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INTRODUÇÃO
retas da titulação.
Na titulação de uma base forte por um ácido fraco, o gráfico da titulação
tem o seguinte aspecto:
O decréscimo da condutância quando a base está em excesso é linear e se
traduz pela reta AB. Quando se ultrapassa o ponto de equivalência, o excesso de
ácido, em presença do sal formado na titulação, tampona a solução e a
condutância se mantém praticamente constante, entre grandes limites. Nas
vizinhanças do ponto de equivalência, a condutância não varia linearmente com
o volume V, mas uma extrapolação idêntica à do caso anterior, possibilita a
determinação de Ve.
É claro que não se precisa medir a condutância das soluções para encontrar
o ponto de equivalência: basta efetuar a medição de uma grandeza que lhe seja
proporcional, como por exemplo, a do inverso da resistência de uma célula de
condutividade imersa na solução.
PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL
INTRODUÇÃO
PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL
2) Encha o tubo com água destilada, recém-fervida, para evitar que surjam
bolhas de ar durante a experiência. Faça a operação com uma pipeta, deixando o
líquido escorrer pelas paredes do tubo, enchendo-o lentamente.
CÁLCULOS E RELATÓRIO
Instituto de Química
Departamento de Físico-Química
1) Introdução:
Nesta experiência, medem-se as tensões superficiais de soluções de álcool butílico em água. A
variação da tensão superficial de um solvente com a adição do soluto é descrita pela isoterma de
Gibbs (considerando soluções diluídas ideais):
1 1 dγ C dγ
Γ2 = − =−
RT d ln C RT dC
onde 1Γ2 é a concentração superficial em excesso do soluto quando Γsolvente = 0, R é a constante dos
gases, T é a temperatura absoluta da solução, γ é a tensão superficial da solução e C é a
concentração do soluto que atua na superfície da solução, diminuindo γsolvente.
A isoterma de Gibbs relaciona a variação da tensão superficial do sistema com a adsorção de
um dado soluto na interface (superfície). Por exemplo, no caso de solutos que possuem adsorção
positiva na superfície a isoterma de Gibbs prevê que a tensão superficial da solução irá decrescer
com o aumento da concentração.
No caso de solutos que possuem adsorção total na superfície como, por exemplo, tensoativos
(adsorção positiva) ou sais iônicos (adsorção negativa) a isoterma de Gibbs pode ser utilizada
diretamente no cálculo da concentração superficial em excesso do soluto. Por outro lado, no caso de
solutos cuja adsorção na superfície seja apenas parcial, a utilização direta desta não é mais possível e
temos que utilizar uma equação para exprimir a adsorção na interface em função da concentração.
Uma das possibilidades é utilizar a equação de Szyszkowsky, γ = γ 0 − A ln(1 + B.C ) , que
considera que a adsorção do soluto na interface segue a Isoterma de Langmuir:
1
Γ2 C
θ= =
Γ ∞
1 +C
B
onde Γ∞ é a concentração superficial em excesso de saturação da superfície com o soluto, C é a
concentração do soluto e B é uma constante da Isoterma de Langmuir.
Substituindo a concentração superficial em excesso dada pela isoterma de Langmuir na
isoterma de Gibbs, obtemos a seguinte equação que por integração leva à equação de Szyszkowsky:
γ C
C dγ C dC
∫ dγ = −Γ RT ∫
1
Γ2 = − = Γ∞ ∞
RT dC 1 +C 0
1 +C
B γ0
B
Equação de Szyszkowsky: γ = γ 0 − Γ ∞ RT ln(1 + B.C ) , onde Γ∞RT = A.
superficial em excesso de saturação, podemos, a partir dela, estimar a área por molécula na
superfície ( w = 1 Γ ∞ N A ), e o diâmetro da molécula (considerando que a mesma é cilíndrica e que a
saturação superficial corresponde ao número máximo de moléculas que pode ser geometricamente
acomodado na superfície):
RT
d =2
π N AV A
Observa-se que a fórmula anterior não é rigorosamente válida, mas frequentemente deve ser
multiplicada por um parâmetro de correção tabelado (tabelas de correção de Harkins e Jura).
Entretanto, nos casos usuais a correção introduzida é da ordem de 1% e pode ser desprezada.
2) Procedimento experimental:
TENHA CUIDADO!! PROCURE MANIPULAR O MENOS POSSÍVEL O ANEL
PARA EVITAR DEFORMÁ-LO!!!!
