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UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO

Escola de Engenharia de Lorena - EEL

Circuitos de Corrente Contínua

Laboratório de Eletricidade

7,05

Grupo 15:

Amanda Fiochi Dias – 11203914 Prof. Dr. Carlos Renato Menegatti

Amanda Xavier Paschoeto dos Santos - 11294980

Giovanna Costa Lima - 11202962

Laís Oliveira do Valle - 11269011

14 de setembro de 2020
1. Introdução 0,5 de 2,0

O experimento a ser realizado consiste em passar corrente contínua por diferentes


associações de resistores e medir as respectivas resistências equivalentes a partir da tensão e
corrente aplicadas. Para isso, vale relembrar alguns conceitos importantes, como a associação
de resistores.

Sabe-se que resistores podem ser associados em um circuito de duas formas distintas:
em série e em paralelo; e, conhecendo-se o tipo de associação e utilizando a Primeira Lei de
Ohm (U=R*i), é possível calcular a Resistência equivalente do circuito e, dada a diferença de
potencial (U) aplicada nas extremidades, calcular a intensidade de corrente elétrica real.

Nas associações em Série os resistores são conectados em sequência, o que implica em


uma passagem de corrente constante em todos os resistores e, portanto, a resistência equivalente
é dada pela soma de todas as resistências, como demonstrado na Equação 1.

Equação 1: Associação de Resistores em Série

𝑅𝑒𝑞 = 𝑅1 + 𝑅2 +. . . +𝑅𝑛

Já na associação em Paralelo os resistores são dispostos de forma que a diferença de


potencial aplicada em suas extremidades seja a mesma. Dessa forma, o inverso da resistência
equivalente é igual à soma dos inversos das resistências, como na Equação 2.

Equação 2: Associação de Resistores em Paralelo


faltou
indicar as 1 1 1 1
= + +. . . +
referências 𝑅𝑒𝑞 𝑅1 𝑅2 𝑅𝑛

faltaram muitos conceitos

1,0 de 1,0
2. Objetivos
O objetivo deste experimento é familiarizar o aluno com os equipamentos eletrônicos,
o código de cores de resistores, a associação de resistores em série e paralelo, a medida de
resistência com o multímetro, as fontes de tensão e corrente e a medida de tensão e corrente
com o multímetro.
1,35 de 2,0
3. Materiais e Métodos
Para esse experimento, será necessário utilizar os seguintes materiais:
- Fonte de alimentação CC
- Multímetros
- Resistores
- Cabos
- Protoboard
Primeiramente, determinou-se os valores de resistência dos resistores R1 a R5, a partir
do Código de Cores com as suas respectivas tolerâncias, em seguida, mediu-se as resistências
faltou
desses mesmos resistores utilizando o multímetro de bancada na escala X, em que as medidas
desenho
do estão de acordo com a tolerância do fabricante. ?
circuito A partir do conceito de associação em séries, montou-se o circuito 1 e calculou-se a resistência
equivalente do terminal AB e CD conforme mostra a figura 1 a seguir:

Figura 1 – Desenho do circuito 1

desenho
errado indicar o
número de
cada resistor

Fonte: autores (2020)


Mediu-se suas resistências utilizando o multímetro também;
Em sequência, conectou-se o terminal A ao C e o terminal B ao D por meio de 2 fios
pequenos., formando o Circuito 2, mostrado na figura 2 a seguir:

Figura 2 – Desenho do circuito 2

símbolo
errado

indicar o
número de
cada resistor
Fonte: autores (2020)
Calculou-se e mediu-se a resistência do terminal AB com essa configuração e a
comparou com a resistência medida anteriormente.
Ligou-se a fonte de alimentação, ajustada na tensão de 5V e corrente máxima e
conectou-se o terminal positivo da fonte no terminal A e o negativo no terminal B em série com
um amperímetro, formando o Circuito 3, representado na figura 3

Figura 3 – Desenho do circuito 3

indicar o número de cada resistor


Fonte: autores (2020)
Mediu-se a corrente gerada no circuito;
Finalmente, com o circuito montado, conectou-se o terminal A ao C e o terminal B ao
D com dois fios pequenos originando o Circuito 4, retratado na figura 4

Figura 4 – Desenho do circuito 4

indicar o
número de
cada resistor

Fonte: autores (2020)


Observou-se o comportamento da corrente.

