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TODA A FÍSICA EM SLIDES

PROFESSOR
CARLOS LEANDRO DE OLIVEIRA
NOTAÇÃO CIENTÍFICA E ORDEM DE GRANDEZA
VETORES
VELOCIDADE MÉDIA
MRU – MOVIMENTO RETILÍNEO UNIFORME
MRUV – MOVIMENTO RETILÍNEO UNIFORMEMENTE VARIADO
MOVIMENTO VERTICAL
LANÇAMENTOS
GRÁFICOS
MCU - MOVIMENTO CIRCULAR UNIFORME
COMPONENTES DA ACELERAÇÃO
DINÂMICA – SEM ATRITO
DINÂMICA – PLANO INCLINADO, FORÇA DE ATRITO E FORÇA ELÁSTICA.
MÁQUINAS SIMPLES
DINÂMICA DO MOVIMENTO CIRCULAR UNIFORME
TRABALHO DE UMA FORÇA
TEOREMA TRABALHO - ENERGIA
ENERGIA – SISTEMAS CONSERVATIVOS E DISSIPATIVOS
IMPULSO E QUANTIDADE DE MOVIMENTO
SISTEMAS ISOLADOS E COLISÕES
GRAVITAÇÃO UNIVERSAL
ESTÁTICA
HIDROSTÁTICA
HIDRODINÂMICA
•Podemos definir a Física como a ciência que estuda
os aspectos mais gerais da natureza. O termo Física
vem do grego φύσις (physiké) e quer dizer natureza.
Uma ciência que tem como principais objetivos
entender e descrever os fenômenos da natureza.
GRANDEZAS
ESCALARES E
VETORIAIS
Grandeza escalar
Existem grandezas físicas que ficam completamente determinadas
quando conhecidos os seus valores numéricos e suas respectivas
unidades de medida.

Estas grandezas são chamadas de grandezas escalares.


Ex.:

Massa Temperatura Tempo Energia


10 kg 22 °C 2h 50 J
Grandezas Vetoriais
Por outro lado, existem grandezas que , além do valor numérico
e da unidade de medida necessitam de uma direção e de um
sentido para que fiquem completamente determinadas.

Estas grandezas são chamadas de grandezas vetoriais.

Deslocamento Velocidade Aceleração Força Impulso

10 m 10 km/h 50 m/s2 100 N 50 N.s


vertical horizontal vertical horizontal vertical
para baixo para a direita para cima para a esquerda para baixo
VETORES

Vetor é um ente matemático representado por segmento de reta


orientado. O comprimento desse segmento de reta representa o
valor numérico (módulo ou intensidade do vetor); a reta suporte
do segmento de reta determina a direção do vetor; e a orientação
do segmento de reta indica o sentido.
PROPRIEDADES
• Um vetor pode ser deslocado no espaço, desde
que mantenha seu módulo, direção e sentido.

• Ao invertermos o sentido de um vetor, invertemos também


seu sinal.

V -V
Diremos que dois vetores são equipolentes quando têm o mesmo
módulo, mesma direção e o mesmo sentido. Se, entretanto, os
vetores tiverem a mesma direção e o mesmo módulo, porém
sentidos opostos, diremos que os vetores são simétricos ou
opostos. Quando tiverem somente a mesma direção (mesma reta
ou em retas paralelas), os vetores são chamados colineares. Se
tiverem direções diferentes são chamados de concorrentes.

Vetores equipolentes
Vetores opostos

Vetores colineares Vetores concorrentes


OPERAÇÕES COM VETORES
• Soma
• Regra do polígono:
A regra do polígono pode ser utilizada na
adição de qualquer número de vetores. Para a sua
aplicação, devemos colocar os vetores de modo tal
que: a origem do segundo vetor coincida com a
extremidade do primeiro; a origem do terceiro
coincida com a extremidade do segundo; e assim
sucessivamente. O vetor resultante ou vetor soma é
determinado ligando-se a origem do primeiro à
extremidade do último vetor traçado.
Dados os vetores:


𝑉1 ⃗
𝑉2


𝑉 1+⃗
𝑉2 ⃗
𝑉2


𝑉1

𝑉𝑅
Dados os vetores:


𝑉1 ⃗
𝑉2

𝑉3

+ ⃗
𝑉3 ⃗
𝑉2


𝑉1 ⃗
𝑉3


𝑉𝑅
Regra do paralelogramo:

A regra do paralelogramo é aplicada somente à


adição de dois vetores. Sem alterar o módulo, a direção
e o sentido de cada vetor, desenhamos os dois vetores
com suas origens coincidentes. A partir da extremidade
do vetor , traçamos um segmento de reta paralelo ao
vetor . Em seguida, a partir da extremidade do vetor ,
traçamos um outro segmento paralelo ao vetor . O vetor
resultante é obtido pela ligação do ponto de origem
comum dos vetores ao ponto de cruzamento dos
segmentos de reta traçados.
Dados os vetores:


𝑉1 ⃗
𝑉2


𝑉 1+⃗
𝑉2


𝑉1 ⃗
𝑉𝑅

θ ⃗
𝑉2

𝑉1 ⃗
𝑉𝑅

θ ⃗
𝑉2

Sendo θ o ângulo formado entre os vetores , calculamos o


módulo do vetor soma através da expressão

 2 2
VR  V1  V2  2.V1 .V2 . cos 

REGRA GERAL!!!!!!
CASOS PARTICULARES
1º) Ângulo θ = 0°
Se o ângulo θ, entre o vetor e o vetor , mede 0º, os
vetores possuem mesma direção e sentido. Nesse
caso, o módulo do vetor resultante é dado pela soma
dos módulos dos vetores e .


𝑉1 ⃗
𝑉2


𝑉 1+⃗
𝑉2

𝑉1 ⃗
𝑉2


𝑉𝑅
CASOS PARTICULARES
2º) Ângulo θ = 90°
Nesse caso, o vetor e o vetor são perpendiculares entre
si. O módulo do vetor resultante é obtido através da aplicação
do teorema de Pitágoras:

𝑉 1+⃗ 𝑉2


𝑉2 ⃗
𝑉𝑅

𝑉1 ⃗
𝑉1


𝑉2
CASOS PARTICULARES
3º) Ângulo θ = 180°

O vetor e o vetor possuem mesma direção, mas sentidos


contrários. Nesse caso, o módulo do vetor soma é dado
pelo módulo da diferença entre os módulos dos vetores e .


𝑉1

𝑉2

𝑉1


𝑉2 ⃗
𝑉𝑅
CASOS PARTICULARES
Subtração
Na subtração vetorial, faz-se uma soma, porém invertendo-se
um dos vetores.
Conserva-se o sentido de e inverte-se o sentido de . somando-
se os vetores logo em seguida, como na figura.


𝑉2 ⃗
𝑉𝑅

𝑉1 ⃗
𝑉1


𝑉2
Multiplicação por um Nº real
Seja α um número real não nulo e um vetor também não
nulo, o produto α . tem como resultado um vetor , sempre
com a mesma direção de e módulo = . O sentido do vetor
é determinado pelo sinal do número real .
⃗ ⃗
𝑍 =− 2 ⃗
𝐴
𝑢
⃗ =2 𝐴

𝐴

𝑍

𝐴

𝑢
DECOMPOSIÇÃO VETORIAL
Um vetor pode ser escrito como a soma de dois ou mais
vetores quaisquer. Em algumas situações, podemos decompor
um vetor em suas componentes x e y, traçando retas imaginárias
paralelas aos eixos que vão desde o final do vetor v até o eixo,
conforme a figura abaixo. Podemos calcular o valor de vx e vy
usando trigonometria básica. Assim:
y

Vy  V sen 

𝑉𝑦


𝑉

θ

𝑉𝑥 X
Vx  V cos 
AVALIANDO A APRENDIZAGEM
AVALIANDO A APRENDIZAGEM
AVALIANDO A APRENDIZAGEM

F= 100N
AVALIANDO A APRENDIZAGEM
Uma força de módulo igual a 10 N é aplicada sobre um corpo em um ângulo de 30º,
como mostrado na figura a seguir. As componentes x e y dessa força são iguais a:
CINEMÁTICA
CONCEITOS INICIAIS IMPORTANTES PARA O ESTUDO DA CINEMÁTICA:

Ponto material (ou Partícula): Todo objeto onde suas dimensões (tamanho) são
desprezíveis quando comparadas com o movimento estudado.
CONCEITOS INICIAIS IMPORTANTES PARA O ESTUDO DA CINEMÁTICA:
Corpo extenso: Todo objeto onde suas dimensões não podem ser desprezadas
quando comparadas com o movimento estudado.
CINEMÁTICA
A cinemática é a parte da física que estuda o movimento de corpos
sem levar em conta suas causas.

REFERENCIAL - Estrutura idealizada na qual é possível realizar a observação


de fenômenos físicos, bem como descrevê-los e formular suas leis, podendo
esta estrutura ser descrita por um sistema de coordenadas.
POSIÇÃO (X) - Ponto do espaço onde se localiza o objeto a ser estudado. O
valor da posição depende do referencial adotado.

MOVIMENTO OU DESLOCAMENTO (ΔX) - É a mudança de posição no


decorrer do tempo em relação a um dado referencial.

TRAJETÓRIA – Conjunto de posições sucessivas ocupadas por um móvel no


decorrer do tempo.
DESLOCAMENTO (ΔX) - Variação de posição. Representado por . O módulo
do deslocamento ou o módulo da variação de posição pode ser calculado por

EXEMPLO: Se um objeto percorrer o caminho A-B-C-D-A (dar uma volta


completa, e retornar ao ponto A), seu deslocamento será zero. Se percorrer
A-B-C-D (partir de A e parar em D), seu deslocamento será de 7m.
DISTÂNCIA PERCORRIDA - Corresponde ao tamanho da trajetória, ou seja,
corresponde ao percurso total efetuado pelo móvel.
CINEMÁTICA
Responda:
A trajetória de um corpo depende também de um referencial?

Pois bem, para o avião a trajetória é retilínea. Para você que está na calçada ela
é curvilínea.

A forma do caminho percorrido por um corpo é denominada trajetória, e


depende também do referencial!
CINEMÁTICA
Observe como pode ser algumas trajetórias:

VÍDEO SOBRE REPOUSO E MOVIMENTO DO FR


VELOCIDADE ESCALAR MÉDIA (RAPIDEZ MÉDIA) – Razão entre a distância
percorrida pelo móvel e o tempo gasto para percorrer esta distância.

VELOCIDADE VETORIAL MÉDIA - Razão entre deslocamento realizado pelo


móvel e o tempo gasto para realizar este deslocamento. Sendo uma grandeza
vetorial, a velocidade vetorial média apresenta módulo, direção e sentido.
OBS.: É importante salientar que no cálculo da velocidade média
devemos considerar o tempo total do movimento, incluindo o tempo de
parada do veículo.
EXEMPLO 1: Uma rodovia é percorrida por um automóvel que passa
pelo km 35, às 8h, e pelo km 195, às 10 h. Sabe-se que, no km 120, o
automóvel fica parado durante 10 min. Determine a velocidade escalar média
desenvolvida no intervalo de tempo das 8 h às 10 h.
EXEMPLO 2: (Unicamp) A figura a seguir representa um mapa da cidade de
Vectoria o qual indica a direção das mãos do tráfego. Devido ao
congestionamento, os veículos trafegam com a velocidade média de 18 km/h.
Cada quadra desta cidade mede 200 m por 200 m (do centro de uma rua ao
centro de outra rua). Uma ambulância localizada em A precisa pegar um doente
localizado bem no meio da quadra em B, sem andar na contramão.
a) Qual o menor tempo gasto (em minutos) no percurso de A para B?
b) Qual é o módulo do vetor velocidade média (em km/h) entre os pontos A e B?
VELOCIDADE INSTANTÂNEA

Diferente da velocidade média, que mede a velocidade média durante


um percurso em uma variação de tempo, a velocidade instantânea mede
a velocidade em um instante específico.

EXEMPLO: A figura a seguir foi


retirada de uma questão do ENEM de
1998. Ela representa, o desempenho
típico de um corredor padrão em uma
prova de 100m rasos. Podemos
observar que a cada instante o
corredor assume uma velocidade
diferente, ou seja, a velocidade
instantânea do corredor está variando.

VELOCIDADE RESULTANTE
É a soma das diversas velocidades que um corpo possui.
EXEMPLOS: Vamos analisar quatro situações de um barco movimentando-se
num rio e relacionar os módulos da velocidade relativa, da velocidade de
arrastamento e da velocidade resultante.
Legenda: 1) RIO ABAIXO:
VBA: Velocidade do barco em
relação à água
VR: Velocidade resultante
VAM: velocidade da água em
relação à margem |⃗
𝑉𝑅|=|⃗
𝑉𝐴𝑀 |+|⃗
𝑉𝐵𝐴|
Exemplo:
Considerando os seguintes valores: VBA = 5m/s e VAM = 2m/s.
Neste caso as velocidades são no mesmo sentido, pois a velocidade do barco
é a favor da correnteza. Assim somando-se os módulos das velocidades
teremos VR = VAB + VAM = 7m/s.
2) RIO ACIMA:

|⃗
𝑉𝑅|=|⃗
𝑉𝐵𝐴|−|⃗
𝑉𝐴𝑀 |

Exemplo:
Considerando os seguintes valores: VBA = 5m/s e VAM = 2m/s.
Neste caso as velocidades estão em sentidos opostos e assim uma tende a
"anular um pouco a outra".
Assim subtraindo-se os módulos das velocidades teremos
VR = VAB - VAM = 3m/s.
3) BARCO PERPENDICULAR AO RIO

2 2 2
|⃗
𝑉𝑅| =|⃗
𝑉𝐵𝐴| +|⃗
𝑉𝐴𝑀 |

Considerando os seguintes valores: VBA = 3m/s e VAM = 4m/s.


Neste caso as velocidades estão em direções perpendiculares entre sí.
Obtemos a velocidade resultante calculando a hipotenusa do triangulo
formado usando o Teorema de Pitágoras.
4) BARCO COM VELOCIDADE OBLÍQUA AO RIO

2 2 2
|⃗
𝑉𝑅| =|⃗
𝑉𝐵𝐴| +|⃗
𝑉𝐴𝑀 | +2|⃗
𝑉𝐵𝐴|.|⃗
𝑉𝐴𝑀 |. 𝐶𝑂𝑆
(Enem PPL 2017) Um longo trecho retilíneo de um rio tem um afluente
perpendicular em sua margem esquerda, conforme mostra a figura.
Observando de cima, um barco trafega com velocidade constante pelo afluente
para entrar no rio. Sabe-se que a velocidade da correnteza desse rio varia
uniformemente, sendo muito pequena junto à margem e máxima no meio. O
barco entra no rio e é arrastado lateralmente pela correnteza, mas o navegador
procura mantê-lo sempre na direção perpendicular à correnteza do rio e o
motor acionado com a mesma potência.
Pelas condições descritas, a trajetória que
representa o movimento seguido pelo
barco é:
a) d)

b) e)

c)
TEXTO PARA AS PRÓXIMAS 2 QUESTÕES:

Um barco tenta atravessar um rio navegando perpendicularmente em relação às


suas margens na direção AB, saindo da posição A como mostra a figura. Como
temos correnteza no rio, ele atinge a outra margem na posição C distante de A
50 metros, após navegar durante 25 segundos. Sabe-se que a largura do rio é
de 30 metros. Com base nos dados, responda:
3. (G1 - ccampos 2007)

Qual a distância de B a C?
a) 30 m
b) 40 m
c) 50 m
d) 80 m
e) 100 m
TEXTO PARA AS PRÓXIMAS 2 QUESTÕES:

Um barco tenta atravessar um rio navegando perpendicularmente em relação às


suas margens na direção AB, saindo da posição A como mostra a figura. Como
temos correnteza no rio, ele atinge a outra margem na posição C distante de A
50 metros, após navegar durante 25 segundos. Sabe-se que a largura do rio é
de 30 metros. Com base nos dados, responda:
3. (G1 - ccampos 2007)

Qual a velocidade média da correnteza em


km/h?
a) 1,6
b) 3,2
c) 5,75
d) 9,25
e) 11,5
MRU
MOVIMENTO
RETILÍNEO UNIFORME
O movimento retilíneo uniforme é um movimento cuja velocidade é
constante, ou seja, não varia em módulo, direção e sentido e como
consequência o móvel percorre distâncias iguais em tempos iguais. No MRU
a aceleração do movimento é nula!

A tabela ao lado ilustra o movimento de um móvel em


MRU. Note que as posições estão variando de
maneira constante ao longo do tempo.
FUNÇÃO HORÁRIA DA POSIÇÃO NO MRU:

X  X0 V t

Posição Tempo
instantânea Posição inicial Velocidade
ou
posição final
A cada trajetória associamos um sentido positivo de percurso.
O movimento que se efetua neste sentido é chamado progressivo e
se caracteriza por ter sua velocidade positiva.
O movimento que se efetua em sentido contrário é chamado
regressivo ou retrógrado. Neste caso a velocidade é considerada
negativa.

Portanto, o sinal (+) ou (-), associado à velocidade, apenas


indica se o movimento é progressivo ou retrógrado.
Um movimento uniforme é descrito por X = 20 + 5.t (SI).
Determine:
a)o espaço inicial e a velocidade;

b)se o movimento é progressivo ou retrógrado;

c) a posição do móvel no instante 5 s.


Um móvel passa pela posição + 50m no instante inicial e caminha contra a
orientação da trajetória. Sua velocidade escalar é constante e igual a 25
m/s em valor absoluto.
Determine:
a) A sua função horária;

b) o instante em que o móvel passa pela origem das posições.


ENCONTRO DE MÓVEIS
VA = 2m/s NO MRU V = 3m/s
B

A B
150 m
NO ENCONTRO:
tA = t B
XA = X B
VELOCIDADE RELATIVA
VELOCIDADE RELATIVA
ENCONTRO DE MÓVEIS
VA = 2m/s NO MRU V = 3m/s
B

A B
150 m
EXEMPLO: Um motorista viaja da cidade A para a cidade B em um
automóvel a 40 km/h. Certo momento, ele visualiza no espelho retrovisor um
caminhão se aproximando, com velocidade relativa ao carro dele de 10 km/h,
sendo a velocidade do caminhão em relação a um referencial inercial parado é
de 50 km/h. Nesse mesmo instante há uma bobina de aço rolando na estrada e
o motorista percebe estar se aproximando da peça com a mesma velocidade
que o caminhão situado à sua traseira se aproxima de seu carro. Com base
nessas informações, responda: a velocidade a um referencial inercial parado e
a direção da bobina de aço é:

a) 10 km/h com sentido de A para B


b) 90 km/h com sentido de B para A
c) 40 km/h com sentido de A para B
d) 50 km/h com sentido de B para A
e) 30 km/h com sentido de A para B
CORPO EXTENSO
Quando as dimensões do móvel não podem ser desprezadas, chamamos o
móvel de corpo extenso. No exemplo, o trem deverá percorrer uma distância
total de 300m (tamanho do trem + tamanho da ponte) para passar
completamente pela ponte.
Uma composição ferroviária com 19 vagões e uma locomotiva desloca-se a 20 m/s.
Sendo o comprimento de cada composição igual a 10 m. Qual o tempo que o trem
gasta para ultrapassar:
a) Um sinaleiro?
b) Uma ponte de 100 metros de comprimento?
Um trem percorre uma via no sentido norte-sul. Seu comprimento é 100m, e sua
velocidade de 72km/h. Um outro trem percorre uma via paralela no sentido sul-
norte com velocidade de 72km/h. Considere o instante t = 0, aquele que os
trens estão com as frentes na mesma posição. O tempo que o segundo trem
leva para ultrapassar totalmente o primeiro é de 6s. O comprimento do segundo
trem é:
a) 42 m.
b) 58m.
c) 240 m.
d) 140 m.
e) 100 m.
Um trem A, de 150 metros de comprimento, deslocando-se do sul para o norte,
começa a atravessar uma ponte férrea de pista dupla, no mesmo instante em que
um outro trem B, de 500 metros de comprimento, que se desloca do norte para o
sul, inicia a travessia da ponte. O maquinista do trem A observa que o mesmo se
desloca com velocidade constante de 36km/h, enquanto o maquinista do trem B
verifica que o seu trem está a uma velocidade constante de 72km/h, ambas as
velocidades medidas em relação ao solo. Um observador, situado em uma das
extremidades da ponte, observa que os trens completam a travessia da ponte ao
mesmo tempo.
Assinale a(s) proposição(ões) CORRETA(S) e escreva a soma nos parênteses
( ):
01. Como o trem B tem o dobro da velocidade do trem A, ele leva a metade do
tempo para atravessar a ponte independentemente do comprimento dela.
02. A velocidade do trem A, em relação ao trem B, é de 108km/h.
04. Não podemos calcular o comprimento da ponte, pois não foi fornecido o
tempo gasto pelos trens para atravessá-la.
08. O comprimento da ponte é 200 metros.
16. Os trens atravessam a ponte em 35 segundos.
32. A velocidade do trem B, em relação ao trem A, é de 108km/h.
64.O comprimento da ponte é 125 metros e os trens a atravessam em 15
segundos.
TABELAS
(FATEC) A tabela fornece, em vários instantes, a posição s de um automóvel em
relação ao km zero da estrada em que se movimenta.
A função horária que nos fornece a posição do
automóvel, com as unidades fornecidas, é:
a) S = 200 + 30t
b) S = 200 - 30t
c) S = 200 + 15t
d) S = 200 - 15t
e) S = 200 - 15t²
ACELERAÇÃO

A Aceleração Média de um corpo é uma grandeza que reflete a


variação de velocidade do corpo por intervalo de tempo. Sempre que houver
variação de módulo, direção ou sentido do vetor velocidade haverá aceleração
no corpo.

Note que a unidade resultante é o m/s2 que é a unidade


de aceleração no sistema internacional.
EXEMPLOS:

A velocidade é constante em módulo,


direção e sentido. O móvel percorre
distâncias iguais em tempos iguais.

MRU

A velocidade varia em módulo


(aumenta), mas mantém constantes a
direção e o sentido. O móvel percorre
distâncias que aumentam ao longo do
tempo.
MRUV
EXEMPLOS:

A velocidade varia em módulo


(diminui), mas mantém constantes a
direção e o sentido. O móvel percorre
distâncias que diminuem ao longo do
tempo.
MRUV

A velocidade varia em direção e


sentido, mas não varia em módulo.

MCU
(FR) Um veículo parte do repouso em movimento retilíneo e acelera, em média, 2
m/s2. Pode-se dizer que sua velocidade, após 3 segundos, vale:
a) 1 m/s
b) 2 m/s
c) 3 m/s
d) 4 m/s
e) 6 m/s
(FR) Um trem desloca-se com velocidade de 72 km/h, quando o maquinista vê
um obstáculo à sua frente. Aciona os freios e para em 4s. A aceleração média
imprimida ao trem pelos freios, foi em módulo, igual a:
a) 18 m/s2
b) 10 m/s2
c) 5 m/s2
d) 4 m/s2
e) zero
(PUCRS) Um jogador de tênis recebe uma bola com velocidade de 20,0m/s e a
rebate na mesma direção e em sentido contrário com velocidade de 30,0m/s. Se a
bola permanecer 0,100s em contato com a raquete, o módulo da sua aceleração
média será de
a) 100m/s2
b) 200m/s2
c) 300m/s2
d) 500m/s2
e) 600m/s2
MOVIMENTO RETILÍNEO
UNIFORMEMENTE VARIADO
A partir de agora, passaremos a estudar um tipo de movimento em
que a velocidade não é mais constante. No MRUV passa a existir a aceleração
constante, isso significa que a velocidade varia de uma forma uniforme.
Poderíamos citar como exemplo desse tipo de movimento uma pedra caindo de
uma certa altura ou um carro freando ao ver o sinal vermelho.

Então, o MRUV é aquele em que o móvel sofre variações de


velocidades iguais em intervalos de tempo iguais. No MRUV o
deslocamento é proporcional ao quadrado do tempo de percurso.
No MRUV

- Trajetória retilínea.
- Velocidade varia de maneira constante.
- Aceleração constante ≠ zero.
- Força Resultante constante ≠ zero.
- A aceleração mede como a velocidade varia em cada instante de tempo.
FUNÇÃO HORÁRIA DA VELOCIDADE:

Onde:
V = velocidade final ou velocidade instantânea
V0 = velocidade inicial
a = aceleração
t = tempo CLASSIFICAÇÃO DO MOVIMENTO:
(PUCRS) O sinal positivo ou negativo associado à velocidade de um móvel indica
o sentido do deslocamento desse móvel. O sinal associado à aceleração indica
que o móvel
a) está necessariamente parado.
b) está se deslocando no sentido negativo.
c) pode estar com velocidade constante.
d) pode estar se deslocando cada vez mais depressa.
e) Certamente está andando cada vez mais depressa.
(FR) Um corpo se desloca numa certa trajetória retilínea segundo a função horária
V=20 - 4,0 . t, com unidades do Sistema Internacional. Pode-se afirmar que no
instante t = 5,0s, a velocidade instantânea, em m/s, e a aceleração instantânea,
em m/s2, do móvel são, respectivamente,
a) zero e zero
b) zero e -4,0
c) 5,0 e 4,0
d) 8,0 e - 2,0
e) 10 e -4,0
(FR) Uma partícula em movimento adquire velocidade que obedece à expressão
V = 10 – 2t (no SI). Pedem-se:
a) a velocidade inicial
b) a aceleração
c) a velocidade no instante 6 s
d) o instante em que a partícula muda de sentido
(FR) Um veículo parte do repouso em movimento retilíneo e acelera
uniformemente a 2 m/s2. Pode-se dizer que sua velocidade, após 3 segundos,
vale:
a) 1 m/s
b) 2 m/s
c) 3 m/s
d) 4 m/s
e) 6 m/s
(PUCSP) Ao iniciar a travessia de um túnel retilíneo de 200 metros de
comprimento, um automóvel de dimensões desprezíveis movimenta-se com
velocidade de 25m/s. Durante a travessia, desacelera uniformemente, saindo
do túnel com velocidade de 5m/s.
O módulo de sua aceleração escalar, nesse percurso, foi de
a) 0,5 m/s2
b) 1,0 m/s2
c) 1,5 m/s2
d) 2,0 m/s2
e) 2,5 m/s2
FUNÇÃO HORÁRIA DA POSIÇÃO:

Onde:
X = posição final
X0 = posição inicial
V0 = velocidade inicial
t = tempo
a = aceleração
(FR) Um móvel desloca-se sobre uma reta segundo a função horária
X = -15 - 2t + t2 (no SI) . Pede-se:
a) o tipo de movimento;
b) a posição inicial;
c) a velocidade inicial;
d) a aceleração;
e) a função v = f(t);
f) o instante em que o móvel passa pela origem das posições.
(ITA) Um automóvel a 90 km/h passa por um guarda num local em que a
velocidade máxima é de 60 km/h. O guarda começa a perseguir o infrator com
a sua motocicleta, mantendo aceleração constante até que atinge 108 km/h
em 10 s e continua com essa velocidade até alcançá-lo, quando lhe faz sinal
para parar. Pode-se afirmar que:
a) o guarda levou 15 s para alcançar o carro.
b) o guarda levou 60 s para alcançar o carro.
c) a velocidade do guarda ao alcançar o carro era de 25 m/s.
d) o guarda percorreu 750 m desde que saiu em perseguição até alcançar o
motorista infrator.
e) nenhuma das respostas anteriores é correta.
ACELERAÇÃO MÉDIA:

GERAL

EQUAÇÃO HORÁRIA DA VELOCIDADE:

EQUAÇÃO HORÁRIA DA POSIÇÃO: MRUV

EQUAÇÃO DE TORRICELLI:
MOVIMENTO DE QUEDA LIVRE
É um Movimento Retilíneo Uniformemente Variado com aceleração = g (“na Terra” g =
10 m/s²).

Observe a imagem abaixo. Ela propõe uma trajetória orientada para cima. Uma vez
que decidimos seguir esta orientação, teremos os seguintes sinais para as
grandezas:

Experimento
do martelo e
da pena link
DICAS DE QUEDA LIVRE
- Na QUEDA LIVRE não existe resistência do ar. Todos os corpos caem da
mesma forma. Com a mesma aceleração. Se abandonássemos do alto de uma
torre em QUEDA LIVRE, um martelo e uma pena de galinha os dois corpos
chegariam ao solo ao mesmo tempo e com a mesma velocidade;
- No movimento de “QUEDA LIVRE” o tempo de subida é igual ao tempo de
descida;
- Quando um corpo é lançado na VERTICAL na superfície da TERRA, para
cima, a sua VELOCIDADE vai diminuindo de 10 m/s em 10 m/s, até alcançar o
valor zero no ponto mais alto da trajetória;
- No ponto mais alto da TRAJETÓRIA, referido no item anterior, a aceleração é
a da gravidade "g";
No planeta TERRA não temos queda livre. Na LUA existe queda livre pois lá
não há camada atmosférica;
Usamos as mesmas funções do MRUV
(FR) Um corpo é arremessado verticalmente para cima, do solo, com velocidade
escalar igual a 40 m/s. Desprezando a resistência do ar e adotando g = 10 m/s²,
determine: (adote a orientação da trajetória para cima com origem no solo)
a) as funções horárias da posição e da velocidade;

b) o tempo de subida;

c) a altura máxima atingida;

d) o instante em que o corpo chega ao solo;

e) a velocidade do corpo ao atingir o solo;

f) a posição e o sentido do movimento do corpo para t = 5 s.


(UERJ) Suponha que, durante o último MÉTODO DO PICARETA!!!!
segundo de queda, uma pedra tenha
percorrido uma distância de 45 m.
Considerando g = 10m/s2 e que a
pedra partiu do repouso, pode-se
concluir que ela caiu de uma altura, em
metros, igual a:
a) 105
b) 115
c) 125
d) 135
(PUCCAMP) Um foguete sobe verticalmente. No instante t = 0 em que ele
passa pela altura de 100 m, em relação ao solo, subindo com velocidade de
5,0 m/s, escapa dele um pequeno parafuso. Considere g=10 m/s2. O parafuso
chegará ao solo no instante t, em segundos, igual a
a) 20
b) 15
c) 10
d) 5,0
e) 3,0
TEXTO PARA AS PRÓXIMAS 2 QUESTÕES
Um objeto é lançado da superfície da Terra verticalmente para cima e atinge a
altura de 7,2 m. (Considere o módulo da aceleração da gravidade igual a 10 m/s²
e despreze a resistência do ar.)

29. (UFRGS) Sobre o movimento do objeto, são feitas as seguintes afirmações.

I - Durante a subida, os vetores velocidade e aceleração têm sentidos opostos.


II - No ponto mais alto da trajetória, os vetores velocidade e aceleração são nulos.
III- Durante a descida, os vetores velocidade e aceleração têm mesmo sentido.
Quais estão corretas?
a) Apenas I.
b) Apenas II.
c) Apenas I e II.
d) Apenas I e III.
e) Apenas II e III.
Um objeto é lançado da superfície da Terra verticalmente para cima e atinge a
altura de 7,2 m. (Considere o módulo da aceleração da gravidade igual a 10 m/s²
e despreze a resistência do ar.)

30. (UFRGS) Qual é o módulo da velocidade com que o objeto foi lançado?
a) 144 m/s.
b) 72 m/s.
c) 14,4 m/s.
d) 12 m/s.
e) 1,2 m/s.
LANÇAMENTO DE PROJÉTEIS EM UM CAMPO
GRAVITACIONAL

LANÇAMENTO HORIZONTAL
Quando um corpo é lançado horizontalmente no vácuo (ou em um local
onde a resistência do ar posa ser desprezado), ele descreve, em relação à
terra, um arco de parábola. Para fins de descrição do movimento, podemos
decompor este movimento relativamente complexo em dois movimentos
mais simples: um na vertical (MRUV) e outro na horizontal (MRU).
MOVIMENTO HORIZONTAL MRU

MOVIMENTO VERTICAL MRUV


DICAS DE LANÇAMENTO HORIZONTAL

- No LANÇAMENTO HORIZONTAL o alcance horizontal (A) é proporcional à


velocidade horizontal (), ou seja, quanto maior a velocidade horizontal, maior
o alcance;
- O tempo de queda depende da altura (h), mas não depende da velocidade
horizontal ();
EXEMPLO
4. (PUCSP) Em um experimento escolar, um aluno deseja saber o valor da
velocidade com que uma esfera é lançada horizontalmente, a partir de uma
mesa. Para isso, mediu a altura da mesa e o alcance horizontal atingido pela
esfera, encontrando os valores mostrados na figura.
A partir dessas informações e desprezando as influências do ar, o aluno concluiu
corretamente que a velocidade de lançamento da esfera, em m/s, era de
a) 3,1
b) 3,5
c) 5,0
d) 7,0
e) 9,0
LANÇAMENTO OBLÍQUO
Um lançamento oblíquo, é um movimento com um ângulo acima da
horizontal, onde consideramos duas dimensões, normalmente x e y. Se
pudermos desconsiderar a resistência do ar, podemos facilmente descrever
este movimento decompondo-o em dois movimentos distintos: Vertical
(MRUV) e horizontal (MRU).
DECOMPOSIÇÃO DA VELOCIDADE NO
LANÇAMENTO OBLÍQUO

𝑉 𝑥 =𝑉 . 𝑐𝑜𝑠 𝑉 𝑦 =𝑉 . 𝑠𝑒𝑛
O QUE ACONTECE COM AS VELOCIDADES?
Observando a imagem anterior percebemos que a velocidade horizontal ()
mantém-se constante em todo o movimento enquanto que a velocidade
vertical () diminui na subida e aumenta na descida. No ponto mais alto da
trajetória a velocidade vertical () é nula.

Sobre o lançamento oblíquo podemos observar que:


- Se o corpo voltar ao mesmo nível de lançamento o tempo de subida será
igual ao tempo de descida ();

- Se o corpo voltar ao mesmo nível de lançamento o módulo da velocidade de


lançamento será o mesmo que o módulo de chegada (
- No ponto de altura máxima existe velocidade na direção horizontal ();
-Mantendo o módulo da velocidade constante e variando o ângulo de lançamento,
observa-se que o máximo alcance horizontal será obtido quando o ângulo de
lançamento for de 45°. Observa-se também que ângulos complementares apresentam
mesmo alcance.
Velocidade horizontal (Vx): Velocidade vertical (Vy):

MOVIMENTO HORIZONTAL MOVIMENTO VERTICAL

MRU MRUV
(FR) Um corpo é lançado obliquamente no vácuo com velocidade inicial
v0 = 100 m/s, numa direção que forma com a horizontal um ângulo θ tal
que sen θ = 0,8 e com a horizontal cos θ = 0,6. Adotando g = 10 m/s2,
determine:
a) os módulos das componentes horizontal e vertical da velocidade no
instante de lançamento;
b) o instante em que o corpo atinge o ponto mais alto da trajetória;
c) a altura máxima atingida pelo corpo;
d) o alcance do lançamento.
(UERJ) Um projétil é lançado segundo um ângulo de 30° com a horizontal e
com uma velocidade de 200 m/s. Supondo a aceleração da gravidade igual a
10 m/s2 e desprezando a resistência do ar, concluímos que o menor tempo
gasto por ele para atingir a altura de 480 m acima do ponto de lançamento será
de:
a) 8 s
b) 10 s
c) 9 s
d) 14 s
e) 12 s
MOVIMENTO CIRCULAR
O movimento circular é aquele em que o corpo
se desloca numa trajetória circular. Uma força
centrípeta muda de direção e o sentido do
vetor velocidade, sendo continuamente
aplicada para o centro do círculo.