O esquema do aparelho é o da figura 2 abaixo. Ao fio de aço B é presa uma haste D que
sustenta o anel C. Uma força aplicada ao anel C provoca o aparecimento de um par de torção no fio
B. Este fio também pode ser torcido através do comando A, que é solidário com um ponteiro que se
desloca sobre a escala do aparelho gravada sobre o disco F, onde são feitas as leituras.
1. Para zerar o instrumento, opere da seguinte maneira: com o anel suspenso à haste D, desloque o
comando A até que o fiel coincida com a linha no espelho. Abra então o parafuso E, e gire o
disco F contendo a escala de leitura até que a primeira marcação do ponteiro ligado ao comando
A coincida com o zero, fechando em seguida o parafuso E. O instrumento estará então ajustado
e não se deve mais deslocar o parafuso E.
2. Para obter a curva de calibração do aparelho, opere assim: de posse de pelo menos três massas
diferentes e aferidas coloque-as, uma a uma, sobre o anel (pendure-as na parte mais grossa do
mesmo). Movimente o comando A até que o fiel coincida novamente com a linha no espelho. A
balança estará equilibrada. Faça a leitura na escala do aparelho. A esta leitura corresponde uma
tensão superficial dada por:
mg
γ =
2L
onde m é a massa dos pesos aferidos, g é a aceleração da gravidade (g = 979 cm.s-2) e L é o
perímetro do anel. Com os dados obtidos, faça um gráfico de γ vs. leitura na escala. Utilize o
programa ORIGIN instalado em um dos computadores do laboratório.
3. Coloque água destilada na cuba limpa e desengordurada (CUIDADO para não contaminar a
mesma durante a manipulação). Ajuste a cuba na plataforma de modo que a superfície do
líquido fique bem próxima do anel. Acione então o parafuso G’ até que o anel entre em contato
com a superfície do líquido; nesta ocasião, a haste é puxada para baixo, saindo da posição de
equilíbrio – restabeleça-o por meio do comando A; continue imprimindo uma torção ao fio por
meio de A e, ao mesmo tempo, abaixe lentamente a plataforma que sustenta o líquido por meio
de G’. É necessário proceder de modo que a haste esteja sempre na posição de equilíbrio.
Proceda desta forma até que o anel desprender-se do líquido; é importante fazer a manobra bem
devagar, especialmente nas proximidades do destacamento do anel, para garantir a precisão da
medida. Anote o valor para a tensão superficial da água. Repita a medição (é conveniente
mudar a água da cuba entre as medidas), não sendo necessário zerar o instrumento de novo.
4. Prepare soluções de n-butanol com as seguintes concentrações: 0,20 M; 0,10 M e 0,05 M;
através de diluições sucessivas da solução-mãe com concentração 0,40 M:
5. Substitua a água na cuba pelas soluções de butanol e meça a tensão superficial destas. Faça
sempre medidas em duplicata para cada solução; não se esqueça de rinsar a cuba com cada
solução a ser medida. Com todo o cuidado, retire o anel com a pinça.
3) Cálculos e relatório:
Com o gráfico de calibração do aparelho e as leituras obtidas, ache a tensão superficial das
diversas soluções. Adote o sistema C.G.S. Organize seus dados sob a forma de uma tabela, como a
apresentada a seguir:
Tensão
Concentração
Solução nº superficial (γ) ln (1+34C)
molar
(dina/cm)
1 0 0,000
2 0,05 0,993
3 0,10 1,482
4 0,20 2,054
4 0,40 2,681
Com os dados faça um gráfico de γ vs. ln (1+34C) utilizando o programa ORIGIN. Com o
coeficiente angular da reta (A = ______ dinas/cm) obtida, estime o valor do diâmetro da molécula
de butanol, utilizando a equação dada na introdução. Não se esqueça de medir a temperatura das
soluções.
4) Pré-relatório/Estudo dirigido:
a. Quais as dimensões de tensão superficial ou interfacial? Em que unidade é medida
habitualmente (Sistema c.g.s. e S.I.)?
b. Em quais classes os solutos podem ser divididos, como eles se distribuem espacialmente
em uma solução aquosa e qual o seu efeito sobre a tensão superficial da água.
c. Demonstre a Isoterma de Gibbs.
d. Descreva os principais métodos experimentais de medida da tensão superficial de
líquidos.
e. Quais as principais fontes de erro para medidas de tensão superficial pelo método do anel?