4. Resultados e Discussão 3,5 de 4,0


Parte 1
Utilizando o código de cores, foi possível encontrar os valores dos resistores R 1 a R5
com suas respectivas tolerâncias. Com os dados da Figura 5 e 6, foi elaborado a Tabela 1.
não precisava
das duas
Figura 5 - Esquema do uso dos resistores no circuito imagens

Fonte: Slide e roteiro do experimento


Figura 6 - Código de cores para resistores

Fonte: Roteiro do experimento


Tabela 1: Valores de resistência dos resistores com suas respectivas tolerâncias.
Cores do resistor Cálculo R ( Ω)
R1 marrom, preto, marrom e ouro 100 +/- 5% 100 +/- 5
R2 marrom, verde, marrom e ouro 150 +/- 5% 150 +/- 7,5
R3 laranja, laranja, marrom e ouro 330 +/- 5% 330 +/- 16,5
R4 amarelo, violeta, marrom e ouro 470 +/- 5% 470 +/- 23,5
R5 vermelho, vermelho, marrom e ouro 220 +/- 5% 220 +/- 11
Fonte: Autores (2020)
Parte 2
Na Tabela 2, estão as medidas encontradas utilizando o multímetro na escala de 2kΩ, e
seu erro relativo em relação ao encontrado utilizando a tabela de cores. Podemos observar
também que os valores medidos estão de acordo com a tolerância do fabricante, de 5%,
encontrado na Tabela 1.
Tabela 2: Resistência medida dos resistores
Resistor R medida (Ω) R teórica (Ω) Erro relativo
1 100 100 0,00% erro nunca é
2 148 150 1,33% zero
3 323 330 2,12%
4 462 470 1,70%
5 217 220 1,36%
Fonte: Autores (2020)

numerar 𝑉𝑎𝑙𝑜𝑟 𝑒𝑥𝑝𝑒𝑟𝑖𝑚𝑒𝑛𝑡𝑎𝑙 − 𝑣𝑎𝑙𝑜𝑟 𝑡𝑒ó𝑟𝑖𝑐𝑜


fórmula 𝐸𝑟𝑟𝑜 𝑟𝑒𝑙𝑎𝑡𝑖𝑣𝑜(%) = × 100
𝑉𝑎𝑙𝑜𝑟 𝑡𝑒ó𝑟𝑖𝑐𝑜

Parte 3
Como no primeiro circuito acontece ligações em série, a equação para o cálculo do
resistor equivalente é Req = R1 + R2 + R3. Assim, foi possível calcular e comparar com os valores
encontrados da resistência utilizando o multímetro.
- Circuito AB
Req = 100 + 148 + 323 = 571 Ω
Medida utilizando o multímetro: RAB = 573Ω

faltou o erro
- Circuito CD
Req = 462 + 217 = 679 Ω
Medida utilizando o multímetro: RCD = 681Ω
Podemos observar que os valores encontrados, calculado e medido com o multímetro,
tiveram uma pequena diferença, isso se dá pela incerteza dos instrumentos utilizados, flutuações
ambientais e as tolerâncias dos resistores.
Parte 4
No segundo circuito, acontece ligações em série e em paralelo. Podemos perceber que
há uma ligação em série entre os resistores 1,2 e 3, e outra nos resistores 4 e 5. Sendo uma
ligação em paralelo entre essas duas conexões. Assim, utilizando já o cálculo dos resistores em
série, feito na parte 3, precisamos agora achar o valor do resistor equivalente da ligação em
paralelo dessas duas conexões, deste modo, usamos a fórmula 1/Req = 1/RAB + 1/RCD de
associação de resistores em paralelo.
1 1 1
= +
𝑅𝑒𝑞 571 679
387709
𝑅𝑒𝑞 =
1250
𝑅𝑒𝑞 = 310,17 Ω fazer o erro
Utilizando o multímetro foi encontrado o valor de 312Ω de resistência, sendo um valor
próximo do calculado. Nota-se também que o valor encontrado de resistência foi menor que os
encontrados na parte 3, isso se dá pelo fato de que na associação de resistores em paralelo, a
resistência equivalente é sempre menor que a resistência de menor valor que o sistema
apresenta. Esta característica também pode ser observada a partir da fórmula de 1/Req = 1/R1 +
1/R2 que sempre ao adicionar mais resistores em paralelo, mais vai ser menor a resistência
equivalente do circuito.

