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GOIÂNIA
JUNHO/2022
UNIVERSIDADE SALGADO DE OLIVEIRA
PRÓ REITORIA ACADÊMICA
CURSO DE ENGENHARIA ELÉTRICA
PÓLO EAD GOIÂNIA
GOIÂNIA
JUNHO/2022
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Sumário
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FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Os resistores são componentes elétricos construídos com a finalidade de
oferecer oposição à passagem de corrente. Sua constituição física obedece a
critérios de valores máximos de grandezas físicas das quais a mais importante
é a potência dissipada. Numericamente, a resistência é uma grandeza que
relaciona a tensão aplicada ao componente com a corrente produzida através do
mesmo, conforme a equação a seguir
𝑉
𝑅=
𝐼
4
O tipo a ser utilizado depende da precisão que se deseja, ou seja, da
tolerância e da potência de
trabalho a que será submetido.
RESISTORES DE FILME METÁLICO: é formado por uma fita de uma liga
metálica Ni-Cr enrolada sobre um suporte isolante de cerâmica. Estes resistores
apresentam os menores valores de tolerância, por volta de 1 e 2%. São
resistores de uso específico, onde se deseja precisão no valor de sua resistência
real.
RESISTORES DE FILME DE CARBONO: é formado por uma fita de
carbono enrolada na forma helicoidal sobre a superfície de um suporte isolante.
Sobre esses resistores há impresso o valor de sua resistência na forma de
código de cores. São resistores de uso geral.
RESISTORES DE FIO: são construídos com fio metálico de secção
transversal e comprimento previamente determinados a fim de se obter
resistência desejada. Para um determinado material resistivo, a uma
determinada temperatura a resistência pode ser determinada por:
𝑙
𝑅 = 𝜌.
𝐴
Com:
ρ: resistividade do material
l: comprimento do fio
A: secção transversal
Os resistores de fio são usados em condições onde a potência dissipada
for elevada, tipicamente da ordem de W.
CÓDIGO DE CORES
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Há uma exceção para resistores com código de cores com cinco faixas
onde a última faixa é preta. Essa leitura deve ser entendida como um código de
quatro faixas, portanto não é de precisão, onde a última faixa indica potência
mais elevada. Esse componente tem potência de trabalho de ½ W embora
tenha as dimensões de um resistor de pequena potência (1/8 W).
Obs.: grande parte dos resistores encontrados na praça apresentam 4 faixas
sendo estas: faixa 1 e faixa 2, algarismos significativos, faixa 3, fator
multiplicativo e faixa 4, tolerância.
OHMÍMETRO
O instrumento utilizado para determinar o valor da resistência em um
componente ou sistema elétrico resistivo é o Ohmímetro. Este instrumento de
medição geralmente é apresentado em um aparelho que contém o voltímetro,
amperímetro, frequencímetro, capacímetro, e outras grandezas elétricas
denominado multímetro.
O princípio de funcionamento do Ohmímetro é o seguinte: através de uma
fonte de tensão interna ao aparelho é fornecida uma corrente para o sistema
elétrico a ser determinado. A corrente circulando pelo circuito dá a informação
da resistência, que conforme a fórmula abaixo é inversamente proporcional à
resistência.
6
Figura (2)
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Leis de Kirchhoff
As Leis de Kirchhoff para circuitos elétricos foram formuladas em 1845 e
são baseadas nos princípios de conservação da carga elétrica e de conservação
da energia.
O entendimento dessas leis passa pelos conceitos de nó e malha. Num
circuito elétrico, um nó, é qualquer entroncamento ou junção de fios; uma malha
é qualquer percurso fechado percorrido ao longo do circuito.
