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Resistência
Essa definição significa que, quando se aplica uma diferença de potencial (ddp), V, entre os extremos de um resistor, R, uma
corrente, i, circulará, de tal modo que a relação acima será satisfeita.
A queda de tensão determinada por uma resistência R sob uma corrente I que a atravessa é:
Exemplo: Sendo R = 100 ohms e I = 2,5 Ampéres, podemos determinar que V = 100 . 2,5 = V=R.I
250 Volts
A corrente que passa por uma resistência R sob diferença de potencial V conhecidos, é:
Exemplo: Sendo a diferença de potencial V = 110 Volts e a resistência R = 20 ohms, temos I=V/R
que a corrente que percorre a resistência é igual a I = 110 / 20 = 5,5 Ampéres
As grandezas relacionadas acima são facilmente mensuráveis com um ohmímetro (para medir R), com um voltímetro (para medir
V) ou com um amperímetro (para medir I).
Resistores
Os resistores são componentes que apresentam resistência à passagem da corrente elétrica. Um resistor (chamado de resistência
em alguns casos) é um dispositivo elétrico muito utilizado em eletrônica, com a finalidade de transformar energia elétrica em
energia térmica (efeito joule), a partir do material empregado que pode ser por exemplo o carbono.
Um resistor ideal é um componente com uma resistência elétrica que permanece constante independentemente da tensão ou
corrente elétrica que circular pelo dispositivo.
Os resistores podem ser fixos ou variáveis. Neste caso são chamados de potenciômetros (ou reostatos).O valor nominal é alterado
ao girar um eixo ou deslizar uma alavanca.
O valor de um resistor de carbono pode ser facilmente determinado de acordo com as cores que apresenta na cápsula que envolve
o material resistivo, ou então usando um instrumento denominado ohmímetro.
Os primeiros dois números são os primeiros dois dígitos significativos do valor da resistência, o terceiro é
um multiplicador, e o quarto é o valor da tolerância.
Unidades multiplicadoras:
Potência elétrica
A potência (unidade = Watts = W) é a razão entre o trabalho produzido e o tempo gasto. É a grandeza que define a quantidade de
energia consumida por unidade de tempo.
Exemplo: Para um circuito de 110 Volts que consome a corrente de 4 Ampéres, temos uma potência consumida de 440 Watts.
Considerando que R = V / I, podemos calcular a potência dissipada em um circuito resistivo conhecendo-se sua
resistência e mais a corrente ou a diferença de potencial aplicada:
Lei de Joule
A corrente que atravessa um resistor produz calor. Essa energia térmica dissipada é medida em Joules, sendo determinada pela
multiplicação da potência pelo tempo: 1 Watt = 1 Joule por segundo
Lei de Kirchhoff
Capacitores
A busca por um dispositivo que armazenasse energia levou à descoberta do capacitor. É constituído de placas condutoras
paralelas entre sí, porém separadas eletricamente uma das outras através de um dielétrico (material isolante).
O dielétrico pode ser um isolante qualquer como o vidro, a parafina, o papel e muitas vezes é o próprio ar. Nos diagramas de
circuitos elétricos o capacitor é representado com o símbolo indicado na figura abaixo.
A propriedade que estes dispositivos têm de armazenar energia elétrica sob a forma de um
campo eletrostático é chamada de capacitância (C) e é medida pelo divisão entre a quantidade
de carga (Q) armazenada e a voltagem (V) que existe entre as placas.
A unidade de medida de capacitância é o Farad (F), quando um Coulomb de carga causa uma diferença de potencial de um Volt
(V) entre as placas. O Farad é uma unidade de medida considerada muito grande para circuitos práticos, por isso, são utilizados
valores de capacitâncias expressos em microfarads (μF = 0,000 001 F), nanofarads (nF = 0,000 000 001 F) ou picofarads (0,000
000 000 001 F).
Os capacitores são aplicados em diversas funções em circuitos eletrônicos. Uma das principais é atuar como armazenador de
energia em fontes de alimentação, mantendo constante a corrente em um circuito.
Atua também como bloqueio para corrente contínua. Uma vez carregado, a corrente contínua não circula pelo capacitor.
Já a corrente alternada tem livre passagem pelos capacitores. Uma vez que a polaridade inverte-se na velocidade da frequência
correspondente, ora uma placa é positiva, ora negativa, fazendo com que o capacitor fique constantemente em processo de carga
e descarga.
Observação: Na rede domiciliar temos corrente alternada (110V ou 220V) com frequência de 60Hz. Isso significa que a cada
segundo a polaridade do par de condutores é alterada 60 vezes.
Capacitores podem ter seus valores identificados também pelo mesmo código de cores dos resistores. Mais comumente os valores
são inscritos nos invólucros desses componentes.
Capacitores variáveis:
Um capacitor só se carrega instantaneamente se não houver nenhuma resistência no circuito de carga. Havendo resistência em
série com o capacitor, haverá uma dificuldade da corrente circular e portanto, a carga total do capacitor somente se dará após
determinado período de tempo.