Parte 5
Nessa parte do experimento, circuito 3, foi utilizado uma tensão de 5V nos pontos de A
a B, obtemos com essa tensão uma corrente de 8,8 mA. Para conferir se esse valor já era
esperado, vamos utilizar a equação da primeira de Lei de Ohm, V = R×i, sendo o valor da
resistência já calculado na parte 3. Obtemos com essa equação um valor próximo do obtido no
experimento. fazer o erro
U = RAB×i
i = U/RAB
i = 5/571
i = 0,00876 A = 8,76 mA
Para o circuito 4 foi encontrado, utilizando a tensão de 5V, uma corrente de 16,2mA.
Conferimos, então, calculando a corrente por base da equação i = U/R, R sendo o valor
encontrado do cálculo da parte 4, foi encontrado o valor de 16,12 mA, o que nos mostra um
fazer o
valor próximo do medido pelo multímetro, já que pode ocorrer erros operacionais e pela
erro
incerteza dos equipamentos usados. Também é possível observar que a corrente desse último
sistema aumentou, pois como o sistema está em paralelo a resistência diminuiu e por isso a
corrente total aumenta.
Nessa parte 5, utilizamos fonte de tensão, pois a tensão foi contínua, independente do
quanto de resistência utilizado no circuito, variando assim a corrente do processo.

5. Conclusão 0,7 de 1,0


A partir do experimento realizado pode-se concluir que ele ocorreu de forma bem
sucedida, uma vez que foi possível se familiarizar com os equipamentos eletrônicos e a
montagem do circuito. Pode-se afirmar também que os resultados foram satisfatórios, uma vez
que foi encontrado um valor experimental muito próximo do teórico, ou seja, o erro foi pequeno
e o resultado coerente. faltou demonstrar isso matematicamente
Além de ser possível também colocar em prática o conceito de associação de resistores
em série, que demonstra a resistência total sendo sempre a soma das resistência de cada resistor,
e em paralelo, que apresenta a diminuição da resistência equivalente do sistema,
proporcionando, assim, a corrente total de aumentar, pois o circuito permite uma abertura de
mais possibilidades de caminhos onde a corrente pode seguir, criando uma facilidade para que
os elétrons se transportarem.

desenvolver mais
Referências

DOCUMENTOS DO GOOGLE. Prática 1 Circuitos CC. Disponível em:


https://docs.google.com/document/d/1B33NTmSmbc4QU9VwuvakJ5mi90mXsBvwoSeIOJIFY
q0/edit/. Acesso em 17 set. 2020.

DOCUMENTOS DO GOOGLE. Roteiro 1 - fontes de alimentação cc, multímetro e resistores.


Disponível em: https://docs.google.com/document/d/1B33NTmSmbc4QU9VwuvakJ5mi90mX

sBvwoSeIOJIFYq0/edit/. Acesso em: 17 set. 2020.

INFOESCOLA. Associação de Resistores. Disponível em:


https://www.infoescola.com/fisica/associacao-de-resistores/. Acesso em: 18 set. 2020.

properros.pdf/. Acesso em 17 set. 2020.

SISTEMA EEL. Laboratório de Eletricidade/modelo de relatório. Disponível em:


http://sistemas.eel.usp.br/docentes/arquivos/3268262/LOB1040/Aula2_Relatorios_graficose

TODA MATÉRIA. Associação de Resistores. Disponível em:


https://www.todamateria.com.br/associacao-de-resistores/. Acesso em: 18 set. 2020.

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