A velocidade é tangente (por vezes chamada de velocidade


tangencial ou linear) à trajetória e tem sua direção e
sentido continuamente modificados.

A grandeza que mede a taxa de variação


da direção e do sentido do vetor
velocidade é chamada de aceleração
centrípeta.
V4=2m/s

t1
V3=2m/s
t4

V1=2m/s
t2
t3

V2=2m/s
ACELERAÇÃO CENTRÍPETA

A aceleração centrípeta é responsável por


medir a taxa de variação do vetor velocidade
tangencial (em direção e sentido).
A aceleração centrípeta tem direção
radial e aponta para o centro da circunferência.

Características da aceleração centrípeta

Módulo constante calculado por ou


Direção variável (radial)
Sentido: Variável (apontando para o centro da circunferência)
ACELERAÇÃO TANGENCIAL
A aceleração tangencial é tangente ao vetor velocidade tangencial. Mede a
taxa de variação do módulo da velocidade tangencial ou linear.

A velocidade tangencial e a aceleração têm o


mesmo sentido. Neste caso a velocidade aumenta
em módulo mantendo direção e sentido
constantes.

A velocidade tangencial e a aceleração têm


sentidos opostos. Neste caso a velocidade diminui
em módulo mantendo direção e sentido
constantes.
ACELERAÇÃO RESULTANTE

at = aceleração tangencial

ac = aceleração centrípeta

ar = aceleração resultante
MOVIMENTO CIRCULAR UNIFORME

O movimento circular uniforme é caracterizado por


ser um movimento com trajetória circular onde o
módulo da velocidade é constante, mas a direção e
o sentido variam, portanto O MCU É UM
MOVIMENTO COM ACELERAÇÃO!

Lembre-se: o termo uniforme do MCU deve-se ao


fato de que o módulo da velocidade tangencial
não varia.
PERÍODO (T)

O período é o tempo gasto em uma volta completa. No sistema


Internacional o período é medido em segundos (s).

Estamos acostumados a grandeza período nos seguintes contextos:

- O período de translação da Terra é de


aproximadamente 365 dias. (A Terra demora 265 dias
para dar uma volta no Sol. Este período recebe o
nome de Ano Terrestre).

- O período de rotação da Terra é de


aproximadamente 24h. (A Terra demora 24h para dar
uma volta em torno de sí mesma. Este período é
chamado de Dia Terrestre).
FREQUÊNCIA (F)

Com que frequência você vai ao cinema por ano?


Com que frequência você se alimenta por dia?
Com que frequência você corta o cabelo por semestre?

A resposta para estas perguntas pode nos dar a ideia do que é


frequência. Podemos dizer que frequência “é o número de coisas”
acontecendo durante um certo tempo”.

A frequência é o número de voltas por unidade de tempo. No sistema


internacional é medida em ou . Esta unidade recebe o nome de Hertz (Hz).

A frequência é comumente representada em RPM (Rotações por minuto).


FREQUÊNCIA (F)

RELAÇÃO ENTRE PERÍODO (T) E FREQUÊNCIA (F)

1 1
𝑇= 𝐹=
𝐹 𝑇
1. Determine o período e a frequência dos movimentos de rotação dos ponteiros
das horas, dos minutos e dos segundos de um relógio analógico.
2. Uma roda efetua 120 rpm. Calcule:
a) sua frequência em hertz;
b) seu período em segundo.
3. Os primeiros satélites artificiais lançados em torno da Terra (1957-1958) levavam
aproximadamente 120 min para dar uma volta completa. Considerando periódico o
movimento desses satélites, determine:
a) o período orbital em segundo;
b) a frequência em hertz.
4. Um pêndulo vai de uma posição A a uma posição B, pontos extremos de uma
oscilação, em 2 s. Desprezando a resistência do ar, determine o período e a
frequência desse movimento periódico.​
5. Um satélite artificial demora 2 h para completar 1/4​ de volta em torno da Terra.
Qual é, em hora, o período do movimento do satélite, suposto periódico?
6. O planeta Mercúrio efetua uma volta em torno do Sol em 88 dias terrestres
(isto é, um ano em Mercúrio é igual a 88 dias terrestres). Determine seu período,
em segundo, e sua frequência, em hertz.​
Como medimos ângulo no MCU

 rad  180

  graus 
 rad     rad
 180 
MEDIDAS DE ÂNGULOS NO MCU
Suponha que tenhamos uma circunferência de raio r e que
marquemos um ponto P em que a distância ao ponto 0, medida
diretamente sobre a circunferência, seja também r. O ângulo definido pela
linha que liga o centro C e o ponto P e o eixo horizontal é denominado 1
radiano, ou simplesmente, 1 rad. Um radiano equivale a uma abertura
de aproximadamente 57,3°.

 rad  180
  graus 
 rad     rad
 180 
Podemos fazer uma equivalência entre radianos e graus para
que o aluno se habitue a trabalhar com medida de ângulo em
radianos.
Exemplos:
Para a mesma frequência ou período:
- Quem tem maior raio tem maior velocidade;
- Quem tem menor raio tem menor velocidade.

OU SEJA:

A VELOCIDADE E O RAIO SÃO GRANDEZAS


DIRETAMENTE PROPORCIONAIS
Δ 𝑆=𝜃 . 𝑅

𝑉 =𝜔 . 𝑅
2
𝑉
𝑎𝑐 = =𝜔 2 . 𝑅
𝑅

𝛥 𝑋 2𝜋.𝑅
𝑉= = =2 𝜋 . 𝑅 . 𝐹
𝛥𝑡 𝑇

𝛥𝜃 2 𝜋 𝑡𝑒𝑚𝑝𝑜
𝜔= = =2 𝜋 . 𝐹 𝑇= 1
𝛥𝑡 𝑇 𝑁 ° 𝑑𝑒 𝑟𝑜𝑡𝑎 çõ 𝑒𝑠 𝑇=
𝐹
𝑁 ° 𝑑𝑒 𝑟𝑜𝑡𝑎çõ 𝑒𝑠 1
𝐹= 𝐹=
𝑉 =𝜔 . 𝑅 𝑡𝑒𝑚𝑝𝑜 𝑇
ACOPLAMENTOS

𝑁 1 . 𝐹 1= 𝑁 2 . 𝐹 2
ACOPLAMENTOS
Mesmo Eixo
1. (UFPR)
Um ciclista movimenta-se com sua bicicleta em linha reta a uma velocidade
constante de 18 km/h. O pneu, devidamente montado na roda, possui diâmetro
igual a 70 cm. No centro da roda traseira, presa ao eixo, há uma roda dentada de
diâmetro 7,0 cm. Junto ao pedal e preso ao seu eixo há outra roda dentada de
diâmetro 20 cm. As duas rodas dentadas estão unidas por uma corrente, conforme
mostra a figura. Não há deslizamento entre a corrente e as rodas dentadas.
Supondo que o ciclista imprima aos pedais um movimento circular uniforme,
assinale a alternativa correta para o número de voltas por minuto que ele impõe
aos pedais durante esse movimento. Nesta questão, considere π =3.
a) 0,25 rpm.
b) 2,50 rpm.
c) 5,00 rpm.
d) 25,0 rpm.
e) 50,0 rpm.
10. (UECE)
A figura mostra um disco que gira em torno do centro O. A velocidade do ponto X é
50 cm/s e a do ponto Y é de 10 cm/s.
A distância XY vale 20 cm. Pode-se afirmar que o valor da velocidade angular do
disco, em radianos por segundo, é:
a) 2,0
b) 5,0
c) 10,0
d) 20,0
13. (FEI)
Determine a velocidade angular do ponteiro dos segundos de um relógio analógico.
a) 60 rad/s
b) 60 π rad/s
c) 30 π rad/s
d) π/60 rad/s
e) π/30 rad/s
MOVIMENTO CIRCULAR NA
1. (UFRGS)
A figura a seguir apresenta, em dois instantes, as velocidades v1 e v2 de um
automóvel que, em um plano horizontal, se desloca numa pista circular.

Com base nos dados da figura, e sabendo-se que os módulos dessas


velocidades são tais que v1>v2 é correto afirmar que
a) a componente centrípeta da aceleração é diferente de zero.
b) a componente tangencial da aceleração apresenta a mesma direção e o
mesmo sentido da velocidade.
c) o movimento do automóvel é circular uniforme.
d) o movimento do automóvel é uniformemente acelerado.
e) os vetores velocidade e aceleração são perpendiculares entre si.
42. (UFRGS 2005)
Na temporada automobilística de Fórmula 1 do ano passado, os motores dos
carros de corrida atingiram uma velocidade angular de 18000 rotações por
minuto. Em rad/s, qual é o valor dessa velocidade?
a) 300
b) 600
c) 9000
d) 18000
e) 36000
46. (UFRGS 2007)
X e Y são dois pontos da superfície da Terra. O ponto X encontra-se sobre a
linha do equador, e o ponto Y sobre o trópico de Capricórnio.
Designando-se por ωx e ωy, respectivamente, as velocidades angulares de X e Y
em torno do eixo polar e por ax e ay as correspondentes acelerações
centrípetas, é correto afirmar que
a) ωx < ωy e ax = ay.
b) ωx > ωy e ax = ay.
c) ωx = ωy e ax > ay.
d) ωx = ωy e ax = ay.
e) ωx = ωy e ax < ay.
61. (UFRGS 2013)
A figura apresenta esquematicamente o sistema de transmissão de uma
bicicleta convencional.

Na bicicleta, a coroa A conecta-se à catraca B através da correia P. Por sua vez,


B é ligada à roda traseira R, girando com ela quando o ciclista está pedalando.
Nesta situação, supondo que a bicicleta se move sem deslizar, as magnitudes
das velocidades angulares, ωA, ωB e ωR são tais que
63. (UFRGS 2014)
Um móvel percorre uma trajetória fechada, representada na figura abaixo, no
sentido anti-horário.

Ao passar pela posição P, o móvel está freando. Assinale a


alternativa que melhor indica, nessa posição, a orientação do
vetor aceleração total do móvel.
a) 1.
b) 2.
c) 3.
d) 4.
e) 5.
MOVIMENTO CIRCULAR NO
3. (ENEM 1998)
As bicicletas possuem uma corrente que liga uma coroa dentada dianteira,
movimentada pelos pedais, a uma coroa localizada no eixo da roda
traseira, como mostra a figura

O número de voltas dadas pela roda traseira a cada pedalada depende do tamanho relativo
destas coroas.
Com relação ao funcionamento de uma bicicleta de marchas, onde cada marcha é uma
combinação de uma das coroas dianteiras com uma das coroas traseiras, são formuladas as
seguintes afirmativas:

I. numa bicicleta que tenha duas coroas dianteiras e cinco traseiras, temos um total de dez
marchas possíveis onde cada marcha representa a associação de uma das coroas dianteiras
com uma das traseiras.
II. em alta velocidade, convém acionar a coroa dianteira de maior raio com a coroa traseira de
maior raio também.
III. em uma subida íngreme, convém acionar a coroa dianteira de menor raio e a coroa traseira
de maior raio.
Entre as afirmações anteriores, estão corretas:

a) I e III apenas. b) I, II e III apenas. c) I e II apenas. d) II apenas. e) III apenas.


4. (ENEM 1998)
As bicicletas possuem uma corrente que liga uma coroa dentada dianteira, movimentada
pelos pedais, a uma coroa localizada no eixo da roda traseira, como mostra a figura A.

O número de voltas dadas pela roda traseira a cada pedalada depende


do tamanho relativo destas coroas.
Em que opção a seguir a roda traseira dá o MAIOR número de voltas por
pedalada?
5. (ENEM 1998)
As bicicletas possuem uma corrente que liga uma coroa dentada dianteira, movimentada
pelos pedais, a uma coroa localizada no eixo da roda traseira, como mostra a figura A.
O número de voltas dadas pela roda traseira a cada pedalada depende do tamanho relativo
destas coroas.

Quando se dá uma pedalada na bicicleta da figura B (isto é, quando a coroa acionada pelos
pedais dá uma volta completa), qual é a distância aproximada percorrida pela bicicleta,
sabendo-se que o comprimento de um círculo de raio R é igual a 2πR, onde π≈3?

a) 1,2 m
b) 2,4 m
c) 7,2 m
d) 14,4 m
e) 48,0 m
16. (ENEM 2013)
Para serrar ossos e carnes congeladas, um açougueiro utiliza uma serra de fita que possui três
polias e um motor. O equipamento pode ser montado de duas formas diferentes, P e Q. Por
questão de segurança, é necessário que a serra possua menor velocidade linear.

Por qual montagem o açougueiro deve optar e


qual a justificativa desta opção?
a) Q, pois as polias 1 e 3 giram com velocidades
lineares iguais em pontos periféricos e a que
tiver maior raio terá menor frequência.

b) Q, pois as polias 1 e 3 giram com frequências iguais e a que tiver maior raio terá menor
velocidade linear em um ponto periférico.
c) P, pois as polias 2 e 3 giram com frequências diferentes e a que tiver maior raio terá
menor velocidade linear em um ponto periférico.
d) P, pois as polias 1 e 2 giram com diferentes velocidades lineares em pontos periféricos e a
que tiver menor raio terá maior frequência.
e) Q, pois as polias 2 e 3 giram com diferentes velocidades lineares em pontos periféricos e
a que tiver maior raio terá menor frequência.
20. (ENEM 2014)
Um professor utiliza essa história em quadrinhos para
discutir com os estudantes o movimento de satélites.
Nesse sentido, pede a eles que analisem o movimento do
coelhinho, considerando o módulo da velocidade
constante.

Desprezando a existência de forças dissipativas, o vetor


aceleração tangencial do coelhinho, no terceiro quadrinho,
é
a) nulo.
b) paralelo à sua velocidade linear e no mesmo sentido.
c) paralelo à sua velocidade linear e no sentido oposto.
d) perpendicular à sua velocidade linear e dirigido para o
centro da Terra.
e) perpendicular à sua velocidade linear e dirigido para fora
da superfície da Terra.
Gráficos de MRU e MRUV

Professor Carlos Leandro de Oliveira


Introdução
• Em todos os fenômenos físicos há grandezas que se
relacionam segundo determinadas funções. No caso
particular do movimento, as grandezas envolvidas e
que se inter-relacionam são: posição, velocidade,
aceleração e o tempo.

• Podemos representar a relação entre estas


grandezas com a função correspondente (função
horária da posição, função horária da velocidade,
etc.) ou com um gráfico.
Um gráfico de 2 variáveis pode ser feito no chamado
plano cartesiano. O plano cartesiano é constituído de 2
eixos perpendiculares entre sí, que se interceptam num
ponto denominado origem, conforme mostra a figura.
Gráficos de MRU
Gráfico de Velocidade X tempo
Gráficos de MRU
Gráfico de Velocidade X tempo
Propriedade
Gráficos de MRU
Gráfico de Velocidade X tempo
EX
1- O gráfico ao lado representa a velocidade de
veículo numa viagem em função do tempo.
Determine:
a) o deslocamento do veículo na viagem;
b) a velocidade média do veículo em km/h.
Gráficos de MRU
Gráfico de Posição X Tempo

S S
S0
V<0
S0 V>0

t t
Gráficos de MRU
Gráfico de Posição X Tempo

EX
𝑆 ( 𝑡 ) = 𝑆0 + 𝑣 . 𝑡
Gráficos de MRU
Gráfico de Posição X tempo

EX
𝑋 (𝑡 )= 𝑋 0 + 𝑣 . 𝑡
Macete 1
Macete 2
S
Móvel 1

Móvel 2

α1

α2 t
Gráficos de MRU
Gráfico de Posição X tempo

EX
Gráficos de MRUV
Gráfico da aceleração x tempo

A principal característica do MRUV é possuir a aceleração


constante. Assim, seu gráfico é uma reta paralela ao eixo t.
Gráficos de MRUV
Gráfico da aceleração x tempo

Propriedade
Gráficos de MRUV
Gráfico da aceleração x tempo
EX (UFRGS 1997)
Os gráficos a seguir representam aceleração contra tempo para cinco
objetos diferentes. Todos os eixos possuem a mesma escala.
No intervalo de tempo entre t0 e t1, qual dos objetos sofre a maior variação
de velocidade?
Gráficos de MRUV
Gráfico da velocidade x tempo
Gráficos de MRUV
Gráfico da velocidade x tempo

Propriedade
Gráficos de MRUV
Gráfico da velocidade x tempo
EX

A figura ao lado representa o diagrama de


velocidade escalar em função do tempo de
um móvel em movimento MRUV. Determine
a distância percorrida desde o início do
movimento até o instante t1 = 3 segundos.
Macete
Podemos usar o gráfico ao invés da função horária da posição para resolver questões:

(UFRGS 2003) Um automóvel que trafega com velocidade de 5 m/s, em uma estrada
reta e horizontal, acelera uniformemente, aumentando sua velocidade para 25 m/s
em 5,2 s. Que distância percorre o automóvel durante esse intervalo de tempo?
(A) 180 m.
(B) 156 m.
(C) 144 m.
(D) 78 m.
(E) 39 m.
Gráficos de MRUV
Gráfico da posição x tempo
Gráficos de MRUV
EX
Gráfico da posição x tempo
TEXTO PARA AS PRÓXIMAS 2 QUESTÕES:
O gráfico que segue representa os movimentos unidimensionais de duas partículas, 1
e 2, observados no intervalo de tempo (0, tf). A partícula 1 segue uma trajetória
partindo do ponto A e a partícula 2, partindo do ponto B. Essas partículas se cruzam
no instante tc.

(UFRGS 2008)
Quando as velocidades escalares das partículas
1 e 2, no intervalo observado, serão iguais?
a) Em t = 0.
b) Em tC.
c) Entre 0 e tC.
d) Entre tC e tF.
e) Em nenhum instante de tempo nesse
intervalo.
Gráficos de MRUV
EX
Gráfico da posição x tempo
TEXTO PARA AS PRÓXIMAS 2 QUESTÕES:
O gráfico que segue representa os movimentos unidimensionais de duas partículas, 1
e 2, observados no intervalo de tempo (0, tf). A partícula 1 segue uma trajetória
partindo do ponto A e a partícula 2, partindo do ponto B. Essas partículas se cruzam
no instante tc.

49. (UFRGS 2008)


As velocidades escalares das partículas 1 e 2 no
instante tC e suas acelerações escalares são,
respectivamente,
a) v1 < 0; v2 < 0; a1 > 0; a2 > 0
b) v1 > 0; v2 < 0; a1 > 0; a2 > 0
c) v1 < 0; v2 > 0; a1 < 0; a2 < 0
d) v1 > 0; v2 < 0; a1 < 0; a2 < 0
e) v1 > 0; v2 > 0; a1 > 0; a2 < 0
Os gráficos de velocidade (v) e aceleração (a) contra o tempo (t) representam o
movimento "ideal" de um elevador que parte do repouso, sobe e para.

Sabendo-se que os intervalos de tempo A e C são ambos de 1,5 s, qual é o módulo a 0


da aceleração com que o elevador se move durante esses intervalos?
a) 3,00 m/s2
b) 2,00 m/s2
c) 1,50 m/s2
d) 0,75 m/s2
e) 0,50 m/s2
Os gráficos de velocidade (v) e aceleração (a) contra o tempo (t) representam o
movimento "ideal" de um elevador que parte do repouso, sobe e para.
Sabendo-se que os intervalos de tempo A e C são ambos de 1,5 s e que o intervalo B é
de 6 s, qual a distância total percorrida pelo elevador?
a) 13,50 m
b) 18,00 m
c) 20,25 m
d) 22,50 m
e) 27,00 m
Questão ENEM
(ENEM 2012)
Para melhorar a mobilidade urbana na rede metroviária é necessário minimizar o tempo
entre estações. Para isso a administração do metrô de uma grande cidade adotou o seguinte
procedimento entre duas estações: a locomotiva parte do repouso em aceleração constante
por um terço do tempo de percurso, mantém a velocidade constante por outro terço e reduz
sua velocidade com desaceleração constante no trecho final, até parar.
Qual é o gráfico de posição (eixo vertical) em função do tempo (eixo horizontal) que
representa o movimento desse trem?
DINÂMICA
Referencial inercial é um sistema de referência em que corpos livres (sem forças
aplicadas) não têm o seu estado de movimento alterado, ou seja, corpos livres não
sofrem acelerações quando não há forças sendo exercidas.

Referencial não inercial Referencial inercial


Acelerado

𝑉 =𝑐𝑡𝑒
Conceitos básicos
Força – Agente capaz de deformar ou alterar o estado de movimento de um
corpo. Surge com a interação entre 2 corpos.

Grandeza vetorial
Unidade no SI: newton (N) Força
Unidade com uso por motivação histórica: kgf
Classificação das Forças
Forças de Contato: são forças que surgem no contato de dois corpos.

Imagem: Stougard / GNU Free Documentation License


Imagem: Tsar Kasim / Creative Commons Attribution-Share Alike 2.0
Generic

Ex.: Quando puxamos/empurramos um corpo.


Forças de Campo: são forças que atuam à distância, dispensando o contato.

Imagem: NASA / Domínio Público


Imagem: Zureks / Creative Commons CC0 1.0 Universal Public Domain
Dedication

Ex.: Ímã e um metal, Satélite e Terra.


Massa: medida da inércia de um corpo

Grandeza escalar
Unidade no SI: quilograma (kg)

Esse protótipo é composto por irídio e platina e encontra-se sob custódia


do Escritório Internacional de Pesos e Medidas (BIPM)
em Sèvres, França desde 1889, quando foi sancionado pela Conferência Geral
de Pesos e Medidas (CGPM).
LEIS DE NEWTON
PRIMEIRA LEI DE NEWTON: INÉRCIA
Inércia enunciado: "Quando a resultante das forças que atuam sobre um corpo for
nula, esse corpo permanecerá em repouso ou em movimento retilíneo uniforme"
MECÂNICA - DINÂMICA

PRIMEIRA LEI DE NEWTON: INÉRCIA


Inércia: propriedade dos objetos de resistirem a mudanças em sua velocidade. Tendência
natural de um corpo manter um movimento retilíneo uniforme ou repouso.
MECÂNICA - DINÂMICA

Força Resultante (): soma vetorial de todas as forças aplicadas sobre um corpo
(N).
⃗ ⃗
𝐹 𝑅=𝑚. 𝑎
m = massa (kg).
a = aceleração (m/s²).

A segunda lei de Newton, explica o que acontece ao corpo quando a resultante


das forças é diferente de zero.

• a aceleração de um corpo é diretamente proporcional à força resultante que


sobre ele atua.
• a aceleração de um objeto é inversamente proporcional à sua massa.
Percebemos que Massa e Aceleração são grandezas
inversamente proporcionais

A força que a mão A força que a mão


exerce acelera a exerce acelera a
caixa caixa

Duas vezes a força A mesma força


produz uma sobre uma massa
aceleração duas duas vezes maior
vezes maior causa metade da
aceleração

Duas vezes a força Sobre uma massa


sobre uma massa três vezes maior,
duas vezes maior causa um terço da
produz a mesma aceleração original
aceleração original
Atenção!!!!!!!!!!!!!!!!!!
FR = 0  a = 0 FR ≠ 0  a ≠ 0

V Cte V varia
(Repouso ou MRU) (MRUV ou MCU)
TERCEIRA LEI DE NEWTON: AÇÃO E REAÇÃO.
- Força é uma interação simultânea entre 2 corpos.
- Força = par ação e reação.
- A ação NUNCA anula a reação , pois estão em corpos diferentes.
-As forças de ação e reação possuem mesmo módulo (valor), mesma direção e
sentidos contrários.
-O par aparece instantaneamente, então, qualquer uma das forças pode ser
ação ou reação.

REAÇÃO
AÇÃO
AÇÃO REAÇÃO

Imagem: Rootology / Creative Commons Attribution-Share Alike 3.0 Imagem: Justin Lebar / GNU Free Documentation License
Unported
FORÇAS IMPORTANTES DENTRO DA DINÂMICA

Força Peso (P): força de atração gravitacional aplicada em um corpo.


MECÂNICA - DINÂMICA
MECÂNICA - DINÂMICA

Força Normal (N): É a força de compressão entre duas superfícies. (perpendicular ao


plano de separação entre as superfícies).
Normal e Peso: Ação e Reação?


N
Normal e Peso: Ação e Reação?


N
Força de Tração
É a força que é aplicada pelos fios (cordas, tirantes, cabos, etc.) para puxar
algum corpo.

Imagem: Tsar Kasim / Creative Commons Attribution-Share Alike 2.0 Imagem: Tech. Sgt. Dan Neely / U.S. Air Force / Domínio Público
Generic

Um fio transmissor de força é considerado ideal quando ele é


INEXTENSÍVEL, FLEXÍVEL E DE MASSA DESPREZÍVEL.
PLANO INCLINADO
FORÇA DE ATRITO
Força de Atrito (FAt): força que se opõe ao movimento relativo entre duas superfícies ou
sua tendência. É chamada de força de atrito cinético ou dinâmico (quando há
movimento) ou força de atrito estático (quando não há movimento).
Força de Atrito (FAt): força que se opõe ao movimento ou sua tendência. É chamada
de força de atrito cinético ou dinâmico (quando há movimento) ou força de atrito
estático (quando não há movimento).
Força de Atrito (FAt): força que se opõe ao movimento ou sua tendência. É chamada
de força de atrito cinético ou dinâmico (quando há movimento) ou força de atrito
estático (quando não há movimento).

𝐹 𝐴𝑡𝑒𝑚 á 𝑥 =µ 𝑒 . 𝑁

𝐹 𝐴𝑡𝑐 =µ𝑐 . 𝑁
13. (ENEM 2013)
Em um dia sem vento, ao saltar de um avião, um paraquedista cai verticalmente
até atingir a velocidade limite. No instante em que o paraquedas é aberto
(instante TA), ocorre a diminuição de sua velocidade de queda. Algum tempo
após a abertura do paraquedas, ele passa a ter velocidade de queda constante,
que possibilita sua aterrissagem em segurança.
Que gráfico representa a força resultante sobre o paraquedista, durante o seu
movimento de queda?
MECÂNICA - DINÂMICA

Força Elástica (Fel): força com a qual uma mola reage a uma força externa que a
comprime ou a distende. A reação da mola age no sentido de desfazer a alteração
provocada em sua forma. É por isso que a classificamos como sendo uma força
restauradora.

LINK
MECÂNICA - DINÂMICA

Força Centrípeta (Fc): força resultante responsável por manter um corpo em uma
trajetória circular. “Causa” da Aceleração Centrípeta (ac)
TEXTO PARA AS PRÓXIMAS 2 QUESTÕES:
Dois blocos, de massas m1=3,0 kg e m2=1,0 kg, ligados por um fio inextensível,
podem deslizar sem atrito sobre um plano horizontal. Esses blocos são puxados
por uma força horizontal F de módulo F=6 N, conforme a figura a seguir.
(Desconsidere a massa do fio).

(UFRGS 2012)
As forças resultantes sobre m1 e m2 são, respectivamente,
a) 3,0 N e 1,5 N.
b) 4,5 N e 1,5 N.
c) 4,5 N e 3,0 N.
d) 6,0 N e 3,0 N.
e) 6,0 N e 4,5 N.
TEXTO PARA AS PRÓXIMAS 2 QUESTÕES:
Dois blocos, de massas m1=3,0 kg e m2=1,0 kg, ligados por um fio inextensível,
podem deslizar sem atrito sobre um plano horizontal. Esses blocos são puxados
por uma força horizontal F de módulo F=6 N, conforme a figura a seguir.
(Desconsidere a massa do fio).
(UFRGS 2012)
A tensão no fio que liga os dois blocos é
a) zero.
b) 2,0 N.
c) 3,0 N.
d) 4,5 N.
e) 6,0 N.
(UFRGS 2011) Um cubo maciço e homogêneo, cuja massa é de 1,0 kg, está em
repouso sobre uma superfície plana horizontal. O coeficiente de atrito estático
entre o cubo e a superfície vale 0,30. Uma força F, horizontal, é então aplicada
sobre o centro de massa do cubo.
(Considere o módulo da aceleração da gravidade igual a 10 m/s².)
Assinale o gráfico que melhor representa a intensidade f da força de atrito
estático em função da intensidade F da força aplicada.
TRABALHO E ENERGIA
TRABALHO DE UMA FORÇA CONSTANTE

τ =𝐹 . Δ 𝑋 . 𝑐𝑜𝑠 α
- Trabalho positivo: 0° ≤ < 90°.
- Trabalho nulo: = 90°.
- Trabalho negativo: 90° < ≤ 180°.
F = módulo de uma força (N).
d = módulo do deslocamento (m).
= ângulo entre a direção da força e o deslocamento.
TRABALHO DE UMA FORÇA VARIÁVEL
Trabalho da força peso:

O TRABALHO DA FORÇA PESO É INDEPENDENTE DA TRAJETÓRIA

τp (-) subida
τp (+)  descida
τp = 0 corpo em movimento na horizontal

 p   m.g.h
(UFRGS 2013)
Um estudante movimenta um bloco homogêneo de massa M, sobre uma
superfície horizontal, com forças de mesmo módulo F, conforme representa a
figura abaixo.

Em X, o estudante empurra o bloco; em Y, o estudante puxa o bloco; em Z, o


estudante empurra o bloco com força paralela ao solo.
O trabalho realizado pelo estudante para mover o bloco nas situações
apresentadas, por uma mesma distância d, é tal que
POTÊNCIA
POTÊNCIA MÉDIA
Definimos potência média relacionando o trabalho com o
tempo gasto para realizá-lo:

τ 𝑃= 𝐹 .𝑉 𝑚
P=
Δ𝑡

 = trabalho (J)
P = Potência (W = J/s). F = força (N)
t = tempo (s). Vm = velocidade (m/s).
(UFRGS 2011) O resgate de trabalhadores presos em uma mina subterrânea no
norte do Chile foi realizado através de uma cápsula introduzida numa perfuração
do solo até o local em que se encontravam os mineiros, a uma profundidade da
ordem de 600 m. Um motor com potência total aproximadamente igual a 200,0 kW
puxava a cápsula de 250 kg contendo um mineiro de cada vez.
Considere que para o resgate de um mineiro de 70
kg de massa a cápsula gastou 10 minutos para
completar o percurso e suponha que a aceleração
da gravidade local é 9,8 m/s². Não se computando
a potência necessária para compensar as perdas
por atrito, a potência efetivamente fornecida pelo
motor para içar a cápsula foi de
a) 686 W.
b) 2.450 W.
c) 3.136 W.
d) 18.816 W.
e) 41.160 W.
ENERGIA
ENERGIA CINÉTICA (EC)
2
𝑚. 𝑣 Energia cinética é um tipo de energia que está
𝐸 𝑐= relacionada com o movimento dos corpos.
2
m = massa (kg)
V = Velocidade (m/s)

(FR) Qual a energia cinética de uma pessoa com 60 kg e que está numa
velocidade de 10 m/s?
1. (PUCRS)
A dificuldade para fazer parar um automóvel é tanto maior quanto maior for sua
energia cinética. Se a velocidade do carro passar de 100 km/h para 120 km/h,
aumentando portanto 20%, sua energia cinética aumenta
a) 14%
b) 20%
c) 24%
d) 40%
e) 44%
ENERGIA
ENERGIA POTENCIAL GRAVITACIONAL (Epg)
Energia potencial gravitacional é a energia que o corpo possui
devido a atração gravitacional da Terra. Desta forma, a energia potencial
gravitacional depende da posição do corpo em relação a um nível de
referência.
g = campo gravitacional (m/s²)
𝐸 𝑝𝑔=𝑚 . 𝑔 . h h = altura (m)
2. (Fuvest 1990) No rótulo de uma lata de leite em pó lê-se:

"Valor energético: 1 509 kJ por 100 g (361 kcal)".

Se toda energia armazenada em uma lata contendo 400 g de leite fosse


utilizada para levantar um objeto de 10 kg, a altura atingida seria de
aproximadamente:
Dado: g = 10 m/s2
a) 25 cm.
b) 15 m.
c) 400 m.
d) 2 km.
e) 60 km.
ENERGIA
ENERGIA POTENCIAL ELÁSTICA (Epel):

Energia potencial elástica é a energia armazenada como resultado da


aplicação de uma força para deformar um objeto elástico. A energia é
armazenada até que a força seja removida e o objeto volte à sua forma
original, realizando trabalho no processo. A deformação pode envolver
comprimir, esticar ou torcer o objeto.
2
𝐾.Δ𝑋 K = Constante Elástica (N/m).
𝐸 𝑝𝑒𝑙= ΔX = deformação da mola (m).
2
1. (FR) Para comprimir uma mola em 50 cm, foi necessário exercer sobre ela uma força
de 10 N.
a) Qual o valor da constante elástica da referida mola?
b) Qual o valor da energia potencial elástica de um corpo que está ligado a essa mola?
c) Qual o valor do trabalho realizado pela mola sobre o corpo, quando este for liberado?
ENERGIA MECÂNICA (EM)

Energia mecânica é aquela que acontece devido ao


movimento dos corpos ou armazenada nos sistemas físicos.

𝐸𝑀 =𝐸 𝑐 + 𝐸𝑝𝑔 + 𝐸𝑝𝑒𝑙
PRINCÍPIO DA CONSERVAÇÃO DA ENERGIA MECÂNICA

O princípio da conservação da energia mecânica diz que num sistema isolado


constituído por corpos que interagem apenas com força conservativas,
a energia mecânica total permanece constante.

𝐸 𝑀 𝑖= 𝐸 𝑀 𝑓
1. (Fuvest 1987) Uma pedra com massa m = 0,10 kg é lançada verticalmente
para cima com energia cinética EC = 20 joules. Qual a altura máxima atingida
pela pedra?
a) 10 m
b) 15 m
c) 20 m
d) 1 m
e) 0,2 m
5. (Espcex (Aman) 2017) Uma esfera, sólida, homogênea e de massa 0,8 kg é
abandonada de um ponto a 4m de altura do solo em uma rampa curva.
Uma mola ideal de constante elástica k = 400N/m é colocada no fim dessa
rampa, conforme desenho abaixo. A esfera colide com a mola e provoca uma
compressão.

