Você está na página 1de 14

alfaconcursos.com.

br

GRANDEZAS ESCALARES E GRANDEZAS VETORIAIS


GRANDEZAS ESCALARES E GRANDEZAS VETORIAIS
GRANDEZAS ESCALARES
Definição: é aquela que fica totalmente definida apenas com um número e uma unidade
de medida. As grandezas físicas se resumem a unidades de medidas criadas por meio do
Sistema Internacional de Unidades (SI), responsável por tal padronização. Exemplo: massa,
temperatura, trabalho, energia, potência, quantidade de calor, fluxo de calor, força eletromotriz,
área etc.
Na mecânica, utiliza-se como unidades fundamentais o m (metro), o kg (quilograma) e o
s (segundo), chamado de sistema MKS, como representado na Figura 1.

Figura 1 – Unidades fundamentais da mecânica.

GRANDEZAS VETORIAIS
Definição: é aquela grandeza que fica totalmente definida com um módulo, direção e
sentido. É representada graficamente por um segmento orientado de reta e uma seta sobre a
letra que o representa, como mostra a Figura 2.

Figura 2 – Representação do vetor a�⃗.

Considerando a placa de trânsito de regulamentação em via urbana, mostrada na Figura


3, pode-se representar as setas por meio de vetores.

Figura 3 – O vetor �a⃗ tem a mesma direção do vetor �⃗


b , mas sentidos contrários.

Logo, podemos caracterizar cada vetor da seguinte maneira:


 O vetor a
�⃗:
Direção: vertical.

MUDE SUA VIDA!


1
alfaconcursos.com.br

Sentido: de baixo para cima ou ascendente.


Módulo: 240 mm.
 O vetor �b⃗:
Direção: vertical.
Sentido: de cima para baixo ou descendente.
Módulo: 240 mm.

Obs.: os vetores �a⃗ e �⃗ �⃗


b são opostos, podendo ser, assim, representados em módulos a�⃗ = −b
�⃗�.
ou a�⃗ = �b

OPERAÇÃO COM VETORES


ADIÇÃO DE VETORES
A soma de vetores resulta em um outro vetor, chamado de vetor resultante 𝐑𝐑 ��⃗.
�⃗, como mostra a Figura 4, a resultante 𝐑𝐑
Dados dois vetores, �a⃗ e b ��⃗ é obtida graficamente
traçando-se pelas extremidades de cada um desses vetores uma reta paralela, em que a
intersecção das duas retas traçadas coincidirá com a extremidade do vetor resultante 𝐑𝐑 ��⃗ e a sua
origem com a origem dos vetores a�⃗ e b �⃗.

Figura 4 – Soma vetorial: Método do paralelogramo.

Esse método é denominado método do paralelogramo, logo, pode-se calcular o valor do


��⃗ , ou seja, sua magnitude, pela Equação 1.
vetor resultante 𝐑𝐑

(Eq. 1)

�⃗2 =a�⃗2 + �𝒃𝒃⃗𝟐𝟐 + 𝟐𝟐. 𝒂𝒂


R ���⃗ 𝒄𝒄𝒄𝒄𝒄𝒄𝒄𝒄
�⃗. 𝒃𝒃.

SUBTRAÇÃO DE VETORES
�⃗, o vetor resultante 𝐑𝐑
Dados dois vetores a�⃗ e b ��⃗ é obtido graficamente traçando-se o vetor
�⃗ e somando isso com o vetor a�⃗, como demonstram as Figuras 5 e 6.
oposto ao vetor b

MUDE SUA VIDA!


2
alfaconcursos.com.br

�⃗ e o vetor oposto - �b⃗.


Figura 5 – vetor a

�⃗ com o vetor �b⃗.


Figura 6 – Subtração do vetor a

�⃗.
Portanto, a Equação 2 calcula a resultante da subtração entre esses dois vetores �a⃗ e b

(Eq. 2)

�⃗2 =a�⃗2 + �𝒃𝒃⃗𝟐𝟐 − 𝟐𝟐. 𝒂𝒂


R ���⃗ 𝒄𝒄𝒄𝒄𝒄𝒄𝒄𝒄
�⃗. 𝒃𝒃.

Importante: fazendo uma analogia à lei dos cossenos na trigonometria, é possível


calcular o lado de qualquer triângulo tendo dois dos seus lados e seu ângulo correspondente.
Como pode ser verificado, utiliza-se o mesmo conceito para calcular o vetor resultante da
subtração de dois vetores.

