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LABORATÓRIO DE CIRCUITOS ELÉTRICOS I

Experimento 3: Análise Nodal e análise de Malha

Alunos: Bruno Lima


Dimatheu Limeira
Fabriciano Gomes
Rubem Anjos

Palmas, 2016
SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO ...................................................................................................2

2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA .....................................................................3

3. CÁLCULOS OU SIMULAÇÕES ......................................................................5

4. CONCLUSÃO......................................................................................................7

5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS .............................................................8


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1. INTRODUÇÃO

Para que se possam resolver problemas em circuitos elétricos foram criados


alguns métodos, tais como os que foram executados na aula prática de laboratório de
circuitos elétricos I, dentre eles: a análise através das tensões em malhas e de nós para
as correntes. A análise através das malhas é feita através da soma algébrica dos
aumentos e diminuições de tensões através de uma malha específica a partir de um
ponto de referência.
O segundo método (leis dos nós) é analisado as correntes que circulam em cada
malha do circuito separadamente. Num circuito elétrico com vários elementos define-se
malha qualquer percurso fechado e nó qualquer ponto com interligação de três ou mais
fios. Dessa forma as leis de Kirchhoff podem ser enunciadas: LCK - É conhecida como
1° Lei de Kirchhoff, Lei das Correntes ou Leis dos Nós (Análise nodal). Ela enuncia
que a soma algébrica das correntes elétricas em qualquer nó de um circuito é igual à
zero. Onde essa Lei é nada mais do que a consequência direta da conservação da carga
total existente no circuito.
Em (1) é expressa matematicamente essa lei:

(1)

LTK - É conhecida como 2ª Lei de Kirchhoff, Lei das Tensões ou Lei das
Malhas (Análise de malhas). Ela enuncia que a soma algébrica de todas as tensões ao
longo de qualquer caminho fechado em um circuito é igual à zero. Ou seja, a força
eletromotriz em qualquer malha é igual à soma algébrica das quedas de potencial ou dos
produtos iR contidos na malha. Em (2) é expressa matematicamente essa lei:

(2)
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2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

Análise Nodal

A análise nodal fornece um procedimento genérico para análise de circuitos


usando tensões nodais como variáveis de circuitos. Optar por tensões nodais em vez de
tensões de elementos como essas variáveis é conveniente e reduz o número de equações
que se deve resolver simultaneamente.
Na análise nodal, estamos interessados em encontrar as tensões nos nós.
Dado um circuito com n nós sem fontes de tensão, a análise envolve as três
etapas a seguir:

 Em primeiro lugar selecione um nó como referência (terra), em seguida atribua


tensões aos nós restante.
 Aplique a LKC a cada nó, exceto nos de referência, partindo desse análise utiliza-se
a Lei de Ohm para expressar a corrente em cada ramo em termos das tensões nodais.
 Por fim, resolve-se as equações encontradas para obter as tensões desconhecidas.
Em um resistor a corrente elétrica, flui de um potencial mais alto para o mais baixo,
esse princípio pode ser visto pela figura-1, que mostra exatamente esse princípio:

Figura-1. Circuito típico para aplicação da analise nodal


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Isto é, para o caso da corrente i2 podemos expressa-la em termos da tensão


nodal, como pode ser visto logo abaixo:

𝑣1 − 𝑣2
𝑖2 =
𝑅

E assim para as demais correntes, que ao fim obtém as equações para encontrar
as tensões em cada nó.

Análise de Malhas

A análise de malhas fornece outra maneira para se verificarem circuitos usando


as correntes de malha como variáveis de circuito, e usar essas correntes em vez de
correntes de elementos como variáveis é conveniente e reduz o número de equações que
devem ser resolvidas matematicamente. Lembre-se de que um laço é um caminho
fechado que não passa mais de uma vez pelo mesmo nó. Uma malha é um laço que não
contém qualquer outro laço dentro de si.
A análise nodal aplica a LKC para encontrar tensões desconhecidas em
dado circuito, enquanto a análise de malhas aplica a LKT para determinar
correntes desconhecidas, esse tipo de técnica utilizada malhas a fim de obter as
correntes, no entanto, podemos definir malha como: um laço que não contém nenhum
outro laço em seu interior.