Desprezando as forças dissipativas, considerando a intensidade da aceleração


da gravidade g = 10 m/s2 e que a esfera apenas desliza e não rola, a máxima
deformação sofrida pela mola é de:
a) 8 cm
b) 16 cm
c) 20 cm
d) 32 cm
e) 40 cm
27. (UFRGS 2012)
Um objeto, com massa de 1,0 kg, é lançado, a partir do solo, com energia
mecânica de 20 J. Quando o objeto atinge a altura máxima, sua energia
potencial gravitacional relativa ao solo é de 7,5 J.
Desprezando-se a resistência do ar, e considerando-se a aceleração da
gravidade com módulo de 10 m/s2, a velocidade desse objeto no ponto mais alto
de sua trajetória é
a) zero.
b) 2,5 m/s.
c) 5,0 m/s.
d) 12,5 m/s.
e) 25,0 m/s.
25. (UFRGS 2011)
Assinale a alternativa que preenche corretamente as lacunas no fim do enunciado
que segue, na ordem em que aparecem.

Um objeto desloca-se de um ponto A até um ponto B do espaço seguindo um


determinado caminho. A energia mecânica do objeto nos pontos A e B assume,
respectivamente, os valores e , sendo >. Nesta situação, existem forças
___________atuando sobre o objeto, e a diferença de energia - __________ do
__________entre os pontos A e B.
a) dissipativas - depende - caminho
b) dissipativas - depende - deslocamento
c) dissipativas - independe - caminho
d) conservativas - independe - caminho
e) conservativas - depende — deslocamento
IMPULSO, QUANTIDADE DE MOVIMENTO E CONSERVAÇÃO DA
QUANTIDADE DE MOVIMENTO

IMPULSO DE UMA FORÇA CONSTANTE:

I = Impulso (N.s).  
F = Força (N). I  F .t
Δt = tempo (s).

MÉTODO GRÁFICO DE CÁLCULO DO IMPULSO:


IMPULSO, QUANTIDADE DE MOVIMENTO E CONSERVAÇÃO DA
QUANTIDADE DE MOVIMENTO
QUANTIDADE DE MOVIMENTO DE UMA PARTÍCULA:

 
Q  m.V

Q = Quantidade de Movimento (kg.m/s)


m = massa (kg)
V = velocidade (m/s)

TEOREMA DO IMPULSO: o impulso do resultante das forças que agem em um


ponto material num dado intervalo de tempo é igual a variação da quantidade
de movimento desse ponto material no intervalo de tempo considerado.

   
I  Q  m.V  m.V0
IMPULSO, QUANTIDADE DE MOVIMENTO E CONSERVAÇÃO DA
QUANTIDADE DE MOVIMENTO

TEOREMA DO IMPULSO: o impulso do resultante das forças que agem em um


ponto material num dado intervalo de tempo é igual a variação da quantidade
de movimento desse ponto material no intervalo de tempo considerado.
   
I  Q  m.V  m.V0
EXEMPLOS:
1) Uma bola de 0,5 kg aproxima-se de uma parede com velocidade de 10m/s e,
após um choque com a parede, retorna, na mesma direção, sem alterar o
módulo de sua velocidade. Determine:
a) a quantidade de movimento da bola antes e depois do choque.
b) o impulso recebido pela bola, na interação com a parede.
PRINCÍPIO DA CONSERVAÇÃO DA QUANTIDADE DE MOVIMENTO:

Se a resultante das forças externas que atuam no sistema for nula, a


quantidade de movimento é conservada, ou seja, em sistema isolado, a quantidade de
movimento é constante.
 
Qinicial  Q final
1) (FUVEST-SP) Uma partícula de massa m e velocidade v colide com outra de
massa 3 m inicialmente em repouso. Após a colisão elas permanecem juntas,
movendo‑se com velocidade v. Então:
CHOQUES MECÂNICOS
CHOQUE Energia Cinética Quantidade de Coeficiente de
Movimento Restituição
Perfeitamente Elástico Eci = Ecf Qi = Qf e=1
Parcialmente Elástico Eci > Ecf Qi = Qf 0<e<1
Perfeitamente Inelástico Eci > Ecf Qi = Qf e=0

COEFICIENTE DE RESTITUIÇÃO:
(PUCRS) Em uma rodoviária, um funcionário joga uma mala de 20,0 kg com velocidade
horizontal de 4,00 m/s, sobre um carrinho de 60,0 kg, que estava parado. O carrinho
pode mover-se livremente sem atrito; além disso, a resistência do ar é desprezada.
Considerando que a mala escorrega sobre o carrinho e para, é correto afirmar que,
nessa colisão entre a mala e o carrinho, o módulo da velocidade horizontal adquirida
pelo sistema carrinho-mala é ____________ e a energia mecânica do sistema
__________________.

As expressões que completam correta e respectivamente as lacunas são:


a) 1,33 m/s; permanece a mesma
b) 1,33 m/s; diminui
c) 1,00 m/s; diminui
d) 1,00 m/s; aumenta
e) 4,00 m/s; permanece a mesma
(UFRGS 2013) Assinale a alternativa que preenche corretamente as lacunas da
sentença abaixo, na ordem em que aparecem.
Dois blocos, 1 e 2, de massas iguais, movem-se com velocidades constantes de
módulos seguindo a mesma direção orientada sobre uma superfície horizontal
sem atrito. Em certo momento, o bloco 1 colide com o bloco 2. A figura representa
dois instantâneos desse movimento, tomados antes (X) e depois (Y) de o bloco 1
colidir com o bloco 2. A colisão ocorrida entre os instantes representados é tal que
as velocidades finais dos blocos 1 e 2 são, respectivamente, e

Com base nessa situação, podemos afirmar corretamente que a colisão foi
_________ e que o módulo do impulso sobre o bloco 2 foi __________ que o
módulo do impulso sobre o bloco 1.
a) inelástica - o mesmo
b) inelástica - maior
c) perfeitamente elástica - maior
d) perfeitamente elástica - o mesmo
e) perfeitamente elástica - menor
ESTÁTICA DA PARTÍCULA

Para uma partícula que está em repouso permanecer parada, é necessário que a
força resultante sobre a mesma seja zero.

MOMENTO DE UMA FORÇA: TORQUE.


M = Torque ou momento de uma força em relação a um eixo (N.m).
F = módulo da força aplicada (N).
b = “braço de alavanca” = menor distância entre o eixo e a linha de ação da força (m).

LINK
CENTRO DE MASSA DE UM CORPO - é um ponto que se comporta como se
toda a massa do corpo estivesse concentrada sobre ele.

ESTÁTICA DOS SÓLIDOS - para que um sólido esteja em equilíbrio estático é


necessário que a soma dos torques e forças atuantes no sistema seja zero.
MÁQUINAS SIMPLES
Máquinas simples são ferramentas ou instrumentos que facilitam o trabalho e
execução de tarefas simples do dia a dia.

Alavancas Roldanas ou polias Plano inclinado


ALAVANCAS
POLIAS OU ROLDANAS
Roldanas fixas
A roldana fixa facilita a realização de um esforço por mudar a
direção da força que seria necessária.
Roldanas móveis
As roldanas móveis diminuem a intensidade do esforço
necessário para sustentar um corpo, pois parte desse esforço é
feito pelo teto, que sustenta o conjunto.

•Com uma roldana móvel, a força


necessária para equilibrar a carga é
dividida por dois (21).
•Com duas roldanas móveis, a força
necessária é dividida por quatro (22).
•Com três, é dividida por oito (23), e
assim sucessivamente.

A equação para calcularmos a força “T” para qualquer


número de polias móveis (n).
T=P
2n
5. (CFTCE) A figura a seguir mostra um peso de 500 N sustentado por uma
pessoa que aplica uma força F, auxiliada pelo sistema de roldanas de pesos
desprezíveis e sem atrito. O valor do módulo da força F, que mantém o
sistema em equilíbrio, vale, em newtons:

a) 50
b) 500
c) 1000
d) 25
e) 250
PLANO INCLINADO
Plano inclinado é toda superfície reta que tenha alguma inclinação.
Por exemplo, uma ladeira é um plano inclinado.

Se, por um lado, um plano inclinado


permite o acesso a áreas mais altas
com menor esforço, por outro, ele
torna o caminho mais longo.

Dos planos inclinados derivam-se algumas outras máquinas como a


cunha e o parafuso.
PLANO INCLINADO
CUNHA
As cunhas se formam pela justaposição de dois planos inclinados
unidos por suas bases. As lâminas cortantes de instrumentos como
facas, machados e cinzéis, utilizam-se de cunhas.
PLANO INCLINADO
PARAFUSO
São planos inclinados “enrolados” ao redor de um eixo.
(UFRGS 2013)
Nas figuras (X) e (Y) abaixo, está representado um limpador de janelas trabalhando em um
andaime suspenso pelos cabos 1 e 2, em dois instantes de tempo.

Durante o intervalo de tempo limitado pelas figuras, você observa que o trabalhador caminha
sobre o andaime indo do lado esquerdo, figura (X), para o lado direito, figura (Y).
Assinale a alternativa que preenche corretamente as lacunas da sentença abaixo, na ordem
em que aparecem.

Após o trabalhador ter-se movido para a direita (figura (Y)), podemos afirmar corretamente
que, em relação à situação inicial (figura (X)), a soma das tensões nos cabos 1 e 2
__________, visto que __________.
a) permanece a mesma - as tensões nos cabos 1 e 2 permanecem as mesmas
b) permanece a mesma - a diminuição da tensão no cabo 1 corresponde a igual aumento na
tensão no cabo 2
c) aumenta - aumenta a tensão no cabo 2 e permanece a mesma tensão no cabo 1
d) aumenta - aumenta a tensão no cabo 1 e permanece a mesma tensão no cabo 2
e) diminui - diminui a tensão no cabo 1 e permanece a mesma tensão no cabo 2
7. (UFRGS 2008)
Pinças são utilizadas para manipulação de pequenos objetos. Seu princípio de
funcionamento consiste na aplicação de forças opostas normais a cada um dos
braços da pinça. Na figura a seguir, está representada a aplicação de uma força
no ponto A, que se encontra a uma distância OA de um ponto de apoio localizado
em O. No ponto B, é colocado um objeto entre os braços da pinça, e a distância
deste ponto ao ponto de apoio é OB = 4 × OA.

Sabendo-se que a força aplicada em A é de 4 N em cada braço, qual é a força


transferida ao objeto, por braço?
a) 1 N.
b) 4 N.
c) 8 N.
d) 16 N.
e) 32 N.
GRAVITAÇÃO UNIVERSAL
PRIMEIRA LEI DE KEPLER: LEI DAS ÓRBITAS.

“Todo planeta move-se numa órbita elíptica, tendo o Sol como um de seus focos.”

Abrir no Explore: http://astro.unl.edu/naap/pos/animations/kepler.html


GRAVITAÇÃO UNIVERSAL
PRIMEIRA LEI DE KEPLER: LEI DAS ÓRBITAS.
GRAVITAÇÃO UNIVERSAL
GRAVITAÇÃO UNIVERSAL
GRAVITAÇÃO
SEGUNDA LEI DE KEPLER: LEI DAS ÁREAS.

“A linha que vai do Sol até qualquer planeta varre áreas iguais em tempos iguais.”

- Os planetas se deslocam com velocidade variável, maior quando mais próximos ao Sol e
menor quando distantes.

Periélio Afélio
GRAVITAÇÃO
TERCEIRA LEI DE KEPLER: LEI DOS PERÍODOS.

2
4 .π
2 3
2
𝑇 α𝑅
3
𝑇 = 𝑅
𝐺. 𝑀
GRAVITAÇÃO
(UFRGS 2015) A elipse, na figura abaixo, representa a órbita de um planeta em torno de
uma estrela S. Os pontos ao longo da elipse representam posições sucessivas do
planeta, separadas por intervalos de tempo iguais. As regiões alternadamente coloridas
representam as áreas varridas pelo raio da trajetória nesses intervalos de tempo. Na
figura, em que as dimensões dos astros e o tamanho da órbita não estão em escala, o
segmento de reta representa o raio focal do ponto H, de comprimento p.
Considerando que a única força atuante no sistema estrela-planeta seja a força
gravitacional, são feitas as seguintes afirmações.

I - As áreas S1 e S2, varridas pelo raio da trajetória, são iguais.


II - O período da órbita é proporcional a p³.
III - As velocidades tangenciais do planeta nos pontos A e H, VA e VH, são tais que VA >
VH.
Quais estão corretas?
a) Apenas I.
b) Apenas I e II.
c) Apenas I e III.
d) Apenas II e III.
e) I, II e III.
FORÇA GRAVITACIONAL: Lei de Newton

G = 6,67 x 10-11 N.m²/kg² (constante de gravitação universal)

1. (FGV) A massa da Terra é de 6,0.1024 kg, e a de Netuno é de 1,0.1026 kg. A


distância média da Terra ao Sol é de 1,5.1011 m, e a de Netuno ao Sol é de
4,5.1012 m . A razão entre as forças de interação Sol -Terra e Sol-Netuno, nessa
ordem, é mais próxima de
a) 0,05.
b) 0,5.
c) 5.
d) 50.
e) 500.
ACELERAÇÃO GRAVITACIONAL
VELOCIDADE ORBITAL

LINK
VELOCIDADE DE ESCAPE :
ENERGIA CINÉTICA E ENERGIA POTENCIAL DE CORPOS EM ÓRBITA
HIDROSTÁTICA
PRESSÃO:
P = Pressão (N/m² = Pa). 𝐹
F = Intensidade da força aplicada (N). 𝑃=
A = Área (m²).
𝐴
Unidades usuais: 1 atm = 76 cmHg = 1.105 Pa (N/m²) ≈ 10 m na água.

LINK
1. (UFPE) Uma plataforma retangular com massa de 90 toneladas* deve ser
apoiada por estacas com seção transversal quadrada de 10 cm por 10 cm.
Sabendo que o terreno onde as estacas serão fincadas suporta uma pressão
correspondente a 0,15 tonelada* por cm2, determine o número mínimo de
estacas necessárias para manter a edificação em equilíbrio na vertical.
a) 90
b) 60
c) 15
d) 6
e) 4
9.(FR) Uma pessoa está parada sobre um plano horizontal, apoiada sobre os
dois pés. Quando se apoia apenas sobre um pé, a pressão que a pessoa exerce
sobre o plano horizontal, é:
a) igual à anterior
b) maior que à anterior
c) menor que à anterior
d) independente do tamanho do pé da pessoa
e) independente do peso da pessoa
DENSIDADE:
Relação entre a massa de um corpo e o volume por ele ocupado.

𝑚
𝑑=
𝑉
d = densidade de um corpo (g/cm³ , kg/m³).
m = massa (g ou kg).
V = volume (cm³ ou m³).
MASSA ESPECÍFICA:
Relação entre a massa de uma porção de uma substância e o volume ocupado
por esta porção.

m = massa (g ou kg). 𝑚
V = volume (cm³ ou m³). μ𝑒 =
μ = massa específica de uma substância 𝑉
(g/cm³ ou kg/m³).
TEOREMA DE STEVIN: "A diferença entre as pressões de dois pontos de um fluido em
equilíbrio é igual ao produto entre a densidade do fluido, a aceleração da gravidade e a
diferença entre as profundidades dos pontos."
Pressão Hidrostática:

Pressão Total:
Tubo em forma de “U” (vasos comunicantes):

𝑃 𝐴 =𝑃 𝐵
𝑑 𝐴 . 𝑔 . h 𝐴=𝑑 𝐵 . 𝑔 . h 𝐵
𝑑 𝐴 . h 𝐴=𝑑 𝐵 . h 𝐵
PRINCÍPIO DE PASCAL:
Prensa Hidráulica:

𝑃 𝐴 =𝑃 𝐵

𝐹 𝐴 𝐹𝐵
=
𝐴 𝐴 𝐴𝐵
A H/4 4A

H
PRINCÍPIO DE ARQUIMEDES:

EUREKA

𝑬 =𝒅 𝒇 . 𝑽 𝒔 . 𝒈 E = Força de Empuxo (N).


df = Densidade do fluido (kg/m³).
Vs = Volume submerso (m³).
g = gravidade (m/s²).
SITUAÇÕES DE EQUILÍBRIO PARA UM CORPO DENTRO
DE UM FLUIDO.
Corpo emerge e flutua:
SITUAÇÕES DE EQUILÍBRIO PARA UM CORPO DENTRO
DE UM FLUIDO.
Corpo afunda:
SITUAÇÕES DE EQUILÍBRIO PARA UM CORPO DENTRO
DE UM FLUIDO.
Corpo em equilíbrio
PESO APARENTE:
4. (PUCRS) A figura a seguir representa um cubo C, em equilíbrio, suspenso por
um dinamômetro D e com metade do seu volume imerso em água. O cubo tem
volume de 6,4x10 -5 m³e peso de 1,72 N.
Considere que a massa específica da água é 1,0.10³ kg/m³, e que o módulo da
aceleração da gravidade é 10 m/s². Neste caso, a leitura do dinamômetro, em
newtons, é:
a) 1,7
b) 1,4
c) 0,85
d) 0,64
e) 0,32
HIDRODINÂMICA
1. (UNESP) O gráfico representa
a vazão resultante de água, em
m3/h, em um tanque, em função
do tempo, em horas. Vazões
negativas significam que o
volume de água no tanque está
diminuindo.
São feitas as seguintes afirmações:
I. No intervalo de A até B, o volume de água no tanque é constante.
II. No intervalo de B até E, o volume de água no tanque está crescendo.
III. No intervalo de E até H, o volume de água no tanque está decrescendo.
IV. No intervalo de C até D, o volume de água no tanque está crescendo mais
rapidamente.
V. No intervalo de F até G, o volume de água no tanque está decrescendo mais
rapidamente.
É correto o que se afirma em:
a) I, III e V, apenas. b) II e IV, apenas. c) I, II e III, apenas.
b) d) III, IV e V, apenas. e) I, II, III, IV e V.
1. (UFSM) A arteriosclerose consiste no estreitamento dos vasos sanguíneos
devido, principalmente, ao acúmulo de placas de gordura nas paredes desses
vasos. A figura representa esquematicamente essa situação. A, B e C representam
três seções retas e contêm, respectivamente, os pontos A’, B’ e C’, que se
encontram no mesmo nível.
Considerando o sangue como
um fluido ideal, que escoa em
regime estacionário, marque
verdadeira (V) ou falsa (F) em
cada afirmativa a seguir.

( ) O módulo da velocidade do sangue em A’ é igual ao módulo da velocidade do


sangue em C’.
( ) A pressão do sangue em B é maior que a pressão do sangue em A.
( ) A vazão do sangue em B é menor que a vazão do sangue em A.

A sequência correta é
a) V – F – V.
b) F – F – V.
c) V – V – F.
d) F – V – V.
e) V – F – F.
*Fluido incompressível e não viscoso
4. (UFSM)

As figuras representam seções de canalizações por onde flui, da esquerda para


a direita, sem atrito e em regime estacionário, um líquido incompressível. Além
disso, cada seção apresenta duas saídas verticais para a atmosfera, ocupadas
pelo líquido até as alturas indicadas. As figuras em acordo com a realidade
física são
a) II e III.
b) I e IV.
c) II e IV.
d) III e IV.
e) I e III.
TERMOMETRIA
TEMPERATURA – grandeza que permite avaliar a agitação das partículas que
compõe um corpo ou sistema de corpos. Através da temperatura podemos dizer se
dois ou mais sistemas estão em equilíbrio térmico.

Maior agitação das partículas = maior temperatura.


Menor agitação das partículas = menor temperatura.

LEI ZERO DA TERMODINÂMICA - Se dois corpos, A e B estiverem em equilíbrio


térmico com um terceiro corpo, C, então A e B também estão em equilíbrio
térmico entre si.
TERMOMETRIA
ESCALAS DE TERMOMÉTRICAS
TERMOMETRIA
ESCALAS DE TERMOMÉTRICAS
DILATAÇÃO TÉRMICA
DE SÓLIDOS E LÍQUIDOS
Para tentar compreender o fenômeno da dilatação,
imagine os átomos de uma estrutura sólida, mantidos juntos
em um arranjo regular, por forças elétricas, semelhantes às
forças exercidas por um conjunto de molas que ligam os
átomos.
De um modo geral, quando aumentamos a temperatura
de um corpo (sólido ou líquido), aumentamos a agitação das
partículas que formam esse corpo.
Isso causa um afastamento entre as partículas, resultando em aumento nas
dimensões do corpo (dilatação térmica). Por outro lado, uma diminuição na
temperatura de um corpo acarreta uma redução em suas dimensões (contração
térmica).
Na construção civil, por exemplo, para prevenir possíveis trincas e rupturas por
causa da dilatação térmica dos materiais, utilizam-se as "folgas", chamados de
juntos de dilatação.

Clique aqui para ver o vídeo sobre o


Clique na rompimento dos cabos de energia!
imagem
acima para ler
a reportagem!
DILATAÇÃO TÉRMICA DE SÓLIDOS E
LÍQUIDOS
Variação das dimensões de um corpo mediante a variação de temperatura
sofrida pelo mesmo.
DILATAÇÃO LINEAR (1D)
DILATAÇÃO TÉRMICA DE SÓLIDOS E
LÍQUIDOS
16. (UNIRIO 1995)
A figura a seguir representa uma lâmina bi metálica. O coeficiente de dilatação
linear do metal A é a metade do coeficiente de dilatação linear do metal B. À
temperatura ambiente, a lâmina está na vertical. Se a temperatura for
aumentada em 200 °C, a lâmina:

a) continuará na vertical.
b) curvará para a frente.
c) curvará para trás.
d) curvará para a direita.
e) curvará para a esquerda.
18. (CESGRANRIO 1994)
O comprimento ℓ de uma barra de latão varia, em função da temperatura θ,
segundo o gráfico a seguir.

Assim, o coeficiente de dilatação linear do


latão, no intervalo de 0 °C a 100 °C, vale:
a) 2,0.10-5/°C
b) 5,0.10-5/°C
c) 1,0.10-4/°C
d) 2,0.10-4/°C
e) 5,0.10-4/°C
13. (MACKENZIE 1996)
Ao se aquecer de 1 °C uma haste metálica de 1 m, o seu comprimento aumenta
de 2.10-2 mm. O aumento do comprimento de outra haste do mesmo metal, de
medida inicial 80 cm, quando a aquecemos de 20 °C, é:
a) 0,23 mm.
b) 0,32 mm.
c) 0,56 mm.
d) 0,65 mm.
e) 0,76 mm.
DILATAÇÃO TÉRMICA DE SÓLIDOS E
LÍQUIDOS
DILATAÇÃO SUPERFICIAL (2D)
2. (UFC 2006)
Numa experiência de laboratório, sobre dilatação superficial, foram feitas várias
medidas das dimensões de uma superfície S de uma lâmina circular de vidro em
função da temperatura T. Os resultados das medidas estão representados no
gráfico a seguir.
Com base nos dados experimentais fornecidos no gráfico, pode-se afirmar,
corretamente, que o valor numérico do coeficiente de dilatação linear do vidro é:
a) 24 x10-6°C-1.
b) 18 x10-6°C-1.
c) 12 x10--6°C-1.
d) 9 x10-6°C-1.
e) 6 x10-6°C-1.
3. (UFMG 2006)
João, chefe de uma oficina mecânica, precisa encaixar um eixo de aço em um
anel de latão, como mostrado nesta figura:
À temperatura ambiente, o diâmetro do eixo é maior que o do orifício do anel.
Sabe-se que o coeficiente de dilatação térmica do latão é maior que o do aço.
Diante disso, são sugeridos a João alguns procedimentos, descritos nas
alternativas a seguir, para encaixar o eixo no anel.
Assinale a alternativa que apresenta um procedimento que NÃO permite esse
encaixe.
a) Resfriar apenas o eixo.
b) Aquecer apenas o anel.
c) Resfriar o eixo e o anel.
d) Aquecer o eixo e o anel.
DILATAÇÃO TÉRMICA DE SÓLIDOS E
LÍQUIDOS
DILATAÇÃO VOLUMÉTRICA (3D)
11. (FATEC 1999)
Um bloco maciço de zinco tem forma de cubo, com aresta de 20cm a 50°C. O
coeficiente de dilatação linear médio do zinco é 25.10-6°C-1.
O valor, em cm3, que mais se aproxima do volume desse cubo a uma
temperatura de -50°C é:
a) 8060
b) 8000
c) 7980
d) 7940
e) 7700
13. (MACKENZIE 1996)
Uma barra metálica, ao variar sua temperatura de 80 °C, aumenta seu
comprimento de 0,16%. O coeficiente de dilatação volumétrico do material dessa
barra é:
a) 6 . 10-5 °C-1
b) 5 . 10-5 °C-1
c) 4 . 10-5 °C-1
d) 3 . 10-5 °C-1
e) 2 . 10-5 °C-1
DILATAÇÃO DE LÍQUIDOS

Os sólidos têm forma própria e volume definido, mas os líquidos têm somente
volume definido. Assim o estudo da dilatação térmica dos líquidos é feito
somente em relação a dilatação volumétrica. Esta obedece a uma lei idêntica á
dilatação volumétrica de um sólido, ou seja, a dilatação volumétrica de um
líquido poderá ser calculada pelas mesmas equações da dilatação volumétrica
dos sólidos.

DILATAÇÃO APARENTE

Para se estudar a dilatação de um líquido, este deve estar contido em um


frasco. O frasco será aquecido junto com o líquido e ambos se dilatarão. Agora
atenção: como a capacidade do frasco aumentou, pois este se dilatou junto
com o líquido, a dilatação observada para o líquido será apenas uma dilatação
aparente. Fica fácil concluir que a dilatação real do líquido será maior do que a
dilatação aparente observada.

É claro que, se usarmos um recipiente cujo coeficiente de dilatação é pequeno,


a dilatação aparente do líquido praticamente se iguala à sua dilatação real.
CÁLCULO DA DILATAÇÃO APARENTE

Então, conhecendo a dilatação volumétrica real de um líquido e a dilatação


do recipiente que o comporta; podemos calcular a dilatação aparente, VAP, do
líquido através de uma simples subtração:

VAparente  VRe al  VRe cipiente


Quando o líquido, de início, preenche todo o recipiente, e, a partir daí, sofre
um aquecimento, ocorre um transbordamento, decorrente da dilatação do
líquido, dado por:

VTransdorda  VAparente
1. (CFTMG 2011)
Um recipiente cilíndrico, de vidro, de 500 mL está completamente cheio de mercúrio, a
temperatura de 22 ºC. Esse conjunto foi colocado em um freezer a - 18 ºC e, após atingir o
equilíbrio térmico, verificou-se um
Dados - Constantes físicas:
Coeficiente de dilatação linear do vidro: αv = 1.10 -5°C-1.
Coeficiente de dilatação volumétrica do mercúrio: γHg = 0,20. 10 -3°C-1.
a) transbordamento de 3,4 mL de mercúrio.
b) transbordamento de 3,8 mL de mercúrio.
c) espaço vazio de 3,4 mL no recipiente.
d) espaço vazio de 3,8 mL no recipiente.
14. (UEL 1995)
Um recipiente de vidro de capacidade 2,0.102 cm3 está completamente cheio de
mercúrio, a 0°C. Os coeficientes de dilatação volumétrica do vidro e do mercúrio
são, respectivamente, 4,0.10-5 °C-1 e 1,8.10-4 °C-1. Aquecendo o conjunto a 100°C,
o volume de mercúrio que extravasa, em cm3, vale
a) 2,8 . 10-4
b) 2,8 . 10-3
c) 2,8 . 10-2
d) 2,8 . 10-1
e) 2,8
DILATAÇÃO TÉRMICA DE SÓLIDOS E
LÍQUIDOS
DILATAÇÃO ANÔMALA DA ÁGUA
É por este motivo que, em alguns países onde o inverno é rigoroso, os lagos e rios
se congelam apenas na superfície, enquanto que, no fundo, encontra-se a água
de máxima densidade, isto é, água a 4ºC. Este fato é fundamental para a
preservação da fauna e flora destes lugares. Se a água não apresentasse esta
irregularidade na dilatação, os rios e lagos se congelariam totalmente, causando
danos irreparáveis as plantas e animais aquáticos.
8. (PUCMG 2003)
Quando aumentamos a temperatura dos sólidos e dos líquidos, normalmente seus volumes
aumentam. Entretanto, algumas substâncias apresentam um comportamento anômalo,
como é o caso da água, mostrado no gráfico a seguir. Assinale a afirmativa CORRETA.

a) O volume da água aumenta e sua densidade


diminui, quando ela é resfriada abaixo de 4°C.
b) Entre 4°C e 0°C, a diminuição de temperatura faz
com que a água se torne mais densa.
c) Quando a água é aquecida, a partir de 4°C sua
densidade e seu volume aumentam.
d) Quando a água está a 4°C, ela apresenta a sua
menor densidade.
DILATAÇÃO NA
1. (UFRGS 1994)
A maioria dos corpos aumenta de volume quando recebe energia transferida por
diferença de temperatura.
Qual das alternativas refere-se a um processo em que isso não acontece?
a) Água é aquecida de 20ºC a 70ºC.
b) Gelo no ponto de fusão (0ºC) é aquecido e se funde.
c) O mercúrio de um termômetro é aquecido de 20ºC a 70ºC.
d) Mercúrio sólido no ponto de fusão (-39ºC) é aquecido e se funde.
e) Um bloco de alumínio é aquecido de 20ºC a 70ºC.
2. (UFRGS 1994)
O fato de as barras de ferro contidas em uma viga de concreto não provocarem
rachaduras no concreto explica-se pela semelhança que existe entre os valores do
a) calor específico desses materiais.
b) calor de fusão desses materiais.
c) coeficiente de condutividade térmica desses materiais.
d) coeficiente de dilatação linear desses materiais.
e) coeficiente de atrito desses materiais.
3. (UFRGS 1996)
Um recipiente de vidro, cujas paredes são finas, contém glicerina. O conjunto se
encontra a 20°C. O coeficiente de dilatação linear do vidro é 27×10-6°C-1 e o coeficiente
de dilatação volumétrica da glicerina é 5,0×10-4°C-1. Se a temperatura do conjunto se
elevar para 60°C, pode-se afirmar que o nível da glicerina no recipiente
a) baixa, porque a glicerina sofre um aumento de volume menor do que o aumento na
capacidade do recipiente.
b) se eleva, porque a glicerina aumenta de volume e a capacidade do recipiente
diminui de volume.
c) se eleva, porque apenas a glicerina aumenta de volume.
d) se eleva, apesar da capacidade do recipiente aumentar.
e) permanece inalterado, pois a capacidade do recipiente aumenta tanto quanto o
volume de glicerina.
4. (UFRGS 1998)
Uma barra retilínea e uniforme, feita de um material cujo coeficiente de dilatação
linear é positivo e independente da temperatura, recebe calor de uma fonte
térmica. Entre os gráficos a seguir, qual aquele que melhor representa a variação
∆L do comprimento da barra como função da variação ∆T de sua temperatura?
5. (UFRGS 2000)
O diagrama a seguir representa, em unidades arbitrárias, o coeficiente de dilatação
volumétrica (γ) de um certo material, como função da temperatura absoluta (T). Em
todo o intervalo de temperaturas mostrado no gráfico, o material permanece sólido.

Selecione a alternativa que preenche corretamente as


lacunas do parágrafo a seguir.
Quando a temperatura aumenta de T1 para T2, o
volume de um objeto feito com este material ........; na
região de temperaturas maiores do que T2 o volume
desse objeto .......... quando aumenta a temperatura.

a) aumenta - aumenta
b) aumenta - permanece constante
c) aumenta - diminui
d) diminui - aumenta
e) diminui - permanece constante
6. (UFRGS 2002)
Qualitativamente, os gráficos V1, V2 e V3, apresentados a seguir, propõem
diferentes variações de volume com a temperatura para uma certa substância, no
intervalo de temperaturas de 2 °C a 6 °C. Do mesmo modo, os gráficos D1, D2 e D3
propõem diferentes variações de densidade com a temperatura para a mesma
substância, no mesmo intervalo de temperaturas.

Dentre esses gráficos, selecione o par


que melhor representa,
respectivamente, as variações de
volume e densidade da água com a
temperatura, à pressão atmosférica, no
intervalo de temperaturas considerado.

a) V1 - D1
b) V1 - D3
c) V2 - D1
d) V2 - D2
e) V3 - D3
7. (UFRGS 2005)
Em certo instante, um termômetro de mercúrio com paredes de vidro, que se encontra à
temperatura ambiente, é imerso em um vaso que contém água a 100 °C. Observa-se
que, no início, o nível da coluna de mercúrio cai um pouco e, depois, se eleva muito
acima do nível inicial. Qual das alternativas apresenta uma explicação correta para
esse fato?
a) A dilatação do vidro das paredes do termômetro se inicia antes da dilatação do
mercúrio.
b) O coeficiente de dilatação volumétrica do vidro das paredes do termômetro é maior
que o do mercúrio.
c) A tensão superficial do mercúrio aumenta em razão do aumento da temperatura.
d) A temperatura ambiente, o mercúrio apresenta um coeficiente de dilatação
volumétrica negativo, tal corno a água entre 0 °C e 4 °C.
e) O calor específico do vidro das paredes do termômetro é menor que o do mercúrio.
8. (UFRGS 2006)
Uma barra de aço e uma barra de vidro têm o mesmo comprimento à temperatura
de 0 °C, mas, a 100 °C, seus comprimentos diferem de 0,1 cm. (Considere os
coeficientes de dilatação linear do aço e do vidro iguais a 12 × 10-6 °C-1 e 8 × 10-6
C , respectivamente.)
° -1

Qual é o comprimento das duas barras à temperatura de 0 °C?


a) 50 cm.
b) 83 cm.
c) 125 cm.
d) 250 cm.
e) 400 cm.
9. (UFRGS 2007)
Assinale a alternativa que preenche corretamente as lacunas do texto a seguir,
na ordem em que aparecem.
A figura que segue representa um anel de alumínio homogêneo, de raio interno
Ra e raio externo Rb, que se encontra à temperatura ambiente.