Exemplo: Para R = 1.000.000 (1M ohm) e C = 0,000 001 (1μF) temos o tempo de 1 segundo para carga do capacitor.
Reatância ou reagência elétrica é a oposição oferecida à passagem de corrente elétrica alternada em um dispositivo indutivo ou
capacitivo.
Quando o componente é uma capacitância, diz-se que a corrente elétrica encontra uma resistência à sua passagem, denominada
dereatância capacitiva.
A reatância capacitiva é o tipo de reatância devida à capacitância de um capacitor ou de um circuito elétrico. É medida em OHM e
é igual à recíproca do produto de "2 . ¶ . f" ( 2 . 3,14 . frequência) e pela capacitância em farads ou faradays, onde X < 0.
Associação de capacitores
Vimos anteriormente que C = Q / V (capacitância = qtde de carga armazenada / voltagem aplicada) e portanto, teremos para os
capacitores C1 e C2 acima, que:
Q1 = C1 . V
Q2 = C2 . V
A carga Q fornecida pela bateria é distribuída entre os capacitores na proporção de suas capacidades. Assim Q=Q1+Q2, ou então:
Q = (C1 . V) + (C2 . V)
Q = (C1 + C2) . V
Portanto,
Q1 = Q2 = Q = C1 . V1 = C2 . V2 e então
Indutores
Indutores são condutores dispostos em forma de espiral nos quais os campos eletromagnéticos formados geram correntes que
tendem a se opor às variações das correntes aplicada nos mesmos.
Um indutor é geralmente construído como uma bobina de material condutor, por exemplo, fio de cobre. Um núcleo de material
ferromagnético aumenta a indutância concentrando as linhas de força de campo magnético que fluem pelo interior das espiras.
A indutância é a grandeza física associada aos indutores, sendo simbolizada pela letra L, medida em henry (H) e representada
graficamente por um fio helicoidal.
Em outras palavras é um parâmetro dos circuitos lineares que relaciona a tensão induzida por um campo magnético variável à
corrente responsável pelo campo. A tensão entre os terminais de um indutor é proporcional à taxa de variação da corrente que o
atravessa. Matematicamente temos: u(t) = L . i / t
onde u(t) é a tensão instântanea, sua unidade de medida é o volt (V), L é a indutância, sua unidade de medida é o
henry (H), i é a corrente, sua unidade de medida é o ampère (A) e t o tempo (s).
Um indutor tende a se opor a variações de corrente. Um indutor ideal não oferece resistência para corrente contínua,
exceto quando a corrente é ligada e desligada, caso em que ocorre a variação de intensidade de corrente. Porém,
todos os indutores do mundo real são construídos a partir de materiais com resistência elétrica finita (componente
resistiva), que se opõe até mesmo à corrente contínua.
Quando uma corrente alternada senoidal flui por um indutor, uma tensão
alternada senoidal (ou força eletromotriz) é induzida. A amplitude da força
eletromotriz está relacionada com a amplitude da corrente e com a freqüência da
onda senoidal, segundo a equação ao lado:
onde "w" corresponde a frequência angular da senoide, sendo definida por:
Reatância ou reagência elétrica é a oposição oferecida à passagem de corrente elétrica alternada em um dispositivo indutivo ou
capacitivo.
Quando o componente é uma indutância, diz-se que a corrente elétrica encontra uma resistência à sua passagem, denominada
de reatância indutiva.
A unidade de medida da reatância é o OHM. Em um circuito submetido a corrente alternada temos sempre uma combinação de
resistência pura com reatâncias, o que constitui a componente chamada Impedância (quando o circuito é indutivo, diz-se que
ocorre a impedância indutiva).
Associação de indutores
Cada indutor de uma configuração em paralelo possui a mesma diferença de potencial (tensão) que os demais. Para encontrar a
indutância equivalente total equivalente:
A corrente através de indutores em série permanece a mesma, mas a tensão de cada indutor pode ser diferente. A soma das
diferenças de potencial é igual à tensão total. Para encontrar a indutância total:
Fator Q
O fator Q ("fator de mérito") de um indutor pode ser encontrado através desta fórmula, onde R é a resistência elétrica interna
do indutor:
O indutor terá maior fator "Q" quanto menor sua resistência pura (fios de maior
bitola). Para um mesmo indutor, observa-se que o fator "Q" diminui com a
diminuição da frequência ( w = 2 . ¶ . f )
Indutância mútua
Quando a posição indutiva de dois indutores com N1 e N2 espiras e L1 e L2 henry é tal que o fluxo originado num indutor atinge o
outro, os dois estão indutivamente associados(acoplamento indutivo), e entre eles existe a indutância mutua (M) medida em henry.
Uma das aplicações da indutância mútua é em transformadores. Aplicando-se uma tensão em um dos indutores haverá a
indutância mútua e o aparecimento de tensão nos terminasi do segundo indutor. O transformador poderá ser elevador ou baixador
de tensão, dependendo da relação de espiras entre ambos os indutores (número maior de espiras do indutor 2, eleva-se a tensão
aplicada no indutor 1).
A relação de espiras entre ambos os indutores dará a relação de tensão entre eles.