Você está na página 1de 44

TÉCNICO EM

ELETROTÉCNICA
grau
Grandezas Senoidais
 Enquanto uma corrente contínua apresenta o
mesmo sentido e intensidade ao longo do
tempo, a corrente alternada se comporta de
maneira totalmente contrária.
 Existem alguns tipos de corrente alternada,
tais como quadrada, senoidal, triangular,
entre outras.
Grandezas Senoidais
 Aqui, iremos estudar o comportamento
senoidal da corrente elétrica:
Grandezas Senoidais
 Consideremos uma circunferência de raio VM
e um vetor OA, com rotação constante no
sentido anti-horário. A extremidade do vetor
descreve uma circunferência e o ângulo
formado (α) entre o eixo horizontal e a
direção do vetor varia com o tempo. O ângulo
por unidade de tempo representa a
frequência angular (ꞷ).
Grandezas Senoidais

 O tempo que o vetor OA leva para completar


uma volta é chamado de período (T). O
número de voltas completadas por segundo é
chamado de frequência (f).
Grandezas Senoidais
 A seguir, iremos listar as equações que irão
nos dar suporte:
 ꞷ = 2.π.f => Frequência Angular (Radianos por
segundo = rd/s)
 f = => Frequência (Hertz = Hz)
 T = => Período (Segundos = s)
Diagrama Fasorial
 Denominamos de fasor um vetor girante com
velocidade angular.
 A seguir, apresentamos um diagrama fasorial
e uma onda senoidal construída a partir desse
diagrama.
Diagrama Fasorial
 Diagrama fasorial e uma onda senoidal
construída a partir dele diagrama.
Diagrama Fasorial
b = VM.Sen(ꞷ.t + Φ) , em que:
 VM = Amplitude da onda (Valor de pico = Vp)
 Φ = Ângulo de fase inicial
 VEF = , em que:
 VEF = Valor Eficaz
 Vp = Valor de Pico
Circuitos em Corrente Alternada
 Circuitos Puramente
Resistivos em CA
 Em um circuito puramente
resistivo, cuja alimentação
é feita por meio de uma
fonte de natureza
alternada, a corrente e
tensão se encontram em
fase, portanto, a relação
entre elas é dada pela Lei
de Ohm.
Circuitos em Corrente Alternada
 V(t) = Vp.Sen(ꞷ.t + θ0)
 I(t) = Ip.Sen(ꞷ.t + θ0)
 Ip = Vp/R, logo:
Circuitos em Corrente Alternada
 Chegamos à conclusão de que num circuito
puramente resistivo, a resistência pode ser
representada por um número complexo com
parte imaginária nula.
Circuitos Puramente Capacitivos em CA
 Em um circuito puramente capacitivo, cuja
alimentação é feita por meio de uma fonte de
natureza alternada, a corrente se encontra
adiantada de 90o em relação à tensão.
Circuitos Puramente Capacitivos em CA
 V(t) = Vp.Sen(ꞷ.t + 0)
 I(t) = Ip.Sen(ꞷ.t + 90)
Circuitos Puramente Capacitivos em CA
 Sabemos que não existe resistência num
circuito puramente capacitivo, portanto, a
medida que oferece oposição à passagem da
corrente no circuito é chamada de reatância
capacitiva (Xc). A mesma é determinada pela
equação a seguir:
 Xc = 1/(2.π.f.C), em que:
 Xc => Reatância Capacitiva (Ohms => Ω)
 f => Frequência (Hertz => Hz)
 C => Capacitância (Farad => F)
Circuitos Puramente Indutivos em CA

 Em um circuito puramente indutivo, cuja


alimentação é feita por meio de uma fonte de
natureza alternada, a corrente se encontra
atrasada de 90o em relação à tensão.
Circuitos Puramente Indutivos em CA