MULTIPLICAÇÃO DE VETORES
�⃗ ,
Na multiplicação de um número “n”, escalar por um vetor 𝑣𝑣⃗ resultará em outro vetor 𝑉𝑉
calculado pela Equação 3. Logo, alguns casos podem ser verificados, dependendo do valor de
“n”.
(Eq. 3)
�⃗ = 𝑛𝑛 × 𝑣𝑣⃗
𝑉𝑉

Primeiro caso: quando o número n > 0, por meio da equação 3, tem-se:


�⃗ = + 𝑛𝑛 × 𝑣𝑣⃗
𝑉𝑉
�⃗ resultante, terá:
Vetor 𝑉𝑉
Sentido: igual ao do vetor 𝑣𝑣⃗.
Direção: igual ao do vetor 𝑣𝑣⃗.
Módulo: diferente de 𝑣𝑣⃗ (caso n = 1, o seu módulo será igual).

Segundo caso: quando o número n < 0, por meio da equação 3, tem-se:

MUDE SUA VIDA!


3
alfaconcursos.com.br

�⃗ = (−𝑛𝑛) × 𝑣𝑣⃗
𝑉𝑉

�⃗ resultante, terá:
Vetor 𝑉𝑉
Sentido: oposto ao do vetor 𝑣𝑣⃗.
Direção: igual ao do vetor 𝑣𝑣⃗.
Módulo: diferente de 𝑣𝑣⃗ (caso n = 1, o seu módulo será igual).

Terceiro caso: quando o número estiver entre 0 e 1 (0 < n < 1), por meio da equação 3,
tem-se:
�⃗ = (𝑛𝑛) × 𝑣𝑣⃗
𝑉𝑉
Sentido: igual ao do vetor 𝑣𝑣⃗.
Direção: igual ao do vetor 𝑣𝑣⃗.
Módulo: diferente de 𝑣𝑣⃗ e menor.

Obs.: caso o vetor 𝑣𝑣⃗ seja multiplicado por um número negativo “n” e este esteja
�⃗ ? Um vetor
compreendido no intervalo 0 < n < 1, quais são características desse novo vetor 𝑉𝑉
�⃗ .
menor e oposto ao vetor original 𝑉𝑉

ALGUNS CASOS ESPECÍFICOS


 Primeiro caso: quando dois vetores possuem mesmo sentido e mesma direção,
como é representado pela Figura 7, é possível calcular pela Equação 4 o vetor
resultante.

Figura 7 – Representação de dois vetores com ângulo 0° entre eles.

𝛉𝛉 = 𝟎𝟎°
2 2
�R⃗ = �a⃗ + b + 2 × a�⃗ × ��b�⃗ × cos0°
�⃗ 2
2
�⃗ = �a⃗2 + �⃗
R b2 + 2 × a�⃗ × �⃗
b × (1)
2
�⃗ = �a⃗2 + �⃗
R b2 + 2 × a�⃗ × �⃗
b
2 2
�⃗ = �a�⃗ + �⃗
R b�
2
��R⃗2 =��a�⃗ + �⃗
b�

(Eq. 4)

�⃗ = 𝐚𝐚�⃗ + 𝐛𝐛
R

 Segundo caso: dois vetores com mesma direção e sentidos opostos, como é
representado pela Figura 8. É possível calcular, pela Equação 5, o vetor resultante.

MUDE SUA VIDA!


4
alfaconcursos.com.br

Figura 8 – Representação de dois vetores com ângulo de 180° entre eles.

𝛉𝛉 = 𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏𝟏°
2 2
�⃗ = �a⃗ + b + 2 × �a⃗ × �⃗
R �⃗2 b × cos180°
2 2 �⃗2
�⃗ = �a⃗ + b + 2 × �a⃗ × �⃗
R b × (−1)
2
�⃗ = �a⃗2 + �⃗
R b2 − 2 × �a⃗ × �⃗
b
2 2
�⃗ =�a�⃗ − �⃗
R b�
2
��R⃗2 =��a�⃗ − �⃗
b�

�⃗ = 𝐚𝐚
R ⃗
�⃗ − 𝐛𝐛 (Eq. 5)

 Terceiro caso: vetores perpendiculares ou ortogonais entre si, como é


representado pela Figura 9. É possível calcular, pela Equação, 6 o vetor resultante.

