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Atividades
1. Complete a tabela abaixo sabendo que as medidas foram realizadas com o multímetro
digital Icel Manaus, modelo IK-1500. Consulte as tabelas retiradas do manual do multímetro
(página 6).
2. Calcule a tensão e a corrente elétrica máximas que podem ser aplicadas ao resistor.
3. Faça o gráfico VxI, incluindo as barras de erro. Encontrar o melhor valor da resistência
elétrica e sua incerteza.
4. Analise as precisões e comente a adequação das escalas utilizadas e do instrumento de
medida.
Resultados Experimentais
Tensão ΔV ΔV/V Corrente ΔI ΔI/I Potência ΔP/P ΔP
(V) (V) (%) (A) (A) (%) (W) (%) (W)
3 4,00 83,6x10-3
4 6,00 125,3x10-3
5 8,00 166,9x10-3
6 10,00 0,20
7 12,00 0,24
8 14,00 0,28
9 16,00 0,33
10 18,00 0,38
11 20,0 0,41
OBJETIVOS
INTRODUÇÃO
RESISTORES
Resistores são componentes largamente utilizados em vários aparelhos elétricos ou
circuitos eletrônicos presentes em nosso dia a dia (chuveiro, ferro elétrico, geladeira, televisor, aparelho
de som, computador, celulares, agendas eletrônicas, etc.). Conceitualmente, resistor é todo dispositivo
elétrico que transforma exclusivamente energia elétrica em energia térmica. Eles funcionam a partir da
energia elétrica que recebem de uma fonte de tensão dissipando essa energia na forma de calor. O
símbolo convencional que representa um resistor num diagrama de circuito elétrico é uma linha em zig-
zag ( ) ou então um pequeno retângulo. A grandeza física que identifica um resistor é a resistência
elétrica, representada por R. Esta grandeza é escalar, devendo ser acompanhada de um número que
expressa a sua intensidade e da respectiva unidade no Sistema Internacional de Unidades (SI), que é
o ohm, representada pela letra grega maiúscula .
Os resistores podem ter resistências que apresentam valores fixos ou variáveis. Os de valor
fixo são geralmente especificados por três parâmetros fornecidos pelo fabricante: valor nominal da
resistência, tolerância em relação ao valor nominal e máxima potência que pode dissipar. Os variáveis
em geral possuem três terminais, como no potenciômetro. Entre os dois terminais externos a resistência
é constante, no valor nominal dado pelo fabricante. O terminal central é conectado a um cursor móvel
que funciona através de um contato deslizante. Utilizando-se os terminais central e de uma das
extremidades, é possível obter valor de resistências entre zero e o valor nominal máximo do
potenciômetro.
Os resistores mais comuns são de três tipos: o de fio, o de filme de carbono e o de filme
metálico. O de fio é constituído de um suporte cerâmico, o qual serve de base para que se enrole um
fio, feito geralmente de uma liga metálica especial, onde o comprimento, o diâmetro e o material do qual
é fabricado o fio determinam o valor da resistência do resistor. Ultrapassando o limite da potencia de
um resistor, característica essa identificada pela temperatura em excesso, o valor de sua resistência
varia. O resistor de filme de carbono é constituído de uma película fina de carbono em forma de fita,
enrolada helicoidalmente sobre um suporte cilíndrico de porcelana. A espessura da fita e sua largura
determinam o valor da resistência do resistor. O resistor de filme metálico apresenta estrutura de
construção muito parecida com o de filme de carbono, com a diferença que a fita a ser enrolada é feita,
na maioria das vezes, com uma liga metálica de níquel-cromo. Os resistores de fio são utilizados
quando se necessita de valores mais altos de potência dissipada e de valores mais precisos de
resistência.
É comum marcar os resistores de filmes e de composição com faixas coloridas para designar
a sua resistência de acordo com um código de cores, conforme a Figura 1 e a Tabela a seguir.
