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DF - D EPARTAMENTO DE FÍSICA
Relatório da Prática 5
Circuito RLC e Aplicações
Física experimental 3 - Eletromagnetismo
Sumário
1 Objetivos 2
1.1 Objetivos Gerais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2
1.2 Objetivos específicos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2
2 Fundamentos teóricos 3
3 Materiais Utilizados 5
4 Procedimento Experimental 5
5 Resultados e discussões 7
5.1 Parte 1 - Amortecimento elétrico . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7
5.2 Parte 2 - Defasagem . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9
6 Conclusão 15
7 Perguntas 15
8 Referências 16
9 Apêndice 16
9.1 Tableas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 16
9.2 Imagens . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 18
9.3 Incertezas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 21
2
O último experimento consiste em juntar todos os assuntos vistos até então no estudo de um
circuito resistor-capacitor-indutor em série ou RLC. E, para esse estudo ser melhor aproveitado, foi
dividido em duas partes. A primeira estuda e discute acerca da resposta do amortecimento elétrico,
um efeito que pode ser comparado ao que foi previamente estudado no curso de mecânica e aqui
cabe uma comparação com tal parte da matéria. E a segunda parte estudou a defasagem do circuito,
mais precisamente a defasagem do resistor e do capacitor.
As respostas amortecidas foram adquiridas ao conectar o oscilador em cinco circuitos RLC
predefinido pelos experimentadores e procurando manualmente a figura que formava. Suas especi-
ficações foram dispostas em uma tabela e as imagens na tela do osciloscópio capturadas e analisadas
de forma computacional. Os resultados obtidos foram simplesmente visuais, visto que o ajuste não
foi feito como desejado e, portanto, os parâmetros necessários para uma melhor análise não foram
obtidos.
E o estudo da defasagem foi feito partindo da frequência de ressonância, obtida no resistor,
que é uma peça muito importante, pois será a referência para podermos comparar a defasagem do
capacitor e do indutor, mais posteriormente. Em posse da frequência de ressonância, é importante
salientar que a mesma conseguida experimentalmente é ligeiramente diferente da teórica, mediu-
se a defasagem do capacitor e do indutor em relação ao resistor e com isso a desfasagem entre
eles, com o auxílio das figuras de lisonjou, apresentadas com uma concordância muito satisfatória.
E, também, a defasagem de sinais foi medida, medindo a tensão nos componentes estando sobre
o efeitos de duas frequências, chamadas frequências de corte e comparadas com 70% da tensão
máxima. Por fim, o fator de qualidade foi obtido.
O experimento não teve um resultado muito satisfatório na primeira parte, mas, em compensa-
ção, a segunda parte ocorreu bastante próximo do esperado.
1 Objetivos
1.1 Objetivos Gerais
O experimento tem por objetivo entender o funcionamento de um circuito RLC C (resistor-
indutor-capacitor) em série e estudar sua resposta em diferentes frequências e constantes de amor-
tecimento e quanto ao comportamento dos osciladores mecânicos e elétricos.
2 Fundamentos teóricos
Circuitos RLC (Resistor – Indutor – Capacitor) ligados em série conseguem gerar análogos
elétricos aos osciladores que estudamos primeiramente em cursos de mecânica, com um sistema
massa-mola ou um pêndulo. No caso do circuito, assim como no estudo de carga e descarga de um
capacitor, vamos usar o gerador para enviar ondas quadradas ao sistema, a fim de obter a influência
de cada componente no circuito. Na posição em que o capacitor está completamente carregado,
deixamos o sistema oscilar livremente. A lei de Kirchhoff afirma que:
V r +V l +V c = 0 (1)
di
Onde Vr = Ri,Vl = L dt e Vc = Cq . Desenvolvendo de forma a obter todas as tensões em função
da carga, obtemos:
d 2 q Rdq 1
2
+ + · q = q̈ + γ q̇ + ω02 q = 0 (2)
dt Ldt LC
A equação diferencial acima é exatamente a de
q um oscilador amortecido, com constante de
1
amortecimento γ = RL e frequência natural ω0 = LC . O oscilador amortecido, por sua vez se
divide em mais amortecimentos possíveis, ele pode ser:
γ
Subcrítico, quando 2 < ω0 ;
γ
Supercrítico, quando 2 > ω0 ;
γ
Crítico, quando 2 = ω0 .
