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Lei de Ohm
Os materiais geralmente possuem um comportamento de resistir ao
fluxo de carga elétrica. Essa propriedade física é conhecida como
resistência (R). A resistência para um material com área transversal
A e comprimento ℓ é dada por
Figure 2.1
Table 2.1
Lei de Ohm
O elemento usado para modelar o comportamento da resistência é o
resistor. Credita-se a Georg Simon Ohm (1787-1854), físico
alemão, a descoberta da relação entre corrente e tensão para um
resistor. Essa relação é conhecida por lei de Ohm.
A lei de Ohm afirma que a tensão v em um resistor é diretamente
proporcional à corrente i através dele.
Ou seja,
Figure 2.2
Um resistor pode ser fixo ou variável. Os tipos mais comuns de
resistores fixos são os de fio e compostos (Fig. 2.3) e o tipo mais
comum de resistor variável é o potenciômetro. O potenciômetro pode
ser composto ou de contato deslizante.
Figure 2.4
Figure 2.5
Figure 2.3
Figure 2.6
Devemos destacar que nem
todos os resistores obedecem a
lei de Ohm, e o que obedece é
conhecido como resistor linear
(ou ôhmico). Seu gráfico é uma
linha reta que passa pela
origem. Enquanto que o
resistor que não obedece a lei
de Ohm é conhecido como
resistor não linear. Sua
resistência varia com a
corrente.
Figure 2.7
Uma medida útil em análise de circuitos é o inverso da resistência R,
conhecida como condutância, medida esta que representa o quanto
o elemento conduz corrente elétrica, e é representada por G:
Figure 2.8
Problema prático 2.2
Para o circuito na Figura 2.9, calcule a tensão v, a condutância G e a
potência p.
Figure 2.9
Nós, ramos e laços
Uma vez que os elementos de circuito podem ser interconectados de
diversas maneiras, precisamos compreender alguns conceitos básicos de
topologia de rede. Uma rede é uma interconexão de elementos ou
dispositivos, enquanto um circuito é uma rede que fornece um ou mais
caminhos fechados. Na topologia de rede é estudado as propriedades
relacionadas à colocação dos elementos na rede e configuração geométrica
da mesma. Tais elementos incluem ramos, nós e laços.
Ramo representa um elemento único como fonte de tensão ou resistor.
Figure 2.10
Figure 2.11
Figure 2.10
Figure 2.11
Uma rede com b ramos, n nós e l laços independentes vão satisfazer o
teorema fundamental da topologia de rede:
onde
Entretanto
Figure 2.17
Figure 2.18
A segunda lei de Kirchhoff se baseia no princípio da conservação da
energia:
A lei de Kirchhoff para a tensão (LKT) diz que a soma algébrica de todas
as tensões em torno de um caminho fechado (ou laço) é zero.
Matematicamente, a LKT implica em
Figure 2.19
Exemplo 2.5
Para o circuito da Figura 2.21a, determine as tensões v1 e v2.
Figure 2.21
Problema prático 2.5
Determine v1 e v2 no circuito da Figura 2.22.
Figure 2.22
Exemplo 2.6
Determine v0 e i no circuito mostrado na Figura 2.23a.
Figure 2.23
Resistores em Série e Divisão de Tensão
A associação de resistores em série e em paralelo ocorre tão
frequentemente que merece atenção especial.
No circuito abaixo, ambos os resistores estão em série, já que a mesma
corrente i flui em ambos.
Lei de Ohm
ou
O circuito de dois resistores pode ser substituído por outro de um único
resistor com efeito equivalente. Assim,
Logo,
Divisores de tensão
ou
A resistência equivalente de dois resistores em paralelo é igual ao
produto de suas resistências dividido pela sua soma.
Divisores de
corrente
• Caso extremo R2 = 0 (curto-circuito)
Circuitos Y ou T
Circuitos ou
Conversão delta-Y (triângulo-estrela)
Conversão delta-Y (triângulo-estrela)
Conversão Y-delta (estrela-triângulo)