5) Referências bibliográficas
1. L. S. Romsted, Surfactant science and technology: Retrospects and prospects, 2014, CRC
Press;
2. A. W. Adamson e A. P. Gast, Physical chemistry of surfaces, 1997, Wiley Interscience;
3. G. W. Castellan, Physical chemistry, 1983, Addison-Wesley Publishing Co.;
Normas de uso dos laboratórios durante as aulas experimentais de
Físico-Química
Tendo em vista a necessidade de melhorar o desempenho dos alunos durante as aulas práticas
resolvemos elaborar as seguintes regras:
• As aulas serão iniciadas IMPRETERIVELMENTE no horário marcado no SIGA durante a
inscrição em disciplinas. Haverá uma tolerância de 15 minutos. NÃO será permitida a entrada
de nenhum aluno após este horário.
• O laboratório consiste em 13 práticas, das quais, o professor responsável escolherá quantas e
quais serão realizadas. O aluno não poderá faltar a nenhuma. Caso necessite, poderá fazer UMA
ÚNICA reposição ao final do período.
• Não haverá prova prática. As notas são dadas a cada aula e são baseadas no desempenho e
participação durante sua execução, no pré-relatório e no relatório.
• Cada grupo de dois alunos, no primeiro dia de aula recebe um número (ex.: grupo 1A, 2A etc).
Esse número, a turma e a data devem ser anotados nas folhas do relatório.
• Os equipamentos não devem ser manuseados sem instrução/autorização do professor
responsável pela prática.
• Em todas as experiências, há necessidade de uso de máquina de calcular e, às vezes, de régua.
TRAZÊ-LAS SEMPRE.
• O uso do computador é restrito aos cálculos necessários à obtenção dos resultados. Não o
utilize para outras finalidades. Não altere a configuração existente.
• NORMAS GERAIS DE SEGURANÇA – As normas abaixo listadas foram aprovadas na 7ª
reunião extraordinária da congregação do Instituto de Química da UFRJ em 13/10/1998 e se
aplicam a todos que utilizam os laboratórios do Instituto de Química.
a) PASSA A SER OBRIGATÓRIO nos trabalhos de laboratório o uso de:
Guarda-pó fechado e abaixo do joelho
Sapato fechado
Cabelo preso
Vestimenta adequada à natureza do trabalho
Óculos de segurança
b) PASSA A SER PROIBIDO no interior dos laboratórios:
Comer, beber e fumar
MEDIDA DA PRESSÃO DE VAPOR PELO
MÉTODO DO ISOTENCIOSCÓPIO
INTRODUÇÃO:
1) O bulbo b deve ser cheio com água a cerca de 2/3 e o tubo em u deve conter
água até aproximadamente a metade de seus ramos;
4) Mantenha a bomba ligada até a água contida no bulbo entrar em ebulição, mas
não permita uma ebulição prolongada - assim que ebulição se iniciar dentro do
bulbo, desligue a bomba de vácuo;
Arquivo: PRÁTC15.DOC
MEDIDA DA PRESSÃO DE VAPOR DE UM
LÍQUIDO PURO PELO MÉTODO FQ/UFRJ
INTRODUÇÃO:
O líquido a ser investigado é colocado num balão (B) que fica imerso em
um banho de aquecimento (A). O balão é provido de um termômetro (T) e um
condensador (C). O condensador (c) comunica-se com a linha de vácuo. Um
manômetro de mercúrio (M), de tubo aberto, indica a diferença de pressão entre o
interior da linha e a atmosfera. O manostato (m) é constituido de um frasco
grande que é destinado a estabilizar a pressão, que pode ser alterada por meio de
uma bomba de vácuo.
Há duas torneiras na linha de vácuo. A torneira de três vias T1 serve para
ligar a linha à bomba ou isolar o sistema do exterior. A torneira T2 faz a conexão
do sistema com a atmosfera.
PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL:
1) O balão (B) deve conter um volume de água aproximadamente a metade de
seu volume.
Observações:
1) Deve-se prestar atenção para não permitir que o vapor de água passe para a
linha de vácuo. O anel de condensação do líquido não deve ultrapassar o
primeiro terço do condensador.
2) Há risco de fragmentação do frasco usado como manostato. Precaução
indispensável é envolvê-lo num envólucro rígido.
3) Este método se presta para medir pressão de vapor de soluções; a principal
característica deste sistema é manter a concentração da solução constante ao
longo das medidas através do retorno do solvente que condensa no condensador.