Figura 9 – Representação de dois vetores com ângulo de 90° entre eles.

𝛉𝛉 = 𝟗𝟗𝟗𝟗°
2 2
�R⃗ = �a⃗ + �⃗
b2 + 2 × a�⃗ × �⃗
b × cos90°
2 2
�R⃗ =a�⃗ + �⃗
b + 2 × a�⃗ × �⃗
2
b×0
2
�⃗ = �a⃗2 + �⃗
R b2

�⃗=�𝒂𝒂
R �⃗𝟐𝟐
�⃗𝟐𝟐 + 𝒃𝒃

SOMA DE VÁRIOS VETORES


A soma vetorial é obtida fechando o caminho, ou seja, transformando os vetores em um
polígono, como mostra a Figura 10.

MUDE SUA VIDA!


5
alfaconcursos.com.br

��⃗, 𝑩𝑩
Figura 10 – A soma dos vetores 𝑨𝑨 �⃗𝒆𝒆𝑫𝑫
��⃗, 𝑪𝑪 ��⃗ formando um polígono.

A posição do vetor resultante terá sua origem coincidindo com a origem do primeiro vetor
e sua extremidade com o último vetor somado. Logo, pela Equação 7, pode-se encontrar o vetor
��⃗.
resultante 𝑹𝑹

𝑹𝑹 �⃗ + 𝑩𝑩
��⃗ = 𝑨𝑨 �⃗ + ��⃗
��⃗ + 𝑪𝑪 𝑫𝑫 (Eq. 7)

Atenção: caso os vetores somados cujas extremidades coincidam com a origem do


primeiro vetor, ou seja, se o caminho for fechado pelos próprios vetores, a soma vetorial será
nula.

DECOMPOSIÇÃO VETORIAL
Um vetor qualquer pode ser decomposto em dois vetores nos eixos ortogonais x e y, como
representado na Figura 11.

Figura 11 – O Vetor �𝑭𝑭⃗ decomposto em vetores ortogonais.

Utilizando relações trigonométricas do triângulo retângulo, o vetor 𝑭𝑭 �⃗ pode ser


decomposto pelo vetor 𝐹𝐹⃗𝑥𝑥 e 𝐹𝐹⃗𝑦𝑦 pelas Equações 8 e 9, respectivamente.

𝐹𝐹⃗𝑥𝑥
cos 𝜃𝜃 = → �𝑭𝑭⃗𝒙𝒙 = �𝑭𝑭⃗. 𝐜𝐜𝐜𝐜𝐜𝐜 𝜽𝜽 (Eq. 8)
𝐹𝐹⃗

𝐹𝐹⃗𝑦𝑦
sen 𝜃𝜃 = → �𝑭𝑭⃗𝒚𝒚 = ���⃗
𝑭𝑭. 𝐬𝐬𝐬𝐬𝐬𝐬 𝜽𝜽 (Eq. 9)
𝐹𝐹⃗

MUDE SUA VIDA!


6
alfaconcursos.com.br

EXERCÍCIOS
(EXÉRCITO – 2005 – ESPCEX – CADETE DO EXÉRCITO) Sabendo que a = 6 N e b = 4 N,
o módulo do vetor soma dos vetores a e b, que formam um ângulo de 60° entre si atuam
sobre um ponto material, vale:

Dados: considere sen 60° = 0,87 e cos 60° = 0,50.


a) 2 × √5 N.
b) 2 × √7 N.
c) 2 × √13 N.
d) 2 × √14 N.
e) 2 × √19 N.
(EXÉRCITO – 2005 – ESPCEX – CADETE DO EXÉRCITO) Uma partícula “O” descreve um
movimento retilíneo uniforme e está sujeito à ação exclusiva das forças 𝐹𝐹⃗1 + 𝐹𝐹⃗2 + 𝐹𝐹⃗3 e
𝐹𝐹⃗4 , conforme o desenho abaixo:

