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Probabilidade e Estatı́stica

UAEst/CCT/UFCG

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Referências Bibliográficas

Bibliografia Básica:
1 MEYER, P. L. Probabilidade: Aplicações à Estatı́stica. 2a Ed. Rio
Janeiro: LTC: Livros Técnicos e Cientı́ficos, 2003.
2 BUSSAB,W.O., MORETTIN, P. A. Estatı́stica Básica. 6a Ed. São
Paulo: SARAIVA, 2010.
3 ROSS, S.M. Introduction to Probability and Statistics for Engineers
and Scientists. New York: John Wiley & Sons, 1987.

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Referências Bibliográficas

Bibliografia Complementar:
1 DANTAS, C. A. B. Probabilidade: Um Curso Introdutório. São Paulo:
Edusp, 2004.
2 FELLER, W. Introdução à Teoria das Probabilidades e suas Aplicações
Parte 1. São Paulo: Edgard Blücher, 1976.
3 GNEDENKO, B. V. A Teoria da Probabilidade. Coleção Clássicos da
Matemática. Tradução da série de textos clássicos da AMERICAN
MATHEMATICAL SOCIETY. Ed. Ciência Moderna, 2008.
4 HOEL, P. G., PORT, S. C. e STONE, C. J. Introdução à Teoria da
Probabilidade. 2. ed. Rio de Janeiro: Interciência, 1978.
5 MAGALHÃES, M. N. e LINA, A. C. P. Noções de Probabilidade e
Estatı́stica. 5a Ed. São Paulo: IME/USP, 2002.

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Conceitos Básicos

Experimentos Aleatórios
Experimentos aleatórios ou Fenômenos aleatórios são aqueles onde o pro-
cesso de experimentação está sujeito a influências de fatores casuais e con-
duz a resultados incertos.

Embora o resultado do experimento não seja conhecido antecipada-


mente, vamos supor que o conjunto de todos os resultados possı́veis
seja conhecido. Esse conjunto é conhecido como o espaço amostral, e é,
em geral, representado pela letra S. Segue alguns exemplos de experi-
mentos aleatórios. Para cada um deles escreveremos seus respectivos
espaços amostrais:
Lançar uma moeda e observar a face superior.
Lançar um dado e observar o número da face superior.
Ao fabricar uma lâmpada, observar o tempo de vida útil da mesma.
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Uma moeda é lançada duas vezes e observam-se as faces obtidas.
Dois dados são lançados simultaneamente e estamos interessados na
soma das faces observadas.
Uma moeda é lançada sucessivamente até o aparecimento da primeira
cara.

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Suposições

Cada experimento poderá ser repetido um grande número de vezes sob


as mesmas condições;
Quando o experimento é repetido um grande número de vezes, poderá
surgir uma regularidade nos resultados. Esta regularidade, chamada
de regularidade estatı́stica, é o que torna possı́vel construir um modelo
matemático preciso com o qual se analisará o experimento.

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Eventos

Dado um espaço amostral S associado a um experimento , definimos como


evento, qualquer subconjunto desse espaço amostral, ou seja, é qualquer
coleção de resultados do experimento .

Exemplo:
Considere o seguinte experimento: Lança-se um dado duas vezes e
observa-se as faces superiores. Neste experimento, suponha que es-
tamos interessados no evento A em que a soma dos resultados das
faces resulta em um número maior ou igual a 10. Assim, o evento é
representado por
A = {(4, 6), (5, 5), (5, 6), (6, 4), (6, 5), (6, 6)}.

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Observações

Para quaisquer dois eventos E e F de um espaço amostral S, definimos


o novo evento E ∪ F como sendo formado por todos os resultados que
pertencem a E ou a F ou a E e F simultaneamente;
De forma similar, para quaisquer dois eventos E e F , também pode-
mos definir o novo evento E ∩ F , como sendo formado por todos os
resultados que estão tanto em E como em F , simultaneamente;
Se E ∩ F = φ, então dizemos que os eventos são mutuamente exclu-
sivos;
Para qualquer evento E, definimos o novo evento E c , chamado de
complemento de E, como o evento formado por todos os resultados
do espaço amostral que não estão contidos em E;

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Observações

Para quaisquer dois eventos E e F , se todos os resultados em E


também estiverem em F , dizemos que E ⊂ F (ou, de forma equiva-
lente, F ⊃ E);
Se E ⊂ F e F ⊂ E, então dizemos que E e F são iguais, e escrevemos
E = F;
Leis de De Morgan: !c
n
[ n
\
Ei = Eic ,
i=1 i=1
n
!c n
\ [
Ei = Eic .
i=1 i=1

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Sendo A um evento pertencente a um espaço amostral S escreva S
como uma união disjunta de eventos.
Sendo A e B dois eventos pertencentes a um espaço amostral S escreva
A ∪ B como união disjunta de eventos em função de A e de B
O mesmo que se pede no item anterior para A ∪ B ∪ C onde C também
é um evento de S.

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Exercı́cio

Sejam A, B e C três eventos, associados ao mesmo espaço amostral. Ex-


presse as sentenças a seguir em termos de operações entre eventos:
A, B e C ocorrem simultaneamente;
Pelo menos um dos eventos ocorre;
Nenhum dos eventos ocorre;
Apenas A ocorre;
Apenas B ocorre;
Apenas C ocorre;
Exatamente um dos eventos ocorre;
Exatamente dois dos eventos ocorrem;
No máximo um dos eventos ocorre;
No máximo dois dos eventos ocorrem;

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Exercı́cios Sugeridos
1.1 a 1.11 (Livro Texto)

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“Hora da chamada...”

Augusto Cury
A grandeza de um homem não está no quanto ele sabe, mas no quanto ele
tem consciência que não sabe.

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Bibliografia

Probabilidade, Aplicações à Estatı́stica (2a edição). Paul L. Meyer


(1995). LTC.

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