Se o anel for aquecido até a temperatura de 200 °C, o raio


Ra .......... e o raio Rb .......... .
a) aumentará - aumentará
b) aumentará - permanecerá constante
c) permanecerá constante - aumentará
d) diminuirá - aumentará
e) diminuirá - permanecerá constante
10. (UFRGS 2013)
Duas esferas maciças e homogêneas, X e Y, de mesmo volume e materiais
diferentes, estão ambas na mesma temperatura T. Quando ambas são sujeitas a
uma mesma variação de temperatura ΔT, os volumes de X e Y aumentam de 1% e
5%, respectivamente.
A razão entre os coeficientes de dilatação linear dos materiais de X e Y, α x / αy é
a) 1.
b) 1/2. ‘
c) 1/4.
d) 1/5.
e) 1/10.
12. (UFRGS 2015)
Duas barras metálicas, X e Y mesmo comprimento (I) em temperatura ambiente T 0
são aquecidas uniformemente até uma temperatura T. Os materiais das barras têm
coeficientes de dilatação linear, respectivamente αX e αy que são positivos e podem
ser considerados constantes no intervalo de temperatura ΔT = T –T0
Na figura abaixo, a reta tracejada x representa o acréscimo relativo Δ l/l no
comprimento da barra x em função da variação da temperatura.
Sabendo que αy = 2αx assinale a alternativa que
indica a reta que melhor representa o acréscimo
Δ l/l no comprimento da barra Y em função da
variação da temperatura.
a) 1
b) 2
c) 3
d) 4
e) 5
CALORIMETRIA
Calor é energia térmica em trânsito devida a diferença de temperatura entre
os corpos. Ele flui espontaneamente do corpo de maior temperatura para o
corpo de menor temperatura. Como outras formas de energia, sua unidade de
medida é o Joule (J). Há também uma unidade de calor que é muito usada que é
a caloria (cal).

Com a experiência de Joule, na qual certo corpo A, caindo de uma altura h, faz
girar uma hélice no interior de um líquido e, com isso, aumenta a temperatura do
líquido, verifica-se a equivalência entre o trabalho mecânico e o calor.

O assim chamado equivalente mecânico do calor é a


relação 1 cal  4,2 J.

LINK
CAPACIDADE TÉRMICA:
Define-se capacidade térmica de um sistema como a energia necessária para
alterar a temperatura de um corpo em uma unidade.

EXEMPLO:

Ao fornecer 300 calorias de calor para um corpo, verifica-se como consequência


uma variação de temperatura igual a 50 ºC. Determine a capacidade térmica
desse corpo em cal/ºC e em J/K.
CALOR ESPECÍFICO:

O calor específico pode ser entendido como sendo a medida numérica da


quantidade de calor que acarreta uma variação unitária de temperatura na
unidade de massa da substância. Pode também ser calculado pela razão entre
a capacidade térmica e a massa da substancia.

EXEMPLO:
(UF - Paraná)Para aquecer 500 g de certa substância de 20 ºC para 70 ºC,
foram necessárias 4 000 calorias. A capacidade térmica e o calor específico
valem respectivamente:
a) 8 cal/ ºC e 0,08 cal/g .ºC
b) 80 cal/ ºC e 0,16 cal/g. ºC
c) 90 cal/ ºC e 0,09 cal/g. ºC
d) 95 cal/ ºC e 0,15 cal/g. ºC
e) 120 cal/ ºC e 0,12 cal/g. ºC
QUANTIDADE DE CALOR SENSÍVEL
É a quantidade de ENERGIA que uma substância recebe ou libera para alterar sua
temperatura, sem mudança de seu estado físico.

QS  m.c.T
Suponha que em um verão escaldante você chegue em casa e resolva abrir a
geladeira e retirar uma forma de gelo que sua mãe colocou há pouco tempo. Nesta
forma você encontra gelo se formando (apenas uma fina camada de gelo sobre
cada cavidade da forma). Você, como já deve ter feito várias vezes fura a camada
e despeja a água muito gelada sobre um copo de 250 mL (cerca de 250 g)
preenchendo-o completamente. É bem razoável pensar que esta água do copo
esteja a uma temperatura de 0°C, pois a água já estava congelando.

Você bebe estes 250 mL de água que por sua vez irão roubar energia de seu
organismo esquentando até a temperatura de seu corpo (cerca de 36°C).

Considerando o calor específico da água como sendo de 1cal/g.°C, qual é a


quantidade de calorias perdidas para a água?
1. (FATEC)
Um bloco de ferro maciço em forma de cubo tem 10 cm de aresta e está a 20 °C.
Recebendo 7,8 kcal sua temperatura passa a ser, em °C:
Dados:
densidade do ferro: 7,8 g/cm3
calor específico do ferro: 0,10 cal/g°C
a) 15
b) 30
c) 45
d) 60
e) 75
EQUIVALENTE EM ÁGUA
4. (PUCMG)
O equivalente em água de um corpo é definido como a quantidade de água que,
recebendo ou cedendo a mesma quantidade de calor, apresenta a mesma
variação de temperatura. Desse modo, o equivalente em água, de 1000 g de
ferro (c = 0,12cal/g°C) é igual a 120 g de água (c = 1,0cal/g°C). Visto isso, é
correto dizer que o equivalente em alumínio (c = 0,20cal/g°C) de 1000 g de ferro
vale, em gramas:
a) 200
b) 400
c) 600
d) 800
e) 1000
1. (UFV)
Uma potência de 2.000 watts é usada, durante 1,0 min, para elevar a
temperatura, de 10 °C para 60 °C, de um sólido de massa 0,50 kg. Considerando
que não há mudança de fase durante a elevação da temperatura, o calor
específico deste sólido, em unidade de J/(kg °C), é:
a) 4,8 x 103
b) 3,4 x 103
c) 5,6 x 103
d) 1,2 x 103
e) 0,8 x 103
4. (MACKENZIE)
Um aquecedor elétrico, próprio para uso doméstico e que apresenta as
especificações 840W-110V, é imerso em água contida num calorímetro ideal.
Durante os 3,50 minutos em que esteve ligado, o aquecedor proporcionou um
aumento de 30°C na temperatura da água, a qual ocupa um volume de:
Dados:
1 cal = 4,2 J
Densidade de H2O = 1,0 g/cm3
Calor específico de H2O = 1,0 cal/g°C
a) 0,5 ℓ
b) 1,0 ℓ
c) 1,2 ℓ
d) 1,4 ℓ
e) 1,53 ℓ
ESTADOS FÍSICOS DA MATÉRIA
Diariamente convivemos com substâncias sólidas, líquidas e gasosas.
Sob determinadas condições, é possível mudar a fase de uma substância. É do
nosso conhecimento, por exemplo, que a água líquida pode ser transformada em
água sólida ou em vapor de água. O ponto fundamental nesse estudo é o fato de
que a fase de uma substância pode ser determinada pela temperatura (T) e pela
pressão (p). Assim, dependendo desse par de valores (T e p), a substância pode
estar em qualquer uma das fases (sólida, líquida ou gasosa), ou até mesmo em
uma situação que corresponda ao equilíbrio entre duas ou entre três fases.

ATENÇÃO: NÃO CONFUNDIR EVAPORAÇÃO COM EBULIÇÃO


EVAPORAÇÃO
É o tipo de vaporização lenta, que ocorre apenas junto à superfície livre do
líquido. Esse fenômeno não requer condições físicas determinadas para ocorrer. Em
outras palavras, não há uma temperatura determinada para um líquido evaporar. A
água do tanque, por exemplo, evapora a 5o C, a 20o C, a 60o C, etc.
EBULIÇÃO
É a vaporização intensa e turbulenta que ocorre ao longo de toda a massa
líquida, com formação de bolhas de vapor junto às superfícies aquecidas. Essas
bolhas aumentam de volume à medida que se elevam no líquido, em virtude da
redução da pressão. Ao contrário da evaporação, a ebulição só acontece quando é
atingida uma certa temperatura, que depende da pressão exercida sobre o líquido
pelo ambiente.
Ponto de fusão é a temperatura na qual a substância muda da fase sólida para
a fase líquida.

Ponto de vaporização é a temperatura na qual a substância muda da fase


líquida para a fase gasosa.

Ponto de condensação é a temperatura na qual a substância muda da fase


gasosa para a fase líquida.

Ponto de solidificação é a temperatura na qual a substância muda da fase


líquida para a fase sólida.
DIAGRAMAS DE FASE

As mudanças de fase dependem, entre outras coisas, da pressão. É possível


mostrar isso através de dois gráficos.

Legenda:
- CF: Curva de fusão;
- CV: Curva de Vaporização;
- CS: Curva de Sublimação; Ponto triplo da água
- PT: Ponto Triplo (três fases);
- PC: Ponto Crítico (separa gás de vapor);
A água possui um comportamento particular em relação à fusão. Com o
acréscimo de pressão além de 1 atm, a temperatura de fusão tende a ser menor
que 0ºC, isso é chamado de REGELO.

Com relação a ebulição, observamos que o acréscimo de pressão além de 1 atm


provoca o aumento da temperatura de ebulição (panela de pressão). O vapor
pode se liquefazer através de uma simples compressão, enquanto um gás
precisa reduzir sua temperatura abaixo da temperatura crítica.

LINK
LINK
EXPERIÊNCIA DE TYNDALL (REGELO)

Como as moléculas de água formam estruturas geométricas


predominantemente abertas na fase sólida, a aplicação de pressão pode fazer o
gelo derreter. Os cristais simplesmente são esmagados para que a fase líquida
surja. Quando a pressão é removida, as moléculas voltam a cristalizar-se e
ocorre novamente o congelamento. Esse fenômeno de derreter sob pressão, e
congelar novamente quando a pressão é removida, é denominado regelo.
Sobre um bloco de gelo apoiado em suas extremidades, passa-se um fio
fino (arame, por exemplo) que sustenta dois pesos.
O regelo é ilustrado na figura acima. Sob a ação dos pesos, o fio
atravessa completamente o bloco de gelo, sem, contudo, dividi-lo em duas
partes. Qual a explicação? A curva de fusão da água permite-nos uma rápida
explicação: mantida constante a temperatura do bloco, um aumento na pressão
sobre o gelo em contato com o fio faz com que este se funda. O fio pode então
descer um pouco. Cessada a pressão adicional sobre a água esta volta a
solidificar-se, unindo novamente as duas partes do bloco. Isso acontece
sucessivamente até que o fio atravesse totalmente o bloco, sem dividi-lo.
A fabricação de bolas de neve é outro bom exemplo de regelo. Quando
comprimimos um punhado de neve com as mãos, causamos um ligeiro
derretimento dos cristais de gelo; quando a pressão das mãos é removida, ocorre
o regelo e a aglutinação dos cristais de neve.
MANUAL DO MUNDO
SOBREFUSÃO

No resfriamento de um líquido, eventualmente podem ser atingidas


temperaturas abaixo da que corresponde à de solidificação da substância, e
ainda assim a substância se mantém líquida.
Na sobrefusão (ou superfusão), uma substância encontra-se no estado
líquido abaixo da sua temperatura de solidificação.
A sobrefusão é um estado de equilíbrio meta estável, ou seja, em que
existe aparentemente equilíbrio, mas há uma passagem muito lenta para outro
estado. Uma simples agitação, ou mesmo a introdução de uma pequena porção
sólida, perturba o fenômeno e provoca uma brusca solidificação parcial ou total
do líquido. A temperatura eleva-se até o ponto de solidificação. Essa elevação de
temperatura é provocada pelo calor liberado pela parte do líquido que se solidifica
(a solidificação é uma transformação exotérmica).

LINK LINK
QUANTIDADE DE CALOR LATENTE
Calor latente é a grandeza física que está relacionada à quantidade de calor que
um corpo precisa receber ou ceder para mudar de estado físico.
Matematicamente, essa definição fica da seguinte forma:

QL  m.L

Onde:
Q = Quantidade de calor latente
m = massa
L = Calor Latente
A energia que está sendo fornecida ao gelo é, em sua maior parte,
usada para quebrar as ligações químicas entre as moléculas, e não para
aumentar a energia cinética média delas!
A ________________________________

B ________________________________

C ________________________________

D ________________________________

E ________________________________
“A HISTÓRIA DE UM CUBO DE GELO”
Um bloco de gelo de 100g e temperatura inicial T0 = -20°C deve ser totalmente
transformado em vapor a 100 °C. Qual a quantidade de energia necessária
neste processo?
O CALORÍMETRO:

O Calorímetro é um aparelho utilizado em laboratório com o objetivo de


realizar experiências envolvendo trocas de calor entre corpos ou substâncias.

O calorímetro ideal é aquele que apresenta capacidade térmica igual a


zero!
4. (PUCCAMP)
Fornece-se calor a 100g de prata, inicialmente a 12°C (285K) até que ela se
funda completamente a 1.235K. São dados acerca da prata:
Dados:
calor específico = 240 J/kg.K
calor latente de fusão = 1,05.105 J/kg
ponto de fusão = 1235 K
A quantidade de calor fornecida à prata é, em quilojoules,
a) 33,3
b) 28,2
c) 22,8
d) 18,2
e) 10,5
7. (UEL)
Ao se retirar calor Q de uma substância líquida pura de massa 5,0g, sua
temperatura cai de acordo com o gráfico a seguir.

O calor latente de fusão da


substância, em cal/g, é
a) 30
b) 60
c) 80
d) 100
e) 140
10. (ITA)
Considere as seguintes afirmativas:
I. Um copo de água gelada apresenta gotículas de água em sua volta porque a
temperatura da parede do copo é menor que a temperatura de orvalho do ar
ambiente.
II. A névoa (chamada por alguns de "vapor") que sai do bico de uma chaleira
com água quente é tanto mais perceptível quanto menor for a temperatura
ambiente.
III. Ao se fechar um "freezer", se sua vedação fosse perfeita, não permitindo a
entrada e a saída de ar de seu interior, a pressão interna ficaria inferior à
pressão do ar ambiente.
a) todas são corretas.
b) somente I e II são corretas.
c) somente II e III são corretas.
d) somente I e III são corretas.
e) nenhuma delas é correta.
TROCAS DE CALOR
“Se dois ou mais corpos, no interior de um sistema isolado termicamente,
‘trocam calor’, os de maior temperatura cedem energia na forma de calor aos
de menor temperatura, até que se estabeleça o equilíbrio térmico.”

EXEMPLO:
O alumínio tem calor específico igual a 0,20 cal/g.ºC e a água líquida
1cal/g.ºC. Um corpo de alumínio, de massa 10 g e a temperatura de 80ºC, é
colocado em 10 g de água à temperatura de 20ºC. Considere que só há trocas
de calor entre o alumínio e a água, determine a temperatura final de equilíbrio
térmico.
1. (UTFPR)
Analise as seguintes afirmações sobre conceitos de termologia:
I) Calor é uma forma de energia.
II) Calor é o mesmo que temperatura.
III) A grandeza que permite informar se dois corpos estão em equilíbrio térmico é a
temperatura.
Está (ão) correta(s) apenas:
a) I.
b) II.
c) III.
d) I e II.
e) I e III.
PROCESSOS DE TRANSFERÊNCIA
DE ENERGIA TÉRMICA

A propagação de calor pode se verificar através de três processos


diferentes:
•Condução;
•Radiação;
•Convecção.
CONDUÇÃO TÉRMICA
A condução térmica é a propagação de calor em que a energia térmica é
transmitida de partícula para partícula, mediante as colisões e alterações das
agitações térmicas. Na condução térmica não há transporte de partículas ou de
matéria, existe somente transmissão de energia térmica.

A condução térmica é o fenômeno que ocorre quando corpos em


temperaturas diferentes são postos em contato.

Exemplos: aquecimento de um objeto metálico, aquecimento de um objeto


através do contato com um líquido ou um sólido.
Coloca-se uma das extremidades de uma
barra metálica na chama de fogo. Após
alguns instantes, percebe-se que a outra
extremidade também esquenta, mesmo
estando fora da chama de fogo.

Esse fato ocorre porque as partículas que


formam o material receberam energia e,
dessa forma, passaram a se agitar com maior
intensidade. Essa agitação se transfere de
partícula por partícula e se propaga em toda
a barra até alcançar a outra extremidade.

Esse tipo de transferência ocorre com maior ou menor facilidade dependendo da


constituição atômica do material, a qual faz com que ele seja classificado
condutor ou isolante de calor. Nas substâncias condutoras esse processo de
transferência acontece mais rápido como, por exemplo, nos metais. Já nas
substâncias isolantes, como na borracha e na lã, esse processo é muito lento.
A neve é um ótimo isolante térmico, os flocos
aprisionam o ar no seu interior evitando assim a
perda de calor. Essa característica faz com que a
neve tenha condução térmica cem vezes menor
que do alumínio.

Logo, os iglus não aquecem seu interior, e sim


conservam o calor emitido pelos moradores e
outras fontes como fogueiras por exemplo.

O processo de convecção do ar também auxilia na manutenção da temperatura


anterior, as fontes emissoras de calor (calor humano, fogo) aquecem o ar ao
seu redor, a densidade do ar quente (menor do que o ar frio) faz com que este
suba e dê lugar ao ar mais frio que se encontrava na camada mais alta do iglu,
este ar por sua vez é aquecido, reiniciando o ciclo e formando assim correntes
de convecção.

Esses mecanismos provocam uma enorme diferença de temperatura no interior


dessas construções em relação à temperatura externa, enquanto no exterior as
temperaturas chegam a -45° no interior podem chegar a -7°.
Ao utilizar o cobertor em dias frios, fazemos
dele um isolante térmico. O meio em que
estamos, se estiver com temperatura abaixo de
36,5°C (temperatura média do ser humano),
fará com que haja transferência de calor de
nós, seres humanos, para o meio, com
tendência de entrarmos em equilíbrio térmico;
em razão de a transferência ocorrer de nós
(quente) para o meio (frio), nossa temperatura
é reduzida, resultando no frio que sentimos.

Para que o cobertor fosse capaz de nos aquecer, ele deveria ser uma fonte de energia
térmica em potencial, no entanto, não é. A função do cobertor é evitar com que haja a
troca de calor entre nós e o meio, agindo como um isolante térmico.
Resumindo:
• Não há transporte de matéria, somente de energia.
• Ocorre a partir de choques entre as partículas.
• Necessita de meio material.
• Não ocorre no vácuo.
• Ocorre em sólidos e fluidos.
CONVECÇÃO TÉRMICA

É a forma típica de propagação de calor nos fluídos (líquidos e gases), onde


a própria matéria aquecida que se desloca, ou seja, há transporte de matéria.

Quando aquecemos um recipiente sobre uma chama, a parte do líquido no


seu interior em contato com o fundo do recipiente se aquece e sua densidade
diminui. Com isso, ele sobe, ao passo que o líquido mais frio, tendo densidade
maior, desce, ocupando seu lugar (correntes de convecção). As correntes de
convecção são validas também para o ar.

Exemplos: o ar fornecido por geladeira, exaustor, aquecedor, lareira,


chaminé, inversões térmicas, as brisas marítimas e terrestre.
Brisa marítima

A brisa marítima é um fenômeno diário, sopra do mar para a terra durante o dia e
em sentido contrário à noite. Durante o dia a temperatura da terra se eleva mais
rapidamente que a da água. Isso acontece porque o calor específico da água é
maior que o da terra. Ou seja, é necessário maior quantidade de calor para
elevar de 1º C a temperatura de certa massa de água, do que elevar de 1º C a
temperatura da mesma massa de areia. As camadas de ar que estão em contato
com a areia se aquecem mais, ficam menos densas e sobem. Seu lugar é
ocupado pelo ar frio que está em contato com a água. Surge assim uma brisa, do
mar para a praia.
Brisa continental

À noite, o movimento se inverte. Devido, ainda, aos diferentes valores de calor


específico, a terra esfria mais rapidamente. A água demora mais para esfriar.
Assim, à noite, o ar mais quente é o que está em contato com a água. Por ser
menos denso, ele sobe, dando lugar ao ar mais frio que está em contato com a
praia. Produz-se então a brisa da terra para o mar.
Resumindo:
• Há transporte de matéria e de energia.
• Ocorre por variação de densidade no fluido.
• Só ocorre em fluidos.
• Necessita de meio material.
• Não ocorre no vácuo.
RADIAÇÃO

- Toda a matéria que se encontra a uma


temperatura acima do Zero Absoluto (0 K)
irradia energia térmica.

- Não necessita de meio material para


ocorrer, pois a energia é transportada por
meio de ondas eletromagnéticas.

- É mais eficiente quando ocorre no vácuo.


RADIAÇÃO

Qa Qr Qt
a (absorvidade) r (refletividade) t (transmissi vidade)
Qi Qi Qi
Modelos adotados na radiação térmica

Reflexão
• O refletor perfeito (espelho ideal), r = 1.

Absorção
• Um corpo negro (absorvedor perfeito), a = 1.
• Um corpo cinzento, a < 1.

Transmissão
• Um corpo transparente, t ≠ 0 (zero).
• Um corpo opaco, t = 0 (zero).

ar  t 1
361
Transmissão de calor por Radiação
Lei dos Intercâmbios: Todo bom absorvedor é um bom
emissor de radiação térmica e todo bom refletor é um mau
emissor de radiação térmica.

Corpo negro é também o emissor ideal de radiação


térmica (radiador ideal)!
EFEITO ESTUFA
Resumindo:
• Não há transporte de matéria, somente de energia.
• É o transporte de energia por onda eletromagnética
( infravermelho ) .
• Não necessita de meio material.
• Ocorre no vácuo.
• Ocorre em sólidos e fluidos.
GARRAFA TÉRMICA
A garrafa térmica foi inventada por James Dewar, há um século
aproximadamente. Ela é constituída de tal modo a evitar os três processos de
transmissão de calor.
Condução - evitada pelo vácuo entre as paredes duplas e pela tampa
isolante.
Radiação - evitada pelas paredes espelhadas que refletem as radiações,
tanto de dentro para fora como de fora para dentro.
Convecção - evitada pelo vácuo entre as paredes duplas e pela tampa.
3. (UFRGS 1992)
Com 336 kJ de energia pode-se, aproximadamente,
I – fundir .......... kg de gelo a 0ºC.
II – elevar a temperatura de 1 kg de água de 20ºC para .......... ºC.
III – evaporar .......... kg de água a 100ºC.
Dados:
calor de fusão do gelo: 336 J/g.
calor específico da água: 4,19 J/gºC.
calor de vaporização da água: 2268 J/g.
Assinale a alternativa que preenche de forma correta as três lacunas,
respectivamente.
a) 1 - 100 - 6,75
b) 1000 – 80 – 0,15
c) 1 – 80 – 0,15
d) 1000 – 100 – 6,75
e) 1 – 100 – 0,15
ESTUDO DOS GASES
O que é um gás?
• É um estado da matéria;
• Não tem forma nem volume definidos;
• Ocupa todo o volume do recipiente que o contém;
• É constituído por uma coleção de partículas (moléculas, átomos, íons, ...)
cujo movimento é aproximadamente aleatório;
• Possui capacidade de expansão e compressão (aumento e redução de
volume).
Neste curso estudaremos os gases ideais. Para tal devemos usar um modelo de
gás ideal descrito abaixo:
• As moléculas estão se movendo em • Todos os gases são constituídos por um
todas as direções. enorme número de esferas perfeitas,
• As moléculas se movem em linha reta rígidas e extremamente pequenas.
entre as colisões. • O volume total ocupado pelas moléculas é
• As colisões são perfeitamente desprezível se comparado ao volume do
elásticas. recipiente.
• Os diâmetros das moléculas são • Estão constantemente em movimento
desprezíveis em comparação com a aleatório e colidindo entre si e com as
distância percorrida entre as colisões. paredes do recipiente.
• Forças intermoleculares são • A energia cinética dos gases das moléculas
desprezíveis, exceto durante as é diretamente proporcional à temperatura
colisões do gás em kelvin.
• O tempo gasto durante a colisão é
muito menor que o tempo gasto
entre as colisões.
Para caracterizarmos um gás ideal usamos um conjunto de dados sobre
o mesmo denominado “Variáveis de estado”
São variáveis de estado (relevantes neste curso):
• Pressão;
• Volume;
• Temperatura;
• Nº de mols
A relação entre três das quatro variáveis de estado de um gás pode ser visualizada
abaixo:

P1 . 𝑉 1 𝑃 2 . 𝑉 2
=
𝑇1 𝑇2
Esta relação é conhecida como LEI GERAL DOS GASES IDEAIS

Uma transformação gasosa ocorre quando pelo menos duas das variáveis de
estado são modificadas
LEI DE BOYLE

Robert Boyle, determinou a lei que rege as transformações sofridas por


um gás, quando sua temperatura é mantida constante. Sua lei diz que quando um
gás sofre uma transformação isotérmica, a pressão dele é inversamente
proporcional ao volume ocupado.
Dessa lei obtemos que como T1 = T2, temos que:

P1 . 𝑉 1 𝑃 2 . 𝑉 2
= P1 .𝑉 1=P 2 . 𝑉 2
𝑇1 𝑇2
A transformação gasosa descrita por Boyle é chamada de TRANSFORMAÇÃO
ISOTÉRMICA
Em uma transformação isotérmica a pressão e o volume são inversamente
proporcionais.

P1 .𝑉 1=P 2 . 𝑉 2

As curvas representadas ao lado são


chamadas de isotermas
TRANSFORMAÇÃO ISOTÉRMICA: a temperatura constante e a pressão e o volume
são inversamente proporcionais.
LEI DE GAY-LUSSAC

A lei de Gay-Lussac é a lei que rege as transformações de um gás perfeito à


pressão constante. Segundo a lei, quando um gás sofre uma transformação isobárica
o volume do gás é diretamente proporcional à sua temperatura absoluta.
Matematicamente essa lei pode ser expressa da seguinte forma:

P1 . 𝑉 1 𝑃 2 . 𝑉 2 V1 𝑉2
= =
𝑇1 𝑇2 T1 𝑇2
A transformação gasosa descrita por Gay – Lussac é chamada de
TRANSFORMAÇÃO ISOBÁRICA
Na transformação isobárica a temperatura e o volume são diretamente
proporcionais.

V1 𝑉2
=
T1 𝑇2
TRANSFORMAÇÃO ISOBÁRICA: a pressão é constante e a temperatura e o volume
são diretamente proporcionais.
LEI DE CHARLES

A lei de Charles é a lei que rege as transformações de um gás perfeito a


volume constante. Segundo essa lei, quando uma massa de gás perfeito sofre
transformação à volume constante, a sua pressão é diretamente proporcional à sua
temperatura absoluta. Matematicamente essa lei pode ser expressa da seguinte
forma:

P1 . 𝑉 1 𝑃 2 . 𝑉 2 P1 𝑃2
= =
𝑇1 𝑇 2
𝑇1 𝑇2
A transformação gasosa descrita por Charles é chamada de TRANSFORMAÇÃO
ISOMÉTRICA, TRANSFORMAÇÃO ISOVOLUMÉTRICA OU TRANSFORMAÇÃO
ISOCÓRICA
Na transformação isocórica a temperatura e a pressão são diretamente
proporcionais.

P1 𝑃2
=
𝑇1 𝑇 2
TRANSFORMAÇÃO ISOVOLUMÉTRICA, ISOMÉTRICA OU ISOCÓRICA: o volume é
constante e a temperatura e a pressão são diretamente proporcionais.
A temperatura a ser usada nas equações deve
estar SEMPRE em Kelvin (temperatura
absoluta).
1) (INATEL-MG) O diagrama a seguir representa uma
transformação ABC de um gás ideal. A temperatura do gás no
estado A é igual a 27oC. Calcule a temperatura do gás no estado B
e no estado C, em oC.
2) (UNESP) A que temperatura se deveria elevar certa quantidade de um gás ideal,
inicialmente a 300 K, para que tanto a pressão como o volume se dupliquem?
3) (FUVEST) Uma certa massa de gás ideal, inicialmente à pressão p 0, volume V0 e
temperatura T0, é submetida à seguinte sequência de transformações:

1- É aquecida a pressão constante até que a temperatura atinja o valor 2 T 0.


2- É resfriada a volume constante até que a temperatura atinja o valor inicial T 0.
3- É comprimida a temperatura constante até que atinja a pressão inicial p 0.

a) Calcule os valores da pressão, temperatura e volume no final de cada


transformação.

b) Represente as transformações num diagrama pressão x Temperatura


CONCEITO DE MOL

Dentro do estudo dos gases, o termo mol é definido como sendo a


quantidade de matéria que contém um número invariável de partículas (átomos,
molécula, elétrons ou íons). Esse número invariável de partículas é o número de
AVOGADRO (NA ~ 6,02.1023). Um mol de um gás é o conjunto de 6,02.1023 moléculas
do mesmo.

𝑚
𝑛=
𝑀
EQUAÇÃO DE CLAPEYRON

As variáveis do estado de um gás ideal (P, V, ) estão relacionadas com a


quantidade de gás. No século passado, o físico francês Émile Clapeyron estabeleceu
que o quociente é diretamente proporcional ao número de mols (n) de um gás ideal.

𝑃 .𝑉 =𝑛.𝑅.𝑇
𝑎𝑡𝑚 . 𝐿
𝑅=0,082 R é a constante universal dos gases ideais
𝑚𝑜𝑙 . 𝐾
𝐽
𝑅=8 ,31
𝑚𝑜𝑙 . 𝐾 Nessa equação, R não é uma constante
característica de um gás, mas uma constante
universal.
Qual é o número de mols de um gás perfeito que ocupa
um volume de 41 litros, sob pressão de 3 atmosferas e à
temperatura de 27oC?
 atm   
 Adote: R  0,082 
 mol  K 
Dois mols de um gás ocupam o volume de 57,4 litros, a
temperatura de 27ºC. Calcule a pressão do referido gás
nessas condições.
 atm   
Dado:  Adote: R  0,082 
 mol  K 
TERMODINÂMICA
Trabalho ()= Força x Deslocamento x cosθ.

*P = Cte

Graficamente
Energia Interna (U):
Soma de todas as energias das partículas de uma substância.

UαT ΔU α ΔT
Uαn ΔU α n

Calor (Q): Energia térmica em trânsito devida a diferença de temperatura entre os corpos.
PRIMEIRA LEI DA TERMODINÂMICA:

Conservação da Energia
TRANSFORMAÇÕES TERMODINÂMICAS DE UM GÁS IDEAL.
Isobárica: P constante.

•Se o gás realiza mais trabalho do que o calor que ele recebe,
a energia interna diminuirá.

•Se o gás realiza menos trabalho do que o calor que ele


recebe, a energia interna aumentará.
Isocórica: V constante.

Não há realização de
trabalho!

O calor absorvido não realiza trabalho, apenas aumenta a energia interna.


Isotérmica: T constante.

Energia Interna não muda

Todo o calor recebido se transforma em trabalho


Adiabática: Q = 0 * Ocorre de maneira rápida

Não há troca de calor com o meio!


Cíclica: ΔU = 0 (no ciclo)
PROCESSOS REVERSÍVEIS E IRREVERSÍVEIS

Os processos irreversíveis são muito comuns na natureza. Por exemplo, se


colocarmos uma gota de tinta num recipiente com água, a gota dissolve-se de
forma gradual. Inicialmente, a gota encontrava-se num certo ponto à superfície
da água, mas passado algum tempo a tinta fica espalhada. No início sabe-se
onde está a tinta, mas no fim não há uma separação entre a água e a tinta, ou
seja, a desordem do sistema é maior no fim do processo. O processo é
irreversível, isto é, de forma espontânea não é possível observar o processo
inverso, em que a tinta misturada com toda a água, voltaria a formar uma gota.

Processos irreversíveis
Os processos irreversíveis ocorrem sempre num só sentido, sendo por isso fácil
reconhecer a ordem temporal com que acontecem.
Exemplo de um processo reversível:

Compressão lenta de um gás de modo a que, em cada instante, o sistema


permaneça em equilíbrio termodinâmico. A compressão muito lenta de um gás,
através de um êmbolo de seringa, é praticamente um processo reversível, pois ao
largar-se o êmbolo após a compressão, este volta à posição inicial. A energia
fornecida ao gás sob a forma de trabalho, quando este é comprimido, é então
libertada para os arredores quando o gás se expande.

Processos Reversíveis
Os processos reversíveis são processos que após terem ocorrido num dado
sentido, também podem ocorrer naturalmente no sentido oposto (ou não),
voltando ao estado inicial
SEGUNDA LEI DA TERMODINÂMICA.
Os fenômenos naturais são irreversíveis porque o calor gerado por eles nunca
pode ser inteiramente reaproveitado em outra forma de energia. Aplicando esta
regra ao funcionamento das máquinas térmicas, temos que...
“Nenhuma máquina térmica, operando em ciclos, pode retirar calor de uma fonte
quente e transformá-lo integralmente em trabalho.”

Rendimento de uma máquina térmica:

𝑸 𝟏 − 𝑸𝟐
𝜼=
𝑸𝟏
Como você pode observar, o calor rejeitado na fonte fria não pode ser mais
aproveitado na máquina em outro ciclo. Esta energia torna-se indisponível.

O físico Ludwig Eduard Boltzmann, em sua análise estatística


da termodinâmica, afirmou que esta energia indisponível tende
aumentar a desordem do sistema termodinâmico, dando a 2ª lei
um novo enunciado:

Em qualquer sistema físico, a tendência natural é o aumento da


desordem; o restabelecimento da ordem só é possível mediante o
dispêndio (gasto) de energia.

A tendência à desordem pode ser medida pela Entropia. Logo, quanto maior a desordem
num sistema termodinâmico, maior sua Entropia.
Assim, podemos afirmar que:

Em todo processo natural espontâneo, a entropia


do Universo sempre aumenta.
Para pensar...
É antiga a ideia de construir uma máquina que possa perpetuar seu
movimento a partir de uma energia produzida por ela mesma.

O moto-perpétuo seria uma máquina que iniciado seu


movimento, continuaria a girar eternamente, e com
velocidade cada vez maior, o que possibilitaria
obtermos dela energia.
O CICLO DE CARNOT

"É impossível construir uma máquina térmica que operando em ciclos,


transforme em trabalho todo o calor recebido de uma fonte".

LINK
MÁQUINAS FRIGORÍFICAS

Segundo o postulado de Clausius, é impossível transferir energia sob a forma


de calor de forma espontânea, de uma fonte fria para uma fonte quente. Para que
tal aconteça, é necessário fornecer trabalho ao sistema, e, nesse caso, temos
uma máquina frigorífica.

𝑄𝑓
ε=
τ
(UFRGS 2011) A figura abaixo apresenta o diagrama da pressão p (Pa) em função
do volume V (m³) de um sistema termodinâmico que sofre três transformações
sucessivas: XY, YZ e ZX.

O trabalho total realizado pelo sistema após as três transformações é igual a


M.H.S.
O movimento harmônico simples (MHS) é um movimento periódico e oscilatório
descrito por funções senoidais que na Trigonometria são denominadas funções
harmônicas.

SISTEMA MASSA MOLA

Link na imagem
SISTEMA MASSA MOLA
M.H.S.
PÊNDULO SIMPLES

Link na imagem
(Enem PPL) Durante uma aula experimental de física, os estudantes construíram
um sistema ressonante com pêndulos simples. As características de cada pêndulo
são apresentadas no quadro. Inicialmente, os estudantes colocaram apenas o
pêndulo A para oscilar.

