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Ministério da Educação

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ

ENGENHARIA MECÂNICA

DISCIPLINA: FÍSICA EXPERIMENTAL III – CCN019

EXPERIMENTO 3: OHMÍMETRO

DISCENTE
Vinícius Mendonça Franco Cançado Item Descrição Valor Nota
1 Formatação de acordo com o modelo. 1,5
2 Conteúdo e redação do Resumo. 1,5
3 Conteúdo, redação, tabelas, gráficos e 2,5
equações da seção Procedimento
experimental.
4 Conteúdo, redação, tabelas, gráficos e 3,0
equações seção Resultados e Discussão.
5 Conteúdo e redação da seção 1,5
Conclusões e Referências
Total 10,0

DOCENTE
Prof. Dr. Bartolomeu C. Viana Neto

Teresina, 26 de julho de 2022.

E1.1
Ohmímetro

1 – Resumo
Este relatório tem como intuito demonstrar a função de resistores na prática e
mostrar seu funcionamentro, utilizando o instrumento ohmímetro para identificar e
analisar as capacidades dos resistores. Realizando uma analise de cores dos resistores para
identificar sua capacidade de resistência e medir a resistência real do objeto. Fazendo
também a associção de dois ou mais resistores e observando o comportamento deste no
siste. Além realizar uma análise experimental do potenciomêtro, que consiste em um
resistor que possui a fucionalidade de alterar sua resistência atráves de um eixo.

2 – Materiais e Métodos
2.1 – Equipamento experimental
• Resistores Variados
• Multímetro Minipa ET-2042D
• Protoboard Minipa
• Potenciômetro Genérico

Figura 1 Figura 2
2.2 – Procedimento experimental

2.2.1 – Identificação do Valor da Resistência pelo Código de Cores


Inicialmente devemos observar as cores do resistor e completar as informações da
tabela se atentando ao lado correto para análise. Depois colocando o resistor sobre uma

E1.2
superfície que não gere interferência na medição e colocando o multímetro na escala de
Ohmímetro (Ω) de maior valor no caso 200M para evitar danos ao equipamento e
diminuindo a escala até que se encontre o valor medido de cada resistor.

2.2.2 – Associação de Resistores


Utilizando a Protoboard Minipa e colocando inicialmente 2 resistores de 1000 Ω em
série de forma que o terminal de saída do primeiro fique ligada ao terminal de entrada do
segunda e assim sucessivamente e fazendo as medidas com o ohmímetro, logo em seguida
realizar o mesmo processo com 3 resistores. Como na Figura 3.

Figura 3
Em seguida associando 2 resistores de 1000 Ω em paralelo de maneira que, os
terminais de entrada fiquem todos em somente uma linha A da protoboard e os terminais
de saída em uma linha B, depois se repete o mesmo processo com 3 resistores. Como na
Figura 4.

Figura 4
E1.3
No terceiro passo deve-se fazer uma associação mista com resistores de forma que
fique 2 em paralelo e um em série. Fazendo as medições de todas as etapas anteriores e
anotando os valores medidos. Como na Figura 5

Figura 5

2.2.3 – Potenciômetro
Utilizando um potenciômetro de 10k Ω sob uma superfície que não interfira nos
resultados, de forma que consiga consiga medir a resistência nos polos A, B e C. Com o
auxílio do multímetro devemos variar a posição do cursor até obter os valor de resistência
nos terminais AB, em seguida verficiar qual a resistência encontrada nos terminais BC
como mostrado na Figura 6 atráves do ohmímetro e por fim realizar a soma das duas
resistências encontradas de forma que siga esses passos até completar a tabela.

Figura 6

E1.4
3 – Resultados e Análise
3.1 – Dados experimentais
3.1.1– Identificação do Valor da Resistência pelo Código de Cores
Tabela 1: Identificação da resistência pelo código de cores
Escala Ideal
𝑅𝑛𝑜𝑚𝑖𝑛𝑎𝑙 Tolerância 𝑅𝑚𝑒𝑑𝑖𝑑𝑜 Erro
R Cores do
(Ω) (%) (Ω) (%)
Ohmímetro
1 Brown/Black/Black/Gold 10. 100 5 200 10.2 0,02

2 Brown/Black/Orange/Gold 10. 103 5 20k 9.8k 0,02

3 Brown/Black/Black/Gold 10. 100 5 200 9.8 0,02

4 Blue/Grey/Red/Gold 68. 102 5 20k 6.71k 0,013

5 Brown/Black/Black/Red/Red 200. 100 1 2k 0.212k 0,06

3.1.2 – Associação de Resistores


3.1.2.1 – Dois resistores 1000 Ω em série
1,97 em escala de 20k → 1970 Ω

3.1.2.2 – Três resistores 1000 Ω em série


2,95 em escala de 20k → 2950 Ω

3.1.2.3 – Dois resistores 1000 Ω em paralelo


0,493 em escala de 2k → 493 Ω

3.1.2.4 – Três resistores 1000 Ω em paralelo


0,329 em escala de 2k → 329 Ω

3.1.2.4 – Três resistores 1000 Ω em associação mista


1,485 em escala de 2k → 1485 Ω

3.1.3 – Potênciometro

Resistência entre os Resistência entre os Soma das Resistências


terminais A e B, 𝑅𝐴𝐵 (Ω) terminais B e C, 𝑅𝐵𝐶 (Ω) 𝑅𝐴𝐵 + 𝑅𝐵𝐶 (Ω)
0,98 k 8,82k 9,8 k
2,72k 7,08k 9,81 k
4,99k 4,87k 9,864 k
3,81k 6,03k 9,84 k
E1.5
3.2 – Cálculo e Ánalise
No estudo de circuitos elétricos de corrente contínua, a expressão algébrica V = R.I
(onde a tensão elétrica V é igual a resistência R vezes corrente elétrica I). Esta expressão
é conhecida desde ensino médio como a “Lei de Ohm”.
Descrevemos resistência elétrica como uma grandeza que é proporcional a tensão
elétrica aplicada e inversamente proporcional a corrente elétrica, ou seja, a resistência