• 1ª Lei de Kirchhoff (ou Lei dos nós): a soma das correntes que chegam
num nó é igual a soma das correntes que saem de um nó. Levando em conta o
sinal (positivo ou negativo) da corrente, que diz se a corrente chega no nó ou se
sai dele, esta lei pode ser escrita como
Para uma utilização correta da lei das malhas, o primeiro passo é arbitrar
um sentido de percurso da malha, que pode ser horário ou anti-horário. Em
seguida, devemos observar a orientação das fem’s. Por definição, a tensão no
terminal positivo (+) é maior que a tensão no terminal negativo (−). Definimos o
sentido da fem como o sentido da flecha imaginária que liga o (−) ao (+). O
8
próximo passo é definir uma orientação para as correntes em cada segmento
com resistor.
Então, pode-se aplicar a lei das malhas da seguinte maneira:
• Ao percorrer a malha no sentido arbitrado, se um resistor for percorrido
no mesmo sentido que o da corrente que o atravessa, a variação do potencial é
negativa (−Ri); se percorrido no sentido contrário, a variação é positiva (+Ri).
• Ao percorrer a malha no sentido arbitrado, se uma fonte de força
eletromotriz for percorrida no mesmo sentido que o de sua fem, a variação do
potencial será +ε; se percorrida no sentido contrário, será −ε.
É conveniente lembrar que a lei dos nós basta ser aplicada (n−1) vezes
se a rede tiver n nós1 e que a lei das malhas pode ser aplicada tantas vezes
quantas forem as malhas independentes na rede.
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PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL
1.1 Experimento 1
A Lei de Ohm, Ohmímetro, e Circuitos Resistivos
4. Escolha 8 dos resistores e nomeie-os como R1, R2, R3, ..., e R8 (procure
utilizar valores da mesma ordem de grandeza e indique suas escolhas com uma
tabela);
R1 2K
R2 3K
R3 1K
R4 2K
R5 3K
R6 5K
R7 2K
R8 3K
10
5. Monte o circuito da figura 1.1 e meça a resistência entre os pontos a e b;
R1 2K
R2 3K
R3 1K
R4 2K
R5 3K
R6 5K
R7 2K
R8 3K
11
6. Monte o circuito da figura 1.2 e meça a resistência entre os pontos a e b;
R1 2K
R2 3K
R3 1K
R4 2K
R5 3K
R6 5K
R7 2K
R8 3K
12
7. Monte o circuito da figura 1.3 e meça a resistência entre os pontos a e b;
R1 2K
R2 3K
R3 1K
R4 2K
R5 3K
R6 5K
R7 2K
R8 3K
13
8. Monte o circuito da figura 1.4 e meça a resistência entre cada dois pontos do
circuito.
R1 2K
R2 3K
R3 1K
R4 2K
R5 3K
R6 5K
R7 2K
R8 3K
14
1.2.2 A Lei de Ohm e Circuitos Resistivos
1.2.2.1 Materiais Utilizados
• 6 resistores;
• Voltímetro
• Ohmímetro
• Amperímetro
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2. Meça as resistências elétricas de R1 e R2 com o auxílio de um ohmímetro;
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4. Repita o procedimento 3 para E = 1V, E = 1,5V, E = 2V, E = 2,5V, E = 3V, E =