LINK
Quais pêndulos, além desse, passaram também a oscilar?
a) 1, 2, 3, 4 e 5.
b) 1, 2 e 3.
c) 1 e 4.
d) 1 e 5.
e) 3 e 4.
Definição de Onda

“é uma perturbação, abalo ou distúrbio propagado através de um meio


gasoso, líquido ou sólido, ou no caso de algumas ondas, a propagação
se dá no vácuo.”

Ocorre quando há uma alteração em pelo menos uma das grandezas


físicas de um meio.
ONDULATÓRIA
NATUREZA DAS ONDAS
- Onda Mecânica: propagação de energia devido à vibração de um ponto material.
Necessita de um meio material para se propagar. (SOM, ondas em cordas, molas, etc.).
- Onda Eletromagnética: propagação de energia devido à vibração de um campo
eletromagnético (elétrico e magnético). Propaga-se no vácuo.
DIREÇÃO DE PROPAGAÇÃO

Transversal  vibração perpendicular à propagação.

Longitudinal  vibração na mesma direção da propagação.


Ondas Mistas : vibram verticalmente e horizontalmente ao mesmo
tempo, ficando circular. Ex: Ondas mecânicas nos sólidos.
λ = Comprimento de onda (m)
f = Frequência (Hz).
T = Período (s).
V = Velocidade de propagação (m/s).
Na onda, a distância de uma crista ou um vale ao nível de equilíbrio, é
denominada amplitude (A). A amplitude é proporcional a energia
transportada pela onda.

λ = Comprimento de onda (m)


A = Amplitude
f = Frequência (Hz).
T = Período (s).
V = Velocidade de propagação (m/s).
𝑉=𝜆.𝐹 1 1
𝑇= 𝐹=
λ 𝐹 𝑇
𝑉=
𝑇
10. (UFRGS) A figura abaixo representa uma onda estacionária produzida em
uma corda de comprimento L = 50 cm.

Sabendo que o módulo da velocidade de propagação de ondas nessa corda é


40m/s, a frequência da onda é de
a) 40 Hz
b) 60 Hz
c) 80 Hz
d) 100Hz
e) 120Hz
FENÔMENOS ONDULATÓRIOS.
1) REFLEXÃO:
- Mudança no sentido e/ou na direção da Velocidade.
- V (módulo), f, T e λ constantes.
- Pode modificar a fase.
1) REFLEXÃO:
- Mudança no sentido e/ou na direção da Velocidade.
- V (módulo), f, T e λ constantes.
- Pode modificar a fase.

Aqui inverte Aqui não


a fase! inverte a fase!
2) REFRAÇÃO:
- Mudança no módulo da Velocidade devida a uma mudança de meio de propagação,
podendo ocasionar uma consequente mudança na direção e sentido da Velocidade.
- f constante. λ e V variam.
2) REFRAÇÃO:
- Mudança no módulo da Velocidade devida a uma mudança de meio de propagação,
podendo ocasionar uma consequente mudança na direção e sentido da Velocidade.
- f constante. λ e V variam.
FENÔMENOS ONDULATÓRIOS.

2) REFRAÇÃO:
- Mudança no módulo da Velocidade devida a uma mudança de meio de propagação,
podendo ocasionar uma consequente mudança na direção e sentido da Velocidade.
- f constante. λ e V variam.
FENÔMENOS ONDULATÓRIOS.

2) REFRAÇÃO:
- Mudança no módulo da Velocidade devida a uma mudança de meio de propagação,
podendo ocasionar uma consequente mudança na direção e sentido da Velocidade.
- f constante. λ e V variam.
Velocidade de ondas em cordas
A velocidade v de propagação de um pulso (meia onda) que se
propaga numa corda esticada depende da intensidade da força (T) que a
traciona e da densidade linear (), conforme a fórmula de Taylor: A densidade
linear (μ) é a relação entre a massa (m) e o comprimento (L) da corda: μ= m/L

𝑽=
𝑻
𝝁 √
FENÔMENOS ONDULATÓRIOS.

3) INTERFERÊNCIA:
- Superposição de ondas.

Interferência Construtiva: Interferência Destrutiva:


Amplitude aumenta. Amplitude diminui.
FENÔMENOS ONDULATÓRIOS.

3) INTERFERÊNCIA:
- Superposição de ondas.
ONDULATÓRIA
FENÔMENOS ONDULATÓRIOS.
4) DIFRAÇÃO:
- Mudança no formato da onda ao contornar um obstáculo.
- T, f, λ e módulo da V constantes.
- Quanto maior o comprimento de onda, mais facilmente a onda contorna um
obstáculo.

Clique aqui para ver


o vídeo sobre difraç
ão de ondas na água
ONDULATÓRIA

Clique aqui para ver o víde


o do Dr. Quantum
ONDULATÓRIA
FENÔMENOS ONDULATÓRIOS.

5) POLARIZAÇÃO.
-Fazer com que uma onda transversal que vibra em várias direções passe a vibrar em uma
só direção.

Somente ondas transversais


são polarizáveis!!!!!!!
Luz Polarizada
Polarizador

Luz
Polarizada

Clique aqui e veja o vídeo com um


a demonstração sobre filtros polar
oides
(Ufpa) A luz e o som são considerados como ondas por transportarem energia
sem haver transporte de matéria, no entanto têm características diferentes. A
alternativa correta sobre essas duas ondas é:
a) O SOM é uma onda Mecânica e pode ser Polarizado enquanto a LUZ é uma
onda Eletromagnética e não pode ser polarizada.
b) O SOM é uma onda Mecânica e não pode ser polarizado enquanto a LUZ é
uma onda eletromagnética e pode ser polarizada.
c) Tanto o SOM como a LUZ são ondas Eletromagnéticas e podem ser
polarizadas.
d) Tanto o SOM como a LUZ são ondas Mecânicas.
e) Tanto o SOM como a LUZ são ondas Eletromagnéticas, mas nenhuma delas
pode ser polarizada.
ONDAS SONORAS - ACÚSTICA
• As ondas sonoras são provocadas pela vibração de um meio
material;
• São ondas mecânicas, longitudinais e tridimensionais;
• Velocidade do som no ar (20°C, 1atm) = 340m/s.
A Velocidade do Som
VSól .  VLíq .  VGas.
 Densidade  velocidade 
ONDAS SONORAS - ACÚSTICA
QUALIDADES
FISIOLÓGICAS
Altura DO SOM
 É a qualidade que diferencia sons graves e agudos.
 Sons com grandes frequências são sons agudos e sons com baixa
frequência são sons graves.

agudo grave
ONDAS SONORAS - ACÚSTICA
A Intensidade do Som

Um som de Uma onda sonora de Maior transporte de


maior maior amplitude. energia pela onda
intensidade

Som de maior intensidade


ONDULATÓRIA
ONDAS SONORAS
Timbre = qualidade que permite a diferenciação de dois ou mais sons, de mesma
altura e intensidade.
ONDULATÓRIA
PROPRIEDADES ONDULATÓRIAS DO SOM.

Reflexão = retorno de um som; eco.

Reverberação = um som que ecoa repetidamente; reforço; d≤17m.

Eco perceptível = quando os sons direto e refletido são percebidos num Δt ≥ 0.1s.

Refração = ao trocar de meio, o som muda de velocidade, podendo mudar de direção.

Difração = o som é capaz de contornar obstáculos.


ONDULATÓRIA
PROPRIEDADES ONDULATÓRIAS DO SOM.

Interferência = mistura de duas ou mais ondas sonoras. É o resultado de uma


superposição de ondas diferentes.

Ressonância = resposta de um corpo quando a frequência da onda que incide sobre ele
coincide com sua frequência natural.

Frequência Natural = frequência na qual um objeto tende a oscilar.


Freqüências Naturais e Ressonância

Helicóptero

Diapasão

Taça de cristal

Ponte Tacoma
ONDULATÓRIA
PROPRIEDADES ONDULATÓRIAS DO SOM.

Interferência = mistura de duas ou mais ondas sonoras. É o resultado de uma


superposição de ondas diferentes.

Ressonância = resposta de um corpo quando a frequência da onda que incide sobre ele
coincide com sua frequência natural.

Frequência Natural = frequência na qual um objeto tende a oscilar.


ONDULATÓRIA
PROPRIEDADES ONDULATÓRIAS DO SOM.
Batimentos = série de reforços e cancelamentos alternados, produzidos pela interferência
de duas ondas com frequências próximas. É percebida como uma pulsação na intensidade
(amplitude) do som (resultante).

OUÇA AQUI
ONDULATÓRIA
EFEITO DOPPLER
- Variação na frequência detectada devido ao movimento relativo entre a fonte e o
receptor.
- Aproximação: Frequência percebida > Frequência emitida pela fonte.
- Afastamento: Frequência percebida < Frequência emitida pela fonte.

𝐹 𝑜= 𝐹 𝐹 .
𝑉𝑠±𝑉0
𝑉𝑠±𝑉𝐹 ( )
ONDAS ESTACIONÁRIAS
Resulta da combinação dos fenômenos de reflexão e interferência.
Pode ocorrer em cordas, tubos sonoros (como uma flauta), antenas,
etc...

fuso→λ/2
Extremo
fixo→nó

Ventre: interferência
construtiva→máxima
vibração Nó ou nodo: interferência
destrutiva→vibração
mínima
Ondas estacionárias numa corda.
Meia onda.
Ondas estacionárias numa corda.
Onda inteira.
Ondas estacionárias numa corda.
1½ de onda.
1 2 2l 3  3 2l
l  1  2  l l2  2  l  3 
2 2 2 2 3

v v 3 v
v
v    f  f1   f1 
v v
v    f  f1   f1 
v f3    f3 
1 2l 1 2l 3 2l 2l
3

Primeiro Harmônico Segundo Harmônico Terceiro Harmônico


ou Frequência
Fundamental
Um fuso com 2 nós. Dois fusos com 3 nós. Três fusos com 4 nós.
TUBOS SONOROS
Assim como as cordas ou molas, o ar ou gás contido dentro de
um tubo pode vibrar com frequências sonoras. Este é o
princípio que constitui instrumentos musicais como a flauta,
corneta, clarinete, etc. que são construídos basicamente
por tubos sonoros.
Tubos Abertos
v
v  f  f 

1  1 2l
l  1 
2 1
v 1 v
f1   f1 
1 2l

2  2 2l
l  2 
2 2
v 2v
f2   f2 
2 2l
3  3 2l
l  3 
2 3
v 3 v
f3   f3 
3 2l

4  4 2l
l  4 
2 4
v 4v
f4   f4 
4 2l
Tubos Abertos para harmônico n

n  n 2l
l  n 
2 n

v nv
fn   fn 
n 2l
Tubos Fechados
v
PRIMEIRO HARMÔNICO v  f  f 

1  1 4l
l  1 
4 1
v 1 v
f1   f1 
1 4l
TERCEIRO HARMÔNICO
3  3 4l
l  3 
4 3
v 3 v
f3   f3 
3 4l
QUINTO HARMÔNICO
5  5 4l
l  5 
4 5

v 5v
f5   f7 
5 4l

SÉTIMO HARMÔNICO
7  7 4l
l  7 
4 7
v 7v
f7   f7 
7 4l
Tubos fechados para harmônico n

4  n 4l
l  n 
n n
v nv
fn   fn 
n 4l
Sendo n um número ímpar.
ONDULATÓRIA
ONDAS ELETROMAGNÉTICAS

As ondas eletromagnéticas são formadas pela combinação de campos elétricos


e magnéticos. Elas foram descritas por um conjunto de equações formulado por
James C. Maxwell.

Luz = exemplo de onda eletromagnética, transversal.


- Velocidade da Luz no vácuo c = 3.108 m/s.
- A luz se propaga com valores diferentes de velocidade média através de
materiais diferentes.
Espectro eletromagnético é uma escala de radiações eletromagnéticas. Nele estão representados
os 7 tipos de ondas eletromagnéticas: ondas de rádio, micro-ondas, infravermelho, luz visível,
ultravioleta, raios x e raios gama.

- Rádio (104 – 1010 Hz): Rádio, AM, FM, TV.

- Micro-ondas (1010 – 1012 Hz): TV, telefonia, radares.

- Infravermelho (1011 – 4.1014 Hz): Calor.

- Luz visível (4.1014 – 8.1014 Hz): Luz branca = Vermelho, Laranja, Amarelo, Verde, Azul, Anil e Violeta.

- Ultravioleta (8.1014– 1017 Hz): ionizante.

- Raios X (1015 – 1020Hz): ionizante.

- Raios Gama (1019 – 1024 Hz): ionizante.


- Quanto maior a Frequência (f),
maior a Energia (E), maior o
Momentum (Q), maior o poder de
penetração (PP).

- Quanto maior o Comprimento de


Onda (λ), maior o Período (T), melhor
contorno de obstáculos (CO).
Ondas de rádio AM e FM
As ondas de rádio AM e FM são sinais utilizados para a transmissão de som, voz, TV e sinal de
gps. A onda AM, utilizada majoritariamente por radiodifusoras, é caracterizada por uma transmissão de
frequência fixa, no entanto, de amplitude variável, daí o nome AM, amplitude modulada.

Esse sinal apresenta qualidade inferior ao sinal FM, no entanto, como é transmitido com grandes
comprimentos de onda, é capaz de “viajar” mais longe que o sinal FM. Além disso, também consegue
contornar grandes obstáculos, como prédios, vales e montanhas, devido ao fenômeno da difração.

O sinal FM refere-se a uma onda eletromagnética de frequência modulada. Essa onda pode sofrer
mudanças na frequência emitida pela fonte. As transmissões em FM apresentam qualidades
significativamente superiores às transmissões em AM quando nos referimos à presença de ruídos
e interferências, por esse motivo, são bastante usadas para radiodifusão.
15. (PUCRS) Ondas eletromagnéticas são caracterizadas por suas frequências e seus
comprimentos de onda. A alternativa que apresenta as ondas em ordem crescente de
comprimento de onda é
a) raios gama - luz visível - micro-ondas.
b) infravermelho - luz visível - ultravioleta.
c) luz visível - infravermelho - ultravioleta.
d) ondas de rádio - luz visível - raios X.
e) luz visível - ultravioleta - raios gama.
15. (PUCRS) Ondas eletromagnéticas são caracterizadas por suas frequências e seus
comprimentos de onda. A alternativa que apresenta as ondas em ordem crescente de
comprimento de onda é
a) raios gama - luz visível - micro-ondas.
b) infravermelho - luz visível - ultravioleta.
c) luz visível - infravermelho - ultravioleta.
d) ondas de rádio - luz visível - raios X.
e) luz visível - ultravioleta - raios gama.
9. (PUCRS) O eco é o fenômeno que ocorre quando um som emitido e seu reflexo em
um anteparo são percebidos por uma pessoa com um intervalo de tempo que permite
ao cérebro distingui-los como sons diferentes. Para que se perceba o eco de um som no
ar, no qual a velocidade de propagação é de 340 m/s, é necessário que haja uma
distância de 17,0 m entre a fonte e o anteparo. Na água, em que a velocidade de
propagação do som é de 1.600m/s, essa distância precisa ser de:
a) 34,0 m
b) 60,0 m
c) 80,0 m
d) 160,0 m
e) 320,0 m
9. (PUCRS) O eco é o fenômeno que ocorre quando um som emitido e seu reflexo em
um anteparo são percebidos por uma pessoa com um intervalo de tempo que permite
ao cérebro distingui-los como sons diferentes. Para que se perceba o eco de um som no
ar, no qual a velocidade de propagação é de 340 m/s, é necessário que haja uma
distância de 17,0 m entre a fonte e o anteparo. Na água, em que a velocidade de
propagação do som é de 1.600m/s, essa distância precisa ser de:
a) 34,0 m
b) 60,0 m
c) 80,0 m
d) 160,0 m
e) 320,0 m
16. (PUCRS) Quando uma ambulância se aproxima ou se afasta de um observador, este
percebe uma variação na altura do som emitido pela sirene (o som percebido fica mais
grave ou mais agudo). Esse fenômeno é denominado Efeito Doppler. Considerando o
observador parado,

( a ) o som PERCEBIDO fica mais agudo à medida que a ambulância se afasta.


( b ) o som PERCEBIDO fica mais agudo à medida que a ambulância se aproxima.
( c ) a frequência do som EMITIDO aumenta à medida que a ambulância se aproxima.
( d) o comprimento de onda do som PERCEBIDO aumenta à medida que a ambulância se
aproxima.
( e) o comprimento de onda do som PERCEBIDO é constante, quer a ambulância se
aproxime ou se afaste do observador, mas a frequência do som EMITIDO varia.
16. (PUCRS) Quando uma ambulância se aproxima ou se afasta de um observador, este
percebe uma variação na altura do som emitido pela sirene (o som percebido fica mais
grave ou mais agudo). Esse fenômeno é denominado Efeito Doppler. Considerando o
observador parado,

( a ) o som PERCEBIDO fica mais agudo à medida que a ambulância se afasta.


( b ) o som PERCEBIDO fica mais agudo à medida que a ambulância se aproxima.
( c ) a frequência do som EMITIDO aumenta à medida que a ambulância se aproxima.
( d) o comprimento de onda do som PERCEBIDO aumenta à medida que a ambulância se
aproxima.
( e) o comprimento de onda do som PERCEBIDO é constante, quer a ambulância se
aproxime ou se afaste do observador, mas a frequência do som EMITIDO varia.
61. (UFRGS 2011) Em cada uma das imagens abaixo, um trem de ondas planas move-se
a partir da esquerda.

Os fenômenos ondulatórios apresentados, nas figuras 1, 2 e 3 são, respectivamente,


a) refração — interferência— difração.
b) difração —interferência—refração.
c) interferência—difração —refração.
d) difração — refração — interferência.
e) interferência—refração —difração.
ONDAS
61. (UFRGS 2011) Em cada uma das imagens abaixo, um trem de ondas planas move-se
a partir da esquerda.

Os fenômenos ondulatórios apresentados, nas figuras 1, 2 e 3 são, respectivamente,


a) refração — interferência— difração.
b) difração —interferência—refração.
c) interferência—difração —refração.
d) difração — refração — interferência.
e) interferência—refração —difração.
OPTICA GEOMÉTRICA
A luz é uma onda eletromagnética, formada pela propagação em
conjunto de um campo elétrico e um magnético. Como é característico da
radiação eletromagnética, a luz pode propagar-se através de diversos meios
e sofrer alterações de velocidade ao passar de um meio de propagação para
outro. No vácuo, a luz possui velocidade máxima equivalente a 3,0 x 10 8 m/s.
Raio de luz
São linhas orientadas, que representam e indicam a direção
e o sentido de propagação da onda luminosa, com origem na
fonte luminosa.
Feixes de luz
Um conjunto de raios de luz é denominado feixe
de luz. Este pode ser convergente, divergente ou
paralelo
Feixes de luz

FEIXE
CONVERGENTE

FEIXE
DIVERGENTE
Tipos de fontes de luz
Fonte de luz é todo corpo capaz de emitir luz.
Aos corpos que emitem luz própria damos o nome de
fonte primária ou corpos luminosos, aos corpos que
refletem ou difundem luz de uma fonte primária damos
o nome de fonte secundária ou corpos iluminados.
Tipos de fontes de luz
Quando o tamanho da fonte é considerável para
o observador denominamos a fonte de FONTE
EXTENSA.
Tipos de fontes de luz
Quando o tamanho da fonte é desprezível para o
observador denominamos a fonte de FONTE PUNTUAL
OU PUNTIFORME.
Tipos de meios de propagação
Os meios de propagação da luz podem ser classificados de
acordo com o tipo de interação que têm com o meio. Eles são
classificados como: meios TRANSPARENTES, TRANSLÚCIDOS e
OPACOS.
Tipos de meios de propagação
Tipos de meios de propagação

Meio
transparente

Meio opaco

Meio translúcido
(FEI) A luz solar se propaga e atravessa um meio translúcido. Qual das
alternativas a seguir representa o que acontece com a propagação dos
raios de luz?
FENÔMENOS ÓPTICOS
Considere um feixe de raios paralelos propagando-se num
meio (ex: ar) e incidindo sobre a superfície S de separação com um
meio 2 (ex. água, papel, chapa metálica polida). Dependendo da
natureza do meio 2 e da superfície S, podem ocorrer os fenômenos de
reflexão regular, reflexão difusa, refração regular, refração difusa
ou absorção da luz .
FENÔMENOS ÓPTICOS
1. Reflexão regular ou especular
Em uma superfície plana e lisa, como a de um espelho
plano, todos os raios que incidirem paralelos serão refletidos
também paralelos. A reflexão nessas superfícies lisas é
chamada de reflexão especular.
FENÔMENOS ÓPTICOS
2. Reflexão difusa
Quando a superfície for irregular ou rugosa, os raios que chegam
em diferentes posições da superfície chegam com ângulos de incidência
diferentes porque a normal muda ao longo da superfície. O ângulo de
reflexão continua sendo igual ao de incidência, mas eles são refletidos
em diferentes ângulos para quem olha a superfície. Esse tipo de reflexão
se chama reflexão difusa.
FENÔMENOS ÓPTICOS
3. Refração regular
Quando os raios de luz incidirem paralelos em um meio e
nele continuarem paralelos, dizemos que está ocorrendo uma
refração regular.
FENÔMENOS ÓPTICOS
4. Refração difusa
Quando os raios de luz incidirem paralelos em um meio
translúcido, eles perdem o paralelismo e a refração é chamada
de refração difusa.
FENÔMENOS ÓPTICOS
5. Absorção da luz
Os raios de luz incidentes em S não refletem e nem
refratam. A luz, que é uma forma de energia radiante, é
absorvida em S, aquecendo-a. Ocorre, por exemplo, nos corpos
de superfície preta ( corpos negros ).
COR DE UM CORPO
Cor é como o cérebro interpreta os sinais eletro
nervosos vindos do olho, resultantes da reemissão da luz vinda
de um objeto que foi emitida por uma fonte luminosa por meio
de ondas eletromagnéticas;

A Cor não é um fenômeno físico. Um mesmo


comprimento de onda pode ser percebido diferentemente por
diferentes pessoas (ou outros seres vivos animais), ou seja,
cor é um fenômeno fisiológico, de caráter subjetivo e individual.
LUZ MONOCROMÁTICA E LUZ
POLICROMÁTICA
Chama-se luz monocromática aquela composta de
apenas uma cor, como por exemplo, a luz amarela
emitida por lâmpadas de sódio.
LUZ MONOCROMÁTICA E LUZ
POLICROMÁTICA
Chama-se luz policromática aquela composta por uma
combinação de duas ou mais cores monocromáticas,
como por exemplo, a luz branca emitida pelo sol ou por
lâmpadas comuns.

LINK
LUZ MONOCROMÁTICA E LUZ
POLICROMÁTICA
Usando-se um prisma é possível
decompor a luz policromática nas luzes
monocromáticas que a formam, o que
não é possível para as cores
monocromáticas, como o vermelho,
alaranjado, amarelo, verde, azul, anil e
violeta.
ESPECTRO VISÍVEL
Porção do espectro eletromagnético cuja radiação é composta por
fótons capazes de sensibilizar o olho humano de uma pessoa normal. Identifica-
se a correspondente faixa de radiação por luz visível, ou simplesmente luz.
A COR DE UM CORPO
A cor de um corpo depende basicamente da
luz que ele reflete difusamente.
(IFCE) Uma bandeira do Brasil, que se encontra em uma sala escura, é
iluminada com luz monocromática de cor azul. As cores apresentadas
pelo retângulo, pelo losango, pelas letras da faixa central e pelo circulo
são, respectivamente,
a) verde, amarela, branca e azul.
b) preta, preta, azul e azul.
c) preta, preta, preta e azul.
d) azul, preta, verde e azul.
e) preta, preta, preta e preta.
PRINCÍPIOS DA ÓPTICA GEOMÉTRICA
1. PRINCÍPIO DE PROPAGAÇÃO RETILÍNEA DA LUZ
Em um meio homogêneo, transparente e isotrópico, a
luz se propaga em linha reta.
2. INDEPENDÊNCIA DOS RAIOS DE LUZ
Quando dois raios de luz se cruzam, um não interfere
na trajetória do outro, cada um se comportando como se o
outro não existisse.
3. REVERSIBILIDADE DOS RAIOS DE LUZ
Se revertermos o sentido de propagação de um raio de luz
ele continua a percorrer a mesma trajetória, em sentido contrário.
PRINCÍPIOS DA ÓPTICA GEOMÉTRICA -
APLICAÇÕES
FORMAÇÃO DE SOMBRA E PENUMBRA Região
Anteparo iluminada
FONTE
PUNTUAL Corpo
opaco

Região não iluminada


Sombra
Ausência de
Luz

Região
iluminada
Princípio da propagação retilínea da luz: num meio homogêneo e transparente, a luz se
propaga em linha reta.

CONSEQUÊNCIAS E APLICAÇÕES

Sombra

F (fonte pontual)
PRINCÍPIOS DA ÓPTICA GEOMÉTRICA -
APLICAÇÕES
Anteparo
Fonte
extensa
Corpo
opaco Região parcialmente
iluminada
(penumbra)
Região não
iluminada
(sombra)
Região parcialmente
iluminada
(penumbra)
(UFRRJ) Na figura a seguir, F é uma fonte de luz extensa e A um
anteparo opaco.
Pode-se afirmar que I, II e III são,
respectivamente, regiões de
a) sombra, sombra e penumbra.
b) sombra, sombra e sombra.
c) penumbra, sombra e penumbra.
d) sombra, penumbra e sombra.
e) penumbra, penumbra e sombra.
PRINCÍPIOS DA ÓPTICA GEOMÉTRICA -
APLICAÇÕES
Um fenômeno que se pode observar da Terra que tem origem
através da formação da sombra e penumbra é o eclipse.

O eclipse é um fenômeno que envolve o Sol, a Lua e a Terra,


podendo se manifestar de duas formas, eclipse solar e eclipse lunar.
Eclipse Solar

No eclipse solar, a sombra e a penumbra da Lua são projetadas na


superfície da Terra e isso dará origem ao eclipse, que pode ser total ou
parcial. O eclipse será total para observadores que estiverem na região da
sombra e parcial para observadores que estiverem na região de penumbra.
Eclipse Lunar

A luz solar quando tangencia a Terra faz com que uma sombra seja
formada na parte de trás da Terra, denominada sombra da Terra. Quando a lua
entra nessa região, os observadores na Terra não conseguem mais enxergá-la,
dizemos então que ocorreu um eclipse lunar.
PRINCÍPIOS DA ÓPTICA GEOMÉTRICA -
APLICAÇÕES

FASES DA LUA
Nasce Morre
Cheia 18h 6h
Minguante 0h 12h
Nova 6h 18h
Crescente 12h 0h
PRINCÍPIOS DA ÓPTICA GEOMÉTRICA -
APLICAÇÕES
Uma câmara escura de orifício consiste em um equipamento formado
por uma caixa de paredes totalmente opacas, sendo que no meio de uma das
faces existe um pequeno orifício.

Ao colocar-se um objeto, de tamanho o, de frente para o orifício, a uma


distância do, nota-se que uma imagem refletida, de tamanho i, aparece na face
oposta da caixa, a uma distância di, mas de forma invertida. Conforme ilustra a
figura:
PRINCÍPIOS DA ÓPTICA GEOMÉTRICA -
APLICAÇÕES
(PUCCAMP) Uma pessoa se coloca na frente de uma câmara escura,
a 2 m do orifício dessa câmara e a sua imagem que se forma no fundo
da mesma tem 6 cm de altura. Para que ela tenha 4 cm de altura, essa
pessoa, em relação à câmara, deve
a) afastar-se 1 m.
b) afastar-se 2 m.
c) afastar-se 3 m.
d) aproximar-se 1 m.
e) aproximar-se 2 m.
PRINCÍPIOS DA ÓPTICA GEOMÉTRICA -
APLICAÇÕES
AS SOMBRAS E A ALTURA DOS PRÉDIOS
(PUCRJ) A certa hora da manhã, a inclinação dos raios solares é tal que
um muro de 4,0 m de altura projeta, no chão horizontal, uma sombra de
comprimento 6,0 m.
Uma senhora de 1,6 m de altura, caminhando na direção do muro, é
totalmente coberta pela sombra quando se encontra a quantos metros do
muro?
a) 2,0
b) 2,4
c) 1,5
d) 3,6
e) 1,1
ESPELHOS
DEFINIÇÃO DE ESPELHO
Espelho (do latim speculum) é uma superfície que
reflete um raio luminoso em uma direção
definida, em vez de absorvê-lo ou espalhá-lo em
todas as direções.
ESPELHOS PLANOS
ÓPTICA GEOMÉTRICA
REFLEXÃO DA LUZ

Leis da Reflexão:
1) O raio incidente, a normal à superfície e o raio refletido estão no mesmo plano.
2) O ângulo de incidência é igual ao ângulo de reflexão.

ESPELHOS PLANOS.
Imagem = Virtual, direita, igual.
24) (PUCRS) Um estudante, para analisar o fenômeno da reflexão da luz, realizou
uma série de experiências nas quais fez um raio luminoso incidir num espelho
plano, medindo os ângulos de incidência (i) e de reflexão (r) em relação à direção
normal ao espelho. Em seguida, construiu um gráfico do ângulo de reflexão em
função do ângulo de incidência numa mesma escala. O gráfico construído pelo
estudante é, tomando como referência o eixo das abscissas, uma
A)reta paralela.
B)reta inclinada a 45°.
C)curva exponencial crescente.
D)curva logarítmica.
E)curva senoidal.
24) (PUCRS) Um estudante, para analisar o fenômeno da reflexão da luz, realizou
uma série de experiências nas quais fez um raio luminoso incidir num espelho
plano, medindo os ângulos de incidência (i) e de reflexão (r) em relação à direção
normal ao espelho. Em seguida, construiu um gráfico do ângulo de reflexão em
função do ângulo de incidência numa mesma escala. O gráfico construído pelo
estudante é, tomando como referência o eixo das abscissas, uma
A)reta paralela.
B)reta inclinada a 45°.
C)curva exponencial crescente.
D)curva logarítmica.
E)curva senoidal.
FORMAÇÃO DE IMAGEM EM ESPELHO
PLANO

Objeto Imagem

CARACTERÍSTICAS DA IMAGEM FORMADA:


-Virtual (formada pelo cruzamento dos prolongamentos)
-Direta (mesma orientação do objeto)
- Igual (mesmo tamanho que o objeto)
FORMAÇÃO DE IMAGEM EM ESPELHO
PLANO
CAMPO VISUAL DE UM ESPELHO PLANO

Quais brinquedos serão


vistos pelo observador
através do espelho?
ASSOCIAÇÃO DE ESPELHOS PLANOS
TRANSLAÇÃO DE ESPELHO PLANO

Objeto Imagem

do di
do = di
TRANSLAÇÃO DE ESPELHO PLANO
TRANSLAÇÃO DE ESPELHO PLANO

Enquanto o ...a imagem


espelho se se move 2 m
move 1 m...

do do = di di

Podemos concluir que se os deslocamentos são simultâneos,


A VELOCIDADE DA IMAGEM É O DOBRO DA VELOCIDADE DO ESPELHO,
Ou seja,
VI = 2VE
Espelhos Esféricos.
Chamamos espelho esférico qualquer calota esférica que seja
polida e possua alto poder de reflexão.

Espelho
Esférico
Espelho Espelho
Côncavo. Convexo.

Frente Frente
( Superfície refletora ) ( Superfície refletora )

Fundo Fundo
( opaco ) ( opaco )
Espelho Côncavo. Espelho Convexo.
Esquema Representação Esquema Representação
Elementos Geométricos

Espelho Esférico Ep = Eixo principal


V = Vértice
C = Centro de curvatura
R
C F V Ep R = Raio
F = Foco
Importante:

CV = R (centro-vértice = raio)
FV = CF = R/2 ( foco = raio/2 )
Raios Notáveis.
Espelho Côncavo Espelho Convexo

C F V F C
V

C F V F C
V

C F V F C
V

V F C
C F V
Formação de imagens em espelhos
côncavos
1o Caso - Objeto antes do centro de curvatura
Espelho esférico

Objeto
( Fonte de luz )
Ep
C F V

Raios
refletidos

Real, invertida, menor.


Formação de imagens.
Formação de imagens.

Clique na imagem ao
lado e veja uma imagem
real
Formação de imagens em espelhos
côncavos

2o Caso - Objeto no centro de curvatura.


Espelho esférico

Objeto
( Fonte de luz )
Ep
C F V

Raios
refletidos
Real, invertida, igual.
Formação de imagens em espelhos
côncavos

3o Caso - Objeto após o centro de curvatura.


Espelho esférico

Objeto
( Fonte de luz )
Ep
C F V

Real, invertida, maior.


Formação de imagens em espelhos
côncavos

4o Caso - Objeto no foco.


Espelho esférico

Objeto
( Fonte de
Ep
luz )
C F V

Raios
refletidos Imprópria, Infinito.
Formação de imagens em espelhos
côncavos

5o Caso – Objeto entre o foco e o vértice.


Espelho esférico
Objeto
( Fonte de luz ) Ep
C F V

Virtual, direita, maior.


Formação de imagens em espelhos
convexos

Caso único – Independe da posição.

Objeto
( Fonte de luz ) V F C

Virtual, direita, menor.


Equação de Gauss.

𝟏 𝟏 𝟏
= +
𝒇𝒐 𝒅𝒊 𝒅𝒐
Equação do Aumento Linear
Transversal
Atenção:
Regras para usar as equações:

Se Fo > 0  Espelho côncavo;


Se Fo < 0  Espelho convexo;

Se Di > 0  imagem real;


Se Di < 0  imagem virtual;

Se i > 0  imagem virtual;


Se i <0  imagem real;

O e Do são sempre positivos


CONDIÇÕES DE GAUSS PARA
ESPELHOS ESFÉRICOS
Para que tenhamos, em um espelho esférico, imagens aproximadamente
perfeitas, isto é, nítidas, temos que verificar as condições de nitidez de Gauss. Sendo
assim, podemos enunciar as condições de Gauss da seguinte maneira:

1. O espelho deve conter um ângulo de abertura consideravelmente pequeno, ou seja,


o ângulo de abertura deve ser menor que 10º (θ < 10º).

2. Os raios incidentes devem ser paralelos ou pouco inclinados em relação ao eixo


principal do espelho esférico.

3. Os raios incidentes devem estar bem próximos ao eixo principal do espelho esférico.
EX.1: FUVEST - A imagem de um objeto forma-se a 40cm de um espelho
côncavo com distância focal de 30cm. A imagem formada situa-se sobre o eixo
principal do espelho, é real, invertida e tem 3cm de altura.

a) Determine a posição do objeto.

b) Construa o esquema referente a questão representando objeto, imagem, espelho


e raios utilizados e indicando as distâncias envolvidas.
EX.2: (UFPEL) Um objeto luminoso de 4 cm de altura é colocado a 36 cm, sobre o
eixo principal de um espelho esférico convexo de raio de curvatura igual a 24 cm.
Nessas condições, determine:

a) a distância da imagem ao espelho;

b) o tamanho da imagem;

c) a natureza da imagem.
REFRAÇÃO DA
LUZ
REFRAÇÃO DA LUZ
Refração é a passagem da luz de um meio para outro, alterando sua
velocidade de propagação, podendo ou não sofrer desvio em sua trajetória.