Figura-2. Circuito típico para aplicação de malhas

Na Figura-2, os caminhos abefa e bcdeb são malhas, porém o


trecho abcdefa não é uma malha. A corrente através de uma malha é conhecida
como corrente de malha. Nessa análise, estamos interessados na aplicação da
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LKT para determinar as correntes de malha em dado circuito. Para encontrar a corrente
que circula em cada malha devemos seguir os seguintes passos:
 Atribuir correntes de malhas i1, i2, ..,,in as n malhas.
 Usar a Lei de Ohm para expressar as tensões em termos de corrente de malhas.
 Resolver as n equações para obter as correntes de malhas.

3. CÁLCULOS

Cálculos ou simulações

Com o circuito abaixo mostrado na figura 1, podemos simular o mesmo e obter


alguns valores prévios e de fundamental importância antes de realizar o experimento
propriamente dito.

Figura 1

Nesse contexto, para obter nossas simulações foi realizado os cálculos utilizando
os conceitos e formulas das leis de kirchhorff, bem como a analise nodal e analise de
malha. Desta forma, foram obtidos esses valores:
Resistor Tensão Corrente
R1 2,3V 2,27mA
R2 0,05V 0,001A
R3 2,98 mV 2,48mA
R4 2,4 mV 2,48 mA
R5 2,98V 2,27mA
Tabela 1 – valores calculados
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Assim, diante deste valores aplicando a lei de kirchhorff para as tensões e


correntes, iniciando o cálculo da somas das tensões malha 1 adotada como a malha que
tem a fonte de tensão, se somamos todas as quedas de tensões nesta malha tem que dar
o valor da fonte, e resultado foi alcançado com os cálculos, bem as analisando agora o
no 1 como o no do resistor R2, foi percebido que a corrente advinda da fonte é
somatório das correntes que passam pelo R2 e R3.
Resultados das praticas

Montado o circuito da figura 1, mostrado anteriormente, na protoboard e


medidos com o multímetro digital os valores de tensões e correntes em cada resistor,
obtemos os seguintes resultados:

Resistor Resistência Tensão Corrente


R1 983 2,27V 2,31mA
R2 2,16K 0,05V 0A
R3 1,1 2,40 mV 2,29mA
R4 1,1 2,30 mV 2,29 mA
R5 1,17K 2,71V 2,31mA
Tabela 2 – valores experimentais

Nesse contexto, de posse dos valores calculados e os valores medidos podemos


calcular o erro percentual do experimento. A tabela 3 abaixo revela melhor os valores.

Resistor Tensão Tensão Erro(%) Corrente Corrente Erro(%)


calculada medida calculada medida
R1 2,3V 2,27V 1,30 2,27mA 2,31mA 1,76
R2 0,05V 0,05V 0 0,000023A 0A 1
R3 2,98 mV 2,40 mV 19,46 2,48mA 2,29mA 7,66
R4 2,4 mV 2,30 mV 4,16 2,48 mA 2,29 mA 7,66
R5 2,98V 2,71V 9,06 2,27mA 2,31mA 1,76
Tabela 3 – Erro percentual
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4. CONCLUSÃO

Para encontrar os valores em R1, R2, R3, R4 e R5 foram usados os métodos de análise
nodal e de malhas provenientes das Leis de Kirchhoff, logo percebemos a importância dessas
Leis. Quando se tem a intenção de calcular valores em circuitos mais sofisticados, ou seja, mais
complexos, os métodos já citados facilitam o encontro dos resultados, pois separam o circuito
em malhas mais simples.
Na lei das Malhas ocorre um erro no resultado, contudo, já era esperado pelos parâmetros
teóricos. Esse erro pode ser devido ao mal contato dos componentes e ligações do circuito,
entretanto, o erro não é considerável pois é pequeno.
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5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS

[1] RIBEIRO FILHO, J.G. Corrente e resistência elétrica. 2010.

[2] SEARS, FRANCIS WESTON. Física, Livros Técnicos e Científicos. Rio de


Janeiro, 1981.

[3] A. Sedra, K. Smith. Microeletrônica. Pearson Prentice Hall, 5ª edição, 2007.

[4] Alexander, C.K. e Sadiku, M.N.O. Fundamentos de circuitos elétricos, Bookman,


2003.

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