 V(t) = Vp.Sen(ꞷ.t + 0)
 I(t) = Ip.Sen(ꞷ.t - 90)
Circuitos Puramente Indutivos em CA
 Sabemos que não existe resistência num
circuito puramente indutivo, portanto, a
medida que oferece oposição à passagem da
corrente no circuito é chamada de reatância
indutiva (XL). A mesma é determinada pela
equação a seguir:
 XL = 2.π.f.L, em que:
 XL => Reatância Indutiva (Ohms => Ω)
 f => Frequência (Hertz => Hz)
 L => Indutância (Henry => H)
Circuitos Mistos
 Na grande maioria dos casos reais, precisaremos
analisar circuitos que possuam mais de um elemento
na sua estrutura. Então, poderemos ter circuitos que
combinem resistores, capacitores e indutores.
 Com a união desses elementos em um único circuito,
surge uma nova medida de oposição à passagem da
corrente elétrica: a impedância (Z). Neste tópico
iremos analisar essas combinações nas suas mais
variadas possibilidades.
Circuitos Mistos
 Circuitos RC Série:
 Um circuito RC série é
composto de uma ligação
em série entre resistores e
capacitores alimentados por
uma fonte de tensão
alternada. Teremos uma
corrente adiantada em
relação à tensão, porém de
um ângulo menor que 90°,
por conta das cargas
resistivas.
Circuitos Mistos

 Para definirmos a impedância do circuito na


forma complexa, precisaremos encontrar o
seu módulo e seu ângulo de fase. Para isso
iremos aplicar as equações a seguir:
 Z = (Ohms => Ω) => Módulo
 TgΦ = (Graus => °) => Ângulo de Fase
Circuitos Mistos
 Circuitos RC Paralelo:
 Um circuito RC paralelo é
composto de uma ligação
em paralelo entre resistores
e capacitores alimentados
por uma fonte de tensão
alternada. Teremos uma
corrente adiantada em
relação à tensão, porém de
um ângulo menor que 90°,
por conta das cargas
resistivas.
Circuitos Mistos

 Para definirmos a impedância do circuito na


forma complexa, precisaremos encontrar o
seu módulo e seu ângulo de fase. Para isso
iremos aplicar as equações a seguir:
 (Ohms => Ω) => Módulo
 (Graus => °) => Ângulo de Fase
Circuitos Mistos
 Circuitos RL Série:
 Um circuito RL série é
composto de uma ligação
em série entre resistores e
indutores alimentados por
uma fonte de tensão
alternada. Teremos uma
corrente atrasada em
relação à tensão, porém de
um ângulo menor que 90°,
por conta das cargas
resistivas.
Circuitos Mistos

 Para definirmos a impedância do circuito na


forma complexa, precisaremos encontrar o
seu módulo e seu ângulo de fase. Para isso,
iremos aplicar as equações a seguir:
 Z = (Ohms => Ω) => Módulo
 TgΦ = (Graus => °) => Ângulo de Fase
Circuitos Mistos
 Circuitos RL Paralelo:
 Um circuito RL paralelo é
composto de uma ligação
em paralelo entre resistores
e indutores alimentados por
uma fonte de tensão
alternada. Teremos uma
corrente atrasada em
relação à tensão, porém de
um ângulo menor que 90°,
por conta das cargas
resistivas.
Circuitos Mistos

 Para definirmos a impedância do circuito na


forma complexa, precisaremos encontrar o
seu módulo e seu ângulo de fase. Para isso,
iremos aplicar as equações a seguir:
 (Ohms => Ω) => Módulo
 (Graus => °) => Ângulo de Fase
Circuitos Mistos
 Circuitos RLC Série:
 Um circuito RLC série é
composto de uma ligação
em série entre resistores,
indutores e capacitores
alimentados por uma fonte
de tensão alternada.
Circuitos Mistos

 Para definirmos se a corrente estará adiantada


ou atrasada precisamos analisar os valores das
reatâncias do circuito:
Circuitos Mistos

