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UNIVERSIDADE FEDERAL DE CAMPINA GRANDE - UFCG

CENTRO DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIA - CCT


DEPARTAMENTO DE FÍSICA
DISCIPLINA: LABORATÓRIO DE ÓPTICA E ELETROMAGNETISMO
PROFESSOR: Wilson - TURMA: 06
ALUNA: Vitalino de Alencar Bezerra Neto
MATRÍCULA: 114210903

MEDIDAS DE
RESISTÊNCIA

Campina Grande – PB
2016
Introdução:

São peças utilizadas em circuitos elétricos que tem como principal função converter
energia elétrica em energia térmica, ou seja, são usados como aquecedores ou como
dissipadores de eletricidade.
Alguns exemplos de resistores utilizados no nosso cotidiano são: o filamento de
uma lâmpada incandescente, o aquecedor de um chuveiro elétrico, os filamentos que
são aquecidos em uma estufa, entre outros.
Em circuitos elétricos teóricos costuma-se considerar toda a resistência encontrada
proveniente de resistores, ou seja, são consideradas as ligações entre eles como
condutores ideais (que não apresentam resistência), e utilizam-se as representações:

É possível determinar o valor da resistência de um resistor, uma utilizando


equipamentos de medição de resistência, como o multímetro, e de outro modo
utilizando uma tabela de cores. Para a segunda opção a identificação por meio da
tabela de cores, se da através das cores contidas no corpo do resistor.

Visando uma fácil interpretação, o código de cores de resistores é analisado através


de faixas, sendo cada faixa com sua função. Pode se ter códigos para resistores de 3
faixas, 4 faixas, 5 faixas e 6 faixas. Siga as tabelas para os tipos de faixas, e
veja alguns exemplos.

A 1ª faixa é sempre a que estiver mais próxima de um dos terminais do resistor.

Código de cores resistores 3 faixas

Para resistores de 3 faixas é utilizada a tabela abaixo seguindo as orientações citadas.

1ª Faixa: mostra o primeiro algarismo do valor da resistência.


2ª Faixa: mostra o segundo algarismo da resistência.
3ª Faixa: mostra quantos zeros devem ser adicionados a resistência.
Obs: Para os resistores de 3 faixas a tolerância pode ser considerada em ± 20%,
sendo definido sem cor.
O multímetro analógico consiste basicamente de um galvanómetro ligado a uma
chave seletora, uma bateria e vários resistores internos, para seja possível selecionar o
seu funcionamento como amperímetro (medição de corrente), ohmímetro (medição de
resistência) ou voltímetro (medição de tensão). Os multímetros com galvanômetro são
chamados de multímetros analógicos, em oposição aos multímetros digitais, que
possuem um mostrador de cristal líquido.
Outra maneira de descobrir o valor de uma resistência em um circuito é com
uma ponte de Wheatstone. A ponte de Wheatstone é uma montagem que serve para
descobrir o valor, com boa precisão de uma resistência elétrica desconhecida. A ponte
consiste em dois ramos de circuito contendo dois resistores cada um e interligados por
um galvanômetro. Todo conjunto deve ser ligado a uma fonte de tensão elétrica.
Objetivo:
Com esta experiência, pretendemos aprender um método preciso para medir
resistências, sem usar o código de cores ou o ohmímetro. Além de medidas de
resistores pelo código de cores; aprender a manusear um multímetro analógico e
observar suas formas de utilização; observar o princípio de funcionamento de um
galvanômetro.

Material utilizado

 Multímetro Analógico Minipia ET – 30009 e Standard ST – 505;


 Prancheta, modelo do laboratório;
 Resistores, cabos para ligação, uma pilha;
 Fonte de tensão regulável;
 Fio homogêneo de 1,0 m;
 Potenciômetro;
 Microamperímetro;
 Acessórios de conexão.

Experimento

Para iniciar os procedimentos experimentais, mediu-se os valores das


resistências dos resistores utilizando o código de cores, obtendo-se os seguintes
resultados:

R1 = 560 Ω
R2 = 820 Ω
R3 = 1,8 KΩ
R4 = 2,2 KΩ

O multímetro foi utilizado como ohmimetro. Para isso a chave seletora foi
colocada na posição R x 1 e os fios de ligação nos terminais “+” e “COM (-)”. Um
“curto circuito” foi feito unindo as pontas expostas dos fios de ligação. Observou-se o
ponteiro do medidor e virou-se o botão até que o ponteiro marcasse 0 na escala do
ohmimetro. As pontas expostas dos dois fios de ligação do ohmimetro foram ligadas
aos terminais do resistor R1. O valor acusado na escala do ohmimetro foi lido. Este
valor representa p valor da resistência do resistor R1.

Quando a deflexão do ponteiro se aproximava demais do zero da escala


dificultando a leitura, virava-se a chave seletora para a posição vizinha (R x 100). Fez-
se novamente o ajuste para este calibre e repetiu-se o procedimento para todas as
resistências. Os valores das resistências obtidas foram anotados na tabela I.
Tabela I

RX R1 R2 R3 R4 (R1+R2) (R3+ R4) (R1+R2)//(R3+R4) (R1 // R2)


Código cor 560 ± 28 820±41 1800±90 2200±110 1380±69 4000±200 1026,02 ±51,30 332,7±16,6

Multímetro 560 ±4,5 825±25 1800 ±50 2200 ±50 1400 ±35 3900 ±100 1000±25,9 340 ±7,14

Desv.Relativ. 0 0,006 0 0,014 0,01 0,025 0,025 0,021


Desv.Percent. 0% 0,6% 0% 1,4% 1% 2,5% 2,5% 2,1%

Conclusão:

Observamos o comportamento de um multímetro em consequência de um


galvanômetro na medição de grandezas elétricas. Com isso foi possível ainda observar
a eficácia do código de cores, vendo que, ao medir resistências na prática, ainda que
com instrumentos e técnicas de medição diferentes, sujeitos a falhas e desvios, os
valores obtidos são muito próximos e quase iguais aqueles estimados na tabela de
código de cores para resistência.
O experimento foi importante pois aprendemos a usar o multímetro e algumas
técnicas para medir resistência.

Referências Bibliográficas

NASCIMENTO, Pedro Luiz do. Apostila auxiliar do Laboratório de Eletricidade e


Magnetismo da Universidade Federal de Campina Grande, 2012.

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