Isto não ocorre no isotencioscópio. Para homogeneizar a temperatura e a
concentração, ao mesmo tempo que facilita a ebulição dentro do balão, a solução
é agitada com o auxílio de um bastão magnetizado acionado por um agitador
magnético. Outro detalhe é que sendo o volume do líquido utilizado neste
método, bem maior que no isotencioscópio, no qual rapidamente se estabelece o
equilíbrio térmico com o banho. O termômetro deve ser colocado dentro do balão
com o seu bulbo na interface líquido/vapor, de tal forma que seja possível medir
de maneira precisa a temperatura de equilíbrio. também o tempo necessário para
que seja alcançado o equilíbrio é maior que no isotensioscópio devido aos
maiores volumes do sistema.
4) Este método permite medir a pressão de vapor de soluções, também em função
da concentração. Para isto, com auxílio de uma bureta graduada, adiciona-se
sucessivamente uma certa quantidade de solventes à solução, obtendo-se assim,
novas concentrações.
5) O instrumento é menos preciso que o isotensioscópio, devido a flutuação na
leitura da temperatura. Isto decorre do fato que a determinação da temperatura
não é feita de modo instantâneo.
CÁLCULO E RELATÓRIO:
1) Faça uma tabela com os dados obtidos, conforme o modelo abaixo:
Materiais
1) Balão de fundo chato 01
2) Condensador 01
3) Termômetro 01
4) Manômetro de mercúrio 01
5) Kitasato (“trap”) 01
6) Manostato de 10 a 20 01
Equipamento
1) Agitador magnético e placa de aquecimento
2) Placa de aquecimento
Reagente
1) Água destilada
MEDIDA CONDUTOMÉTRICA DA CONSTANTE DE DISSOCIAÇÃO
DE UM ÁCIDO FRACO
INTRODUÇÃO:
χ = χ sol . − χ agua
PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL
CÁLCULO E RELATÓRIO
Temperatura = .................... 0C
χ agua = .............................. mho/cm
2
Λ o = ................................... mho.cm /eq.g
TEMPERATURA CONDUTÂNCIA
(0C) (mho.cm2/eq.g)
18 349
19 355
20 361
21 366
22 372
23 378
24 384
25 390
26 396
27 402
28 408
29 414
30 419
TABELA II
TEMPERATURA CONDUTIVIDADE
(0C) (mmho/cm)
15 10,48
16 10,72
17 10,95
18 11,19
19 11,43
20 11,67
21 11,91
22 12,15
23 12,39
24 12,64
25 12,88
26 13,13
27 13,37
28 13,62
29 13,87
30 14,12
TABELA III
TEMPERATURA CONDUTIVIDADE
(0C) (mmho/cm)
15 1,147
16 1,173
17 1,199
18 1,225
19 1,251
20 1,278
21 1,305
22 1,332
23 1,359
24 1,386
25 1,413
26 1,434
27 1,459
28 1,485
29 1,510
30 1,536
31 1,562
32 1,587
33 1,613
34 1,638
35 1,664
VERIFICAÇÃO EXPERIMENTAL
DA LEI DE LAMBERT-BEER
INTRODUÇÃO:
I0 I
C
A relação entre a quantidade de luz incidente (I0) e a transmitida (I), depois de um feixe
colimado atravessar uma espessura de solução x, é dada por:
I/I0 = 10-acx
AS = log(I0/I) = acx
As = log 1/ T
]
MATERIAIS
PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL:
OBS: Ao usar o instrumento com leitura analógica é melhor fazer a leitura na escala de
transmitância (T) e, através de cálculo simples, transformar os resultados em
absorbância.
CÁLCULO E RELATÓRIO:
a) Tabela I:
λ(mµ) 440 460 480 500 520 540 560 570 580 590 600 620 640
AS
b) Tabela II:
a = coef. ang./x
INTRODUÇÃO
A ação tampão de uma solução de um ácido fraco HA, que está pouco
dissociado, e do seu sal, que está muito dissociado, pode ser explicada do
seguinte modo:
H3O+ + A- ↔ H2O + HA
e
OH- + HA ↔ H2O + A-
1 ∂pH
=
β ∂ [acido] em função da concentração do ácido seja um mínimo.