ESQUEMAS EXPERIMENTAIS
“Série” “Paralelo”
MATERIAL UTILIZADO
1. Um multímetro TEK DMM254
2. Um resistor de 47 e 10 W
3. Um resistor de 120 e 10 W
4. Um resistor de 220 e 10 W
5. Um capacitor 3,3 F
6. Um capacitor 1,6 F
7. Um capacitor 6,6 F
8. Seis cabos curtos para conexão elétrica.
9. Um par de cabos originais do multímetro.
PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL
Instruções gerais para as medidas:
O multímetro deverá ser utilizado com as ponteiras originais conectadas nos terminais COM (cabo
preto) e V-- (cabo vermelho) para as funções ohmímetro e depois capacímetro, a fim de facilitar
o acesso aos terminais de todos os resistores e capacitores em todas as montagens.
Preencha as tabelas da folha Coleta de Dados com os valores nominais (fornecidos pelos
fabricantes) e com os valores experimentais, incluindo tolerâncias e incertezas.
Não deixe o multímetro ligado desnecessariamente.
BIBLIOGRAFIA
Halliday, Resnick e Walker. Fundamentos da Física. Cap. 27, itens 1-4; Cap. 29, 1-6.
INTRODUÇÃO
A Figura 1 mostra um circuito elétrico constituído de uma fonte de tensão contínua 𝑉 e um resistor
de resistência elétrica 𝑅 . Nos diagramas, um resistor pode ser representado por um segmento em forma
de dentes de serra ou um pequeno retângulo. Os cabos de conexão elétrica, por terem resistência
elétrica desprezível, são representados por linhas e considerados condutores ideais.
Em resposta à tensão elétrica aplicada, ou diferença de potencial (ddp), circulará uma corrente elétrica
𝑖 , que está relacionada com 𝑉 e 𝑅 por
𝑉
𝑅= , (1)
𝑖
com 𝑉 medida em volts (V), 𝑖em ampères (A), e 𝑅 em ohms (). A equação (1) é uma definição geral de
resistência elétrica, valendo para 𝑅 constante ou não. A equação (1) é chamada de Lei de Ohm quando
a razão entre a tensão e a corrente elétrica em um condutor for constante.
Outro exemplo de um circuito elétrico de malha única é representado na Figura 2, composto de
uma fonte de tensão 𝑉 ligada a três resistores conectados em série.
A soma das ddp’s em cada resistor é igual à tensão total fornecida pela fonte,
𝑖𝑅1 + 𝑖𝑅2 + 𝑖𝑅3 = 𝑉 , (2)
de modo que,
𝑉
𝑖=
𝑅1 +𝑅2 +𝑅3
. (3)
Assim, a combinação das três resistências ligadas em série corresponde a uma única resistência
elétrica equivale, 𝑅𝑒𝑞 , dada por
𝑅𝑒𝑞 = 𝑅1 + 𝑅2 + 𝑅3. (4)
Como um terceiro exemplo considere o circuito representado na Figura 3, constituído por três
resistores conectados em paralelo e ligados a uma fonte de tensão 𝑉 .
A corrente total 𝑖fornecida pela fonte está relacionada com as correntes em cada resistor pela lei dos
nós:
𝑖 = 𝑖1 + 𝑖2 + 𝑖3 . (5)
Como a tensão da fonte é igual para os três ramos, as correntes em cada resistor são dadas por:
𝑉 𝑉 𝑉
𝑖1 =
𝑅1
; 𝑖2 =
𝑅2
; 𝑖3 =
𝑅3
.
Substituindo essas correntes na equação (5) resulta
1 1 1
𝑖 = 𝑉( + + ). (6)
𝑅1 𝑅2 𝑅3
Portanto, a resistência única 𝑅𝑒𝑞 , equivalente à combinação em paralelo das três resistências
representadas na Figura 3, é dada por
1 1 1 1
= + + . (7)
𝑅 𝑒𝑞𝑅 𝑅 1𝑅 2 3
MATERIAL UTILIZADO
01 fonte de tensão 0 - 30 V EMG18134 ou EMG18131.
PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL
Instruções gerais para as medidas
1. Em todas as montagens você vai medir as correntes que passam por cada resistor com o
amperímetro ligado em série ao ramo do circuito e as ddp's com o voltímetro ligado em paralelo
aos terminais do elemento de que se deseja medir a tensão. Desligue a fonte de alimentação antes
de conectar ou desconectar cabos e instrumentos.
