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Relatório 2 - Circuitos RC, RL e sinais senoidais em circuito RC

Relatório 2 - Circuitos RC, RL e sinais senoidais em circuito RC

Davi Matsueda Santos 11202130247


Erick Ruiz Ribeiro 11202130326
Lucas Henrique Fiuza 11201920901
Thiago Marques Soares 112022322278

roberto.rodrigues@ufabc.edu.br
Professor: Roberto Jacobe Rodrigues
Campus: Santo André

Novembro de 2023
Relatório 2 - Circuitos RC, RL e sinais senoidais em circuito RC

INTRODUÇÃO
Circuitos RL e RC são circuitos elétricos que consistem em uma resistência, um
indutor ou um capacitor, e uma fonte de tensão ou corrente. Esses circuitos são
importantes em uma variedade de aplicações, incluindo filtros, amplificadores, osciladores
e sistemas de controle.

Circuitos RL consistem em uma resistência e um indutor. O indutor é um dispositivo


que armazena energia em forma de campo magnético. A resistência é um dispositivo que
dissipa energia na forma de calor.

Figura 1 - Esquema de Circuito RL.

Circuitos RC consistem em uma resistência e um capacitor. O capacitor é um


dispositivo que armazena energia em forma de campo elétrico. A resistência é um
dispositivo que dissipa energia na forma de calor.

Figura 2 - Esquema de Circuito RC.

A análise de circuitos RL e RC pode ser feita usando as equações de Kirchhoff e as


leis de Ohm. As equações de Kirchhoff fornecem as condições de continuidade de corrente
e tensão em um circuito. A lei de Ohm fornece a relação entre a tensão e a corrente em um
resistor.
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Os circuitos RL e RC apresentam uma variedade de comportamentos interessantes.


Por exemplo, os circuitos RL podem ser usados para produzir oscilações, enquanto os
circuitos RC podem ser usados para filtrar sinais.

Abaixo seguem exemplos de aplicações de circuitos RL e RC:

● Filtros: Podem ser usados para construir filtros de passagem baixa, passagem alta,
passagem banda e rejeição de banda.
● Amplificadores: Podem ser usados para construir amplificadores operacionais, que
são dispositivos versáteis que podem ser usados em uma variedade de aplicações.
● Osciladores: Podem ser usados para construir osciladores de relaxação, que são
osciladores que produzem pulsos de saída.
● Sistemas de controle: Podem ser usados para construir sistemas de controle
simples, como controladores de temperatura.

OBJETIVO

Analisar experimentalmente as curvas de carga e descarga em circuitos RC e RL,


por meio de medidas de constante de tempo. Verificar experimentalmente a defasagem em
circuitos com Resistores, Capacitores e Indutores devido a sinal CA na entrada.

METODOLOGIA

PARTE I

Procedimento 1

Inicialmente, o esquema representado na Figura 3 foi montado na protoboard,


envolvendo um circuito RC e utilizando os seguintes materiais fornecidos:

● Resistor de carvão com resistência de 10 kΩ.


● Capacitor com capacitância de 100nF.
● Um osciloscópio equipado com duas pontas de prova.
● Um multímetro de bancada acompanhado de suas pontas de prova.
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Figura 3 - Montagem de um circuito RC simples usando um gerador de sinais e um osciloscópio.

Na figura 4 é possível verificar como foi feita a montagem na protoboard, ao


analisarmos identificamos que ela foi feita utilizando o mínimo de espaço possível e sem a
necessidade de cabos para conectar os componentes.

Figura 4 - Montagem de um circuito RC simples na protoboard usando um gerador de sinais e um


osciloscópio.

Utilizando uma onda quadrada com frequência de 200 Hz, amplitude de 6 V pico a
pico e um deslocamento de 3 volts, a representação visual das voltagens no capacitor (Vc)
e na fonte (Vg) foi capturada na tela do osciloscópio, conforme ilustrado na Figura 5. Por
último, empregando os cursores, a constante de tempo τ foi determinada observando a
redução de 63% no valor inicial de Vc.
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Figura 5 - Imagem obtida no Osciloscópio para o Procedimento 1.