Ex: - Quando a luz passa do AR para a ÁGUA.

Há um desvio

AR
ÁGUA
Mas por que a luz desvia ?

Menos refringente
AR
ÁGUA Mais refringente

Uma parte da onda luminosa entra no meio mais refringente, passando


a ter uma velocidade menor, enquanto a outra parte da onda luminosa
continua no meio menos refringente com uma velocidade maior,
ocorrendo o desvio.
Normal
Raio incidente R.I R.R Raio refletido

î r^
Meio 1
Meio 2
r^
ATENÇÃO: Os ângulos de incidência e reflexão
são iguais, mas o de incidência e refração em
geral não são iguais.

R.R Raio refratado

*Sempre que a luz incide obliquamente em uma superfície de


separação de dois meios ela vai sofrer um desvio.
ÍNDICE DE REFRAÇÃO ABSOLUTO

É a razão entre a velocidade da luz no vácuo e a velocidade da luz no


meio considerado.

C
c = velocidade da luz no vácuo

n= c = 3 x 108 m/s

V
v = velocidade da luz no meio

UNIDADE:
O índice de refração não tem unidade, é uma grandeza
adimensional.

c m/s n= c m/s
v  m/s
V m/s
+
R
-
E
F n VÁCUO = 1 v VÁCUO = 3 x 108 m/s
R
I n AR =˜ 1 v AR =˜ 3 x 108 m/s
N
G
V
n ÁGUA = 1,3 v ÁGUA = 2,25 x 10 m/s
8

Ê
N n VIDRO = 1,5 v VIDRO = 2 x 108 m/s
C
I -
A
+
V= Xf f constante V 
FREQUÊNCIA DE UMA ONDA:
• depende SOMENTE da fonte
VELOCIDADE DE UMA ONDA
DEPENDE: emissora
...
• do meio;
• da densidade;
NA REFRAÇÃO:
• das condições do meio;
• da profundidade no caso de ondas
Muda a velocidade, muda o 
na água.
A velocidade NÃO depende da mas NÃO muda a frequência,
freqüência. pois a fonte emissora é a
mesma.
43. (UFRGS 2011)
A nanotecnologia, tão presente nos nossos dias, disseminou o uso do prefixo
nano (n) junto a unidades de medida. Assim, comprimentos de onda da luz visível
são, modernamente, expressos em nanômetros (nm), sendo 1nm = 1.10-9 m.
(Considere a velocidade da luz no ar igual a 3.108 m/s.)

Um feixe de luz monocromática de comprimento de onda igual a 600 nm,


propagando-se no ar, incide sobre um bloco de vidro, cujo índice de refração é
1,5. O comprimento de onda e a frequência do feixe que se propaga dentro do
vidro são, respectivamente,
43. (UFRGS 2011)
A nanotecnologia, tão presente nos nossos dias, disseminou o uso do prefixo
nano (n) junto a unidades de medida. Assim, comprimentos de onda da luz visível
são, modernamente, expressos em nanômetros (nm), sendo 1nm = 1.10-9 m.
(Considere a velocidade da luz no ar igual a 3.108 m/s.)

Um feixe de luz monocromática de comprimento de onda igual a 600 nm,


propagando-se no ar, incide sobre um bloco de vidro, cujo índice de refração é
1,5. O comprimento de onda e a frequência do feixe que se propaga dentro do
vidro são, respectivamente,
Relação entre as grandezas

î > r^ V1
N

R.I
V 1 > V2 1

f
> 
1

1 2
Meio 1
î
n 1

f 1 = f2
Meio 2
V2
n <n 1 2
r^
 2

f 2
O meio 1 é o menos refringente.
n
R.R
O meio 2 é o mais refringente. 2
Relação entre as grandezas

î  r^ R.I
V1
N
V1  V2  1

f
  î 1

1 2

Meio 1
n 1

f 1 = f2 Meio 2
V2
r^

n >n  2

f
1 2
2
R.R

O meio 1 é o MAIS refringente. n 2

O meio 2 é o MENOS refringente.


Relação entre as grandezas

î = r^ R.I
V1
N
V1 > V2
 1

 >1 2
f1

n
î =0
o

Meio 1 1

f =f1 2
Meio 2
V2
nn
^
r =0 o

1 2  2

f 2

O meio 1 é o MENOS refringente. n 2

O meio 2 é o MAIS refringente. R.R


Lei de Snell - Descartes

n1 x sen î = n2 x sen r^
R.I
N

î
Meio 1
Meio 2
^
r

R.R
Índice de refração relativo:

Índice de refração do meio 1 em relação ao meio 2.

n1 sen ^r
n2 sen î
Índice de refração do meio 2 em relação ao meio 1.

n2 sen î
n1 sen r^
45. (UFRGS 2012) Um estudante, para determinar a velocidade da luz num bloco de
acrílico, fez incidir um feixe de luz sobre o bloco. Os ângulos de incidência e refração
medidos foram respectivamente 45° e 30°.
Dados:

 1 2
 Dado : sen 30   ; sen 45   
 2 2 

Sendo c a velocidade de propagação da luz no ar, o valor obtido para a velocidade de


propagação da luz no bloco é
Refração atmosférica

Refração atmosférica

Posição
aparente

Atmosfera
Princípio do menor tempo de Fermat
13. (UFRGS 2015)
Na figura abaixo, um raio luminoso i, propagando-se no ar, incide
radialmente sobe placa semicircular de vidro.
Assinale a alternativa que melhor representa a trajetória dos raios r 1 e r2
refratados, respectivamente, no vidro e no ar.
REFLEXÃO TOTAL E ÂNGULO LIMITE

Ângulo Limite L N
É o ângulo de
incidência em que o ^
correspondente ângulo r2
de refração é de 90º ^
r1 Quando o ângulo de
Meio 1 n1 incidência é maior
do que o ângulo
Meio 2 n2 limite ocorre reflexão
total

î1
R.R
î2
^
L
^
î r
R.I
REFLEXÃO TOTAL E ÂNGULO LIMITE

n1 x sen î = n2 x sen ^
r

n1 x sen^L = n2 x sen 90º

n1 x sen ^L
= n2 x 1

sen L
^
nmenor
nmaior
Miragem na estrada
Miragem no deserto
FATA MORGANA
FATA MORGANA
Prismas de reflexão total

 Ângulo limite do vidro: cerca de 42°


 Em ângulos de incidência maiores  reflexão total da luz
REFRAÇÃO DA LUZ
Periscópio
REFRAÇÃO DA LUZ
Binóculo
REFRAÇÃO DA LUZ
FIBRA ÓPTICA

O índice de refração do núcleo é


maior do que o índice de refração da casca
36. (UFRGS 2006) A figura a seguir representa um raio de luz monocromática
que incide sobre a superfície de separação de dois meios transparentes. Os
ângulos formados pelo raio incidente e pelo raio refratado com a normal à
superfície são designados por α e β, respectivamente.

Nesse caso, afirmar que o ângulo-limite para a reflexão total da luz entre os
meios 1 e 2 é de 48° significa dizer que ocorrerá reflexão total se
a) 48° < α < 90°.
b) 24° < α < 48°.
c) 0° < α < 24°.
d) 48° < β < 90°.
e) 0° < β < 48°.
REFRAÇÃO DA LUZ
Lâmina de faces paralelas

AR VIDRO ê
N AR

î = ê
N
î
REFRAÇÃO DA LUZ
Lâmina de faces paralelas

VIDRO VIDRO

AR
ê N

N
î î = ê
REFRAÇÃO DA LUZ
Lâmina de faces paralelas

AR VIDRO AR

î = 0o ê = 0o
REFRAÇÃO DA LUZ
DIOPTRO PLANO
REFRAÇÃO DA LUZ
DIOPTRO PLANO

Onde a ave deverá mirar para


pescar o peixe?

AR

Água
REFRAÇÃO DA LUZ
METAMATERIAIS
REFRAÇÃO DA LUZ
Metamateriais
REFRAÇÃO DA LUZ
DISPERSÃO LUMINOSA

É o fenômeno óptico que


consiste na separação da luz
branca em várias cores, cada
qual com uma frequência
diferente.

Exemplo: Arco - íris


REFRAÇÃO DA LUZ
DISPERSÃO LUMINOSA

Quando um raio de luz branca incide num prisma, penetra nele separando-se num
espectro de cores: é o fenômeno da dispersão da luz branca.
REFRAÇÃO DA LUZ
REFRAÇÃO DA LUZ
Dispersão luminosa
Dispersão luminosa
Vermelho
Alaranjado
Amarelo
Verde
Azul
Anil
Violeta

Luz Branca
Na DISPERSÃO LUMINOSA a cor que menos se desvia é o VERMELHO.

Na DISPERSÃO LUMINOSA a cor que mais se desvia é o VIOLETA.


REFRAÇÃO DA LUZ
Dispersão luminosa
REFRAÇÃO DA LUZ
ESPECTRO ELETROMAGNÉTICO

Vermelho
Alaranjado
d
PP E F Amarelo e
n s l V
Verde v
i
Azul o

Anil
Violeta
(UFRGS 2016) Um feixe de luz branca incide em uma das faces de um prisma
de vidro imerso no ar. Após atravessar o prisma, o feixe emergente exibe um
conjunto de raios de luz de diversas cores. Na figura abaixo, estão
representados apenas três raios correspondentes às cores azul, verde e
vermelha.

A partir dessa configuração, os raios 1, 2 e 3


correspondem, respectivamente, às cores
(A) vermelha, verde e azul.
(B) vermelha, azul e verde.
(C) verde, vermelha e azul.
(D) azul, verde e vermelha.
(E) azul, vermelha e verde.
(UFRGS 2016) Um feixe de luz branca incide em uma das faces de um prisma
de vidro imerso no ar. Após atravessar o prisma, o feixe emergente exibe um
conjunto de raios de luz de diversas cores. Na figura abaixo, estão
representados apenas três raios correspondentes às cores azul, verde e
vermelha.

O fenômeno físico responsável pela dispersão da luz


branca, ao atravessar o prisma, é chamado
(A) difração.
(6) interferência.
(C) polarização.
(D) reflexão.
(E) refração.
REFRAÇÃO DA LUZ
FORMAÇÃO DO ARCO-ÍRIS
EXEMPLOS
EXEMPLOS
EXEMPLOS
EXEMPLOS
EXEMPLOS
EXEMPLOS
EXEMPLOS
EXEMPLOS
EXEMPLOS
EXEMPLOS
EXEMPLOS
Lentes Esféricas.

Chamamos lente esférica o sistema óptico constituído de


três meios homogêneos e transparentes, sendo que as fronteiras
entre cada par sejam duas superfícies esféricas ou uma superfície
esférica e uma superfície plana, as quais chamamos faces da lente.
ÓPTICA GEOMÉTRICA
LENTES ESFÉRICAS
Lente convergente (bordas delgadas) Lente divergente (bordas espessas)
biconvexa, plano-convexa, côncavo-convexa. bicôncava, plano-côncava, convexo-côncava.
Comportamento Óptico das Lentes.
BORDA FINA

C
vidro
Foco

ar N

Lente Convergente
Lentes Esféricas.
Comportamento Óptico das Lentes.
BORDA GROSSA:

C
ar

N vidro

Lente Divergente
Comportamento Óptico das Lentes*

*Lentes mais refringentes do que o meio onde estão.


Lentes Esféricas.
Comportamento Óptico das Lentes.
nmeio < nlente nmeio > n lente

Bordas finas Bordas finas


Convergente Divergente

Bordas largas Bordas largas


Divergente Convergente
Lentes Esféricas.
Comportamento Óptico das Lentes.
Representação.
• Lente Convergente • Lente Divergente
Elementos de uma Lente Esférica.
• Convergentes

O
C F F’ C’

C – Centro da lente
F - foco
O – centro óptico
Elementos de uma Lente Esférica.
• Divergentes

C’ F’ O F C

C – Centro da lente
F - foco
O – centro óptico
Raios Notáveis
Lente Convergente

O
C F F’ C’
Raios Notáveis
Lente Divergente

C’ F’ O F C
Formação de imagens

1o Caso - Objeto antes do centro de curvatura


Imagem real, invertida e menor
MÁQUINA FOTOGRÁFICA

C F F’ C’
Formação de imagens.
2o Caso - Objeto no centro de curvatura
Imagem real, invertida e igual

C’

C F F’
Formação de imagens.
3o Caso - Objeto entre o centro de curvatura e o foco
Imagem real, invertida e maior

C F F’ C’
Formação de imagens.
4o Caso - Objeto no foco
Imagem imprópria

C F F’ C’
Formação de imagens.
5o Caso - Objeto entre o foco e o centro óptico
Imagem virtual direta e maior

C F F’ C’
Formação de imagens.
Caso único – Lente divergente – Objeto em qualquer lugar

‘ Imagem virtual direta e menor

C’ F’ F C
Equação de Gauss.

𝟏 𝟏 𝟏
= +
𝒇𝒐 𝒅𝒊 𝒅𝒐
Equação do Aumento Linear
Transversal
𝒊 − 𝒅𝒊
𝑨= =
𝒐 𝒅𝒐
Vergência

Dada uma lente esférica em determinado meio, chamamos


vergência da lente (V) a unidade caracterizada como o inverso da
distância focal, ou seja:

A unidade utilizada para caracterizar a vergência no Sistema


Internacional de Medidas é a dioptria, simbolizado por di.

Uma unidade equivalente a dioptria, muito conhecida por


quem usa óculos, é o "Grau".
1di = 1grau
Atenção:
Regras para usar as equações:

Se Fo > 0  Lente convergente;


Se Fo < 0  Lente divergente;

Se di > 0  imagem real;


Se di < 0  imagem virtual;

Se i > 0  imagem virtual;


Se i <0  imagem real;

O e do são sempre positivos


Ex 1. (FATEC) Uma lente é utilizada para projetar em uma parede a
imagem de um slide, ampliada 4 vezes em relação ao tamanho original
do slide. A distância entre a lente e a parede é de 2m.

O tipo de lente utilizado e sua distância focal são, respectivamente;


a) divergente, 2 m
b) convergente, 40 cm
c) divergente, 40 cm
d) divergente, 25 cm
e) convergente, 25 cm
Ex 2.(PUCCAMP) Um objeto real é disposto perpendicularmente ao eixo
principal de uma lente convergente, de distância focal 30cm. A imagem
obtida é direita e duas vezes maior que o objeto. Nessas condições, a
distância entre o objeto e a imagem, em cm, vale
a) 75
b) 45
c) 30
d) 15
e) 5
Olho Emétrope (Normal)
Miopia
Correção de Miopia
Hipermetropia
Correção de hipermetropia
Presbiopia
A presbiopia é uma doença no olho humano que é caracterizada pela
ineficiente visualização de objetos que estão a uma distância próxima do
indivíduo e que está relacionada ao envelhecimento, é conhecida
popularmente como “vista cansada”. É considerada uma condição irreversível.
Astigmátismo
Correção Lente cilíndrica
ELETROSTÁTICA

CARGA
ELÉTRICA
ELETROSTÁTICA
A eletrostática (do grego eletro + statikos, estacionário) é o ramo da física
que estuda as propriedades e o comportamento de cargas elétricas em repouso,
ou que estuda os fenômenos do equilíbrio da eletricidade nos corpos que de
alguma forma se tornam carregados de carga elétrica, ou eletrizados.

CURIOSIDADE O âmbar é a resina fossilizada de árvores


(semelhantes a um abeto ou abeto vermelho) que
existiram há milhões de anos. Os Gregos Antigos
descobriram uma propriedade estranha e fundamental do
âmbar: quando é esfregado com um tecido, ele pode
atrair pequenos pedaços próximos de palha ou grão. Da
palavra latina para âmbar, electrum, originou-se a palavra
eletricidade..
ELETROSTÁTICA
Eletrosfera - Elétrons

-Prótons;
Núcleo
-Neutrons
ELETROSTÁTICA
CARGA ELÉTRICA (Q)

Carga Elétrica é uma propriedade inerente a certas partículas da matéria e sua


unidade é o Coulomb (simbolizado por C) e o valor da carga elementar é:

e  1,6 . 10 19 C
Massas (m):
Carga do próton é + 1,6.10 C.
-19
Nêutrons =
Prótons =
Carga do elétron - 1,6.10 -19 C. Elétron = 9,11.
O nêutron é uma partícula sem carga elétrica, ou seja, tem q = 0.

A carga elétrica é quantizada, isto é, apresenta valores


múltiplos de um valor fundamental que é 1,6.10-19 C.
“Na década de 1960, se entendeu que os prótons e os nêutrons não eram
partículas fundamentais, eles próprios eram constituídos por outras partículas
ainda menores. Embora não possam ser divididos, são feitos de outras
partículas. E essas partículas fundamentais que formam tanto o nêutron
quanto o próton são os quarks.”
Supondo que um corpo possua n prótons e n elétrons, temos três casos a
considerar:
PRINCÍPIO DE DU FAY

•Cargas de mesmo nome se repelem


•Cargas de nomes diferentes se atraem
PRINCÍPIO DA CONSERVAÇÃO DAS CARGAS ELÉTRICAS

Conservação da carga elétrica é o princípio em física que estipula que


a carga elétrica não pode ser criada ou destruída.

Podemos enunciar de forma simbólica que:

Q ( antes )   Q ( depois )
CONDUTORES E ISOLANTES
Em termos diretos, entende-se por corpo condutor aquele que, estando carregado por
uma determinada carga elétrica, tem essa carga distribuída por toda a sua extensão. Metais são bons
exemplos de corpos condutores. Em seus átomos, os elétrons da região externa da eletrosfera
mantêm uma ligação muito fraca com o núcleo. Assim sendo, em uma barra de metal, os elétrons das
camadas mais afastadas dos núcleos de seus átomos circulam livremente de um átomo para outro.
Estes elétrons são denominados elétrons livres.

Os corpos em que as cargas ficam estáticas em suas posições quando eletrizado são
chamados de isolantes elétricos.

EXEMPLOS DE ISOLANTES:
Ar, vidro, borracha, porcelana, plásticos, algodão, seda, lã,
resinas, água pura (destilada) enxofre e ebonite {borracha vulcanizada ).

EXEMPLOS DE CONDUTORES:
Os metais, a grafite, as soluções eletrolíticas, os gases quando
ionizados. (Os gases não ionizados são isolantes).
PROCESSOS DE ELETRIZAÇÃO
ELETRIZAÇÃO POR ATRITO
-Primeiro processo de eletrização conhecido pelo homem;
-Neste processo precisamos de materiais diferentes;
-Durante o processo, um corpo recebe elétrons e o outro perde elétrons;
-Após o atrito os corpos ficam com cargas de sinais contrários e mesmo módulo.

EXEMPLO:

•Este processo é mais eficiente utilizando-se materiais isolantes.


•Em processos elétricos, as cargas que tem mobilidade são os
elétrons!
SÉRIE TRIBOELÉTRICA
A série triboelétrica é o termo utilizado para designar uma listagem de materiais em
ordem crescente quanto à possibilidade de perder elétrons. Ou seja, quanto maior a
facilidade em adquirir cargas positivas, mais alta é a posição que ocupa na tabela. É o
caso do atrito entre lã e PVC. Desse modo, foram classificados conforme o quadro
abaixo:

+ Vidro Mica Lã Seda Algodão Madeira Âmbar Enxofre Metais --


Fibra sintética (nylon)
Pele humana seca

Polietileno ('fita
Cabelo humano
Pele de coelho

Níquel, Cobre,
Borracha dura

Ouro, Platina,

Polipropileno
Latão, Prata,
Pele de gato

('magipack')
Poliuretano

Vinil (PVC)
Filme PVC
Alumínio

adesiva')
Poliéster
Madeira
Chumbo

Algodão

Silicone
Âmbar

Isopor

Teflon
Couro

Papel
Vidro

Seda

Aço

EX
(UNAERP) Um bastão não condutor e descarregado foi atritado em uma das
suas extremidades até ficar negativamente eletrizado.
Dos seguintes esquemas que representam secções longitudinais do bastão, o
que melhor indica a distribuição de cargas é:
ELETRIZAÇÃO POR CONTATO:
- Neste processo precisamos de ao menos um corpo carregado previamente;
- No momento do contato elétrons se transferem de um corpo para o outro até que se
atinja o equilíbrio eletrostático;
- Após o contato os corpos ficam com sinais iguais e cargas proporcionais ao seu raio.
Para entendermos a eletrização por contato, é fundamental termos em mente duas
características importantes do equilíbrio eletrostático.

• Nos corpos condutores em equilíbrio eletrostático as cargas elétricas se distribuem na


superfície do condutor .

• Num condutor esférico as cargas se espalham homogeneamente por toda sua


superfície a fim de minimizar as repulsões mútuas:

Em condutores não esféricos, observa-se que as cargas se concentram


preferencialmente nas regiões mais extremas e pontiagudas.
MATEMATICAMENTE
Corpos de tamanhos diferentes:
-
ANTES DO CONTATO
- -
-
- -
- -
Raio: 2R - Raio: R
- 21µC - N
- -
- -
- - -

Neste exemplo temos 2 corpos condutores: um neutro e o outro carregado


negativamente com carga de -12µC. Os corpos são esféricos e com raios diferentes.
DURANTE O CONTATO

-
-
-
- -
Raio: 2R - -7µC - Raio: R
- 14µC
- -
-
-
-

Ao encostarmos as esferas entre si, para os elétrons em excesso, tudo se passa


como se houvesse apenas um único condutor.

As cargas, então, se espalham na superfície desse "novo” condutor assim


formado, mais uma vez buscando minimizar as repulsões mútuas.
IMEDIATAMENTE DEPOIS DO
AFASTAMENTO
-
- -
- -
Raio: 2R - - 14µC -7µC - Raio: R
-
- -
-
-

Finalmente, separando-se os condutores, cada um manterá sua carga


adquirida após o contato, respeitando o princípio de conservação das cargas
elétricas.
DEPOIS DO CONTATO
Raio: 2R
- Raio: R
-
- -
-
- - 14µC -7µC -
-
- -
-
-

Afastando os corpos por uma distância MUITO maior do que seus


raios, teremos uma nova distribuição de cargas elétricas.

• As cargas elétricas se distribuíram proporcionalmente aos raios


das esferas, ficando a esfera maior com o dobro da carga elétrica
da menor.
EXEMPLO
Três esferas condutoras de raios R, 2R e 3R estão eletrizadas, respectivamente, com
cargas +20q, +10q e -6q. Fazendo um contato simultâneo entre essas , calcule a carga
resultante em cada uma das esferas.
MATERIAIS ISOLANTES:

-
-
-
-
- -
- A - - B
-
- -
- -
-

No caso de materiais isolantes, a troca de cargas


limita-se à área de contato entre os corpos.
Caso especial 1: corpos de mesmo raio
Durante o contato, o excesso de cargas distribui-se igualmente pelas duas
superfícies esféricas. Assim, após o contato, cada um deles estará com a média
das cargas iniciais.

EXEMPLO
Dispõe-se de quatro esferas metálicas iguais e isoladas umas das outras, três
delas, denominadas A, B e C, estão eletricamente neutras, enquanto a esfera D
contém uma carga elétrica q. Em condições ideais, faz-se a esfera D tocar
primeiro na esfera A, em seguida a B e por último a C. Depois desse
procedimento, qual a carga elétrica das esferas A, B e C, respectivamente?
a) q/3, q/3 e q/3
b) q/4, q/4 e q/4
c) q/4, q/8 e q/8
d) q/2, q/4 e q/4
e) q/2, q/4 e q/8
Caso especial 2: condutor ligado à Terra

- 14µC

Para fins de eletricidade, o nosso planeta terra é suposto tendo as seguintes


características:
• É uma esfera condutora ;
• É admitida neutra, por convenção, apesar de estar eletrizada negativamente devido ao
constante bombardeio de raios cósmicos.
• De raio infinito, comparado às dimensões dos objetos do dia-a-dia.
PROCESSOS DE ELETRIZAÇÃO
Atrito: materiais diferentes; um perde e o outro ganha elétrons; ficam com cargas de tipos
opostos e iguais em módulo. Ex: Vidro com seda.

Contato: materiais iguais ou diferentes; um neutro e outro eletrizado; ou ambos


eletrizados; ficam com sinais iguais e cargas proporcionais ao tamanho.

Indução: entre qualquer material; um neutro e o outro eletrizado. Necessita aterramento.


Objeto induzido fica com carga de tipo oposto ao indutor.

LINK
ELETRIZAÇÃO POR INDUÇÃO:
- Ocorre entre quaisquer materiais.
- Para ocorrer é necessário ao menos um corpo previamente eletrizado.
- Necessita aterramento.
- Objeto induzido fica com carga de tipo oposto ao indutor.

ETAPA 1: POLARIZAÇÃO DE UM CORPO CONDUTOR


ELETRIZAÇÃO POR INDUÇÃO:
- Ocorre entre quaisquer materiais.
- Para ocorrer é necessário ao menos um corpo previamente eletrizado.
- Necessita aterramento.
- Objeto induzido fica com carga de tipo oposto ao indutor.

ETAPA 2: ATERRAMENTO DO CORPO CONDUTOR


ELETRICIDADE
FORÇA ELÉTRICA
LEI DE COULOMB.

As forças de interação entre duas partículas eletrizadas possuem


intensidades iguais e são sempre dirigidas segundo o segmento de reta que as
une. Suas intensidades são diretamente proporcionais ao módulo do produto das
cargas e inversamente proporcionais ao quadrado da distância entre as
partículas.

Ação
e
Reação!!!
FORÇA ELÉTRICA
LEI DE COULOMB.

F = Força elétrica entre partículas carregadas (N).


k = Constante dielétrica do meio (N.m²/C²)
k = Constante dielétrica do vácuo = 9.109 N.m²/C²
0

Q e q = Quantidades de carga líquida (C)


d = distância entre as partículas (m)
FORÇA ELÉTRICA
LEI DE COULOMB.
F d
3. (UFRGS 1997) Uma partícula, com carga elétrica q, encontra-se a uma
distância d de outra partícula, com carga -3q. Chamando de F1 o módulo da força
elétrica que a segunda carga exerce sobre a primeira e de F2 o módulo da força
elétrica que a primeira carga exerce sobre a segunda, podemos afirmar que
a) F1 = 3F2 e as forças são atrativas.
b) F1 = 3F2 e as forças são repulsivas.
c) F1 = F2 e as forças são atrativas.
d) F1 = F2 e as forças são repulsivas.
e) F1 = F2/3 e as forças são atrativas.
12. (UFRGS 2002)
O módulo da força eletrostática entre duas cargas elétricas elementares -
consideradas puntiformes - separadas pela distância nuclear típica de 10-15 m é
2,30 × 102 N. Qual é o valor aproximado da carga elementar?
(Constante eletrostática k = (4πε0)-1 = 9 × 109 N.m2/C2)
a) 2,56 × 10-38 C.
b) 2,56 × 10-20 C.
c) 1,60 × 10-19 C.
d) 3,20 × 10-19 C.
e) 1,60 × 10-10 C.
1. (UFRGS 1996)
Considere um sistema de duas cargas esféricas positivas (q1 e q2), onde q1 = 4q2.
Uma pequena esfera carregada é colocada no ponto médio do segmento de reta que
une os centros das duas esferas. O valor da força eletrostática que a pequena esfera
sofre por parte da carga q1 é
a) igual ao valor da força que ela sofre por parte da carga q2.
b) quatro vezes maior do que o valor da força que ela sofre por parte da carga q 2.
c) quatro vezes menor do que o valor da força que ela sofre por parte da carga q 2.
d) dezesseis vezes maior do que o valor da força que ela sofre por parte da carga q 2.

e) dezesseis vezes menor do que o valor da força que ela sofre por parte da carga q 2.
7. (UFRGS 1998)
Duas partículas, cada uma com carga elétrica positiva q, estão colocadas nas
posições A e B, conforme indica a figura a seguir. Outra partícula, com carga
elétrica negativa -q, ocupa a posição C. A força elétrica exercida sobre a carga
em B, devido às cargas em A e C, tem módulo 2F.

Se a carga que está em A for colocada na posição P, a força elétrica exercida


sobre a carga em B terá módulo
a) 1 F
b) 2 F
c) 3 F
d) 4 F
e) 5 F
11. (UFRGS 2002)
Duas cargas elétricas puntiformes, de valores +4q e -q, são fixadas sobre o
eixo dos x, nas posições indicadas na figura a seguir.

Sobre esse eixo, a posição na qual o campo elétrico é nulo é indicada pela letra
a) a.
b) b.
c) c.
d) d.
e) e.
21. (UFRGS 2007)
Três cargas elétricas puntiformes idênticas, Q1, Q2 e Q3, são mantidas fixas em
suas posições sobre uma linha reta, conforme indica a figura a seguir.

Sabendo-se que o módulo da força elétrica exercida por Q1 sobre Q2 é de 4,0 ×


10-5 N, qual é o módulo da força elétrica resultante sobre Q2?
a) 4,0 × 10-5 N.
b) 8,0 × 10-5 N.
c) 1,2 × 10-4 N.
d) 1,6 × 10-4 N.
e) 2,0 × 10-4 N.
28. (UFRGS 2011)
Assinale a alternativa que preenche corretamente as lacunas no fim do enunciado
que segue, na ordem em que aparecem.
Três esferas metálicas idênticas, A, B e C, são montadas em suportes isolantes. A
esfera A está positivamente carregada com carga Q, enquanto as esferas B e C
estão eletricamente neutras. Colocam-se as esferas B e C em contato uma com a
outra e, então, coloca-se a esfera A em contato com a esfera B, conforme
representado na figura.
Depois de assim permanecerem por alguns instantes, as
três esferas são simultaneamente separadas.
Considerando-se que o experimento foi realizado no
vácuo e que a distância final (d) entre as esferas A e B é muito
maior que seu raio, a força eletrostática entre essas duas esferas é _______ e de
intensidade igual a _______.
CAMPO ELÉTRICO
ANALOGIA DO CAMPO ELÉTRICO COM O CAMPO
GRAVITACIONAL
Para entendermos o conceito de campo elétrico façamos uma analogia
com o campo gravitacional. Sabemos que a Terra cria um campo
gravitacional em torno de si e cada ponto desse campo existe um vetor
campo gravitacional g. Assim um corpo colocado num ponto desse
campo fica sujeito a uma força de atração gravitacional chamada Peso.


 P
g
m
ANALOGIA DO CAMPO ELÉTRICO COM O CAMPO
GRAVITACIONAL
Com as cargas elétricas o fenômeno é semelhante, um corpo
eletrizado cria em torno de si um campo elétrico. Cada ponto desse
campo é caracterizado por um vetor campo elétrico E. Qualquer carga
colocada num desses pontos ficará submetida a uma força elétrica. A
grande diferença aqui é que a força poderá ser de atração ou repulsão.
Para determinarmos o módulo do vetor campo elétrico podemos recorrer
a analogia feita anteriormente com o campo gravitacional. Sabemos que
a aceleração da gravidade local pode ser calculada como sendo a razão
do Peso e da massa de um corpo colocado na região do campo
gravitacional.
ANALOGIA DO CAMPO ELÉTRICO COM O CAMPO
GRAVITACIONAL
Portanto o campo elétrico de uma carga de prova q (positiva) colocada
em um ponto desse mesmo campo será dado pela razão da força sobre
ela (natureza elétrica) e o valor dessa carga.
 UNIDADES NO SI:
 F
E Carga elétrica (Coulomb (C)),
q Força Elétrica (Newton (N)),
Campo Elétrico (newton / coulomb (N/C) ou volts/metro (V/m )).

Calcule o valor do campo elétrico num ponto do


espaço, sabendo que uma força de 8N atua
sobre uma carga de 2C situada nesse ponto.
LINHAS DE FORÇA DO CAMPO ELÉTRICO

Nas fotografias abaixo, os círculos escuros são corpos eletrizados circundados por
fibras muito leves flutuando num líquido. Devido aos campos elétricos, as fibras se
polarizam e se alinham na direção e sentido do campo elétrico criado pelos corpos
eletrizados.
Link

Duas cargas puntiformes de


Uma carga puntiforme. mesmo valor e sinais contrários.

Essas imagens levaram a uma forma de representar visualmente um campo elétrico por
meio de linhas de força.
LINHAS DE FORÇA DO CAMPO ELÉTRICO
•São linhas imaginárias que mostram a atuação do campo elétrico.
•As linhas de força têm "origem" nas cargas positivas;
•As linhas de força têm "final" nas cargas negativas;
LINHAS DE FORÇA DO CAMPO ELÉTRICO

•O campo elétrico resultante é tangente à linha de força;

•Quanto mais próximas as linhas de força estiverem, maior será o campo;


LINHAS DE FORÇA DO CAMPO ELÉTRICO

•As linhas de força nunca se cruzam;

•O campo elétrico deve ser perpendicular à superfície do condutor em


qualquer ponto;
LINHAS DE FORÇA DO CAMPO ELÉTRICO

Linhas de força do campo elétrico gerado pelo sistema formado por


duas cargas elétricas de sinais opostos e módulos diferentes:
31. (UFRGS 2013)
Na figura abaixo, está mostrada uma série de quatro configurações de linhas de
campo elétrico.

Assinale a alternativa que preenche corretamente as lacunas da sentença


abaixo, na ordem em que aparecem.
Nas figuras __________, as cargas são de mesmo sinal e, nas figuras
__________, as cargas têm magnitudes distintas.
a) 1 e 4 - 1 e 2
b) 1 e 4 - 2 e 3
c) 3 e 4 - 1 e 2
d) 3 e 4 - 2 e 3
e) 2 e 3 - 1 e 4
CAMPO ELÉTRICO GERADO POR
CARGA PUNTIFORME

Consideremos uma carga puntiforme Q. Colocamos uma carga de prova q a uma


distância d da carga geradora Q. Imaginando que as duas cargas são positivas,
termos a situação que se segue:


 F
E
q

O campo elétrico pode ser representado, em cada ponto do espaço, por um vetor,
usualmente simbolizado por E, e que se denomina vetor campo elétrico.
A expressão E= F/q nos permite calcular a intensidade do campo elétrico,
quaisquer que sejam as cargas que criam este campo. Vamos aplicá-la a um
caso particular, no qual a carga que cria o campo é uma carga pontual.
CAMPO ELÉTRICO GERADO POR
CARGA PUNTIFORME

Consideremos, então, uma carga pontual Q, no ar, e um ponto situado a uma


distância d desta carga. Se colocarmos uma carga de prova q neste ponto, ela
ficará sujeita a uma força elétrica F, cujo módulo poderá ser calculado pela lei de
Coulomb, isto é,
9. (UDESC) A figura a seguir mostra duas cargas pontuais, Q1 e Q2. Elas estão
fixas nas suas posições e a uma distância de 1,00 m entre si. No ponto P, que
está a uma distância de 0,50 m da carga Q2, o campo elétrico é nulo. Sendo Q2 =
+ 1,0 × 10-7 C, o valor da carga Q1(em coulombs) é:
a) - 9,0 × 10-7
b) + 9,0 × 10-7
c) +1,0 × 10-7
d) -1,0 × 10-7
e) - 3,0 × 10-7
Portanto, esta expressão nos permite calcular a intensidade do campo em um
certo ponto, quando conhecemos o valor da carga pontual Q que criou este
campo e a distância do ponto a esta carga. Observe, entretanto, que esta
expressão só pode ser usada para este caso (campo criado por uma carga
pontual).