2. Os valores nominais das resistências correspondem aos valores fornecidos pelo fabricante, ao
passo que 𝑅1 = 𝑉1 ⁄𝑖1 , 𝑅2 = 𝑉2 ⁄𝑖2 e 𝑅3 = 𝑉3 ⁄𝑖3 são calculadas a partir das tensões e correntes elétricas
medidas. A tensão fornecida pela fonte é representada por 𝑉 e a corrente elétrica total no circuito 𝑖,
de modo que, nas associações de resistores, a resistência equivalente experimental é dada por 𝑅 =
𝑉 ⁄𝑖 .
3. O multímetro utilizado como voltímetro poderá ser utilizado com as ponteiras originais, facilitando a
leitura das tensões nos terminais de cada resistor em todas as montagens.
4. Algumas fontes de tensão têm voltímetros e amperímetros embutidos. Esses instrumentos podem
fornecer a tensão total (𝑉 ) e a corrente total (𝑖) aplicadas ao circuito. No entanto, é necessário que
se utilize o multímetro para se obter valores mais precisos para a tensão fornecida pela fonte e para
a corrente elétrica total.
Data:____/____/_______ Turma:______________
Alunos: a)______________________ b)______________________ c)______________________
R2 V2 i2 R2
Associação
em série R3 V3 i3 R3
R V i R
R1 V1 i1 R1
R2 V2 i2 R2
Associação
em paralelo R3 V3 i3 R3
R V i R
R1 V1 i1 R1
R2 V2 i2 R2
Associação
mista R3 V3 i3 R3
R V i R
ATIVIDADES
1. Associação de resistores em série: compare os resultados experimentais das tensões, correntes
e resistências com as previsões teóricas (i e V) ou valores nominais (R). Represente em um diagrama,
incluindo as barras de erro. Verifique a lei das malhas.
2. Associação de resistores em paralelo: compare os resultados experimentais das tensões,
correntes e resistências com as previsões teóricas (i e V) ou valores nominais (R). Represente em um
diagrama, incluindo as barras de erro. Verifique a lei dos nós.
3. Associação mista: faça um diagrama elétrico do circuito montado, explicitando a tensão da fonte,
os valores nominais das resistências elétricas e as correntes elétricas. Indique os sentidos das correntes
elétricas em cada ramo. Escreva as expressões que relacionam as tensões, correntes e resistências
elétricas. Represente em um diagrama os valores nominais e os respectivos resultados experimentais,
incluindo as barras de erro.
PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL
PRIMEIRA PARTE - Resistência elétrica em função do comprimento
1. Monte o circuito conforme Figura 1. A fonte deverá ter seu terminal positivo conectado ao terminal
vermelho (+) do kit, como ilustrado na Figura 2. O terminal negativo da fonte deverá ser conectado ao
quinto terminal (5). Utilize um voltímetro para ajustar a tensão e um amperímetro para medir a corrente
elétrica que passa pelo fio.
2. Um multímetro será utilizado na função voltímetro para medir a tensão entre segmentos de fios,
com o terminal + fixado no início dos fios em série (vermelho). A outra ponteira do voltímetro, indicada
por COM, será utilizada para medir a tensão nos demais terminais (pretos).
3. Antes de ligar a fonte de tensão, verifique se os dois seletores de tensões (ajuste grosso e ajuste
fino) se encontram no mínimo, girados no sentido anti-horário, para evitar acidentes com correntes
elevadas ao ligar a fonte de tensão. Gire o seletor de correntes para seu valor máximo, no sentido
horário.
4. Faça a ligação dos terminais da fonte com as extremidades do fio. Ligue a fonte e ajuste nela uma
tensão entre 2,0 e 3,0 V.
BIBLIOGRAFIA
Halliday, Resnick e Walker. Fundamentos da Física. Cap. 28 - itens 1 a 4.