V = V sin(ωt + φ ) (6)
g 0
4
Q I0
V = =− cos(ωt) (7)
c C ωC
dI
V =L = ωLI0 cos(ωt) (8)
L dt
3 Materiais Utilizados
Para realizar o experimento foram utilizados os seguintes materiais:
6. Resistores soldada em uma base contendo duas pontas de provas adaptadas para serem en-
caixadas na protoboard sendo eles: R1 = 548 ± 7, 4 e R2 = 5547 ± 73, 8Ω
7. Capacitor comercial soldada em uma base contendo duas pontas de provas adaptadas para
serem encaixadas na protoboard de 4, 7 ± 0, 1F e 22, 6 ± 0, 55F;
4 Procedimento Experimental
Para executar o experimento vamos seguir duas etapas:
1. Oscilador:
1.1 Utilizar o multímetro para medir a indutância dos dois indutores, a capacitância dos
dois capacitores e a resistência dos dois resistores;
1.2 Montar um circuito RLC como indicado na imagem;
6
2. Frequência:
2.1 Montar um circuito RLC fixo ligado ao gerador de tensão com a tensão de 10 V e sendo
os componentes: L = 103 H, R = 548 Ω e C = 22,6 ηF;
2.2 Usar a configuração C, da Figura 4.2 como referência para conseguir a frequência de
ressonância, F = 70,8 KHz, a saber;
7
Figura 4.2: Esquema circuito para medir tensão nos componentes RLC
5 Resultados e discussões
5.1 Parte 1 - Amortecimento elétrico
Na primeira parte do experimento usamos cinco configurações diferentes de resistores, capaci-
tores e indutores. Essas estão dispostas na Tabela 5.1 a seguir:
8
Configuração Resistor (Ω) Indutor (µH) Capacitor (µF) Frequência (Hz) Tensão de pico(Vpp)
1 548 ± 7, 4 103 ± 0, 25 22 ± 0, 55 264,187 1,68
2 5547 ± 73, 8 203 ± 0, 5 40, 1 93,933 3,48
3 5547 ± 73, 8 103 ± 0, 25 40, 1 93,933 2,86
4 548 ± 7, 4 103 ± 0, 25 40, 1 111,546 8,32
5 548 ± 7, 4 203 ± 0, 5 22 ± 0, 55 714,285 2,04
Tais resultados foram obtidos usando a configuração disposta na Figura 4.1 e ajustando a
frequência até encontrar a melhor resposta. Em exemplos a imagens da configuração 1, apresentada
na Figura5.1 a seguir:
Configuração Resposta
1 Amortecimento Sub crítico
2 Amortecimento Super crítico
3 Amortecimento Crítico
4 Amortecimento Sub crítico
5 Amortecimento indefinido
Em seguida, como auxílio do programa WebPlotDigitizer os dados foram retirados das fotos e
dispostos em tabelas, como a Tabela 5.3 a seguir:
E, assim, com tal frequência foi possível encontrar a defasagem do capacitor para com o resistor
5.4 e do indutor para com o resistor 5.5 e assim, com o auxílio da figura de Lissajou (5.6 e 5.7 RC
e RL respectivamente), é possível comprara a defasagem entre o capacitor para com o indutor.
12
E, para estudar a defasagem de sinais, duas frequências de corte foram encontradas sendo elas
f1 = 6,55675 KHz e f2 = 7,63209 KHz e nelas a tensão em cada componente foi medida e, também,
as tensões na frequência de ressonância foram tomada e multiplicadas por 0,707. Os resultados
estão dispostos na Tabela 5.4 a seguir:
Tabela 5.4: Tabela das tensões dos componentes em casa uma das frequências de corte
6 Conclusão
O experimento foi dividido em duas partes, na primeira foi estudada a resposta do amorteci-
mento elétrico e na segunda a defasagem do indutor e do capacitor usando o resistor como parâme-
tro comparativo e foi efetuado o estudo da defasagem do sinal.
