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INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA

DA PARAÍBA
(IFPB)
CAMPUS JOÃO PESSOA
TÉCNICO EM ELETROTÉCNICA INTEGRADO AO ENSINO MÉDIO
(MATUTINO)
(1º ANO)

ALUNO: MIGUEL VITOR LOPES FERNANDES GALVÃO


MATRÍCULA: 20221720045

PROFESSOR: MANOEL ALVES FILHO


DISCIPLINA: ELETRICIDADE BÁSICA 1

RELATÓRIO
CÁLCULO DE REDES

JOÃO PESSOA – PB
10/10/2022
Sumário
1. INTRODUÇÃO..............................................................................................3
2. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL............................................................5
3. RESULTADOS............................................................................................. 6
4. CONCLUSÃO...............................................................................................7
5. BIBLIOGRAFIA/REFERÊNCIAS..................................................................7

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1. INTRODUÇÃO

 Redes em Y e em ∆

A rede da Figura 1 é chamada de rede em Y (ípsilon) devido à sua forma.


Figura 1 – Forma de uma rede em Y

Fonte: GUSSOW, 2009.

A rede da Figura 2 é denominada de rede em delta ∆ (delta) pois sua


forma lembra essa letra grega.
Figura 2 – Forma de uma rede em ∆.

Fonte: GUSSOW, 2009.

Ao se analisar as redes é útil converter o tipo Y em ∆ ou ∆ em Y, para


simplificar a solução. As fórmulas para essas conversões são decorrentes das
leis de Kirchhoff. Observe que as resistências em Y apresentam letras como
subscritos, Ra, Rb e Rc, enquanto as resistências em ∆ apresentam números,
R1, R2 e R3.
São mostradas as resistências numa rede com três terminais a, b e c.
Depois que as fórmulas de conversão são aplicadas, uma rede se torna
equivalente à outra, porque elas possuem resistências equivalentes através de
qualquer um dos pares de terminais.

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 Conversão ∆ em Y

Veja a Figura 3.
Figura 3 – Conversão entre redes Y e ∆.

Fonte: GUSSOW, 2009.

Regra 1: A regra para a conversão de ∆ em Y pode ser expressa da


seguinte forma: a resistência de qualquer ramo de uma rede Y é igual ao
produto dos dois lados adjacentes da rede ∆, dividido pela soma das três
resistências em ∆. Resultando nas seguintes fórmulas:
R1 R3
 Ra= R 1+ R 2+ R 3

R1 R2
 Rb= R 1+ R 2+ R 3

R2R3
 Rc= R 1+ R 2+ R 3

 Conversão Y em ∆.

Veja a Figura 3.
Regra 2: A regra para a conversão de Y em ∆ pode ser enunciada da
seguinte forma: A resistência de qualquer lado da rede ∆ é igual à soma das
resistências da rede Y multiplicadas duas a duas, e dividida pela resistência do
ramo oposto da rede Y. Vejamos as equações:

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RaRb+ RbRc+ RcRa
 R 1= Rc

RaRb+ RbRc+ RcRa


 R 2= Ra

RaRb+ RbRc+ RcRa


 R 3= Rb

O esquema seguinte é muito útil ao se utilizar as Equações como um


recurso auxiliar. Coloque Y dentro do ∆ (Figura 3). Observe que o ∆ tem três
lados fechados, enquanto o Y tem três ramos abertos.
Observe também que cada resistor no lado aberto tem dois resistores
adjacentes nos lados fechados. Os resistores adjacentes a R a, são R1, e R2; os
adjacentes a Rb, estão os resistores R1, e R2; e os resistores adjacentes a R c,
são R2, e R3, além disso, cada resistor pode ser considerado oposto ao outro
nas duas redes. Por exemplo, o ramo aberto Rc é oposto ao lado fechado R1;
Rb é oposto a R3 e Ra oposto a R2.
Uma regra prática para a conversão tanto do Y para ∆, como do ∆ para
Y, é quando todos os resistores da rede possuem o mesmo valor. Portanto,
para converter de Y para ∆, multiplicamos o valor do resistor por 3, já de ∆ para
Y, dividimos o valor do resistor por 3.

2. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL

Neste experimento, foi realizado o protótipo de um circuito de corrente


contínua com uma fonte de tensão conectada ao circuito, onde mediu-se sua
tensão, corrente e resistência. Para isso, utilizou-se os seguintes materiais e
equipamentos:

● Matriz de contato;

● Multímetro;

● 2 fios auxiliares;

● 5 resistores (6,2 KΩ, 5,6 KΩ, 2,7 KΩ, 2,7 KΩ, 2,7 KΩ).