Em termos teóricos, podemos considerar que [ácido] + [sal] = a, onde a é
uma constante e reescrever a equação de Henderson-Hasselbalch da seguinte
maneira:
a − [acido]
pH = pK a + log( )
[acido]
∂pH −a
=
∂ [acido] [acido]( a − [acido])
∂ 2 pH ( −2[acido] + a )a
= =0
∂ [acido]2 [acido]( a − [acido]) 2
[ácido] = [sal]
CÁLCULO E RELATÓRIO
Instituto de Química
Departamento de Físico-Química
1) Introdução:
A existência de um hiato de miscibilidade em sistemas líquidos ternários dá margem ao
aparecimento de interessantes diagramas de equilíbrio, sendo, em geral, a representação
isotérmica/isobárica no triângulo de composições, a mais indicada. Neste experimento, obteremos
dados sobre o sistema água-clorofórmio-ácido acético, no qual o par clorofórmio-água é
praticamente imiscível, enquanto que, os pares envolvendo o ácido acético são miscíveis em todas
as proporções. O diagrama de fases em questão é dado na figura 1.
2) Procedimento experimental:
Será estudado, nesta prática, o sistema constituído de ácido acético, água e clorofórmio, onde
o ácido acético é completamente solúvel tanto em água quanto em clorofórmio, enquanto água e
clorofórmio são praticamente insolúveis entre si.
A composição dos sistemas será expressa em percentagem ponderal medindo-se os volumes
das substâncias puras e convertendo-os em massa mediante o uso de suas respectivas massas
específicas.
Mistura 1 2 3 4 5 6 7 8
Clorofórmio (mL) 1,0 2,0 3,0 4,0 5,0 6,0 7,0 8,0
Água (mL) 9,0 8,0 7,0 6,0 5,0 4,0 3,0 2,0
2. Adicionar duas gotas de solução de iodo em clorofórmio para facilitar a visualização do
desaparecimento da turvação;
5. Utilizando uma BURETA, adicionar ácido acético a este sistema. Observar o aspecto do
líquido;
3) Cálculos e relatório:
Para a determinação das massas das substâncias utilizadas a partir dos volumes medidos, usar
os seguintes valores para as massas específicas: ácido acético – 1,05 g/cm3, clorofórmio – 1,49
g/cm3 e água – 1,00 g/cm3.
Organizar o seguinte quadro com os resultados obtidos:
4) Pré-relatório/Estudo dirigido:
a. Defina hiato de miscibilidade.
b. O que é a regra das fases de Gibbs?
c. Por que algumas misturas de líquidos tendem a separar-se em duas ou mais fases
(responda com base em conceitos termodinâmicos)?
d. A temperatura e pressão constantes, qual o número máximo de fases que um sistema
ternário pode separar-se? Por quê?
e. O que é a curva binodal?
f. Como podem ser obtidas as linhas de amarração?
5) Referências bibliográficas
1. H. Macedo, Físico-Química I, 1981, Editora Guanabara dois;
2. G. W. Castellan, Physical chemistry, 1983, Addison-Wesley Publishing Co.;
3. I. N. Levine, Físico-Química vol. I, 2012, Editora LTC (Pré-relatório/Estudo dirigido);
Normas de uso dos laboratórios durante as aulas experimentais de
Físico-Química
Tendo em vista a necessidade de melhorar o desempenho dos alunos durante as aulas práticas
resolvemos elaborar as seguintes regras:
• As aulas serão iniciadas IMPRETERIVELMENTE no horário marcado no SIGA durante a
inscrição em disciplinas. Haverá uma tolerância de 15 minutos. NÃO será permitida a entrada
de nenhum aluno após este horário.
• O laboratório consiste em 13 práticas, das quais, o professor responsável escolherá quantas e
quais serão realizadas. O aluno não poderá faltar a nenhuma. Caso necessite, poderá fazer UMA
ÚNICA reposição ao final do período.
• Não haverá prova prática. As notas são dadas a cada aula e são baseadas no desempenho e
participação durante sua execução, no pré-relatório e no relatório.
• Cada grupo de dois alunos, no primeiro dia de aula recebe um número (ex.: grupo 1A, 2A etc).
Esse número, a turma e a data devem ser anotados nas folhas do relatório.
• Os equipamentos não devem ser manuseados sem instrução/autorização do professor
responsável pela prática.
• Em todas as experiências, há necessidade de uso de máquina de calcular e, às vezes, de régua.
TRAZÊ-LAS SEMPRE.
• O uso do computador é restrito aos cálculos necessários à obtenção dos resultados. Não o
utilize para outras finalidades. Não altere a configuração existente.