 Para definirmos a impedância do circuito na


forma complexa, precisaremos encontrar o
seu módulo e seu ângulo de fase. Para isso
iremos aplicar as equações a seguir:
 Z = (Ohms => Ω) => Módulo
 CosΦ = (Graus => °) => Ângulo de Fase
Circuitos Mistos
 Circuitos RLC Paralelo:
 Um circuito RLC paralelo é composto de uma ligação
em paralelo entre resistores, indutores e capacitores
alimentados por uma fonte de tensão alternada.
Circuitos Mistos

 Para definirmos se a corrente estará adiantada


ou atrasada, precisamos analisar os valores
das reatâncias do circuito:
Circuitos Mistos

 Para definirmos a impedância do circuito na


forma complexa, precisaremos encontrar o
seu módulo e seu ângulo de fase. Para isso,
iremos aplicar as equações a seguir:
 (Ohms => Ω) => Módulo
Circuitos Mistos

 Circuitos Ressonantes:
 Quando, em um circuito RLC, temos XC = XL, dizemos que o
circuito se comporta como puramente resistivo, nesse caso,
teremos corrente e tensão em fase no circuito. Quando isso
ocorre, a impedância do circuito terá o mesmo valor da
resistência e dizemos que o circuito está em ressonância.
Circuitos Mistos

 Circuitos Ressonantes:
 Essa situação pode ocorrer nos circuitos em série ou paralelo e
apresenta uma frequência de ressonância (f0) que pode ser
calculada a partir da equação a seguir:
 (Hertz => Hz)
Potência Elétrica em Corrente Alternada

 Quando tratamos de potência em circuitos de


corrente alternada, ocorre uma defasagem
entre corrente e tensão. Já vimos que isso é
ocasionado por conta da introdução de cargas
capacitivas e/ou cargas indutivas.
Potência Elétrica em Corrente Alternada

 Por conta disso passaremos a considerar três


tipos de potência:
 Aparente (S)
 Ativa (P)
 Reativa (Q)
Potência Elétrica em Corrente Alternada

 Potência Aparente (S):


 É a potência total entregue à carga. É representada
pela letra S e pode ser calculada pelo produto entre
tensão e corrente:
– S = V.I (VA => Volt-Ampère)

 Não é considerada a potência real por não levar em


consideração a defasagem entre corrente e tensão.
Potência Elétrica em Corrente Alternada

 Potência Ativa (P):


 É a potência consumida pela carga. Chamada
também de potência real ou útil. É representada pela
letra P e leva em consideração a defasagem entre
corrente e tensão. Pode ser calculada pela equação a
seguir:
– P = V.I.CosΦ (W => Watt)
Potência Elétrica em Corrente Alternada

 Potência Ativa (P):


 É a potência que tem por finalidade magnetizar as
cargas indutivas inseridas nos circuitos elétricos
(máquinas elétricas). Por oscilar entre a fonte
geradora e a carga, muitas vezes é tratada como
“perda”. É representada pela letra Q e pode ser
calculada pela equação a seguir:
– Q = S.SenΦ (Volt-Ampère Reativo => Var)
Potência Elétrica em Corrente Alternada

 Triângulo das Potências:


 Resumindo, temos que a potência ativa é a parcela da
potência que realmente realiza trabalho no sistema, a
potência aparente é a parcela total que o sistema
recebe da rede e a potência reativa é a parcela
desperdiçada pelo sistema.
Potência Elétrica em Corrente Alternada

 Triângulo das Potências:


 Para uma análise mais detalhada apresentaremos o
triângulo de potências.
Potência Elétrica em Corrente Alternada

 Triângulo das Potências:


 O triângulo representa a relação entre as 3 potências:
aparente, ativa e reativa. A seguir apresentaremos 3
equações que representam matematicamente essa
relação.
 P = V.I.CosΦ
 Q = V.I.SenΦ
 S2 = P2 + Q2 => S =

Você também pode gostar