Tabela I
V =___________V; = 0,203 mm
N Ln (m) Vn (V) in (A) Rn () Rn/Ln (/m)
1
2
3
4
5
Tabela II
L = 0,30 m
N n (mm) Ln (m) Vn (V) in (A) Rn ( An (x10-8 m2) 1/An (x108 m-2)
1
2
3
4
5
OBS: INCLUIR AS INCERTEZAS EM TODAS AS GRANDEZAS DAS TABELAS I E II
ATIVIDADES
1. Faça o gráfico de 𝑅 em função de 𝐿com os dados da Tabela A. Obtenha o valor da resistência
elétrica por unidade de comprimento do fio de nicromo a partir do cálculo do coeficiente angular.
Compare, em um diagrama, o valor obtido experimentalmente (incluindo as barras de erro) com o valor
fornecido pelo fabricante (33,82 /m).
2. Faça o gráfico de 𝑅 em função de 1⁄𝐴e calcule o coeficiente angular da reta obtida. Usando o
coeficiente angular calcule a resistividade experimental do nicromo (observe que os cinco fios possuem
o mesmo comprimento). Compare, em um diagrama, o valor obtido experimentalmente (incluindo as
barras de erro) com o valor fornecido na Tabela 1.
"A"
MATERIAL UTILIZADO
01 fonte de tensão 0 - 30 V EMG18134.
02 multímetro TEK DMM254.
01 potenciômetro 470 .
01 resistor 120 10 W.
6 cabos para conexão elétrica
PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL
1. Faça a montagem do circuito conforme o esquema, utilizando como resistência variável um
potenciômetro e RP = 120 . Utilize o amperímetro na escala de 400 mA.
2. Antes de ligar a fonte de tensão, ajuste o seletor de corrente para o valor máximo, girado à direita,
o seletor de tensões para o valor mínimo, e o potenciômetro para o seu valor mínimo de resistência.
3. Aplique uma tensão arbitrária entre 8,0 e 10,0 V, lida no voltímetro acoplado à fonte. Meça a corrente
e a ddp em R. Anote na tabela do relatório.
4. As próximas medidas de corrente e tensão devem ser feitas para valores crescentes de R, até seu
valor máximo. Caso tenha chegado ao final de R e ainda restar espaço para novas medidas, então
procure novos valores de R que ainda não foram medidos. Basta observar os valores de tensão e
corrente já medidos: procure valores intermediários.
5. Calcule: R = V/i e P = iV para todos os pares de valores medidos para i e V, lançando esses valores
na tabela.
BIBLIOGRAFIA
Halliday, Resnick e Walker. Fundamentos da Física. Cap. 29 - itens 1 a 6.
Como não passa corrente pelo galvanômetro, situação denominada de equilíbrio da ponte, i1 =
i2 e i3 = i4, resultando:
𝑅1 𝑅
= 3 (4)
𝑅 𝑅 2 4
MATERIAL UTILIZADO
01 fonte de tensão 0 - 30 V - EMG18131.
01 caixa de resistências FUNBEC.
01 galvanômetro PHYWE (ou um miliamperímetro ENGRO).
01 fio deslizante sobre escala milimétrica (IF-UFG).
01 resistor de 220 10 W.
01 resistor de 1000 25 W.
01 resistor de 120 10 W.
01 resistor de 47 20 W (para proteção).
13 cabos médios para conexões elétricas.
PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL
Monte o circuito conforme o esquema, utilizando como resistor de proteção RP= 47 (20 W) e
colocando como resistência RX o resistor número 1, que pode ser qualquer um dos três fornecidos.
Antes de ligar a fonte de tensão, verifique se o regulador de tensão está em seu valor mínimo, girado
no sentido anti-horário e o regulador de corrente em seu valor máximo, girado no sentido horário. Arbitre
um valor inicial para a resistência padrão RS (caixa de resistências FUNBEC), na ordem de centenas de
ohms. Ponha o cursor deslizante na parte central da régua. Chame o professor para verificar as
conexões elétricas e fornecer informações adicionais.
Ligue a fonte de tensão e aplique um valor pequeno de tensão. Observe se o ponteiro do
galvanômetro saiu de sua posição de equilíbrio. Você pode aumentar a tensão até 15 V de tal forma
que o ponteiro do galvanômetro acuse deflexão perceptível.
