45,74 47,56
44,98 45,00
44,07 45,00
43,16 45,88
40,78 40,10
31,43 31,46
20,63 20,96
13,53 13,76
V m im
P=
2
5. Conclusão
O experimento realizado em circuitos em série sob tensão alternada permitiu verificar
o comportamento da tensão em cada um de seus elementos. Além disso, os valores
obtidos para a frequência de corte, a impedância, a capacitância e o ângulo de fases
apresentaram pequenos desvio em relação ao valor teórico de cada um.
6. Referências Bibliográficas
[1] ZEMANSKY, S., Eletricidade e Magnetismo e Tópicos de Física Moderna,
Editora Universidade de Brasília, Rio de Janeiro, 1974, volume 03.