Podemos afirmar que:


a) 𝐹𝐹⃗1 + 𝐹𝐹⃗2 + 𝐹𝐹⃗3 = −𝐹𝐹⃗4
b) [B] 𝐹𝐹⃗1 + 𝐹𝐹⃗3 + 𝐹𝐹⃗4 = 𝐹𝐹⃗2
c) [C] 𝐹𝐹⃗1 − 𝐹𝐹⃗2 + 𝐹𝐹⃗4 = −𝐹𝐹⃗3
d) [D] 𝐹𝐹⃗1 + 𝐹𝐹⃗2 + 𝐹𝐹⃗4 = 𝐹𝐹⃗3
e) [E] 𝐹𝐹⃗2 + 𝐹𝐹⃗3 + 𝐹𝐹⃗4 = 𝐹𝐹⃗1

(EXÉRCITO – 2004 – ESPCEX – CADETE DO EXÉRCITO) No desenho abaixo, os vetores


são coplanares e concorrentes no ponto O. Sabendo que 𝑉𝑉2 = 𝑉𝑉1 √2 e 𝑉𝑉3 = 𝑉𝑉1, o módulo
da soma vetorial 𝑉𝑉1 + 𝑉𝑉2 + 𝑉𝑉3 será:

√2
Dados: sem 45° = cos 45° = .
2

MUDE SUA VIDA!


7
alfaconcursos.com.br

√2
a) 𝑉𝑉1
2
b) 𝑉𝑉1
c) √2 𝑉𝑉1
d) 2 𝑉𝑉1
e) 3 𝑉𝑉1
(EXÉRCITO – 2002 – ESPCEX – CADETE DO EXÉRCITO) Três forças coplanares 𝐹𝐹1 = 5N,
𝐹𝐹2 = 2√3N e 𝐹𝐹3 = 16N passam a atuar sobre uma partícula A que, inicialmente, encontra-
se em repouso, conforme a figura abaixo. Para que a partícula fique em equilíbrio,
devemos aplicar sobre ela uma quarta força 𝐹𝐹⃗4 cujo módulo, em Newtons, vale:

a) 2
b) 8
c) 9√3
d) 21
e) 23√3
(AERONÁUTICA – 2018 – EEAR – SARGENTO DA AERONÁUTICA) Dois vetores V1 e V2
formam entre si um ângulo θ e possuem módulos iguais a 5 unidades e 12 unidades,
respectivamente. Se a resultante entre eles tem módulo igual a 13 unidades, podemos
afirmar corretamente que o ângulo θ entre os vetores V1 e V2 vale:
a) 0°
b) 45°
c) 90°
d) 180°

MUDE SUA VIDA!


8
alfaconcursos.com.br

(AERONÁUTICA – 2009 – EEAR – SARGENTO DA AERONÁUTICA) No conjunto de


vetores representados na figura, sendo igual a 2 o módulo de cada vetor, as operações
𝐴𝐴⃗ + 𝐵𝐵
�⃗ e 𝐴𝐴⃗ + 𝐵𝐵
�⃗ + 𝐶𝐶⃗ + 𝐷𝐷
�⃗ terão, respectivamente, módulos iguais a:

a) 4 e 0.
b) 4 e 8.
c) 2√2 e 0.
d) 2√2 e 4√2.

GABARITO
1. E
2. A
3. D
4. C
5. C
6. C

QUESTÕES COMENTADAS
1. (EXÉRCITO – 2005 – ESPCEX – CADETE DO EXÉRCITO) Sabendo que a = 6 N e b = 4 N, o
módulo do vetor soma dos vetores a e b, que formam um ângulo de 60° entre si atuam sobre
um ponto material, vale:

Dados: considere sen 60° = 0,87 e cos 60° = 0,50.


a) 2 × √5 N.
b) 2 × √7 N.
c) 2 × √13 N.
d) 2 × √14 N.
e) 2 × √19 N.

SOLUÇÃO
Pela equação do paralelogramo, temos: �R⃗2 = a�⃗2 + �𝒃𝒃⃗𝟐𝟐 + 𝟐𝟐 × �𝒂𝒂⃗ × �𝒃𝒃⃗ × 𝒄𝒄𝒄𝒄𝒄𝒄𝒄𝒄 → �R⃗2 =
�⃗2 = 𝟑𝟑𝟑𝟑 + 𝟏𝟏𝟏𝟏 + 𝟐𝟐 × 𝟔𝟔 × 𝟒𝟒 × (𝟎𝟎, 𝟓𝟓) → R
𝟔𝟔𝟐𝟐 + 𝟒𝟒𝟐𝟐 + 𝟐𝟐 × 𝟔𝟔 × 𝟒𝟒 × 𝒄𝒄𝒄𝒄𝒄𝒄𝒄𝒄𝒄𝒄° → R �⃗2 = 𝟕𝟕𝟕𝟕 → R
�⃗ = √𝟕𝟕𝟕𝟕 =
𝟐𝟐√𝟏𝟏𝟏𝟏𝑵𝑵.
GABARITO: E.