Agora você vai tentar fazer o ponteiro do galvanômetro retornar ao ponto de equilíbrio através
do deslizamento do cursor sobre a régua, para valores maiores ou menores de ‘a’, de tal forma que o
ponteiro do galvanômetro recue para um valor mínimo, próximo de, zero, sem ultrapassá-lo. Observe
que, se o ponteiro do galvanômetro ultrapassou o zero, houve inversão no sentido da corrente, o que
significa que o deslizamento do cursor foi exagerado.
Resistência
Valor nominal a Valor experimental
Resistores padrão
RX () (mm) RX ()
RS ()
1
1
2
2
3
3
Série 1 e 2
Série 1 e 2
Paralelo 1 e 2
Paralelo 1 e 2
Mista 1, 2 e 3
Mista 1, 2 e 3
ATIVIDADES
1. Meça RS± ΔRS () e a± Δa (mm).
2. Calcule RX± ΔRX ()
3. O cursor deslizante da montagem experimental pode indicar um valor mínimo e um valor máximo
para ‘a’. A década de resistores usada como padrão tem valores mínimo e máximo. Quais são estes
valores? Calcule o alcance teórico das medidas nestas condições.
4. Se você admitir que o erro cometido na leitura de uma régua milimetrada é metade da menor
divisão da escala, então você poderia calcular o erro cometido em uma medida de resistência.
Considere apenas a medida da primeira resistência.
5. O erro da medida de resistências depende da posição do cursor deslizante sobre a régua?
Explique sua resposta.
6. Compare, em um diagrama, os valores nominais de RX com os valores obtidos
experimentalmente.
“A”
“B”
MATERIAL UTILIZADO
01 fonte de tensão - EMG18134.
01 multímetro TEK DMM254.
01 cronômetro digital
01 chave especial.
02 resistores de 47 k (que devem ser conectados em série!).
01 capacitor de 470 F.
07 cabos para conexões elétricas.
PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL
PRIMEIRA PARTE - Carga
1. Faça a montagem do circuito do esquema “A” utilizando o capacitor e o resistor fornecidos. O
terminal (+) do capacitor é o plug vermelho. O voltímetro digital deverá ser conectado inicialmente ao
capacitor. No multímetro o terminal COM equivale ao (-) e o terminal V--S equivale ao (+). Chame o
professor para verificar as conexões elétricas.
2. No resistor não será necessário voltímetro, por enquanto. A chave S, quando fechada em A,
permite a carga do capacitor; fechada em B fará o capacitor descarregar rapidamente. Ajuste os
potenciômetros da fonte de tensão para valores mínimo de tensão e máximo de corrente.
3. Deixe a chave S aberta. Ligue a fonte de tensão e aplique uma tensão entre 10,0V e 16,0V,
indicada na fonte de tensão. Anote na tabela. Feche a chave S em A e, simultaneamente, acione o
cronômetro. Anote na tabela do relatório os valores de tensão VC nos terminais do capacitor para
intervalos sucessivos de 10,0 segundos. Se achar conveniente repita as medidas. Descarregue o
capacitor fechando a chave em B.
4. Descarregue o capacitor fechando a chave em B. Conecte o voltímetro digital nos terminais do
resistor e anote os valores de tensão VR, tomados em seus terminais tal como foi feito no item
precedente.
SEGUNDA PARTE - Descarga
1. Monte o circuito do esquema “B”, utilizando os mesmos componentes da primeira parte.
2. Feche a chave em “A” para carregar o capacitor com a mesma tensão usada antes. Para iniciar o
processo de descarga, mova a chave para a posição “B”, acionando simultaneamente o
cronômetro. Anote os valores da tensão VC usando o mesmo intervalo de tempo da parte anterior.
3. Conecte o voltímetro digital nos terminais do resistor e repita o procedimento do item precedente,
anotando VR. Como o sentido da corrente no resistor durante a descarga é contrário ao sentido da
corrente durante a carga, esta tensão VR é negativa. Por isto, na tabela VR é negativo para o
processo de descarga.