• NORMAS GERAIS DE SEGURANÇA – As normas abaixo listadas foram aprovadas na 7ª
reunião extraordinária da congregação do Instituto de Química da UFRJ em 13/10/1998 e se
aplicam a todos que utilizam os laboratórios do Instituto de Química.
a) PASSA A SER OBRIGATÓRIO nos trabalhos de laboratório o uso de:
Guarda-pó fechado e abaixo do joelho
Sapato fechado
Cabelo preso
Vestimenta adequada à natureza do trabalho
Óculos de segurança
b) PASSA A SER PROIBIDO no interior dos laboratórios:
Comer, beber e fumar
Universidade Federal do Rio de Janeiro
Instituto de Química
Departamento de Físico-Química
1) Introdução:
O diagrama mostrado na figura 1 é um diagrama típico que representa o equilíbrio de sistemas
constituídos por duas substâncias parcialmente miscíveis na fase líquida, como é o que ocorre, por
exemplo, com a água e o fenol.
80
I - 1 fase líquida
66,8 ºC
60
Temperatura (ºC)
α β
40
II - 2 fases
líquidas
20
0
0 25 50 75 100
% p/p Fenol
Figura 1: Diagrama de fases e curva binodal para o sistema fenol-água. A temperatura consoluta
superior está indicada no eixo das ordenadas.
Na região II do diagrama (região entre a curva binodal e o eixo das abscissas), a misturação
das substâncias resulta em duas soluções, ambas contendo os dois componentes (água e fenol, neste
caso), e denominadas soluções conjugadas (como, por exemplo, as soluções α e β, unidas na figura
1 por uma linha de amarração). Já na região I do diagrama (região “fora” da curva binodal), as duas
substâncias produzem, quando misturadas, uma única solução líquida.
A temperatura máxima onde ainda ocorre a separação do sistema em duas fases, marcada na
figura 1 como 66,8 ºC, é denominada “temperatura crítica de dissolução” ou “temperatura consoluta
superior”. Em geral as curvas binodais possuem um máximo, pois as solubilidades comumente
aumentam com a temperatura.
Entretanto, em alguns sistemas homogêneos onde as moléculas se associam a baixas
temperaturas (por exemplo por formação de ligação de hidrogênio), o aumento desta variável pode
destruir esta associação provocando uma separação de fases. Nestes sistemas é observada uma
temperatura consoluta inferior (sistemas H2O-trietilamina ou H2O-butanol, por exemplo). Por fim,
quando a uma temperatura suficientemente elevada, não havendo ainda ocorrido a vaporização da
mistura, as solubilidades voltam a aumentar, sendo obtido um diagrama com as duas temperaturas
consoluta, inferior e superior (sistemas H2O-nicotina e glicerol-metatoluidina, por exemplo).
2) Procedimento experimental:
Os sistemas a serem estudados serão aqueles formados por água e fenol e serão preparados a
partir de solução aquosa saturada em fenol e de água pura.
O dispositivo de medida das temperaturas de homogeneização é composto de um banho de
água, contido em um bécher e aquecido por placa de aquecimento, dois tubos de ensaio de tamanhos
desiguais, agitador magnético e termômetro. As misturas de água e fenol serão colocadas no tubo de
ensaio de menor diâmetro que, por sua vez, será introduzido no tubo de maior diâmetro, deixando
entre eles uma fina camada de ar, que tem por finalidade regularizar e controlar o aquecimento.
ATENÇÃO: Fenol é uma substância cáustica que pode causar queimaduras. Ao manipulá-lo
utilize luvas de borracha e óculos de segurança. Se, mesmo com toda precaução, houver contato
desta substância com a pele, solicite ao professor um unguento neutralizante.
1. Aqueça o banho de água (o bécher deve ser cheio a cerca de dois terços de sua capacidade e não
se deve permitir que sua temperatura ultrapasse os 80ºC).
2. Transfira para um pequeno bécher um pouco da solução saturada de fenol e encha a bureta
menor com esta solução (o bécher e a bureta devem estar limpos e secos).
3. Coloque no tubo de ensaio de menor diâmetro, 3,0 mL da solução saturada em fenol. Meça e
anote a temperatura desta solução e retorne o que dela sobrar ao frasco de origem, que deve ser
mantido bem fechado.
