Você está na página 1de 6

Ministério da Educação

Universidade Tecnológica Federal do Paraná


Pró-Reitoria de Graduação
Departamento Acadêmico de Eletrônica
Engenharia Eletrônica
PR
UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ

Prática 1 Prof. Nilson


Disciplina: Circuitos Elétricos
Elaboração: Prof. Douglas Roberto Jakubiak , Prof. Cláudio Barbalho,
Prof.Nilson Kominek

CIRCUITOS RC E RL NO DOMÍNIO DA FREQUÊNCIA

OBJETIVO: 1) ao final desta atividade de laboratório, o estudante será capaz


de determinar a reatância capacitiva, a reatância indutiva, medir a relação de
fase entre tensão e corrente num circuito predominantemente capacitivo e; 2)
medir a relação de fase entre tensão e corrente num circuito
predominantemente indutivo e; 3) medir as relações de fase entre tensões de
um circuito genérico.

1) FUNDAMENTOS TEÓRICOS
1
C
A tensão sobre um capacitor é expressa por: v(t )  i(t )dt

Isto implica que se a função excitação for do tipo senoidal, haverá uma queda
de tensão entre os terminais do capacitor ideal que estará atrasada em 90
graus em relação a corrente que passa através do capacitor. Assim, se
dividirmos o módulo desta tensão pelo módulo da corrente podemos expressar
uma grandeza cujo efeito é conceituado como uma “oposição” a passagem de
uma corrente alternada do tipo senoidal ou cossenoidal oferecida pelo
capacitor. Esta grandeza foi denominada de reatância capacitiva e, uma vez
que se trata de uma tensão dividido por uma corrente, esta tem como unidade
o ohm [Ω], da mesma forma que a resistência elétrica. A reatância capacitiva é
denotada por XC, é função da frequência e é definida por:

1 1
XC  
C 2fC
A tensão sobre um indutor pode ser expressa como:
di(t )
v(t )  L
dt
Da mesma forma que no capacitor, se a função excitação for do tipo senoidal,
haverá uma queda de tensão entre os terminais do indutor que estará
adiantada de 90 graus em relação à corrente que passa através do indutor.
Dividindo-se o módulo desta tensão pelo módulo da corrente podemos
expressar uma grandeza cujo efeito é conceituado como uma “oposição” à
passagem de uma corrente alternada do tipo senoidal ou cossenoidal oferecida
pelo indutor. Esta grandeza foi denominada de reatância indutiva e, como
também se trata de uma tensão dividido por uma corrente, a unidade também é
o ohm [Ω] sendo denotada por XL. A reatância indutiva depende da frequência
e é definida por:
X L  L  2fL

RELAÇÃO DE FASE ENTRE TENSÃO E CORRENTE

Como já citado anteriormente, a corrente em um capacitor está adiantada de


90° em relação à tensão Isto é representado abaixo.

iC vC

I VR

VC
Forma de onda Diagrama Fasorial

Como vimos, a corrente em um indutor está atrasada de 90° em relação à


tensão.

v(t)
VL
vL
iL

I VR

Forma de Onda Diagrama Fasorial


DETERMINAÇÃO DA REATÂNCIA CAPACITIVA e DA IMPEDÂNCIA DE UM
CIRCUITO RC
A reatância capacitiva pode ser determinada através do circuito :

VR VR

R Φ

E C VC
VC E
i

Usando a lei de ohm, temos i = VR/R e XC = VC/i. Assim, através da medição de


VR e R calcula-se o valor da corrente ( i ). Medindo-se VC determina-se XC.
A forma de onda da corrente é obtida através da medição com o osciloscópio
da tensão sobre o resistor.

DETERMINAÇÃO DA REATÂNCIA INDUTIVA e DA IMPEDÂNCIA DE UM


CIRCUITO RL
A reatância indutiva pode ser determinada através do circuito:

VR
VL E
R

E C VL Φ

i VR

Usando a lei de ohm, i = VR/R e XL = VL/i. Assim, atavés da medição de VR e R


calcula-se o valor da corrente ( i ). Medindo-se VL determina-se XL.
A forma de onda da corrente é obtida através da medição com o osciloscópio
da tensão sobre o resistor.

PARTE PRÁTICA
Experimento 1 – Circuito RC
Monte o circuito a seguir:
1) Meça VC e VR com o osciloscópio (“scop”) e anote os valores na tabela.
2) Calcule I como VR/R e anote.
3) Calcule Xc como VC / I I I e anote.
4) Calcule a impedância e anote.
5) Usando as barras horizontais do “scop”, ajuste as senóides e meça o
defasamento em graus entre a tensão total e a tensão VR (φ).
6) Usando a função XY do “scop” obtenha o defasamento através das
figuras de Lissajous (φ’).

φ’= arc sen a/b

Freq.(Hz) VR VC I XC Z φ φ’
5K
16K
35K

Experimento 2 – Circuito RL
Monte o circuito abaixo e proceda como no experimento 1.
Freq.(Hz) VR VL I XL Z Φ Φ’
7K
24K
40K

Experimento 3 – Circuito RLC série


Monte o circuito abaixo e proceda como nos experimentos 1 e 2.

Freq.(Hz) VR VL VC I XL XC Z φ φ’
5K *
10K
16K *
25K
50K
100K *
Experimento 4 – Circuito Misto
Monte o circuito abaixo, ajustando a frequência de entrada em 15KHz e
preencha a tabela.

VZ1= Φ1=
VZ2= Φ2=
VZ3= Φ3=
VZ4= Φ4=
VZ5= Φ5=
VZ6= Φ6=
VZ7= Φ7=

Você também pode gostar