BIBLIOGRAFIA
Halliday, Resnick e Walker. Fundamentos da Física. Cap. 29 - item 8
MATERIAL UTILIZADO
01 fonte de tensão 0 - 30 V EMG 18131.
02 multímetros TEK DMM254.
01 resistor metálico 150 5 W.
01 resistor metálico 100 5 W.
01 resistor metálico 33 5 W .
01 resistor metálico 47 5 W
01 resistor de carvão 470 .
01 resistor de carvão 680 .
01 PTC E1587P - CM51.
01 lâmpada incandescente 24 V, 40 mA.
01 diodo de silício IN5408-MIC.
06 cabos para conexões elétricas.
PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL
Instruções iniciais
A montagem para todas as medidas é a indicada no esquema da experiência. Cada um dos
elementos que serão utilizados para levantar a curva corrente contra tensão têm ligado em série um
resistor de proteção, representado por RP. O valor de RP é variável, pois, como o nome diz, serve de
proteção contra corrente que poderia danificar por aquecimento cada um dos elementos, caso estes
forem conectados diretamente à fonte de tensão. Na prática de laboratório de medidas elétricas, é
preciso conhecer a potência máxima que cada elemento suporta para estabelecer um limite de tensão
(e corrente) que pode ser aplicado. Sendo este um laboratório didático, optou-se por calcular um valor
de RP afim de que o aluno pudesse aplicar tensões de 0 a 25 V sobre a combinação em série dos dois
resistores. Naturalmente, as tensões efetivas sobre o elemento em estudo serão medidas com um
voltímetro, bem como as respectivas correntes, medidas com um amperímetro. Todas as vezes que
você precisar trocar as conexões sobre um elemento do circuito, reduza a tensão da fonte a zero.
PRIMEIRA PARTE - Resistores
1. Faça as conexões elétricas conforme o esquema inicialmente para o resistor metálico de 150 e
RP = 100 . Aplique com a fonte as tensões sugeridas na tabela de dados. Anote as tensões
Instituto de Física – UFG 30
medidas com o voltímetro e as correntes medidas com o amperímetro. A seguir, calcule R = V/i para
cada par de valores de V e i.
2. Se você inverter as conexões na fonte de tensão, no resistor metálico tanto a corrente como a
tensão serão invertidos, o que significa que terão valores algébricos negativos, como poderão ser
constatados no voltímetro e no amperímetro. Aplique as mesmas tensões que antes, e observe se
os valores das correntes se repetem, aproximadamente. Se quiser, anote separadamente alguns
pares de valores de V e i.
3. Depois faça as conexões sobre o PTC, de acordo com o esquema (atenção para as polaridades
dos instrumentos), com RP = 33 . Repita os procedimentos dos itens precedentes.
4. Ao completar as medidas com o PTC, transfira as conexões para a lâmpada, RP = 47 . Proceda
como anteriormente.
SEGUNDA PARTE - Diodo semicondutor
1. Conecte diodo em série com RP = 470 , no sentido direto, isto é, terminal positivo da fonte conec-
tado ao plug vermelho do resistor de proteção. Aplique cuidadosamente com a fonte as tensões
sugeridas, mas anote as tensões medidas com o voltímetro e as correntes lidas no amperímetro.
Observe que a tabela de registro dos dados foi modificada.
2. Reduza a tensão da fonte a zero. Troque a conexão de entrada-saída do diodo, isto é, o terminal
positivo da fonte agora é conectado ao terminal preto do diodo, colocando o diodo no sentido re-
verso. Mantenha as demais conexões elétricas e proceda como no item precedente.
3. Opcional: para levantar a curva característica do diodo Zener siga os procedimentos do diodo semi-
condutor. Para anotar os dados, reproduza a tabela do diodo.
BIBLIOGRAFIA
Halliday, Resnick e Walker. Fundamentos da Física. Cap. 28 - itens 1 a 6.