4. Aos 3,0 mL da solução saturada, acrescente, mediante uso de bureta, 1,5 mL de água destilada.
Nesta primeira mistura de água e fenol introduza o magneto (“peixinho”) e adapte o termômetro
ao tubo de ensaio. Cuide para que o bulbo do termômetro fique, pelo menos, parcialmente
imerso no sistema líquido, sem que impeça o movimento do agitador magnético. Por fim,
complete a montagem do conjunto de aquecimento.
Sistema 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12
Sol. Saturada
3,0 3,0 3,0 3,0 3,0 3,0 3,0 3,0 3,0 3,0 3,0 3,0
(mL)
Água (mL) 1,5 2,0 2,5 3,0 4,0 5,0 6,0 8,0 11,0 15,0 21,0 25,0
7. Por adição de água a cada sistema já estudado, prepare o sistema seguinte e determine todas as
temperaturas de homogeneização.
3) Cálculos e relatório:
A massa de água adicionada a cada sistema pode ser tomada como igual ao respectivo volume
adicionado. A massa de fenol é constante em todos eles e pode ser determinada da seguinte forma:
transforme o volume medido de solução saturada (3,0 mL) em massa mediante a massa específica
da solução (1,06 g.cm-3):
Com a massa total e a de fenol determine a porcentagem ponderal de fenol em água de cada
sistema. Anote os resultados num quadro cujo modelo é o seguinte:
4) Pré-relatório/Estudo dirigido:
a. Defina hiato de miscibilidade.
b. O que é a regra das fases de Gibbs?
c. Como pode ser explicado, a partir desta regra que a T e p constantes, as composições das
soluções conjugadas são contantes?
d. O que é a curva binodal?
e. Como podem ser obtidas as linhas de amarração?
5) Referências bibliográficas
1. H. Macedo, Físico-Química I, 1981, Editora Guanabara dois;
2. G. W. Castellan, Physical chemistry, 1983, Addison-Wesley Publishing Co.;
3. I. N. Levine, Físico-Química vol. I, 2012, Editora LTC;
4. M. Góral, D.G. Shaw, A. Maczynski, B. Wisniewska-Goclowska, “IUPAC-NIST
solubility data series. 91. Phenols with water. Part 1. C6 and C7 phenols with water and
heavy water”, J. Phys. Chem. Ref. Data, 40 (3), 2011, 033102-1 a 033102-46
Normas de uso dos laboratórios durante as aulas experimentais de
Físico-Química
Tendo em vista a necessidade de melhorar o desempenho dos alunos durante as aulas práticas
resolvemos elaborar as seguintes regras:
• As aula serão iniciadas IMPRETERIVELMENTE no horário marcado no SIGA durante a
inscrição em disciplinas. Haverá uma tolerância de 15 minutos. NÂO será permitida a entrada
de nenhum aluno após.
• Serão 10 aulas práticas ao longo do período. O aluno não poderá faltar a nenhuma. Caso
necessite poderá fazer UMA ÚNICA reposição ao final do período.
• Não haverá prova prática. As notas são dadas a cada aula e são baseadas no desempenho e
participação durante sua execução, no pré-relatório e no relatório.
• Cada grupo de dois alunos, no primeiro dia de aula recebe um número (ex.: grupo 1A, 2A etc).
Esse número, a turma e a data devem ser anotados nas folhas do relatório.
• Os equipamentos não devem ser mexidos sem instrução/autorização do professor
responsável pela prática.
• Em todas as experiências há necessidade de uso de máquina de calcular e, às vezes, de régua.
Trazê-las sempre.
• O uso do computador é restrito aos cálculos necessários a obtenção dos resultados. Não o
utilize para outras finalidades. Não altere a configuração existente.
• NORMAS GERAIS DE SEGURANÇA – As normas abaixo listadas foram aprovadas na 7ª
reunião extraordinária da congregação do Instituto de Química da UFRJ em 13/10/1998 e se
aplicam a todos que utilizam os laboratórios do Instituto de Química.
a) PASSA A SER OBRIGATÓRIO nos trabalhos de laboratório o uso de:
Guarda-pó fechado e abaixo do joelho
Sapato fechado
Cabelo preso
Vestimenta adequada à natureza do trabalho
Óculos de segurança
b) PASSA A SER PROIBIDO no interior dos laboratórios:
Comer, beber e fumar
Carta de solubilidade (S) do fenol em água [4].
