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UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO SEMI-ÁRIDO NOTA

DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS EXATAS E NATURAIS


CURSO: BACHARELADO EM CIÊNCIA E TECNOLOGIA
DISCIPLINA: LABORATÓRIO DE ELETRICIDADE E MAGNETISMO
EXPERIMENTO 2: INSTRUMENTOS DE MEDIDAS ELÉTRICAS – PARTE I
PROFESSOR: TURMA: DATA: / /
1– 4–
ALUNOS 2 – 5–
3– 6–

OBS.: Nunca ligue um circuito ou faça alguma medida sem a autorização do professor!
1 – OBJETIVO: Aprender a utilizar o multímetro – aparelho composto de vários medidores como voltímetro,
amperímetro, ohmímetro e capacímetro (não obrigatoriamente com todos os medidores);

2 – INTRODUÇÃO: Para medição (quantificação e identificação) das grandezas elétricas utilizamos alguns
instrumentos para determinação destes valores. A tabela abaixo mostra os principais instrumentos, a grandeza
identificada pelo instrumento e a forma de ligação deste aparelho.

INSTRUMENTO GRANDEZA (UNIDADE) FORMA DE LIGAÇÃO


Voltímetro Tensão (V) Paralelo
Amperímetro Corrente elétrica (A)* Série
Alicate amperímetro Corrente elétrica (A)* Por garra, sem necessidade de desligamento do circuito
Ohmímetro Resistência (Ω) Paralelo
Capacímetro Capacitância (F) Paralelo
Frequencímetro Freqüência (Hz) Paralelo
O multímetro pode realizar medidas de tensão, corrente elétrica, resistência, capacitância conforme a indicação
da chave seletora;

* Esta corrente poderá ser contínua (CC ou - ) ou alternada (CA ou ~ );


Todos os instrumentos são compostos de escalas que permitem medir diversos níveis da mesma grandeza. Para
medir uma grandeza desconhecida é necessário colocar na maior escala, evitando uma possível queima do
instrumento de medida. Para efetivar a leitura do instrumento com o menor erro possível, ou seja, com a maior
quantidade de algarismo significativos faz-se necessário reduzir a escala do instrumento até a mínima escala que
ainda possa ser efetuada a leitura da grandeza. Nesta tarefa, utilizaremos um multímetro que inicialmente deverá
ser ajustado para realizar um determinado tipo de medida. Este ajuste é feito com a chave seletora que indica a
grandeza medida e o valor máximo a ser medido.

3 – CUIDADOS ESPECIAIS: “Estes cuidados deverão ser tomados em todas as práticas!”


3.1 – Nunca ligue um circuito sem a supervisão do professor, técnico de laboratório ou um monitor;
3.2 – As conexões e as montagens dos circuito deverão ser feitos com a fonte de alimentação desligada;
3.3 – A medida da resistência de um componente elétrico nunca deverá ser feito com o circuito alimentado;
3.4 – Para medir corrente elétrica ou tensão (voltagem), antes de ligar a fonte conferir a escala adequada no
multímetro;

• Multímetro; • 03 capacitores;
4 – MATERIAL UTILIZADO • Fonte de alimentação; • Placa para montagem do circuito;
• 03 resistores; • Cabos, conectores e garras tipo jacaré;

DCEN – Laboratório de Eletricidade e Magnetismo___________________________________________________página 01


5 – DETERMINAÇÃO DO VALOR NOMINAL DA RESISTÊNCIA PELO CÓDIGO DE CORES:
O código de cores é a convenção utilizada para identificação de
resistores de uso geral. Para a medida da resistência nominal siga os
seguintes passos:
5.1 – Identificar a cor do primeiro anel que é o mais próximo de um
terminal do resistor. Verificar através da tabela de cores o algarismo
correspondente à cor. Este valor será igual a A na Eq. 01, com R dado
em ohm.
5.2 – Identificar a cor do segundo anel, localizado posterior ao primeiro. Verificar
através da tabela de cores o algarismo correspondente à cor. Este valor será igual a B na
Eq. 01.
5.3 – Identificar a cor do terceiro anel, localizado posterior ao segundo. Verificar através
da tabela de cores o algarismo correspondente à cor. Este valor será igual a C na Eq. 01.

R=10.AB .10C (Eq. 01)

Obs.: A quarta cor indica a tolerância. Para uma cor prata a tolerância é de 10% e
para a cor de ouro, 5%.

6 – PROCEDIMENTOS EXPERIMENTAIS:
6.1 – Identifique todas as partes do multímetro disponível (tipos de medidores, escalas, pontas de prova);
6.2 – No protoboard coloque os três resistores e capacitores separadamente para a realização das medidas dos
valores nominais de resistência e capacitância (indicada pela leitura direta no componente – no caso dos resistores
use o código de cores exibido no final deste roteiro) e dos valores medidos pelo multímetro. Preencha a Tabela 01.

RESISTORES CAPACITORES
VALOR NOMINAL VALOR MEDIDO VALOR NOMINAL VALOR MEDIDO
R1 = R1 = C1 = C1 =
R2 = R2 = C2 = C2 =
R3 = R3 = C3 = C3 =
Tabela 01

6.3 – Indique as escalas do multímetro utilizadas em cada medida da Tabela 01;


6.4 – Monte o circuito da Figura 01. Ajuste a fonte de alimentação para uma
tensão de 10 V. Escolha a escala adequada e meça os valores das tensões, ou seja,
o valor das diferença de potencial (DDP) no pontos indicados na Tabela 02.
6.5 – Ainda no circuito da Fig. 01 meça a corrente que passa pelos resistores R 1,
R2 e R3 abrindo o circuito e conectando o multímetro na maior escala de corrente
em série, ou seja, com o circuito aberto o multímetro deverá ser conectado em
série. Preencha estes valores na Tabela 03.
Figura 01

TENSÃO CORRENTE
ESCALA ESCALA
DDP VALOR MEDIDO # VALOR MEDIDO
UTILIZADA UTILIZADA
AB ou AC R1
CD R2
BD R3
Tabela 02 Tabela 03

DCEN – Laboratório de Eletricidade e Magnetismo___________________________________________________página 02


6 – PROBLEMAS E QUESTÕES:
6.1 – Se a escala que apresenta a medição mais precisa de certa voltagem é a de 100 mV, é possível medir a
mesma grandeza em uma escala maior? Explique.
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6.2 – Explique o que acontece se conectarmos o multímetro na escala de voltagem em série com o circuito?
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6.3 – Explique o que acontece se tentarmos medir a resistência elétrica de um resistor sem retirá-lo do circuito?
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6.4 – Qual é o valor da soma das correntes que passam por R2 e R3? Compare este valor com a corrente que passa
por R1, estes valores têm relação com alguma lei de conservação? Explique.
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6.5 – Todo dispositivo elétrico apresenta uma resistência elétrica interna. Discuta os valores dessas resistências
para o voltímetro e o amperímetro.
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7 – REFERÊNCIAS:
[1] – Sears & Zemanski, Young & Freedman, Física III, Eletricidade e Magnetismo, 12ª Edição, Person, 2008;
[2] – Resnick, Halliday, Krane, Física 3, 5ª Edição, LTC, 2007;

DCEN – Laboratório de Eletricidade e Magnetismo___________________________________________________página 03

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