elétrica de um material está relacionada o quanto o material se opõe à passagem de


corrente elétrica como na figura 7.
Figura 7
A resistência depende tanto da forma quanto do tipo do material. Nesse sentido, é
possível encontrarmos diferentes valores para a resistência elétrica. Os resistores elétricos
podem ser encontrados em dois tipos; os resistores ôhmicos e os resistores não-ôhmicos.
O primeiro deles, a resistência será sempre uma constante de proporcionalidade como
mostra a equação.
𝑉
𝑅=
𝐼
Onde R é a resistência, V é a tensão e I é a corrente elétrica, já o segundo tipo a
resistência é variável e não obedece a lei de Ohm.
Uma relação geral para determinarmos a resistência de um material é dada por
𝑙
𝑅= 𝜌
𝐴
𝝆 é a resistividade do material e depende apenas do material que é feito o condutor
e temperatura, 𝑙 é o comprimento deste condutor e A é área do condutor. No sistema de

E1.6
𝑉
medidas MKS a unidade de resistência é dada em volt/Ampere = 𝐴, usualmente

abreviada como ohms, simbolizada por uma letra grega maiúscula  .


Os resistores possuem cores que são utilizadas para identificar as suas propriedades,
sendo apenas a última utilizada para representar a tolerância do resistor, as outras são para
definir a potência do resistor que é diretamente proporcional a seu tamanho.
Pode-se observar que a quantidade  medida pelo ohmímetro possui uma certa
variação em relação a resistência nominal. Pois devido ao fato de as pontas de prova
possuírem uma certa resistência elas alteram a precisão da medição dos dados. Porém a
maior taxa de erro encontrada foi de 0,06 no resistor de 200 que consequentemente é o
que possuí a menor tolerância.
Na segunda parte do experimente foi utilizado associação de resistores em série e
pode-se observar que ela resulta na soma da resistência de todos os resistores colocados
no sistema. Pois a corrente é mantida ao longo do circuito enquanto a tensão vária, devido
isso a resistência equivalente é representada pela equação:
𝑅𝑒𝑞 = 𝑅1 + 𝑅2 + 𝑅3 +. . . + 𝑅𝑛
Devido o fato de a resistência real não coincidir exatamente com a resistência
nominal, foi observado que essa taxa de erro se mantém mesmo com a associação de mais
componentes onde no caso que haviam 3 resistores em série a taxa de erro foi de 0,016%
Após isso foi colocado o resistor em associação em paralelo onde se observou que
todos os resistores estão submetidos a uma mesma ddp e a corrente se divide pela
quantidade de ramos do circuito, no caso a quantidade de resistores. E a equação para
resistores em paralelo fica:
1 1 1 1
= + +⋯+
𝑅𝑒𝑞 𝑅1 𝑅2 𝑅𝑛

Quando o valor dos resistores for igual podemos simplificar sendo:

𝑅
𝑅𝑒𝑞 =
𝑛
Quando a associação for mista basta juntar as duas equações e encontrar o 𝑅𝑒𝑞 total.

E1.7
Na terceira parte do experimento foi proposto que se utilizasse um potenciômetro
em níveis de potência diferente e medir a combinação dos canais de saída AB e BC do
instrumento, os potenciômetros são resistores de elevada precisão com uma derivação que
permite a variação do valor resistivo pelo movimento de um eixo. Ao realizar o aumento
de uma das saídas do potenciômetro consequentemente a outra saída haverá uma
diminuição. Como observado no gráfico a soma das Resistência 𝑅𝐴𝐵 + 𝑅𝐵𝐶 deve ser igual
ou próximo da resistência do potenciômetro. A soma medida que ficou mais distante da
nominal foi de 200 .

4 – Conclusões
O ohmímetro, instrumento utilizado para medição serve como medidor de
resistência em Ohms, podendo assim realizarmos as análises e debates sobre os resistores,
Complementando o estudo acerca dele, foi observado que ele pode apresentar uma certa
imprecisição aos números demonstrados devido a contrução do equipamento. Podemos
também observar o funcionamento da associação de resistor para que possamos realizar a
melhor escolha entre associção e o potenciômetro.

E1.8
5 – Referências

Halliday, D., Resnick, R., & Walker, J. (2012). Fundamentos de física: eletromagnetismo.
9ª edição. Rio de Janeiro: LTC, volume 3.

Borges, J. F. M., Gabriel, M. C., & Prestes, R. E. (2006). Resistores não ôhmicos à base
de água. Caderno Brasileiro de Ensino de Física, 23(2), 267-274

Novoselov, K. S., Geim, A. K., Morozov, S. V., Jiang, D., Zhang, Y., Dubonos, S.
V.,Grigorieva, I. V., & Firsov, A. A. (2004). Electric Field Effect in Atomically Thin
Carbon Films. Science 306(5696), 666–669

Serway, R. A., & Jewett J. R., J. W. (2013). Física para cientistas e engenheiros: luz, ótica
e física moderna. 8ª edição. São Paulo: Cengage Learning, volume 3. Salami, M. A. (2004).

Resistores e capacitores com lápis, papel e plástico (Dissertação de Mestrado em Ciências e


Matemática, Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul - PUCRS). Porto Alegre.
Disponível em: http://tede2.pucrs.br/tede2/handle/tede/3498

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