40
35
30
T (ºC)
25
20
15
65 67 69 71 73 75
S (g de fenol / 100g de solução)
DETERMINAÇÃO EXPERIMENTAL DA IDEALIDADE
DE SOLUÇÕES
INTRODUÇÃO
η = viscosidade da solução
1
Φ1 = = fluidez do componente 1 puro
η1
1
Φ2 = = fluidez do componente 2 puro
η2
x1 , x 2 = frações volumares
como,
x1 + x 2 = 1 (2)
pode-se reescrever a equação (1) como,
Φ = x1Φ1 + (1 − x1 ) Φ 2 (3)
ou
Φ = Φ 2 + ( Φ1 − Φ 2 ) x1 (4)
onde:
A = constante de proporcionalidade
ρ = massa específica do fluido
t = tempo de escoamento
PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL
1) Preparar as seguintes soluções de Acetato de Butila e Etila:
CÁLCULOS E RELATÓRIO
ρH O
FC = 2
leit .
mH 2 O
abaixo:
T(0C )=
Dispositivo para determinar o volume de gás combustível usado, também dotado com
um termômetro (T1) para a medida da temperatura do gás, antes de ser queimado.
Por conveniência de uma coleta de dados compatível, cada corrida de gás, a ser feita na
experiência, corresponderá ao valor de 1 L, garantindo assim, uma faixa prática de
volumes para os líquidos que serão recolhidos.
Por facilidade de apresentação, os dados devem ser organizados sob a forma de uma
tabela com 8 colunas e um número de linhas suficiente para acomodar 6 corridas:
H1 H2 T1 T2 T3 T4 Va Vc
Admitindo-se que não há dissipação de calor para o meio externo, o balanço térmico,
envolvendo todos os processos que ocorrem na câmara de combustão é o seguinte:
∆Haquec. é o calor fornecido para aquecer a água, que circula na câmara de combustão,
que se expressa por:
Assim denominado, por ter sido desprezado, no balanço térmico, o calor de dissipação
para o exterior, de poder calorífico inferior (no caso desprezível) e que o valor de Vo,
usado na equação, é o volume de gás combustível medido em CNTP.
A determinação de ∆ P é feita pela análise dos resultados obtidos a partir das leituras no
manômetro diferencial:
Procedimento experimental:
2)- Acenda o bico combustor, regulando a vazão de gás para uma chama de intensidade
média com uma aeração da chama apenas para combustão completa. (Não abra
excessvamente a aeração, pois o ar em quantidade muito maior que a necessária pode
apagar a chama quando o combustor estiver dentro da câmara de combustão;
4)- Aguarde alguns minutos até atingir o regime estacionário de trocas térmicas e se
inicie um gotejamento regular da água de condensação.
5)- Verfique se já há condições de medida. A invariabilidade, da pressão do gás,
expressa pela constância alturas das colunas d´água no manômetro, da vazão regular de
água de condensação e de todas as temperaturas medidas é um sinal claro de que já se
atingiu o regime estacionário. Anote esses valores na tabela, reservando as medidas de
volume para o final de cada corrida;
7)- As principais variações nos valores, ocorrem nos volumes medidos pelas provetas.
Por isso, é recomendável se fazer mais cinco corridas, anotando os dados para verificar
quais são as tendências de constância;
8)- Faça a medida da pressão atmosférica ambiente, (Patm em mmHg) conforme descrito
anteriormente;
Cálculos e relatório:
Pgás = Patm + ∆ P ;
3)- Calcule o calor de combustão do gás pela expressão, resultante do balanço térmico:
∆Hcomb. = -Va ^água Cp,água (T3 – T2) + Vc ^´água Lv,água - Vc ^´água C´p,água (T4 – 100)
(∆Hcomb. médio inferior em kcal/kg) = (∆Hcomb. médio inferior em kJ/m3) /(4,17 x 2,2)
8)- Os valores calculados podem então ser comparados com os que estão disponíveis na
literatura (Referência 2.).
Referências:
https://www.youtube.com/watch?v=HeofLEQ6wuA
http://www.copagaz.com.br/representantes/o_que_e_glp.asp
http://www.bombeirosemergencia.com.br/glp.html
http://pt.wikipedia.org/wiki/G%C3%A1s_liquefeito_de_petr%C3%B3leo
http://en.wikipedia.org/wiki/Liquefied_petroleum_gas
5)- Página do Corpo de Bombeiros Paraná, com vários links sobre GLP:
http://www.bombeiros.pr.gov.br/
https://pt.wikipedia.org/wiki/Hugo_Junkers
JAPB, 20 de abril de 2015.