(EXÉRCITO – 2005 – ESPCEX – CADETE DO EXÉRCITO) Uma partícula “O” descreve


um movimento retilíneo uniforme e está sujeito à ação exclusiva das forças 𝐹𝐹⃗1 + 𝐹𝐹⃗2 + 𝐹𝐹⃗3 e
𝐹𝐹⃗4 , conforme o desenho abaixo:

MUDE SUA VIDA!


9
alfaconcursos.com.br

Podemos afirmar que:


a) 𝐹𝐹⃗1 + 𝐹𝐹⃗2 + 𝐹𝐹⃗3 = −𝐹𝐹⃗4
b) [B] 𝐹𝐹⃗1 + 𝐹𝐹⃗3 + 𝐹𝐹⃗4 = 𝐹𝐹⃗2
c) [C] 𝐹𝐹⃗1 − 𝐹𝐹⃗2 + 𝐹𝐹⃗4 = −𝐹𝐹⃗3
d) [D] 𝐹𝐹⃗1 + 𝐹𝐹⃗2 + 𝐹𝐹⃗4 = 𝐹𝐹⃗3
e) [E] 𝐹𝐹⃗2 + 𝐹𝐹⃗3 + 𝐹𝐹⃗4 = 𝐹𝐹⃗1

SOLUÇÃO
A soma vetorial é obtida fechando o caminho, ou seja, transformando os
vetores em um polígono. Logo, teremos:

Perceba que os vetores são dispostos, unindo a extremidade deste na origem


do próximo vetor. Assim, obtemos a seguinte expressão: 𝐹𝐹⃗1 + 𝐹𝐹⃗2 + 𝐹𝐹⃗3 + 𝐹𝐹⃗4 = 0
Por sua vez, expressão é equivalente a: �𝑭𝑭⃗𝟏𝟏 + �𝑭𝑭⃗𝟐𝟐 + �𝑭𝑭⃗𝟑𝟑 = − �𝑭𝑭⃗𝟒𝟒 .
GABARITO: A.

(EXÉRCITO – 2004 – ESPCEX – CADETE DO EXÉRCITO) No desenho abaixo, os vetores


são coplanares e concorrentes no ponto O. Sabendo que 𝑉𝑉2 = 𝑉𝑉1 √2 e 𝑉𝑉3 = 𝑉𝑉1 , o módulo da
soma vetorial 𝑉𝑉1 + 𝑉𝑉2 + 𝑉𝑉3 será:

√2
Dados: sem 45° = cos 45° = .
2

MUDE SUA VIDA!


10
alfaconcursos.com.br

√2
𝑎𝑎) 𝑉𝑉1
2
𝑏𝑏) 𝑉𝑉1
c) √2 𝑉𝑉1
d) 2 𝑉𝑉1
e) 3 𝑉𝑉1

SOLUÇÃO
Podemos decompor o vetor V2 no eixo x e eixo y, como mostra a figura abaixo,
e, assim, obter os valores de Vx e Vy, respectivamente:

V2x = V2 × sen 45º = V1√2 × √2/2 =V1.


V2y = V2 × cos 45º = V1√2 × √2/2 =V1.

Logo, teremos a seguinte representação no plano cartesiano:

Assim, temos o valor da soma vetorial de V1 + V2 + V3 = 2V1.

(EXÉRCITO – 2002 – ESPCEX – CADETE DO EXÉRCITO) Três forças coplanares 𝐹𝐹1 = 5N,
𝐹𝐹2 = 2√3N e 𝐹𝐹3 = 16N passam a atuar sobre uma partícula A que, inicialmente, encontra-se
em repouso, conforme a figura abaixo. Para que a partícula fique em equilíbrio, devemos
aplicar sobre ela uma quarta força 𝐹𝐹⃗4 cujo módulo, em Newtons, vale:

MUDE SUA VIDA!


