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UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE

RELATÓRIO TÉCNICO DE LABORATÓRIO DE FÍSICA C

PROFESSOR: ROBERTO KALBUSCH SAITO

TURMA: T07 (2015.2)

EQUIPE: ADEMILTON FONSECA MELO DE SOUZA


DANIEL COSTA SALES
JANYSSON TEIXEIRA DA SILVA
MANOELA RIOS CARDOSO
YURI BATISTA ISHIZAWA

TÍTULO DO EXPERIMENTO: OSCILAÇÕES AMORTECIDAS E FORÇADAS NO CIRCUITO


RLC EM SÉRIE
DATA DO EXPERIMENTO: 04/02/2016
11/02/2016

OBJETIVO DO EXPERIMENTO

Os objetivos do experimento, utilizando os dados coletados em laboratório, foram:


 Determinar as grandezas: frequência própria de oscilação (w0) e o coeficiente de amortecimento (g),
obtidas de um circuito RLC em série e correlaciona-las com os parâmetros R, L e C do circuito;

 Comprovar que ao variar a resistência de circuito haverá um comportamento de amortecimento


subcrítico, crítico e supercrítico;

 Determinando a frequência de ressonância (w0) e o coeficiente de amortecimento (g), devesse obter


a curva de ressonância do circuito RLC em série;

 Correlacionar os valores do R, L e C do circuito com o valor das grandezas obtidas através dos dois
experimentos.

DESCRIÇÃO DO EXPERIMENTO
O experimento foi dividido em duas partes, sendo que na primeira aprendemos sobre as “oscilações
livres” de um circuito RLC em série e na segunda estudamos as oscilações no circuito RLC. Começamos
na primeira parte utilizando um gerador de ondas quadradas de baixa frequência, já que a mesma é
naturalmente alta nesse circuito. Fizemos uso de um software que emula um osciloscópio para podermos
apontar as oscilações das cargas no circuito. O software usava a entrada de microfone do computador para
se comunicar com o circuito, a ligação entre os dois foi feita em paralelo, assim como em um voltímetro.
O procedimento dessa parte do experimento foram as seguintes:

1
1. Montar um circuito RLC (resistor, indutor e capacitor) em série de forma que ele esteja na condição
subcrítico. Com o gerador conectado ao circuito e ao computador, escolha uma frequência baixa para
a onda quadrada, siga aumentando a amplitude da onda, mas cuidando para não ultrapassar a escala
no software do osciloscópio;

2. Manter os valores de indutância e capacitância do circuito e aumentar o valor de resistência,


permanecendo na condição subcrítico;

3. Modificar a resistência, capacitância ou indutância para obter a condição supercrítica.

Na segunda parte do experimento montamos o circuito RLC, mas agora com um voltímetro em
paralelo com R e o nosso computador (com o software que emula um osciloscópio) em paralelo com o
gerador de ondas, usaremos este último para aferir a frequência e amplitude da onda senoidal usada no
circuito RLC. O voltímetro serviu para indicar a tensão média nos terminais do resistor. O procedimento
dessa parte do experimento foram as seguintes:

a. Montar um circuito RLC com o voltímetro em paralelo com a resistência;


b. Escolher um valor de R utilizando a primeira parte do experimento, onde o circuito estava na
condição subcrítico;
c. Escolher o valor da amplitude da onda senoidal e varie a frequência;
d. Observar o voltímetro e determinar a frequência em que o valor de tensão é máximo;
e. Construir uma tabela com os valores de tensão no resistor em função da frequência da tensão
senoidal aplicada.

Discussão e Analise dos Resultados:

1ª parte – oscilações livres: frequência própria de oscilação e coeficiente de amortecimento

Para as oscilações livres no circuito RLC em série, pode-se obter as constantes γ, ω e B em termos das
constantes R, L, C e ε, sendo:

Além disso, pode haver 3 tipos de amortecimento:

1) Supercrítico (ω2<0):

2
Neste caso, ω é puramente imaginário, e não há oscilações. Ou seja,

Foi utilizado um resistor de 725 ohms, para tornar o amortecimento supercrítico

Figura – Gráfico do amortecimento Supercrítico gerado pelo Scope

2) Crítico (ω2<0)

Conclusão

Primeira parte:

Conseguimos obter valores condizentes para as grandezas desejadas (ω 0=8,1037 ± 0,0001 Hz) e (
K=15,406± 0,007 N /m). Além disso, foi possível observar e compreender o processo de amortecimento,
através da resistência do ar, do sistema oscilatório massa-mola.

Segunda parte:

Houve um problema com um dos vídeos gravados para obtenção da curva de batimento, pois ele
apresentava variação nos intervalos de tempo entre os frames e o tracker cortou parte do vídeo o que
impossibilitou a obtenção de uma curva de batimento completa. Dessa forma, só tivemos à disposição
sete curvas de batimento, mas que se mostraram suficientes para se alcançar um ajuste e valores
condizentes para os parâmetros nos gráficos A x Wf e V0 x Wf. Tais valores foram ϒ =0,22± 0,02 e
frequência de ressonância: 8,33 Rad/s.

APÊNDICE

1. Incertezas do Tipo A

Relação entre o desvio padrão (σ) das medidas levantadas e a quantidade dos dados colhidos (n),
na qual:

3
n

σ=
√ σ
∑ (x i−x)2
i=1
n−1

σ a=
√n

Porém, os dados obtidos foram únicos, anulando as incertezas (σa), pois não houve desvio padrão.

2. Incertezas do Tipo B

As incertezas (σb) são instrumentais. No caso do movimento da massa-mola, utilizou-se a


incerteza da régua, e para o tempo, foi utilizado o menor intervalo entre 2 frames.

3. Incertezas do Tipo C

A incerteza combinada (σc) é calculada pela fórmula:

σ c =√ (σ ¿¿ a)2 +(σ ¿¿ b)2 ¿¿

Contudo, pelo fato da incerteza do tipo A ser nula no experimento, a incerteza do tipo C foi igual a
incerteza B.

4. Incertezas Propagadas

A incerteza propagada (σz) pode ser calculada por:


2 2 2
∂z ∂z ∂z
σ z= (
√ ∂ x1
σ ¿ ¿ x 1) +(
∂ x2
σ ¿ ¿ x 2) +(
∂x 3
σ ¿ ¿ x 4) +… ¿ ¿ ¿

Sendo: z=f ( x 1 , x 2, x 3 ,… )

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

I. DEPARTAMENTO DE FÍSICA – UFS. Laboratório de Física C – Oscilações amortecidas


e forçadas no sistema massa mola. São Cristóvão: 2015.
II. SEARS, ZEMANSKY, Física Vol. 2: Termodinâmica e Ondas,12ª Edição, Pearson, 2003.

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