GRAFICAMENTE:

E E

0 d 0 Q
CAMPO ELÉTRICO UNIFORME
Imagine duas placas paralelas, uniformemente eletrizadas com cargas de
mesmo módulo e sinais contrários, separadas por uma distância pequena em
relação às suas dimensões. Em qualquer ponto entre as placas onde
soltarmos uma carga de prova positiva, ela sofrerá a ação de uma força F
com mesmo módulo, direção e sentido, essa força elétrica de módulo
constante gerará uma aceleração também de módulo constante. Se as
placas estiverem carregadas com sinais opostos e com a mesma carga,
podemos garantir que o campo elétrico resultante na região externa será
nulo.
Na figura da página anterior estão traçadas as linhas
de força do campo existente entre as duas placas.
Observe que estas linhas são paralelas (a direção de E
não varia) e igualmente espaçadas (o módulo de E é
constante), indicando que o campo elétrico nesta
região, é uniforme. Deve-se notar, entretanto, que
estas considerações são válidas para pontos não muito
próximos das extremidades das placas. De fato, como
mostra a figura ao lado, nas extremidades das placas
as linhas de força são curvas, indicando que aí o
campo deixa de ser uniforme.
OSCILOSCÓPIO

Placas Defletoras
Verticais

1
+
+
2

4
-
- 3

Canhão de Elétrons
Placas Defletoras
Horizontais
Tela
CAMPO DE VÁRIAS CARGAS PONTUAIS
Consideremos várias cargas elétricas pontuais Q1, Q2 e Q3 como mostra a
figura abaixo.
30. (UFRGS 2012)
As cargas elétricas +Q, -Q e +2Q estão dispostas num círculo de raio R,
conforme representado na figura abaixo.

Com base nos dados da figura, é correto afirmar que, o campo elétrico
resultante no ponto situado no centro do círculo está representado pelo vetor
a) E1.
b) E2.
c) E3.
d) E4.
e) E5.
CONDUTOR CARREGADO EM EQUILÍBRIO ELETROSTÁTICO
Um condutor estará em equilíbrio eletrostático quando nenhuma carga
está sendo colocada ou retirada do condutor e todo o movimento interno de
cargas já cessou.
Como cargas de mesmo sinal se repelem, quando um condutor em
equilíbrio eletrostático é eletrizado o excesso de cargas elétricas(negativas ou
positivas) sofrerá o maior afastamento possível Isso corresponde a uma
distribuição de cargas na superfície externa do condutor.

O CAMPO ELÉTRICO NOS PONTOS INTERNOS DO CONDUTOR É NULO


EINTERNO = 0
8. (UFRGS 2000)
A figura a seguir representa, em corte, três objetos de formas geométricas
diferentes, feitos de material bom condutor, que se encontram em repouso. Os
objetos são ocos, totalmente fechados, e suas cavidades internas se acham
vazias. A superfície de cada um dos objetos está carregada com carga elétrica
estática de mesmo valor Q.

Em quais desses objetos o campo elétrico é nulo em qualquer ponto da cavidade


interna?
a) Apenas em I.
b) Apenas em II.
c) Apenas em I e II.
d) Apenas em II e III.
e) Em I, II e III.
Da superfície para fora, de um condutor em equilíbrio eletrostático, o campo
elétrico não será nulo. O vetor campo elétrico deve ser perpendicular à
superfície. Se o vetor fosse como no ponto A da figura abaixo, ele teria uma
componente tangencial á superfície do condutor, o que provocaria movimento
ordenado de cargas ao longo da superfície, fazendo com que o condutor não
estivesse em equilíbrio.
CAMPO DE UMA ESFERA
Imaginemos, agora, que tivéssemos uma esfera eletrizada, possuindo uma
carga Q distribuída uniformemente em sua superfície. Supondo que o raio
desta esfera não seja desprezível, estaremos diante de uma situação nova, isto
é, uma carga Q não pontual, criando uma campo elétrico no espaço em torno
dela. Porém neste caso particular podemos calcular o vetor campo elétrico
como se toda carga da esfera estivesse concentrada no seu centro utilizando a
equação:
CAMPO DE UMA ESFERA
BLINDAGEM
ELETROSTÁTICA
Considere um condutor oco A e, em seu interior, o corpo C. Como o campo elétrico
no interior de qualquer condutor em equilíbrio eletrostático é nulo, decorre que A
protege o corpo interno C, de qualquer ação elétrica externa. Um corpo eletrizado
B induz cargas no corpo externo A, mas não no corpo interno C. Desse modo, o
condutor externo A, constitui uma blindagem eletrostática para o corpo C.

Uma tela metálica envolvendo certa região do espaço também constitui uma
blindagem chamada “gaiola de Faraday”. A blindagem é muito utilizada para proteção
elétrica.
O PODER DAS PONTAS
Quando carregamos um condutor, nas regiões pontiagudas, a densidade de carga, isto é, a
concentração de cargas por unidade de área é mais elevada. Por isso, nas pontas e em suas
vizinhanças o campo elétrico é mais intenso.
Propriedades de um condutor em equilíbrio eletrostático

E 0

• Cargas distribuídas na superfície externa.


• Campo na superfície do condutor perpendicular à superfície.
• Campo mais intenso nas partes mais pontiagudas ( poder das pontas).
• Campo nulo no interior do condutor ( blindagem eletrostática).
PARA RAIOS
Os para-raios são hastes metálicas ligadas por cabos condutores ao solo,
colocadas nos telhados das residências de modo a criar um caminho por onde o
raio possa passar em direção ao solo, sem causar danos.

Como a densidade
de carga na haste
(ponta) é maior, a
probabilidade da 

E  6
descarga se dar na 3 x10 N /C
haste é maior.

Superfície da Terra
2. (UFRGS 1996)
Analise as afirmativas, a seguir, identificando a INCORRETA.
a) Quando um condutor eletrizado é colocado nas proximidades de um condutor
com carga total nula, existirá força de atração eletrostática entre eles.
b) Um bastão eletrizado negativamente é colocado nas imediações de uma esfera
condutora que está aterrada. A esfera então se eletriza, sendo sua carga total
positiva.
c) Se dois corpos, inicialmente neutros, são eletrizados atritando-se um no outro,
eles adquirirão cargas totais de mesma quantidade, mas de sinais opostos.
d) O para-raios é um dispositivo de proteção para os prédios, pois impede
descargas elétricas entre o prédio e as nuvens.
e) Dois corpos condutores, de formas diferentes, são eletrizados com cargas de -
2µC e +1µC. Depois que esses corpos são colocados em contato e afastados, a
carga em um deles pode ser -0,3µC.
5. (UFRGS 1998)
Duas grandes placas planas carregadas eletricamente, colocadas uma acima da
outra paralelamente ao solo, produzem entre si um campo elétrico que pode ser
considerado uniforme. O campo está orientado verticalmente e aponta para
baixo.
Selecione a alternativa que preenche corretamente as lacunas do texto a seguir.
Uma partícula com carga negativa é lançada horizontalmente na região entre as
placas. À medida que a partícula avança, sua trajetória ...................., enquanto o
módulo de sua velocidade ...................... . (Considere que os efeitos da força
gravitacional e da influência do ar podem ser desprezados.)
a) se encurva para cima - aumenta
b) se encurva para cima - diminui
c) se mantém retilínea - aumenta
d) se encurva para baixo - aumenta
e) se encurva para baixo - diminui
8. (UFRGS 2000)
A figura a seguir representa, em corte, três objetos de formas geométricas
diferentes, feitos de material bom condutor, que se encontram em repouso. Os
objetos são ocos, totalmente fechados, e suas cavidades internas se acham
vazias. A superfície de cada um dos objetos está carregada com carga elétrica
estática de mesmo valor Q.

Em quais desses objetos o campo elétrico é nulo em qualquer ponto da cavidade


interna?
a) Apenas em I.
b) Apenas em II.
c) Apenas em I e II.
d) Apenas em II e III.
e) Em I, II e III.
10. (UFRGS 2001)
A figura (I) representa, em corte, uma esfera maciça de raio R, contendo carga
elétrica Q, uniformemente distribuída em todo o seu volume. Essa distribuição
de carga produz no ponto P1, a uma distância d do centro da esfera maciça, um
campo elétrico de intensidade E1. A figura (II) representa, em corte, uma casca
esférica de raio 2R, contendo a mesma carga elétrica Q, porém uniformemente
distribuída sobre sua superfície. Essa distribuição de carga produz no ponto P 2,
à mesma distância d do centro da casca esférica, um campo elétrico de
intensidade E2.

Selecione a alternativa que expressa corretamente a relação entre as


intensidades de campo elétrico E1 e E2.
11. (UFRGS 2002)
Duas cargas elétricas puntiformes, de valores +4q e -q, são fixadas sobre o eixo
dos x, nas posições indicadas na figura a seguir.

Sobre esse eixo, a posição na qual o campo elétrico é nulo é indicada pela letra
a) a.
b) b.
c) c.
d) d.
e) e.
13. (UFRGS 2004)
Duas cargas elétricas, A e B, sendo A de 2 µC e B de -4 µC, encontram-se em
um campo elétrico uniforme. Qual das alternativas representa corretamente as
forças exercidas sobre as cargas A e B pelo campo elétrico?
17. (UFRGS 2005)
Três cargas puntiformes, de valores +2Q, +Q e -2Q, estão localizadas em três
vértices de um losango, do modo indicado na figura a seguir.

Sabendo-se que não existem outras cargas elétricas presentes nas


proximidades desse sistema, qual das setas mostradas na figura representa
melhor o campo elétrico no ponto P, quarto vértice do losango?
a) A seta 1.
b) A seta 2.
c) A seta 3.
d) A seta 4.
e) A seta 5.
18. (UFRGS 2006)
Entre 1909 e 1916, o físico norte-americano Robert Milikan (1868-1953)
realizou inúmeras repetições de seu famoso experimento da "gota de óleo", a
fim de determinar o valor da carga do elétron. O experimento, levado a efeito
no interior de uma câmara a vácuo, consiste em contrabalançar o peso de uma
gotícula eletrizada de óleo pela aplicação de um campo elétrico uniforme, de
modo que a gotícula se movimente com velocidade constante.
O valor obtido por Milikan para a carga eletrônica foi de aproximadamente 1, 6
× 10-19 C.
Suponha que, numa repetição desse experimento, uma determinada gotícula
de óleo tenha um excesso de cinco elétrons, e que seu peso seja de 4, 0 × 10 -
15
N. Nessas circunstâncias, para que a referida gotícula se movimente com
velocidade constante, a intensidade do campo elétrico aplicado deve ser de
aproximadamente
a) 5, 0 × 102 V/m.
b) 2, 5 × 103 V/m.
c) 5, 0 × 103 V/m.
d) 2, 5 × 104 V/m.
e) 5, 0 × 104 V/m.
23. (UFRGS 2008)
A figura a seguir representa um campo elétrico uniforme E existente entre duas
placas extensas, planas e paralelas, no vácuo. Uma partícula é lançada
horizontalmente, com velocidade de módulo constante, a partir do ponto P situado
a meia distância entre as placas. As curvas 1, 2 e 3 indicam possíveis trajetórias da
partícula. Suponha que ela não sofra ação da força gravitacional.

Com base nesses dados, assinale a alternativa que preenche corretamente as


lacunas do seguinte enunciado.
A trajetória _________ indica que a partícula __________.
a) 3 - está carregada negativamente
b) 3 - está carregada positivamente
c) 1 - está carregada positivamente
d) 1 - não está carregada
e) 2 - está carregada positivamente
30. (UFRGS 2012)
As cargas elétricas +Q, -Q e +2Q estão dispostas num círculo de raio R,
conforme representado na figura abaixo.

Com base nos dados da figura, é correto afirmar que, o campo elétrico
resultante no ponto situado no centro do círculo está representado pelo vetor
a) E1.
b) E2.
c) E3.
d) E4.
e) E5.
31. (UFRGS 2013)
Na figura abaixo, está mostrada uma série de quatro configurações de linhas de
campo elétrico.

Assinale a alternativa que preenche corretamente as lacunas da sentença


abaixo, na ordem em que aparecem.
Nas figuras __________, as cargas são de mesmo sinal e, nas figuras
__________, as cargas têm magnitudes distintas.
a) 1 e 4 - 1 e 2
b) 1 e 4 - 2 e 3
c) 3 e 4 - 1 e 2
d) 3 e 4 - 2 e 3
e) 2 e 3 - 1 e 4
(UFRGS 2012) As cargas elétricas +Q, -Q e +2Q estão dispostas num círculo de
raio R, conforme representado na figura abaixo.

Com base nos dados da figura, é correto afirmar que, o campo elétrico resultante
no ponto situado no centro do círculo está representado pelo vetor
a) E1.
b) E2.
c) E3.
d) E4.
e) E5.
(UFRGS 2012) As cargas elétricas +Q, -Q e +2Q estão dispostas num círculo de
raio R, conforme representado na figura abaixo.

Com base nos dados da figura, é correto afirmar que, o campo elétrico resultante
no ponto situado no centro do círculo está representado pelo vetor
a) E1.
b) E2.
c) E3.
d) E4.
e) E5.
POTENCIAL ELÉTRICO
O POTENCIAL ELÉTRICO é uma grandeza escalar, que mede a energia
potencial elétrica existente em um sistema, por unidade de carga de prova.

Para obter o potencial elétrico de um ponto, coloca-se nele uma carga de


prova q e mede-se a energia potencial adquirida por ela. Essa energia potencial é
proporcional ao valor de q. Portanto, o quociente entre a energia potencial e a
carga elétrica é constante. Esse quociente chama-se potencial elétrico do
ponto.

A energia potencial eletrostática (Ep) e o potencial elétrico (V) são grandezas


escalares algébricas, podendo ser positivos, negativos ou nulos. A unidade de
potencial elétrico é denominada volt (V), sendo 1 V = 1J/C.

V = 127V; significa que cada 1 Coulomb de carga possui uma quantidade de


energia associada de 127 Joules
V = 220V; significa que cada 1 Coulomb de carga possui uma quantidade de
energia associada de 220 Joules
ENERGIA POTENCIAL ELÉTRICA
Energia potencial elétrica ou energia potencial eletrostática é a energia
potencial que resulta da interação elétrica entre cargas.
3. (UDESC) Ao longo de um processo de aproximação de duas partículas de
mesma carga elétrica, a energia potencial elétrica do sistema:
a) diminui.
b) aumenta.
c) aumenta inicialmente e, em seguida, diminui.
d) permanece constante.
e) diminui inicialmente e, em seguida, aumenta.
9. (MACKENZIE)
A 40 cm de um corpúsculo eletrizado, coloca-se uma carga puntiforme de 2,0 μC.
Nessa posição, a carga adquire energia potencial elétrica igual a 0,54 J.
Considerando K0 = 9 109 N.m2/C2, a carga elétrica do corpúsculo eletrizado é:
a) 20 μC
b) 12 μC
c) 9 μC
d) 6 μC
e) 4 μC
11. (UFRGS) Considere que U é a energia potencial elétrica de duas partículas
com cargas +2Q e -2Q fixas a uma distância R uma da outra. Uma nova
partícula de carga +Q é agregada a este sistema entre as duas partículas
iniciais, conforme representado na figura a seguir.

A energia potencial elétrica desta nova configuração do sistema é


a) zero.
b) U/4.
c) U/2.
d) U.
e) 3U.
MÓDULO DO POTENCIAL ELÉTRICO GERADO
POR UMA CARGA PUNTIFORME
O potencial criado por uma carga é diretamente proporcional a carga
geradora e inversamente proporcional a distância do centro da carga ao ponto
solicitado.
GRÁFICO DO POTENCIAL ELÉTRICO EM
FUNÇÃO DA DISTÂNCIA À CARGA
GERADORA DO CAMPO ELÉTRICO
POTENCIAL CRIADO POR DUAS OU MAIS PARTÍCULAS
ELETRIZADAS
O potencial resultante é dado pela soma algébrica dos potencias criados
individualmente pelas cargas.
23. (PUCRJ)
Duas cargas pontuais idênticas de carga q = 1 x 10-9 C são colocadas a uma
distância de 0,1 m. Determine o potencial eletrostático e o campo elétrico, a meia
distância, entre as cargas.
Considere k = (1/4πε0) = 9,0 x 109 (Nm2/C2).
a) 100,0 N m/C e 2,0 N/C
b) 120,0 N m/C e 0,0 N/C
c) 140,0 N m/C e 1,0 N/C
d) 160,0 N m/C e 2,0 N/C
e) 360,0 N m/C e 0,0 N/C
SUPERFÍCIES EQUIPOTENCIAIS
Equipotenciais são linhas (no plano) ou superfícies (no espaço) onde o
potencial, em todos os pontos, assume o mesmo valor algébrico.
As superfícies equipotenciais são perpendiculares às linhas de força.
CARACTERÍSTICAS DAS SUPERFÍCIES EQUIPOTENCIAIS
•São circunferências concêntricas (para uma carga puntiforme).
•São ortogonais (perpendiculares) as linhas de força.
•Ao longo da linha de força o potencial elétrico (V) diminui.
•Quando uma carga sai de uma linha equipotencial, percorre uma trajetória
qualquer e retorna à mesma linha equipotencial o trabalho realizado pela força
elétrica vale ZERO.

Obs.: Ao colocar carga positiva no interior do campo elétrico ela se desloca


espontaneamente para um ponto de menor potencial. Quando for negativa
vai para o de maior potencial.
DIFERENÇA DE POTENCIAL (DDP)
A diferença de potencial entre dois pontos, em uma região sujeita a um campo
elétrico, depende apenas da posição dos pontos. Assim, podemos atribuir a cada
ponto um potencial elétrico, de tal maneira que a diferença de potencial entre eles
corresponda exatamente à diferença entre seus potenciais, como o próprio nome
indica. Fisicamente, é a diferença de potencial que interessa, pois corresponde ao
trabalho da força elétrica por unidade de carga.
TRABALHO NO INTERIOR DE UM CAMPO
ELÉTRICO
O trabalho realizado pela força elétrica sobre uma partícula eletrizada com
carga q, quando esta se desloca do ponto A para o ponto B desse campo, não
depende da trajetória seguida por ela, pois a força elétrica é conservativa.

•Quando uma carga se desloca espontaneamente no interior de um campo


elétrico uniforme o trabalho realizado pela força elétrica é positivo e sua
energia potencial elétrica diminui.

•Quando uma carga se desloca em um movimento forçado no interior de um


campo elétrico uniforme o trabalho realizado pela força elétrica é negativo e
sua energia potencial elétrica aumenta.
14. (UPE) Considere a figura a seguir como sendo a de uma distribuição de linhas
de força e de superfícies equipotenciais de um campo elétrico uniforme. Nesta
região, é abandonada uma carga elétrica Q positiva de massa M.
Analise as afirmações que se seguem:
(2) A força elétrica que o campo elétrico
exerce sobre a carga elétrica Q tem
intensidade F = QE, direção horizontal e
sentido contrário ao campo elétrico E.
(4) A aceleração adquirida pela carga elétrica
Q é constante, tem intensidade diretamente
proporcional ao campo elétrico E e
inversamente proporcional à massa M.
(6) O movimento realizado pela carga elétrica Q é retilíneo uniformemente
retardado.
(8) O potencial elétrico no ponto A é igual ao potencial elétrico no ponto B e menor
do que o potencial elétrico no ponto C.
A soma dos números entre parênteses que corresponde aos itens corretos é igual a
a) 2
b) 4
c) 6
d) 10
e) 12
POTENCIAL ELÉTRICO EM UM
CONDUTOR ESFÉRICO
2. (UEG) Considere uma esfera condutora carregada com carga Q que possua
um raio R. O potencial elétrico dividido pela constante eletrostática no vácuo
dessa esfera em função da distância d medida a partir do seu centro, está
descrito no gráfico a seguir.

Qual é o valor da carga elétrica Q em Coulomb?


32. (PUCCAMP)
Uma esfera metálica oca encontra-se no ar, eletrizada positivamente e isolada de
outras cargas. Os gráficos a seguir representam a intensidade do campo elétrico
e do potencial elétrico criado por essa esfera, em função da distância ao seu
centro.

Dado: K = 9,0 x 109 Nm2 / C2

Com base nas informações, é correto afirmar que


a) a carga elétrica do condutor é 4,5.10 ­6C.
b) o potencial elétrico no interior do condutor é nulo.
c) o potencial elétrico do condutor vale 3,6.104V.
d) o potencial elétrico de um ponto a 2,0m do centro do condutor vale 9,0.10 3V.
e) a intensidade do campo elétrico em um ponto a 3,0m do centro do condutor
vale 6,0.103N/C.
ELETRODINÂMICA
A CORRENTE ELÉTRICA (i)
Corrente elétrico é o movimento ordenado dos portadores de cargas
devido à presença de um campo elétrico no condutor. Na ausência deste
campo elétrico, os elétrons livres apresentam movimentos desordenados
devido às forças de interação entra as cargas do próprio condutor.
SENTIDO DA CORRENTE ELÉTRICA
A corrente elétrica, embora originada por cargas negativas (elétrons
livres), convencionou-se adotar seu sentido do movimento que seria adquirido por
uma carga positiva no interior do condutor.
Isso se equivale porque a velocidade de uma carga positiva é a mesma
da carga negativa, mesmo em sentido contrário.
Portanto, o sentido convencional da corrente elétrica é o mesmo do
campo elétrico que a produziu e a mantém.
SENTIDO DA CORRENTE ELÉTRICA
Quando o sentido do campo elétrico se inverter, a corrente elétrica
passará a fluir em sentido contrário. Quando essa inversão é periodicamente, a
corrente originada é denominada corrente alternada. Se o sentido do campo
elétrico permanece invariável, o sentido da corrente também permanece
invariável. Denomina-se então corrente contínua.
INTENSIDADE DA CORRENTE ELÉTRICA
Ao observarmos uma área de um condutor durante um determinado
intervalo de tempo, vemos que passa uma carga Q, devido ao movimento das
cargas, assim, a intensidade da corrente elétrica é dada pela relação entre a
variação de carga e o intervalo do tempo.

A unidade na qual é representada o valor da corrente denomina-se Ampère (em


homenagem o físico francês André Marie Ampère) e representa-se por “A”

Unidade:
C
 A 1  1A
s
Ampère
PROPRIEDADE GRÁFICA
1. (UEL) Pela secção reta de um condutor de eletricidade passam 12,0 C a
cada minuto. Nesse condutor a intensidade da corrente elétrica, em ampères, é
igual a
a) 0,08
b) 0,20
c) 5,0
d) 7,2
e) 12
É possível também estabelecer corrente em líquidos e gases. Nos
líquidos, quando possuímos uma solução que dê origem a íons positivos e
negativos. Ao estabelecer um campo elétrico na solução, os íons positivos sem
movimentam no mesmo sentido dele e os negativo no sentido contrário. Nos
gases, além de íons positivos e negativos, há também elétrons livres. Íons
positivos se movimentam no sentido do campo elétrico estabelecido e os elétrons
livres e íons negativos em sentido contrário.
EFEITO TÉRMICO OU EFEITO JOULE
O processo de transformação de energia elétrica em calor recebe o
nome de efeito Joule. É vasta a utilização dessa energia térmica dissipada. Nos
chuveiros elétricos, por exemplo, a energia fornecida pelo gerador transfere-se
para a água na forma de calor, provocando o aumento da temperatura da água.
Podemos concluir que uma parte da energia elétrica, que surge devido à
passagem da corrente, transforma-se em calor. Outra parte pode ser convertida
em energia luminosa. Isso é o que acontece nas lâmpadas de filamento de
tungstênio.
ELEMENTOS DE UM CIRCUITO ELÉTRICO
Para se estabelecer uma
corrente elétrica são necessários, basicamente: um gerador de energia elétrica,
um condutor em circuito fechado e um elemento para utilizar a energia produzida
pelo gerador. A esse conjunto denominamos circuito elétrico.
RESISTOR
Os resistores são componentes de circuitos elétricos
que possuem a finalidade de limitar a corrente elétrica
ou gerar calor.

Resistência Elétrica - Resistência elétrica é a capacidade de um corpo qualquer


se opor à passagem de corrente elétrica mesmo quando existe uma diferença de
potencial aplicada.
PRIMEIRA LEI DE OHM

A Lei de Ohm, assim designada em homenagem ao seu formulador, o físico


alemão Georg Simon Ohm (1789-1854), afirma que, para um condutor mantido à
temperatura constante, a razão entre a tensão entre dois pontos e a corrente
elétrica é constante. Essa constante é denominada de resistência elétrica.
No S.I., a unidade de resistência elétrica é o ohm ( Ω )

Em um resistor ôhmico a ddp e a corrente elétrica são


diretamente proporcionais;

VAB  RAB .iAB


3. (FEI) No circuito a seguir, qual é a leitura do amperímetro?

a) I = 0,2 A
b) I = 10 A
c) I = 5 A
d) I = 2 A
e) I = 500 A
SEGUNDA LEI DE OHM

A resistência de um condutor homogêneo de secção transversal


constante é proporcional ao seu comprimento e da natureza do material de sua
construção, e é inversamente proporcional à área de sua secção transversal. Em
alguns materiais também depende de sua temperatura.

RESISTIVIDADE

Experimentalmente, podemos comprovar que, caso duas correntes


elétricas atravessem dois condutores feitos de materiais diferentes, a elevação de
temperatura verificada nos dois condutores não é a mesma. Tal diferença
verificada foi estabelecida por meio de um coeficiente de proporcionalidade
denominado resistividade, representado pela letra grega rô (ρ) e que no S.I.
utiliza a unidade Ohm vezes metro (Ω.m).
A resistência elétrica é diretamente proporcional ao comprimento do
condutor e inversamente proporcional a sua área;

ρ - (Resistividade) - depende do material e da temperatura;

L
R  . ATENÇÃO: A CONDUTIVIDADE É O INVERSO
DA RESISTIVIDADE
A
REOSTATO

Aparelho utilizado para variar a resistência elétrica de um circuito.


Baseia-se na segunda lei de Ohm, segundo a qual se pode variar o comprimento
de um fio condutor e, com isso, alterar sua resistividade elétrica.
3. (FEI) O filamento de tungstênio de uma lâmpada tem resistência de 20 Ω a
20 °C. Sabendo-se que sua secção transversal mede 1,1 .10-4 mm2 e que a
resistividade do tungstênio a 20 °C é 5,5 .10-2Ωmm2 . m-1, determine o
comprimento do filamento.
a) 4 m
b) 4 mm
c) 0,4 m
d) 40 mm
e) 5 . 10-2 m
TIPOS DE RESISTORES
a) Resistores Ôhmicos

Os resistores que mantém sua resistência constante são denominados


por resistores ôhmicos. Consequentemente o gráfico V versus i é uma linha reta,
cuja inclinação é igual o valor da resistência elétrica do material (que deve ser a
mesma em qualquer parte do gráfico), como mostra o gráfico abaixo,

Resistores ôhmicos obedecem a lei de Ohm


TIPOS DE RESISTORES
b) Resistores não Ôhmicos

Observa-se, em uma grande família de condutores que, alterando-se a ddp (V)


nas extremidades destes materiais altera-se a intensidade da corrente elétrica i,
mas a duas grandezas não variam proporcionalmente, isto é, o gráfico
de V versus i não é uma reta e, portanto, eles não obedecem a lei de Ohm, veja
gráfico abaixo. Estes resistores são denominados de resistores não ôhmicos. Em
geral, nos cursos básicos de Física, trata-se apenas dos resistores ôhmicos.

Resistores não ôhmicos não obedecem a lei de Ohm?


4. (PUCMG) O gráfico representa a curva característica tensão-corrente para
um determinado resistor.

Em relação ao resistor, é CORRETO afirmar:


a) é ôhmico e sua resistência vale 4,5 x 102 Ω.
b) é ôhmico e sua resistência vale 1,8 x 102 Ω.
c) é ôhmico e sua resistência vale 2,5 x 102 Ω.
d) não é ôhmico e sua resistência vale 0,40 Ω.
e) não é ôhmico e sua resistência vale 0,25 Ω.
POTÊNCIA E ENERGIA

Em Física, define-se como potência a razão entre a quantidade de


energia transformada de uma modalidade em outra pelo tempo da transformação.
Em eletrodinâmica, a quantidade de energia elétrica transformada em
outra modalidade de energia, por unidade de tempo, é denominada potencia
elétrica. Podemos calcular a potência elétrica transformada em um circuito,
conhecendo a corrente e a tensão de operação.

V2
P  V .i P  R.i 2 P
R

Em geral, os aparelhos elétricos possuem inscrições dos fabricantes


indicando os valores da potência e da tensão a que devem ser submetidos.
Esses valores são chamados de nominais. Por exemplo, ao ler em uma
lâmpada a inscrição 40W – 110V significa que, submetida a uma d.d.p. de 110V,
a lâmpada transformará, por segundo, 40J de energia elétrica em luz e calor.
4. (FEI) Um chuveiro de 4000 W e 220 V teve sua resistência danificada. Para
consertar, sua resistência foi cortada ao meio, e aproveitou-se apenas a metade.
Qual é a nova potência do chuveiro?
a) 2000 W
b) 4000 W
c) 3000 W
d) 6000 W
e) 8000 W
21. (FEI) A maioria dos chuveiros possui uma chave que pode ser colocada
em uma das seguintes posições: fria, morna ou quente. A temperatura da
água irá variar de acordo com a resistência do chuveiro, que pode ser:
média, alta ou baixa. Em qual das alternativas a seguir está relacionada a
correspondência correta entre temperatura e resistência?
a) água quente, resistência baixa
b) água fria, resistência baixa
c) água quente, resistência média
d) água morna, resistência alta
e) água morna, resistência baixa
TABELA DE POTÊNCIA
Descrição dos Aparelhos Potência (W)

Ar Condicionado (7.000 BTU/h): 900

Ar Condicionado (10.000 BTU/h): 1.400

Ar Condicionado (21.000 BTU/h): 2.800


Batedeira: 100 à 300
Cafeteira Elétrica: 725
Chuveiro Elétrico: 4.800
Ferro Elétrico: 1.000
Forno Microondas: 1.320
Freezer: 200
Geladeira: 260
Lâmpada 100 W: 100
Liquidificador: 290
Máquina de Lavar Roupa: 450
Máquina de Lavar Louça: 1.700
Secador de Roupa: 1000
Secador de Cabelos (Doméstico): 1.200
Televisor: 300
Torradeira: 1.200
Ventilador: 100
Vídeo Cassete: 35
Conhecendo a potência de um resistor poderemos calcular sua energia gasta por
unidade de tempo.

E  P.t

Exemplo:
Calcule o gasto energético, por mês, de uma família de quatro pessoas, onde
todos tomam dois banhos por dia, todos os dias. A duração de cada banho é de
20 minutos (considere a potência do chuveiro igual a 8 kW e o preço do kWh
igual a 0,4 reais)
18. (FAAP) Uma casa possui 10 lâmpadas que permanecem acesas 6 horas
por dia. Sendo de 100 watts a potência elétrica de cada lâmpada, a energia
gasta num mês, em quilowatt-hora, é de:
a) 10
b) 30
c) 60
d) 120
e) 180
ASSOCIAÇÃO DE RESISTORES

Denominam-se resistores todos os aparelhos elétricos que convertem


energia elétrica em energia térmica (calor), tais como: lâmpada, chuveiro elétrico,
ferro de passar roupa, alguns tipos de aquecedor elétrico, etc.

RESISTOR EQUIVALENTE

Inúmeras vezes, tem-se necessidade de um valor de resistência diferente


dos valores fornecidos pelos resistores de que dispomos; outras vezes, deve
atravessar um resistor corrente maior do que ele normalmente suporta e que o
danificaria. Nesses casos, deve-se fazer uso de uma associação de resistores.

Em qualquer associação de resistores, denomina-se resistor


equivalente o resistor que faria o mesmo que a associação. Entende-se por
resistência da associação a do resistor equivalente.
ASSOCIAÇÃO DE RESISTORES EM SÉRIE

Vários resistores estão associados em série quando são ligados um em


seguida ao outro, de modo a serem percorridos pela mesma corrente.

Em uma associação de resistores em série, a resistência equivalente é


igual à soma das resistências associadas.
RTotal  R1  R2  R3
Aplicando a lei de Ohm em cada resistor da figura acima , temos:
V1  R1.i1 V2  R2 .i2 V3  R3 .i3
Portanto podemos concluir que a ddp em cada resistor de uma associação em
série é diretamente proporcional à respectiva resistência elétrica.
A ddp de uma associação de resistores em série é igual à soma das ddp nos
resistores associados.
FUSÍVEIS E DISJUNTORES
Fusíveis são dispositivos conectados ao circuito elétrico que tem como função
principal a proteção do circuito contra as sobrecargas da corrente elétrica, evitando
possíveis danos ao sistema elétrico
EXPLIQUE A CHARGE
13. (CESGRANRIO) O gráfico a seguir representa as intensidades das
correntes elétricas que percorrem dois resistores ôhmicos R1 e R2, em função
da ddp aplicada em cada um deles. Abaixo do gráfico, há o esquema de um
circuito no qual R1 e R2 estão ligados em série a uma fonte ideal de 12 v.
Neste circuito, a intensidade, da corrente elétrica que percorre R1 e R2 vale:
a) 0,8 A
b) 1,0 A
c) 1,2 A
d) 1,5 A
e) 1,8 A
18. (PUCSP) Considerando-se o circuito a seguir e sabendo-se que a diferença
de potencial através do resistor R é 4V, determine o valor de R.

a) 2 Ω
b) 8 Ω
c) 4/3 Ω
d) 12 Ω
e) 4 Ω
ASSOCIAÇÃO DE RESISTORES EM PARALELO
Vários resistores estão associados em paralelo quando são ligados
pelos terminais, de modo a ficarem submetidos à mesma ddp.