A partir do gráfico gerado no osciloscópio verificamos que a medida da constante de


tempo (τ) é de aproximadamente 1,1 ms. Para medir a constante de tempo teórica
utilizamos a fórmula τ = R * C. Substituindo os valores dados: R = 10kΩ e C = 100nF,
temos:

τ = (10×103 Ω) × (100×10−9 F) = 1 * 10−3 s ou 1 ms

Procedimento 2

Montou-se o circuito da Figura 6, ele corresponde ao circuito da Figura 1 com as


posições do capacitor e do resistor trocadas. Com isto podemos fazer medidas simultâneas
da tensão no gerador e no resistor. Usou-se os mesmos valores de C = 100 nF e R = 10
kΩ. Ajustou-se no gerador de sinais uma onda quadrada semelhante à do procedimento
anterior, variando entre 0V e + 6V, mas com frequência f = 100 Hz. Nesta configuração
medimos no canal 2 do osciloscópio a tensão VR no resistor. Com o auxílio de um
multímetro, mediu-se os valores de R e C. Obteve-se a imagem da Figura 7 na tela do
osciloscópio. Essa montagem permitiu a medida da tensão no resistor em relação ao terra
(VR). Para isso ligou-se o canal 1 (CH1) do osciloscópio no ponto “A” e o canal 2 (CH2) no
ponto “B” do circuito. Mediu-se a tensão no resistor permitindo determinar a variação da
corrente elétrica.

Figura 6 - Montagem de um circuito RC simples usando um gerador de sinais e um osciloscópio.


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Figura 7 - Imagem obtida no osciloscópio conforme procedimento 2.

Procedimento 3

Parte II

Procedimento

Primeiramente foi montado o circuito como na Figura 3 do Procedimento 1 da Parte


1, e, diferentemente do que fizemos no Procedimento 1, alteramos a forma de onda de
quadrada para senoidal. Posteriormente, calibramos o sinal com frequência f = 1kHz e
amplitude de 10V, tudo isso utilizando um capacitor de 100μF e um resistor de 10kΩ.

Para análise, utilizamos o osciloscópio e suas funções, então para encontrar a


defasagem entre o sinal senoidal do gerador e o sinal senoidal nos terminais do capacitor
experimentalmente, utilizamos uma função do osciloscópio que nos deu um valor de
aproximadamente -80°, como segue na Figura 8 abaixo:
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Figura 8 - Imagem com valor da defasagem encontrado experimentalmente usando função do


osciloscópio.

Agora para calcular a defasagem utilizando divisor de tensão, utilizamos valores de


V1=10V, R1=10kΩ, e obtivemos R2=1.6kΩ. Posteriormente calculamos V2 e seu grau de
defasagem, onde obtivemos V2 igual a aproximadamente 1,6V e o grau de defasagem
próximo a -81°, ou seja, muito próximo do valor experimental que encontramos.

Baseado em nossa análise, a amplitude do sinal sobre o capacitor acompanha a


frequência do sinal do gerador, ou seja, ao ampliarmos a frequência do sinal do gerador,
aumentamos a amplitude do sinal no capacitor, isso porque a impedância do capacitor
diminui, permitindo que passe mais corrente.

Substituindo o resistor e o capacitor por outros com valores de 1kΩ e 1μF


respectivamente, obtivemos um resultado 10x menor em relação à medição anterior, isso
porque o valor da capacitância foi dividida por um fator de 100 e a resistência por um fator
de 10. Comparando com o esperado por divisor de tensão obtivemos valores próximos ao
experimental.

CONCLUSÃO
Por meio das análises conduzidas nos circuitos RC, adquirimos maior compreensão
acerca de suas propriedades temporais, e respostas em situações de corrente alternada
(AC). Avaliamos que os resultados não são exatos conforme o cálculo teórico e que para
obter a maior precisão possível é necessário que todos os componentes estejam com o
mínimo de erro em relação a sua especificação técnica. Para a resposta em frequência em
regime AC, notamos uma consistência que valida os valores experimentais de forma que
são semelhantes aos valores teóricos adotados.

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