11
alfaconcursos.com.br

a) 2
b) 8
c) 9√3
d) 21
e) 23√3

SOLUÇÃO
Para que a partícula A fique em equilíbrio estático ou dinâmico, terá que ser
exercida uma força de mesma intensidade, mas com sentido contrário ao somatório
vetorial das forças F1, F2 e F3. Logo, temos a decomposição vetorial no plano
cartesiano de F2 e F3:

Portanto, teremos os valores dos vetores F2 e F3 decompostos:

F2x = F2 × cos 30º = 2√3 × cos 30º = 2√3 × √3/2 = 3 N.


F2y = F2 × sen 30º = 2√3 × sen 30 = 2√3 × 1/2 = √3 N.
F3x = F3 × sen 30º = 16 × sen 30º = 16 × 1/2 = 8 N.
F3y = F3 × cos 30º = 16 × cos 30º = 16 × √3/2 = 8√3 N.

Temos, então:
No eixo x:
F2x + F1 - F3x = 3 + 5 - 8 = 0 N
No eixo y:
F2y + F3y = √3 + 8√3 = 9√𝟑𝟑 N
Obtemos, dessa forma, um vetor resultante de módulo de 9√𝟑𝟑N, a fim de que
a partícula fique em equilíbrio.
GABARITO: C.

MUDE SUA VIDA!


12
alfaconcursos.com.br

(AERONÁUTICA – 2018 – EEAR – SARGENTO DA AERONÁUTICA) Dois vetores V1 e V2


formam entre si um ângulo θ e possuem módulos iguais a 5 unidades e 12 unidades,
respectivamente. Se a resultante entre eles tem módulo igual a 13 unidades, podemos
afirmar corretamente que o ângulo θ entre os vetores V1 e V2 vale:
a) 0°
b) 45°
c) 90°
d) 180°

SOLUÇÃO
Os triângulos “pitagóricos” mais conhecidos são:

Logo, podemos verificar que o Triângulo 1, formado pelos vetores citados, pode
ser caracterizado como:
|V1| = 5 unidades.
|V2| = 12 unidades.
Com módulo vetor resultante entre os vetores V1 e V2 de: V = 13, ou seja,
para o ângulo de 90°, V = √(12² + 5²) = 13 unidades. Portanto, o ângulo entre
eles mede 90°.

GABARITO: C.

(AERONÁUTICA – 2009 – EEAR – SARGENTO DA AERONÁUTICA) No conjunto de


vetores representados na figura, sendo igual a 2 o módulo de cada vetor, as operações
𝐴𝐴⃗ + 𝐵𝐵
�⃗ e 𝐴𝐴⃗ + 𝐵𝐵
�⃗ + 𝐶𝐶⃗ + 𝐷𝐷
�⃗ terão, respectivamente, módulos iguais a:

a) 4 e 0.
b) 4 e 8.
c) 2√2 e 0.
d) 2√2 e 4√2.

SOLUÇÃO
⃗ �⃗
A soma vetorial de 𝐴𝐴 + 𝐵𝐵 é obtida fechando o caminho, ou seja, transformando
os vetores 𝐴𝐴⃗ e 𝐵𝐵
�⃗ junto com o vetor resultante 𝑅𝑅�⃗ , em um Triângulo. Como os valores
dos vetores 𝐴𝐴⃗ e 𝐵𝐵 �⃗ em módulo são iguais a 2, teremos que o vetor 𝑅𝑅�⃗ será
geometricamente, em módulo, igual à diagonal de um quadrado. Logo:

MUDE SUA VIDA!


13
alfaconcursos.com.br

𝑅𝑅�⃗ = �𝐴𝐴⃗�√2 ou 2√2.


Já a soma de 𝐴𝐴⃗ + 𝐵𝐵
�⃗ + 𝐶𝐶⃗ + 𝐷𝐷
�⃗ é obtida fechando o caminho, ou seja, transformando
os vetores em um polígono. Logo, teremos a seguinte expressão: 𝐴𝐴⃗ + 𝐵𝐵 �⃗ + 𝐶𝐶⃗ + 𝐷𝐷
�⃗ = 0

Assim, os valores dos somatórios são respectivamente:


𝐴𝐴⃗ + 𝐵𝐵
�⃗ = 2√2 e 𝐴𝐴⃗ + 𝐵𝐵
�⃗ + 𝐶𝐶⃗ + 𝐷𝐷
�⃗ = 0.

GABARITO: C.

MUDE SUA VIDA!


14

Você também pode gostar