OBS: a letra que


representa a ddp
pode ser V ou U

A intensidade de corrente elétrica i do circuito principal divide-se, nos


resistores associados, em valores i1, i2 e i3. Com a ajuda de amperímetros,
convenientemente dispostos, verifica-se que:

A intensidade de corrente em uma associação de resistores em paralelo é


igual à soma da intensidade das correntes nos resistores associados. Pela lei de
Ohm, sabemos que em uma associação de resistores em paralelo, os produtos
das resistências elétricas pelas respectivas intensidades de corrente elétrica são
iguais:
Em uma associação de resistores em paralelo, as intensidades de corrente
elétrica são inversamente proporcionais às respectivas resistências elétricas.
i α 1/R

1 1 1 1
    ...
RTotal R1 R2 R3

Resistência R1 . R2
equivalente RTotal 
R1  R2

Rde _ um _ deles
RTotal 
no
EM RESUMO
•A corrente se divide na presença de nós.
it = i 1 + i 2 + i 3

•A tensão é constante em todos os resistores.


•R α 1/i α 1/P

•Quanto maior o número de resistências em paralelo, menor será a Req e com


isso maior será a corrente total
•A resistência equivalente deverá ser sempre menor do que a menor resistência
da associação

Para calcularmos a resistência equivalente utilizamos a


seguinte equação:
8. (COL. NAVAL 2014) Considere que um determinado estudante, utilizando
resistores disponíveis no laboratório de sua escola, montou os circuitos
apresentados abaixo:

Querendo fazer algumas medidas elétricas, usou um voltímetro (V) para medir a
tensão e um amperímetro (A) para medir a intensidade da corrente elétrica.
Considerando todos os elementos envolvidos como sendo ideais, os valores
medidos pelo voltímetro (situação 1) e pelo amperímetro (situação 2) foram,
respectivamente:
a) 2V e 1,2A
b) 4V e 1,2A
c) 2V e 2,4A
d) 4V e 2,4A
e) 6V e 1,2A
15. (CESGRANRIO) O gráfico a seguir mostra as curvas características de dois
resistores R1 e R2. A figura ao lado do gráfico mostra um circuito montado com
estes resistores e um gerador ideal de 6,0 V.
A intensidade da corrente elétrica fornecida pelo gerador a esse circuito vale, em
mA:
a) 0,016
b) 0,8
c) 3,9
d) 8,0
e) 16
Associação Mista de Resistores
4. (PUCRJ) Um determinado circuito é composto de uma bateria de 12 V e mais
quatro resistores, dispostos como mostra a figura.

a) Determine a corrente elétrica no


ponto A indicado na figura.
b) Determine a diferença de
potencial entre os pontos B e C
apresentados na figura.
16. (PUCRJ) No circuito abaixo, a corrente que passa pelo trecho AB vale 1,0 A.

O valor da resistência R é, em ohms:


a) 30
b) 10
c) 20
d) 12
e) 50
INSTRUMENTOS DE MEDIDAS
1. (CESGRANRIO) Qual das opções a seguir mostra a ligação adequada de
um amperímetro A e de um voltímetro V, ambos ideais, de modo a permitir uma
correta medida da corrente e da queda de tensão no resistor?
GERADORES
São equipamentos que transformam qualquer tipo de energia em energia elétrica.
Pilhas, baterias, etc.
Fonte de Tensão

Fonte IDEAL Fonte REAL


corrente corrente

- +
ε

f.e.m.: ε r
r: resistência
Exemplo:
interna, ex.:
ε = 1,5V 0,1Ω
para uma f.e.m.: força eletromotriz
pilha AA
Fonte de Tensão
Há gasto de energia dentro da própria pilha! Calor!

DDP aplicada em r: Fonte REAL


Ur = r ∙ i Corrente i
DDP útil da pilha

U=ε–r∙i
ε r
Gráfico de U por i do GERADOR

Voltagem de Quanto maior a corrente, maior a energia


saída U dissipada na resistência interna, e menor
ε é a voltagem de saída.
iCC : corrente de curto-circuito, quando
ligamos o gerador a uma resistência nula ou
desprezível. É a maior corrente que o gerador
pode dar.

0 Corrente i
iCC
4. (UEL) O gráfico a seguir, representa a ddp U em função da corrente i para um
determinado elemento do circuito.

Pelas características do gráfico, o


elemento é um
a) gerador de resistência interna 2,0 Ω
b) receptor de resistência interna 2,0 Ω
c) resistor de resistência elétrica 2,0 Ω
d) gerador de resistência interna 1,0 Ω
e) receptor de resistência interna 1,0 Ω
Fonte de Tensão – Rendimento (η)
Energia Útil
rendimento (%) =
Energia Total

Potências:
U Dissipada: PDISS = r.i²

η=
E Total: PTOTAL = ε.i

ou
Útil: PÚTIL = UÚTIL .i
PÚTIL = (ε – r.i).i

η= = ε.i - r.i²

PTOTAL = PTOTAL - PDISS


8. (UFRGS 1992)
Um voltímetro indica uma força eletromotriz de 6,0 V quando só ele está ligado aos
terminais de uma bateria. Em seguida, um resistor de 20,0 é também ligado aos
terminais da bateria e o voltímetro passa a marcar 5,0 V. A resistência interna do
voltímetro é muito maior do que a do resistor, podendo-se considerar desprezível o
erro de medida devido à presença do voltímetro no circuito.
Qual a resistência interna da bateria?
a) 0,25 
b) 0,5 
c) 1,0 
d) 2,0 
e) 4,0 
6. (G1 - cftmg 2005) Observe o gráfico característico de um gerador.

Se uma lâmpada de resistência 3,5 Ω for ligada em série com esse gerador, a
corrente elétrica na lâmpada, em ampères, será
a) 2,5.
b) 3,0.
c) 7,5.
d) 10.
ELETROMAGNETISMO
MAGNETISMO
É a propriedade que certos corpos têm de atrair outros corpos feitos de materiais
magnéticos. Seu nome vem de Magnésia, região da Ásia Menor onde se
encontravam pedras com essa propriedade (Magnetita - Oxido de Ferro - Fe3O4)

Magnésia Magnetita

• Imãs: são corpos capazes de criar um campo magnético com polos magnéticos
nas suas extremidades.
• Imãs naturais: magnetita (Fe3O4) - minério de ferro
• Imãs artificiais: são imãs fabricados pelo homem. São feitos de aço ou de ligas
metálicas especiais (ferro, níquel e cobalto).
POLOS DE UM IMÃ

Todo imã tem dois polos: norte e sul.

Polos iguais se repelem;


Polos diferentes se atraem.
CAMPO MAGNÉTICO
É toda região do espaço em torno de um condutor percorrido por uma
corrente ou em torno de um imã. Representamos o campo magnético através de
linhas de indução. As características de um capo magnético são muito
semelhantes as do campo elétrico ou gravitacional.
CAMPO MAGNÉTICO UNIFORME:
É quando o campo possui a mesma intensidade, a mesma direção e o mesmo
sentido em todos os seus pontos; as linhas de indução são paralelas e igualmente
espaçadas;
Magnetismo Terrestre: O fenômeno do magnetismo terrestre é o resultado do
fato de que toda a Terra se comporta como um enorme ímã. Os polos magnéticos
da Terra não coincidem com os polos geográficos de seu eixo. Além disso, as
posições dos polos magnéticos não são constantes e mostram mudanças
observáveis de ano para ano.

A Terra funciona como um enorme imã cuja polaridade geográfica é invertida


em relação a sua polaridade magnética; O desvio é chamado de DECLINAÇÃO
MAGNÉTICA
INSEPARABILIDADE DOS POLOS:
Os polos de um imã são inseparáveis. Se cortarmos um imã ao meio, aparecem
dois novos imãs.

TIPOS DE MATERIAIS

- Classificação das substancias:

 Ferromagnéticas: se orientam fortemente no mesmo sentido do campo externo.


EX.: O ferro, o níquel e o cobalto
 Paramagnéticas: se orientam fracamente no mesmo sentido do campo externo.
EX.: O vidro, o alumínio e a platina
 Diamagnéticas: se orientam fracamente no sentido contrário ao campo externo.
EX.: A água, a prata, o ouro, o chumbo e o quartzo
Imantação: é o processo de ordenação forçada dos imãs elementares de um material
ferromagnético, fazendo dele um imã.
a) Imantação por atrito: o material é friccionado com um imã, sempre com o mesmo polo
e no mesmo sentido. A imantação adquirida não é permanente, podendo perder-se
por aquecimento (ponto Curie) ou pancada.

Ponto Curie: Temperatura acima da qual um mineral magnético perde o seu


magnetismo.
b) Imantação por contato/indução: o imã encosta ou apenas aproxima-se do material a ser
imantado, que se for afastado do imã, perde suas propriedades magnéticas.

c) Imantação por corrente elétrica o material ferromagnético é envolvido por um fio condutor
por onde passa uma corrente elétrica. Cria-se um campo magnético que ordena os imãs
elementares desse
A EXPERIÊNCIA DE OERSTED
Em 1820, o cientista Hans C. Oersted realizou uma experiência que demonstrou que os
fenômenos elétricos e magnéticos estão intimamente relacionados.
ALGUNS CAMPOS MAGNÉTICOS IMPORTANTES
CAMPO MAGNÉTICO EM TORNO DE UM FIO RETILÍNEO

Uma grandeza perpendicular à folha,


seja ela campo, corrente, força ou
velocidade, poderá ser identificada
conforme a simbologia seguinte:
B = Intensidade da Indução Magnética (T)
μo = Constante de permeabilidade magnética do vácuo = 4.π. 10 -7 T.m/A
i = Intensidade da corrente elétrica
d = distância do ponto até o condutor (m)
CAMPO MAGNÉTICO NO CENTRO DE UMA ESPIRA CIRCULAR
CAMPO MAGNÉTICO NO CENTRO DE UMA ESPIRA CIRCULAR

B = Intensidade da Indução Magnética (T)


μo = Constante de permeabilidade magnética do vácuo = 4.π. 10 -7 T.m/A
i = Intensidade da corrente elétrica
R = raio da espira(m)
CAMPO MAGNÉTICO NO INTERIOR DE UM SOLENOIDE

B = Intensidade da Indução Magnética (T)


μo = Constante de permeabilidade magnética do vácuo = 4.π. 10 -7 T.m/A
i = Intensidade da corrente elétrica
n = número de espiras
L = comprimento do solenoide (m)
Uma vez que a corrente elétrica, numa espira ou num solenóide, gera um
campo magnético, podemos associar a eles polos magnéticos, conforme
mostram as figuras a seguir. Observe os polos norte e sul da espira e do
solenoide.
(PUCRS) O módulo da indução magnética num ponto exterior a um longo condutor
retilíneo é diretamente proporcional à intensidade de corrente elétrica que o percorre e
inversamente proporcional à distância do centro do condutor até o ponto considerado. Na
figura a seguir, são representados dois longos condutores retilíneos e paralelos, com
indicação das distâncias entre eles e das correntes elétricas que os percorrem. Observe
que o condutor 1 é percorrido por uma corrente elétrica de 2,0 A e encontra-se a uma
distância de 90 cm do condutor 2.

A intensidade de corrente elétrica no condutor


2, para que a indução magnética no ponto P,
que se encontra a 30 cm deste condutor, seja
nula, deve ser
A) 1,0 A no mesmo sentido de i1.
B) 1,0 A e sentido oposto ao de i1.
C) 2,0 A no mesmo sentido de i1.
D) 2,0 A e sentido oposto ao de i1.
E) 3,0 A no mesmo sentido de i1.
(PUCRS) O módulo da indução magnética num ponto exterior a um longo condutor
retilíneo é diretamente proporcional à intensidade de corrente elétrica que o percorre e
inversamente proporcional à distância do centro do condutor até o ponto considerado. Na
figura a seguir, são representados dois longos condutores retilíneos e paralelos, com
indicação das distâncias entre eles e das correntes elétricas que os percorrem. Observe
que o condutor 1 é percorrido por uma corrente elétrica de 2,0 A e encontra-se a uma
distância de 90 cm do condutor 2.

A intensidade de corrente elétrica no condutor


2, para que a indução magnética no ponto P,
que se encontra a 30 cm deste condutor, seja
nula, deve ser
A) 1,0 A no mesmo sentido de i1.
B) 1,0 A e sentido oposto ao de i1.
C) 2,0 A no mesmo sentido de i1.
D) 2,0 A e sentido oposto ao de i1.
E) 3,0 A no mesmo sentido de i1.
ELETROMAGNETISMO
FORÇA MAGNÉTICA.
- Força Magnética sobre cargas elétricas.

F = Força magnética (N)


v = Velocidade (m/s)
q = carga (C)

1º Caso: A partícula é lançada paralelamente ao campo magnético (v // B).

Cargas elétricas em repouso ou lançadas na mesma direção do


campo magnético não sofrem a ação da força magnética.
ELETROMAGNETISMO

2º Caso: A carga é lançada perpendicularmente ao campo magnético.

 A força magnética exerce a função de resultante centrípeta. M.C.U.


Fm = Fcp
 Raio da Trajetória Circular;  Período (T): Tempo gasto numa volta completa:

m.v 2. .m
R T
q.B q.B
ELETROMAGNETISMO
3º Caso: A carga é lançada Obliquamente ao campo magnético.
- Força Magnética sobre um fio

i = corrente elétrica (A)


l = comprimento do fio “imerso” (m)

- Força Magnética entre dois fios

i1.i2
F  o .L
2. .d
49. (UFRGS 2011) Assinale a alternativa que preenche corretamente as
lacunas no fim do enunciado que segue, na ordem em que aparecem.
Um elétron atravessa, com velocidade constante de módulo v, uma região do
espaço onde existem campos elétrico e magnético uniformes e perpendiculares
entre si. Na figura abaixo, estão representados o campo magnético, de módulo
B, e a velocidade do elétron, mas o campo elétrico não está representado.

Desconsiderando-se qualquer outra interação, é correto afirmar que o campo


elétrico ________ página, perpendicularmente, e que seu módulo vale _________.
a) penetra na - vB
b) emerge da - vB
c) penetra na - eB
d) emerge da - eB
e) penetra na - E/B
49. (UFRGS 2011) Assinale a alternativa que preenche corretamente as
lacunas no fim do enunciado que segue, na ordem em que aparecem.
Um elétron atravessa, com velocidade constante de módulo v, uma região do
espaço onde existem campos elétrico e magnético uniformes e perpendiculares
entre si. Na figura abaixo, estão representados o campo magnético, de módulo
B, e a velocidade do elétron, mas o campo elétrico não está representado.

Desconsiderando-se qualquer outra interação, é correto afirmar que o campo


elétrico ________ página, perpendicularmente, e que seu módulo vale _________.
a) penetra na - vB
b) emerge da - vB
c) penetra na - eB
d) emerge da - eB
e) penetra na - E/B
LEI DE FARADAY - LENZ.

FLUXO MAGNÉTICO

  B.A. cos 
LEI DE FARADAY - LENZ.
FLUXO MAGNÉTICO
ɛ = Força Eletromotriz induzida fem ou ddp (V).
t = tempo (s)
  B.A. cos 
ɸ = Fluxo magnético (T.m² = Wb)
A = Área
ELETROMAGNETISMO
ELETROMAGNETISMO
ELETROMAGNETISMO
ELETROMAGNETISMO
- Transformadores
V = tensão nos terminais (V)
N = número de espiras

V1 N1 i2
 
V2 N 2 i1
O TRANSFORMADOR SÓ FUNCIONA COM CORRENTE ALTERNADA
FÍSICA MODERNA
INTRODUÇÃO

A Física é um ramo da ciência que se preza pela sua consistência de


sua teoria. Uma Lei da física é algo que deve ser seguida independentemente
da situação em que esteja sendo analisada. No início do século XIX a física
parecia já ter mapeado grande parte dos fenômenos naturais com suas leis.

Até o momento grandes nomes já haviam sido consagrados com suas


teorias explicando fenômenos como o movimento de corpos (mecânica
newtoniana e gravitação), movimento da luz (óptica), máquinas térmicas,
eletromagnetismo... Foi exatamente então que começaram surgir furos na teoria
clássica; furos esses que só seriam explicados com teorias completamente
inovadoras e bem diferentes das tendências estudadas até então.
Apresentaremos agora alguns fenômenos (esses furos) que foram analisados, e
que consequentemente deram inicio à Mecânica Quântica.
A CATÁSTROFE DO ULTRAVIOLETA

A teoria clássica da física apresentava um dos seus primeiros furos ao


se estudar a emissão de um corpo negro. Corpo negro é qualquer corpo que
absorve totalmente a energia emitida sobre ele. Um corpo negro ao ser incidido
com certa energia emitirá energia na forma de energia eletromagnética
(produzindo luz e calor). Naturalmente, deveria existir uma lei matemática que
nos dá a dependência da intensidade emitida com a temperatura e o
comprimento de onda da radiação emitida. Os conhecimentos da Física
Clássica nos davam a seguinte expressão (elaborada pelo trabalho de
Rayleigh-Jeans e Boltzmann):

8 π 𝑘𝑇 K = constante de Boltzman = 1,38 x 10−23J/K


𝐼= 4
T = temperatura do corpo
λ λ = comprimento de onda da radiação emitida
O gráfico da intensidade em função do comprimento de onda é
decrescente com o aumento do comprimento de onda. Isso gera o absurdo em
questão.
Para frequências no espectro do ultravioleta teríamos uma
intensidade tendendo a infinito, o que viola a lei da conservação de energia.
TEORIA DE MAX PLANCK

Diante de tais impasses Planck propôs uma teoria que revolucionaria


física. E se tudo aquilo que até então acreditássemos fosse apenas uma parte
da verdade? Obviamente a teoria clássica não pode estar errada. Ela possui
uma consistência suficiente para acreditarmos nela. Planck então propôs um
modelo que, apesar de alterar os conceitos físicos já imaginados na época,
funcionaria apenas como uma extensão da realidade. Ou seja, a teoria de
Planck, de certa forma engloba a teoria clássica no mundo macroscópico, mas
também explica coisas novas no mundo microscópico.

A teoria de Planck primeiro surgiu ao tentar atacar o impasse do


Corpo Negro. Planck descobriu uma expressão, que nem ele mesmo
conseguiu demonstrar teoricamente ao apresentar para seus colegas da Berlin
Physical Society. Em 1900, Planck apresentou a função que se ajustava a
todos experimentos da emissão do corpo negro, porém que seguia uma teoria
completamente inovadora. Eis a teoria de Planck:
Segundo Planck, um átomo oscilando com freqüência f só pode absorver ou
emitir energia em múltiplos inteiros de h.f onde h é uma constante (conhecida
como Constante de Planck). Essa quantidade h.f foi denominada pelo cientista
como quantum de energia ou fóton.

A constante de Planck, determinada para que a equação matemática se


ajustasse aos dados experimentais (que a principio Planck não sabia se de fato
tinha ou não um significado físico) é dada por:
CORPO NEGRO
Com base na sua recém teoria era possível encontrar uma função matemática
que se ajustasse aos experimentos feitos (uma que não violasse o principio da
conservação de energia). A expressão apresentada por Planck foi a seguinte:

A figura abaixo mostra o gráfico dessa função.


Encontrando o máximo da função teremos que:

Lei de Stefan-Boltzmann

4
I  σT , σ  5,67  10 8 W / m2  K 4

Lei do deslocamento de Wien


MODELOS ATÔMICOS
• MATÉRIA : Chamamos de matéria todos os materiais que
formam o universo. A MATÉRIA possui massa e ocupa um
lugar no espaço. Tudo que é sólido, líquido ou gasoso* é uma
forma de matéria.

• DE UMA FORMA GERAL, A MATÉRIA É


FORMADA DE ÁTOMOS.
• ÁTOMO: SEGUNDO O FILÓSOFO GREGO DEMÓCRITO, SE
PEGARMOS UM OBJETO E O DIVIDIRMOS EM FRAGMENTOS CADA VEZ
MENORES, O RESULTADO DESSA DIVISÃO SERIA UM FRAGMENTO
INDIVISÍVEL QUE ELE CHAMOU DE ÁTOMO.

Demócrito achava que toda a matéria existente era o resultado


da combinação de átomos de quatro elementos : terra, ar,
fogo e água.
1- Modelo de Dalton
Na segunda metade do séc. XVIII, a Química sofreu uma grande evolução.

Certos fatos não podiam ser explicados pela teoria de Aristóteles, como a Lei
de Lavoisier: “A massa dos reagentes é igual à massa dos produtos”.

Para explicar estes fatos Jonh Dalton propôs, em 1807, atômico científico. o
primeiro modelo

Foi criado com base em resultados experimentais,


sendo portanto, um modelo científico.
1) Os átomos são partículas muito pequenas, maciças, indestrutíveis,
impenetráveis e indivisíveis (modelo da Bola de Bilhar)
2) Os átomos de um mesmo elemento são idênticos em massa e em
todas as outras propriedades

EQUÍVOCO (isótopos)

3) Diferentes elementos são constituídos de diferentes tipos de átomos, de


massas diferentes.

4) Os átomos são indestrutíveis e as reações químicas não passam de


reorganizações desses átomos.

5) Em uma combinação química, os átomos unem-se entre si em várias


proporções, mas conservando suas respectivas massas.
2- Modelo de Thomson
Thomson sugeriu um modelo no qual os elétrons com cargas
negativas estariam distribuídos uniformemente em um grande volume de
carga positiva, tornando o átomo eletricamente neutro. Esse modelo foi
chamado de Pudim de Passas.

Thomson realizou uma série de experiências


utilizando um tubo de raios catódicos (tubo semelhante
aos tubos existentes no interior dos televisores).

Neste tubo, eram efetuadas descargas


elétricas através de um gás rarefeito.

J. J. Thomson
(1856 - 1940)
Esfera com carga elétrica
positiva

O átomo era uma esfera maciça de carga elétrica


positiva, estando os elétrons dispersos na esfera.

O número de elétrons seria tal que a carga total do


átomo seria zero.

Elétrons (partículas com


carga elétrica negativa)

Modelo de Pudim de Passas (1897)


A descoberta da segunda
partícula subatômica: o próton

Rutherford, cientista neozelandês, estudou com


J.J. Thomson.

Em 1908 realizou uma experiência que lhe


permitiu propor um novo modelo atômico.

Ernest
Rutherford
(1871 - 1937)
O RACIOCÍNIO DE RUTHERFORD.....
Imaginemos um CAIXOTE DE MADEIRA FECHADO cujo conteúdo não conhecemos e
que iremos atirar nele com uma METRALHADORA;

1ª. Hipótese: Se as balas ricochetearam, não atravessando o caixote, concluímos


que dentro dele deve haver algo como concreto ou ferro maciço;

2ª Hipótese: Se as balas o atravessarem, concluímos que ele deve estar vazio ou


então contém materiais leves (isopor, serragem, similares);

3ª Hipótese: Porém, se parte das balas passar e parte ricochetear, concluímos que
materiais dos dois tipos devem estar presentes dentro do caixote.
Bombardeou uma fina folha de ouro com partículas POSITIVAS e
PESADAS, chamadas a, emitidas por um elemento radioativo chamado
polônio.
3 - Modelo de Rutherford (1911):

• O átomo é uma estrutura praticamente vazia, e não uma esfera maciça


(DESCONTÍNUO);

• A maior parte da massa do átomo se


concentra em uma pequena região central
denominada de Núcleo, dotado de carga
positiva (desvio das partículas alfa), onde se
concentra quase toda a massa do átomo
(algumas partículas não atravessam o núcleo).

Elétrons com carga negativa movendo-se em volta do núcleo.


O átomo seria um sistema semelhante ao sistema solar.
Modelo Planetário
(Sol representava o núcleo, e os planetas simbolizavam os elétrons girando em torno do núcleo)
A descoberta da terceira partícula
subatômica: o nêutron
• Percebeu-se que no núcleo poderia ter mais do que uma carga positiva
(próton);

• Comprometeria a estabilidade do núcleo (forças de repulsão muito fortes entre


os prótons);

• Rutherford admitiu que existia no núcleo partículas semelhantes aos prótons,


porém sem cargas;

• Chadwick (1932) descobriu os nêutrons;

• Os nêutrons serviriam para diminuir a repulsão entre os prótons (maior


estabilidade no núcleo)
Declínio da teoria de Rutherfod

Como os elétrons têm carga negativa e o núcleo tem carga


positiva, existe atração entre os elétrons e o núcleo, pois
cargas elétricas opostas (negativa dos elétrons e positiva
do núcleo) atraem-se.

Como explicar o fato de os elétrons não caírem sobre o


núcleo?

Rutherford contornou essa dificuldade admitindo que os elétrons


giravam em torno do núcleo em órbitas circulares, a altíssima velocidade,
de tal modo que a aceleração centrípeta desenvolvida nesse movimento
equilibraria a atração exercida pelo núcleo.
Declínio da teoria de Rutherfod
Surgiu, então, outra dificuldade: uma carga
elétrica negativa (elétrons) em movimento ao
redor de outra carga elétrica positiva
estacionário (núcleo) emite radiação
constantemente, perdendo energia.

Se no fato citado os elétrons perdem energia


por radiação ao entrar em movimento ao
redor do núcleo, os elétrons vão
gradativamente se aproximando do núcleo
num movimento espiralado, acabando
(logicamente) por colidir com ele.

Essa dificuldade só foi superada com o surgimento do Modelo


Atômico de Bohr, em 1913.
4- Modelo de Bohr
O dinamarquês Niels Bohr conseguiu "solucionar" os equívocos
cometidos por Rutherford, baseando-se na teoria quântica:
I – Um elétron em um átomo se move em órbita circular em torno do núcleo
sob influência da atração coulombiana entre o elétron e o núcleo,
obedecendo às leis da mecânica clássica

Qn Qe

d
II –Em vez da infinidade de órbitas que seriam possíveis
segundo a mecânica clássica, um elétron só pode se mover em
uma órbita na qual seu momento angular orbital L é um
múltiplo inteiro da constante de Planck dividida por 2π.

Órbita proibida

Órbita permitida
III - Apesar de estar constantemente acelerado, um elétron que
se move em uma dessas órbitas possíveis (estados estacionários)
não emite e nem absorve radiação eletromagnética. Portanto,
sua energia total permanece constante.
IV - A energia radiante emitida ou absorvida por um
átomo equivale a um número inteiro de quanta, cada
um deles com energia hf, sendo f a frequência da
radiação e h a constante de Planck.

- -

ΔE = Ei - Ef = hf
+ -
-

-
Planck considerou que a energia radiante não é emitida (ou
absorvida) de maneira contínua, como em geral se pode imaginar, mas sim
em porções descontínuas, em pequenos “pacotes”, de modo que a energia
(E) de cada “pacote” seria proporcional à frequência (f) da radiação.
Cada “pacote” foi denominado de um quantum de energia( no plural
quanta). Os quanta de energia luminosa foram batizados de fótons.

A variação de energia que se produz no átomo é sempre igual à


quantidade de energia emitida ou absorvida
Atenção!!
1- As órbitas circulares são denominadas níveis de energia. E os
elétrons que nelas se localizam constituem uma camada
eletrônica. São conhecidos sete níveis de energia para o átomo.

K L M N O P Q
2 8 18 32 32 18 4
2- Quando um átomo de hidrogênio, no seu estado normal,
absorve de um fóton, a quantidade de energia necessária no seu
elétron salta de uma órbita mais interna Ei para outra mais
externa Ee de maior energia. O átomo se encontra no estado
excitado. Da mesma forma quando o elétron retorna à órbita de
menor energia, o átomo emite um fóton de energia.

O elétron recebe energia externa e O elétron salta para uma órbita


salta para uma órbita mais alta mais baixa e emite energia
3- Formula de Bohr para os níveis energéticos do átomo de
hidrogênio:
−13 , 6 Onde n é o número quântico principal
𝐸𝑛 = 2
𝑒𝑉 relacionado com a órbita do elétron.
𝑛 eV = elétron-Volt
Espectros luminosos
O procedimento geral seguido para estudar a estrutura atômica provoca
modificações no próprio átomo devido às trocas de energia absorvida ou emitida
por ele e isso permitiu um melhor estudo do conjunto dessas radiações,
caracterizadas por suas freqüências ou comprimentos de onda. Este conjunto de
radiações constitui seu espectro. Para observá-los utilizam-se os espectroscópios,
os espectrógrafos etc.
EX1.
(PUCRS):Um átomo excitado emite energia, muitas vezes em forma de luz
visível, porque:
(A) um de seus elétrons foi arrancado do átomo.
(B) um dos elétrons desloca-se para níveis de energia mais baixos, aproximando-
se do núcleo.
(C) um dos elétrons desloca-se para níveis de energia mais altos, afastando-se
do núcleo.
(D) os elétrons permanecem estacionários em seus níveis de energia.
(E) os elétrons se transformam em luz, segundo Einstein.

B
5- Modelo de Sommerfeld
A partir do modelo de Bohr, Sommerfel propôs não só a
existência de órbitas circulares, mas também a existência de órbitas
elípticas.
“Para Sommerfeld, num nível de energia n, havia uma órbita
circular e (n-1) órbitas elípticas de diferentes excentricidades.
Por exemplo, no nível de energia n = 4 (camada N), havia uma órbita
circular e três órbitas elípticas. Cada uma das órbitas elípticas constitui
um subnível, cada um com sua energia”

Imagem: burnett / GNU Free


Documentation License.
EFEITO FOTOELÉTRICO
O efeito fotoelétrico foi primeiramente estudado por Hertz, e
posteriormente Einstein. O fenômeno consiste do seguinte. A partir de uma
placa metálica, incide-se uma frequência crescente de energia. A partir de certo
instante, elétrons são arrancados dessa placa.
Isso pode ser evidenciado com o seguinte experimento de Einstein.

Um circuito é montado com duas placas metálicas. Ao aumentarmos a


frequência de luz incidida sobre a placa metálica, o amperímetro indica
passagem de corrente.

Tal fenômeno ajudará nas teses (que veremos mais a frente) da


dualidade partícula onda. Por enquanto fique registrado o caráter não usual de
que apenas a partir de certa frequência houve emissão de elétrons, não
importando a intensidade de energia emitida.

Por quê?
LINK
EFEITO FOTOELÉTRICO.
O efeito fotoelétrico é a emissão de elétrons por um material, geralmente
metálico, quando exposto a uma radiação eletromagnética de frequência
suficientemente alta, que depende do material, como por exemplo a radiação
ultravioleta.
FÍSICA MODERNA LINK
EFEITO FOTOELÉTRICO.

- Onda eletromagnética = partículas: fótons.


h = Constante de Planck = 6,62.10-34 J.s
f = frequência do fóton (Hz)
c = Velocidade da luz no vácuo = 3.108 m/s
Ec = energia cinética do fotoelétron (J)
Ef = energia do fóton incidente (J)
W = Função trabalho = Energia mínima
necessária para liberar um elétron do material.
Qf = Quantidade de movimento do fóton

E  h. f Ec  h. f  W
REGRA GERAL:
Se Ef < W , não ocorre o efeito.
Se Ef >= W , ocorre o efeito.
FÍSICA MODERNA
DUALIDADE ONDA-PARTÍCULA:

- 1924, Louis De Broglie: Toda matéria possui uma onda associada, cujo comprimento
de onda é dado por:

LINK
FÍSICA
DAS
RADIAÇÕES
RADIOATIVIDADE E RADIAÇÕES IONIZANTES.

Radiações Ionizantes: as que possuem energia suficiente para


ionizar os átomos e moléculas com as quais interagem, sendo as
mais conhecidas:
- Eletromagnéticas: Ultravioleta, Raios X e Raios Gama.
- Partículas Alfa = Núcleo de Hélio = 2P+2N.
- Partículas Beta = elétron (-) ou pósitron (+).
- Nêutrons.
Decaimento Alfa e Beta:
Z = número de prótons = P PARTÍCULAS ALFA
A = número de massa = P + N Núcleo de Hélio = 2P + 2N.
N = número de nêutrons Reduz 4 na massa e 2 prótons.

𝐴
Regra: 𝑍 𝑋 “X” = elemento químico

PARTÍCULAS BETA
elétron (-) ou pósitron (+)
Aumenta 1 próton. Massa igual: Elétron (-).
Nêutron convertido em Próton.

Reduz um próton. Massa igual: Pósitron (+).


Próton convertido em nêutron.
FÍSICA MODERNA
RADIAÇÃO GAMA
- radiação eletromagnética
- produzida por elementos químicos radioativos, como o urânio ou
o polônio.
- apresenta comprimento de onda muito baixo
- elevado poder de penetração;
- pode causar danos irreparáveis ao núcleo celular
FÍSICA MODERNA
RADIOATIVIDADE E “TEMPO DE MEIA-VIDA”:

Unidade: becquerel = decaimentos/segundo

-Tempo de meia-vida = tempo para


que o número de desintegrações se
reduza à metade.
FÍSICA MODERNA
REAÇÕES NUCLEARES

Fusão: união de dois elementos menores


formando um maior.
- Há liberação de energia.
- Não há resíduos radioativos.

Fissão: desintegração de um núcleo grande


em outros menores.
- Há liberação de energia.
- Há resíduos radioativos. Reação em cadeia.
FÍSICA MODERNA
RELATIVIDADE ESPECIAL OU RELATIVIDADE RESTRITA
Estudo de como as medidas dos eventos físicos se transformam entre referenciais
inerciais (com velocidades relativas constantes).

Postulados:
1) Todas as leis da natureza devem ser as mesmas em todos os sistemas de
referência inerciais, que se movam com velocidades constantes entre si.

2) A velocidade de propagação da luz no espaço livre tem o mesmo valor para


todos os observadores, não importando o movimento da fonte ou do observador;
ou seja, a rapidez da propagação da luz é constante.

c = Velocidade da luz no vácuo = 3.108 m/s


FÍSICA MODERNA
Para dois referenciais com movimento relativo:
- A velocidade “c” é inatingível por objetos com massa.

FATOR DE LORENTZ:

DILATAÇÃO DO TEMPO:
- Tempo próprio (t0): tempo medido a partir do
referencial em repouso.
- Tempo relativo (tr): tempo medido a partir de um
referencial em movimento.

- “Relógios em movimento funcionam mais lentamente” (tr>t0).


- Quanto mais rápido um relógio se movimenta, mais lentamente ele funciona quando
visto por um observador em repouso.
FÍSICA MODERNA
CONTRAÇÃO DO COMPRIMENTO:
- Comprimento próprio (L0): comprimento medido a partir do referencial em repouso.
- Comprimento relativo (Lr): comprimento medido a partir de um referencial em
movimento.

- Os comprimentos medidos por referenciais em movimento são sempre menores!


(Lr<L0)
FÍSICA MODERNA
EQUIVALÊNCIA MASSA-ENERGIA:
Energia de Repouso:

- m0 = massa de repouso
- “c” é grande: uma pequena quantidade de massa corresponde a uma
enorme quantidade de energia.
- Liberar energia, perder massa (Sol).
- Absorver energia, ganhar massa.
- Massa e energia são equivalentes!

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