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Iniciou-se medindo os valores dos resistores individualmente, onde foi
utilizada a escala de 20 KΩ para as medições das resistências. Em seguida,
começou-se a montar o circuito, inserindo a fonte de 5 V em uma coluna da
protoboard, nesta mesma coluna foi colocado uma ponta do R 1 e do R2, já suas
outras pontas foram inseridas separadamente em outras colunas. O R 3 foi
colocado uma de suas pontas na coluna do R 1 e a outra na coluna do R2, com
isso, o R4 foi inserido na mesma coluna em que foi colocado o R 1 juntamente do
R3, e o R5 foi colocado na mesma coluna em que está o R 2 e o R3, assim, a
outra ponta do R4 e do R5 foram conectadas na linha inferior, juntamente do fio
auxiliar negativo COM.
Após a montagem, iniciou-se as medições, onde foi utilizada as escalas de
20 V para a tensão e 20 mA, 200 µA para corrente. Na tensão total, colocou-se
as pontas de prova no R1 e no R5, dando assim a sua tensão total. Com o
multímetro na escala de 20 mA, abriu-se o circuito na fonte de 5 V, colocando a
ponta de prova positiva na fonte e a negativa onde ela estava conectada
anteriormente, resultando na sua corrente total, já para as correntes individuais
de cada resistor, abriu-se o circuito na ponta final do resistor, medindo da ponta
desconectada para onde estava conectado anteriormente, foi feito isso com
todos os resistores. Durante a medição do R 3, que estava no meio, percebeu-
se que ele possuía uma corrente muito baixa, com isso, foi necessário utilizar
uma escala menor, no caso, 200 µA.

3. RESULTADOS

Na Tabela 1 é possível observar os resultados de corrente e resistência


individuais de cada resistor obtidos através das medições com o multímetro na
protoboard.
Tabela 1 – Resultados de corrente e resistência individual

R Cores Resistência Corrente


R1 Azul, vermelho, 6,09 KΩ 0,55 mA
vermelho, dourado.
R2 Verde, azul, vermelho, 5,52 KΩ 0,60 mA
dourado.
R3 Vermelho, lilás, 2,65 KΩ 14,5 µA
vermelho, dourado
R4 Vermelho, lilás, 2,66 KΩ 0,57 mA
vermelho, dourado

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R5 Vermelho, lilás, 2,66 KΩ 0,59 mA
vermelho, dourado
Fonte: Autor, 2022.

Na Tabela 2 é possível observar os valores totais teóricos e


experimentais obtidos através das medições e dos cálculos.
Tabela 2 – Valores totais teóricos e experimentais.

Corrente Tensão Resistência


Teórico 1,16 mA 5,00 V 4,29 KΩ
Prático 1,18 mA 5,10 V 4,23 KΩ
Fonte: Autor, 2022.

4. CONCLUSÃO

Portanto, foi possível perceber que os resultados são bem parecidos, mas
há uma pequena variação, um dos motivos dessa variação é o arredondamento
nos cálculos e a tolerância dos resistores que são de 5%.
Neste experimento, nos foi proposto a fazer a análise de um circuito através
do cálculo de rede, onde foi possível observar uma montagem um pouco
diferente do que estamos acostumados. Onde também foi feito os cálculos
utilizando o que foi explicado anteriormente na Introdução, dando assim os
resultados teóricos para comparação com os experimentais, observando-se
assim, que os valores estavam aproximados.
Observou-se que a corrente do R3 não estava sendo mostrada utilizando a
escala de 20 mA, com isso, mudou-se para 200 µA, onde assim, conseguimos
fazer a medição desta corrente.
Em relação aos cálculos teóricos, após utilizar o método de conversão de
delta para Y, utilizou-se Lei de Ohm e Associação de resistores para calcular
os valores, onde a conversão se mostra de extrema utilidade.
Com isso, nesse experimento, conseguiu-se aprender mais sobre cálculo de
redes e como usá-los, além de fazer a montagem dessas redes corretamente
para que os resultados sejam satisfatórios.

5. BIBLIOGRAFIA/REFERÊNCIAS

7
GUSSOW, Milton. Eletricidade Básica.2 ed. [S. I.]: Bookman, 2009.

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