Figura 1. Deflexão de uma agulha imantada sob influência de B e de Bh. A linha tracejada indica a
projeção do meridiano magnético local no plano horizontal. A corrente i penetra na folha,
perpendicularmente a B e a Bh
Verifica-se que:
B = Bh tg (2)
Substituindo na eq. (2) o valor de B dado pela eq. (1), resulta:
tg = ( o/2 Bh) (i/r) (3)
Instituto de Física – UFG 33
As eqs. (1) e (3) valem para um fio retilíneo de comprimento infinito, que na condição
experimental será na ordem de 3 metros, considerada uma aproximação aceitável. Uma fonte de tensão
fornecerá uma corrente variável, que será multiplicada por quatro, visto que o fio condutor experimental
será um feixe de quatro condutores isolados entre si, todos conduzindo a corrente no mesmo sentido.
Este artifício serve para limitar a corrente gerada pela fonte de tensão a valores seguros e permitir que
o campo magnético produzido pela corrente nos quatro fios seja suficientemente forte para fornecer
deflexões mensuráveis e confiáveis da agulha da bússola.
A indução magnética (analisada através da tg ) será medida em função da distância r (posição
do centro da bússola em relação ao fio), para um valor arbitrado de corrente. A medida de r será feita
com uma régua alinhada ao longo do meridiano magnético local. Posteriormente, a indução magnética
será medida em função da corrente i, para um valor arbitrado de r.
Através de um gráfico de tg em função de i, o coeficiente angular k permitirá calcular o valor
do módulo da componente horizontal do campo magnético terrestre através da expressão:
Bh = (o/2rk) (4)
A componente horizontal do campo magnético terrestre de um determinado local sofre a
influência de materiais ferromagnéticos nas proximidades, tais como a parte metálica do prédio,
de pregos, pontas metálicas de lapiseiras, fontes de tensão, etc. Além destes problemas, esta
não é a melhor técnica para se obter um valor confiável para B h. Por estes motivos, o valor de
Bh obtido com a eq. (4) será uma aproximação.
ESQUEMAS EXPERIMENTAIS
“A”
“B” “C”
MATERIAL UTILIZADO
01 fonte de tensão Phywe.
01 multímetro digital.
01 reostato Phywe, 10,0 , 5,7 A.
01 fio de cobre com verniz e respectivas extensões elétricas.
06 cabos para conexão elétrica.
01 bússola em suporte especial (IF-UFG).
01 placa de distribuição elétrica (IF-UFG).
01 régua especial sobre suporte de latão (IF-UFG).
01 caixa de madeira especial (IF-UFG).
SEGUNDA PARTE - Dependência de B com a distância ao fio com i = 2,00 A (constante,na fonte)
R (cm) 1 (o) 2 (o) (o) tg 1/r (m-1)
média
4,0
6,0
8,0
10,0
12,0
14,0
16,0
18,0
22,0
25,0
ATIVIDADES
1. a) Faça o gráfico de tg em função de i.
b) Como você descreveria a dependência da tg ( e de B do fio) com a corrente i?
c) Determine o coeficiente angular do gráfico acima.
d) Calcule o valor de Bh com a eq. (4). Para referência, em São Paulo, B h = 23 T.
2. a) Faça o gráfico de tg em função de r.
b) Somente olhando o gráfico seria possível afirmar a dependência de tg (e de B) com r ?
3. a) Faça o gráfico de tg em função de 1/r.
b) Como você descreveria a dependência da tg ( e de B do fio) com a distancia r?
c) Calcule o coeficiente angular.
d) Obtenha a expressão para calcular B h, encontre este valor e o compare com o resultado anterior,
fazendo o cálculo do erro relativo em relação ao valor do item 2.b).
4. Para uma das situações experimentais de medida, faça um esboço para indicar o sentido da corrente
no fio bem como algumas linhas de força do campo magnético devido a esta corrente, na posição em
que se encontra a bússola. Inclua no diagrama a representação da componente horizontal do vetor
campo magnético terrestre.
5. Considere retilíneo fio que passa a 1,50 m acima da posição onde se faz as medidas do ângulo .
Quando ele estiver conduzindo uma corrente de 14 A poderia interferir no valor das medidas da inclina-
ção? Utilize a eq. (1) para estimar o valor de B produzido no local da bússola, por este fio horizontal.
Comente este grau de interferência.
MATERIAL UTILIZADO
1. 01 fonte de tensão Phywe ou outra fonte adequada.