Em primeiro lugar um circuito RLC foi montado e com o osciloscópio as respostas elétricas
foram medidas. Uma foto foi tirada da tela do osciloscópio e o gráfico analisado e comparado com
um movimento amortecido. Por fim, os dados foram tirados da imagem, no programa WebPlotDi-
gitizer e com esses dados, dispostos em tabelas, era suposto que confeccionássemos gráficos para
realizar o ajuste, no entanto não foi possível realizar o ajuste e, com isso, não foi possível adquirir
os parâmetros para que o fator de qualidade fosse calculado. Os resultado obtidos foram por pura
interpretação gráfica e uma tentativa de aproximação manual da função de envelope, porem os va-
lores obtidos estavam muito distantes, com concordâncias menores que 20% e foram descartadas
dos resultados.
Em seguida para o estudo de defasagem um circuito RLC foi montado, onde o resistor estava
aterrado e, partindo da teoria, descobrimos a frequência de ressonância e, partindo dela, desco-
brimos a frequência experimental. Com ela defasagem do resistor e do capacitor foi medida e o
mesmo para o resistor e o indutor e esses valores foram muito próximos de 90 graus (92,55º e
89,24º respectivamente) e o valor de 181,79º foi obtido um concordância de 99,4%. Posterior-
mente a defasagem de sinal foi estudada, encontrado duas frequências de corte f1 = 6,55675 KHz
e f2 = 7,63209 KHz e delas os valores das tensões de cada componente foi aferido e comparado
com o valor de 0,707 da tensão máxima, que era conseguida com a frequência de ressonância. Ne-
nhum valor foi exatamente igual, mas as concordâncias foram 99,2% para Vindutor ( f 1), 95,7% para
Vindutor ( f 2), 98% para Vcapacitor ( f 1), 80,4% para Vcapacitor ( f 2), 98,7% para Vresistor ( f 1), 92,1%
para Vresistor ( f 2), 97,7% para V f onte ( f 1) e 99,6% para V f onte ( f 2). E, por fim, o fator de qualidade
Q = 6,59 foi obtido.
7 Perguntas
1. De que forma a ressonância em um violão se assemelha à ressonância em um circuito RLC
em série?
Resposta: A ressonância em um violão e em um circuito RLC em série compartilham seme-
lhanças fundamentais no fenômeno de ressonância. No caso do violão, a ressonância ocorre quando
a frequência natural das vibrações das cordas coincide com a frequência da fonte de excitação, re-
sultando em uma amplificação das vibrações. Analogamente, em um circuito RLC em série, a
ressonância ocorre quando a frequência da fonte de alimentação coincide com a frequência natural
do circuito, resultando em uma resposta máxima em termos de corrente. Ao analisar os componen-
tes, as cordas do violão podem ser comparadas aos elementos capacitivos e indutivos do circuito
RLC, pois possuem massa e elasticidade, contribuindo para uma frequência natural de vibração. O
amortecimento, seja pelo ar e atritos no violão ou pela resistência elétrica no circuito, desempenha
um papel crucial na transição para um estado estável após a ressonância, diminuindo gradualmente
a amplitude.
16
8 Referências
[1] Nussenzveig, H. M. Curso de Física Básica, vol. 3, São Paulo: Edgard Blucher, 2002.
[2] Nussenzveig, H. M. Curso de Física Básica, vol. 2, São Paulo: Edgard Blucher, 2002.
[3] Guia para o experimento 5 .https://ava2.ead.ufscar.br/pluginfile.php/1042044/modr esource/content/29/G
v3.pd f .Acessoem : 11deJaneirode2024.
[4] Sears, F. W., Zemansky; M. W.; Young, H. D.; Freedman, R. A. Física III: Eletromagne-
tismo, 12a. ed., São Paulo: Addison Wesley, 2009, 425 p.
9 Apêndice
9.1 Tableas
9.1.1 Tabelas retiradas das imagens do osciloscópio
9.2 Imagens
9.2.1 Imagens da tela do osciloscópio
9.3 Incertezas
9.3.1 Incerteza osciloscópio