3,5V, E = 4V, E = 4,5V, e E = 5V;
17
18
19
20
5. Repita os passos 2-4 para 2MΩ ≤ R1 < R2 ≤ 20MΩ;
21
22
23
24
25
26
6. Repita os passos 2-4 para 1Ω ≤ R1 < R2 ≤ 10Ω (escolha resistores de potência
adequada ao experimento);
27
28
29
30
31
2.1 Experimento 2
Voltímetro, amperímetro e as leis de Kirchhoff
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E1 5V
E2 5V
R1 2K
R2 3K
R3 1K
R4 2K
R5 3K
R6 5K
R7 2K
R8 3K
33
2. Nomeie todos nós do circuito;
E1 5V
E2 5V
R1 2K
R2 3K
R3 1K
R4 2K
R5 3K
R6 5K
R7 2K
R8 3K
E1 5V
E2 5V
R1 2K
R2 3K
R3 1K
R4 2K
R5 3K
R6 5K
R7 2K
R8 3K
34
4. Meça a tensão entre cada dois nós do circuito;
35
5.1
E1 5V
E2 5V
R1 2K
R2 3K
R3 1K
R4 2K
R5 3K
R6 5K
R7 2K
R8 3K
5.2
36
5.3
E1 5V
E2 5V
R1 2K
R2 3K
R3 1K
R4 2K
R5 3K
R6 5K
R7 2K
R8 3K
5.4
37
2.2.2 Linearidade e Reciprocidade
38
E1 5V
R1 2K
R2 3K
R3 1K
R4 2K
R5 3K
R6 5K
R7 2K
R8 3K
39
3. Repita o procedimento 2 para E = 2 ·E 1;
2.E1 10V
R1 2K
R2 3K
R3 1K
R4 2K
R5 3K
R6 5K
R7 2K
R8 3K
3.E1 15V
R1 2K
R2 3K
R3 1K
R4 2K
R5 3K
R6 5K
R7 2K
R8 3K
40
5.E1 25V
R1 2K
R2 3K
R3 1K
R4 2K
R5 3K
R6 5K
R7 2K
R8 3K
E1 5V
R1 2K
R2 3K
R3 1K
R4 2K
R5 3K
R6 5K
R7 2K
R8 3K
41
3.E1 15V
R1 2K
R2 3K
R3 1K
R4 2K
R5 3K
R6 5K
R7 2K
R8 3K
5.E1 25V
R1 2K
R2 3K
R3 1K
R4 2K
R5 3K
R6 5K
R7 2K
R8 3K
42
7. Troque a posição da fonte tensão E com o voltímetro, na figura 2.3, e
repita os procedimentos 2-4;
E1 5V
R1 2K
R2 3K
R3 1K
R4 2K
R5 3K
R6 5K
R7 2K
R8 3K
3.E1 15V
R1 2K
R2 3K
R3 1K
R4 2K
R5 3K
R6 5K
R7 2K
R8 3K
43
5.E1 25V
R1 2K
R2 3K
R3 1K
R4 2K
R5 3K
R6 5K
R7 2K
R8 3K
E1 5V
E2 5V
R1 2K
R2 3K
R3 1K
R4 2K
R5 3K
R6 5K
R7 2K
R8 3K
44
8. Troque a fonte E1 e o resistor R5 de posição e meça a tensão no resistor
R 5;
E1 5V
E2 5V
R1 2K
R2 3K
R3 1K
R4 2K
R5 3K
R6 5K
R7 2K
R8 3K
E1 5V
E2 5V
R1 2K
R2 3K
R3 1K
R4 2K
R5 3K
R6 5K
R7 2K
R8 3K
45
10. Verifique a tensão indicada no voltímetro;
46
12. Faça E 2 = 0V ;
47
RESULTADOS
Experimento 1
48
1.4. Houve incerteza associada às medições realizadas com cada instrumento
utilizado nos experimentos acima.
Não.
1.5. Calcule a discrepância relativa percentual para cada resistência elétrica
medida nos experimentos acima. Para tal, compare as resistências medidas com
as esperadas nominalmente ou obtidas por meio de cálculos. Levante hipóteses
para essas discrepâncias, não deixando de levar em conta as peculiaridades
de cada caso.
49
CONCLUSÕES
50
ANEXOS
51
52
53
Referências Bibliográficas.
BOYLESTED, Rorbert l.. Dispositivos eletrônicos e teoria de circuitos.11. ed.
São Paulo: Pearson, 2013.
http://professor.pucgoias.edu.br/SiteDocente/admin/arquivosUpload/17832/ma
terial/Aula%201%20-%20Resistores%20e%20Ohmimetros.pdf
https://www.viverdeeletrica.com/tabela-de-cores-de-resistores/
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