2. 01 multímetro digital (ou amperímetro analógico)
3. 01 reostato de 10 , 5 A.
4. 04 cabos para conexão elétrica.
Instituto de Física – UFG 39
5. 01 bobina com diâmetro de 20 cm e 26 espiras.
6. 01 bússola de inclinação.
PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL
1. Confira se as conexões elétricas estão de acordo com o esquema.
2. Anote os valores de N (no de voltas na bobina) e da medida R (raio da espira).
3. Posicione a bobina de tal forma que a agulha da bússola se oriente na direção do meridiano mag-
nético terrestre e o ponteiro de referência, que é perpendicular à agulha, seja também perpendicular
ao plano da bobina.
4. Verifique se o seletor de tensões se encontra no mínimo. Ligue a fonte de tensão e aplique um valor
tal que a deflexão da agulha seja =20º. Anote o valor da corrente elétrica na bobina na tabela de
dados. A deflexão é determinada pelo campo magnético resultante, devido ao campo magnético
terrestre e ao campo magnético no centro da bobina.
5. Varie a corrente elétrica de modo a obter as demais deflexões indicadas na tabela, até alcançar
ovalor máximo de 70º, sempre anotando os respectivos valores da corrente elétrica.
6. Reduza a tensão a zero. Inverta as conexões elétricas na fonte de tensão, para que o sentido da
corrente na bobina seja invertido. Proceda como no item precedente.
7. Calcule o valor médio entre os módulos das correntes I1e I2 e a tangente das deflexões .
8. Utilize a bússola especial (bússola de inclinação) para medir o ângulo de inclinação magnética. Ini-
cialmente faça a bússola oscilar no plano horizontal para definir o meridiano magnético terrestre.
Depois utilize o dispositivo adequado para girar a bússola de 90 graus e fazê-la oscilar no plano
vertical. Anote o ângulo de inclinação magnética. Observe que, no hemisfério Sul, ele é negativo.
BIBLIOGRAFIA
Halliday, Resnick e Walker. Fundamentos da Física. Cap. 30 – items 1 a 2; Cap. 31 – items 1 e 2;
Cap. 34 - item 5
N =___________voltas; R =_____________m
1 = - 2 I1 I2 IMÉDIA
tg 1
(o) (mA) (mA) (mA)
20
25
30
35
40
45
50
55
60
65
70
Medida da inclinação magnética (): - 20o
ATIVIDADES
1. a) Faça o gráfico de tg em função de i.
b) Determine o coeficiente angular do gráfico acima.
c) Calcule Bh com a equação (8). Como referência, Bh em São Paulo é 23 T, na Antártida, 67T.
2. Empregando o valor medido da inclinação magnética, calcule o módulo de BT com a equação (5).
3. a) Calcule o valor da componente vertical do campo magnético terrestre com a equação (9).
b) Calcule as componentes Bx e By.
4. Faça um esboço para explicar como foi identificado o polo norte da bobina com a utilização da regra
da mão direita.
5. Vá ao sítio do Observatório Nacional (www.on.br), que é um instituto de pesquisa vinculado ao Mi-
nistério da Ciência, Tecnologia e Inovaçãoe obtenha os dados da declinação magnética, da inclina-
ção magnética, das componentes horizontal, vertical (Z), norte (X), leste (Y) e do módulo do campo
magnético terrestre em Goiânia. Compare com os valores experimentais obtidos.
www.on.br →Serviços →Geofísica →Cálculo da Declinação Magnética
Uma devido à linearidade da escala, que é expressa em função do valor medido. Em valor
absoluto, esta parcela cresce proporcionalmente ao valor que se está a medir; em valor relativo,
mantém-se constante.
Outra devida à resolução do instrumento ser finita, o que impõe um limite inferior da tolerância,
particularmente notória nos valores mais baixos da escala. Se não existisse esta parcela, o erro máximo
admissível seria nulo para uma indicação de zero, o que corresponderia a um instrumento perfeito!
O “número de dígitos menos significativos” nada mais é do que o número indicado na especificação
multiplicado pela resolução da escala do instrumento.