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CUIABÁ - MT
ABRIL DE 2018
Sumário
1 INTRODUÇÃO ........................................................................................................ 3
1.1 Objetivos ............................................................................................................ 6
2 PARTE EXPERIMENTAL....................................................................................... 6
2.1 Materiais e Reagentes ........................................................................................ 6
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1 INTRODUÇÃO
A variação de entalpia num dado processo depende de diversos fatores, como, do estado
de agregação dos componentes (sólido, líquido ou gasoso), da pressão, temperatura e da
natureza da transformação. A variação de entalpia padrão, ∆H°, corresponde à variação
3
de entalpia num processo em que todas as substâncias envolvidas se encontram no
respectivo estado padrão, no estado inicial e no estado final. A entalpia pode ser
definida pela seguinte função de estado:
H = U + PV
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𝑑𝑙𝑛 𝐾 ∆𝐻°
=
𝑑𝑇 𝑅𝑇 2
Assim temos:
∆𝐻° 1 ΔS°
ln 𝑘 = − [ ]+
𝑅 𝑇 R
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1.1 Objetivos
2 PARTE EXPERIMENTAL
6
Adicionou-se 3 gotas de fenolftaleína e aproximadamente 100 mL de água
destilada nas alíquotas. Titulou-se com a solução de NaOH padronizada (0,1 M).
Repetiu-se o procedimento para as temperaturas 60,0 °C, 50,0 °C, 45,0 °C,
40,0°C, 35,0°C, 30,0 °C, 26,0 °C.
3 RESULTADOS E DISCUSSÃO
∆𝐻 𝜃 1 ∆𝑆 𝜃
ln 𝐾 = − +
𝑅 𝑇 𝑅
Analisando essa equação verifica-se que esta tem a forma de uma equação de
reta do tipo 𝑦 = 𝑎 + 𝑏𝑥, e sendo assim os dados de entalpia e entropia de dissolução
podem ser encontrados através de uma regressão linear.
T/ ºC 20 25 30 40 50 60 70
g/L 2,9 3,4 4,2 6,0 9,5 12,0 17,7
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HBz(aq) + NaOH(aq) H2O(l) + Bz-Na+(aq)
Após a titulação da solução de ácido benzóico com o titulante NaOH a 0,1 mol/L
em diferentes temperaturas, foram calculados os dados obtidos na Tabela 1.
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Tabela 2: Valores relacionados a partir da media dos volumes de NaOH gasto na titulação
T/ T/ K Volume V1 V2 Md. V K Ln K
ºC Aliquota NaOH NaOH (mL)
NaOH (mol/kg)
(ml) (mL)
(mL)
70 343,15 25 30 31 30,05 0,19679 -1,62
60 333,15 25 21,5 28,3 24,9 0,1113 -2,19
50 323,15 25 20,5 19,5 20,0 0,0817 -2,50
45 318,15 25 16,3 16,0 16,15 0,0646 -2,73
40 313,15 25 13,7 13,5 13,6 0,0557 -2,88
35 308,15 25 9,5 9,2 9,35 0,0389 -3,25
30 303,15 25 8,8 8,6 8,7 0,02553 -3,66
26 299,15 25 6,3 6,5 6,4 0,02728 -3,60
A partir do volume de titulante foi possível obter a quantidade de mols em cada uma das
soluções pesadas de ácido benzóico, como mostra a equação 1.
Equação 1:
1𝐿 𝑠𝑜𝑙𝑢çã𝑜 0,100 𝑚𝑜𝑙 𝑂𝐻
30,05 ml 1000 𝑚𝑙 𝑠𝑜𝑙𝑢çã𝑜 1𝐿 𝑑𝑒 𝑠𝑜𝑙𝑢çã𝑜 = 3,05 . 10-3 mol de OH-( mol OH- = mol HBz.)
Equação 2:
1𝑚𝑜𝑙 𝑑𝑒 á𝑐.𝐵𝑒𝑛𝑧𝑜𝑖𝑐𝑜 122,12 𝑔 𝑑𝑒 á𝑐𝑖𝑑𝑜 𝑏𝑒𝑛𝑧𝑜𝑖𝑐𝑜
Mácido = 3,05 . 10-3 mol de OH-. = 0,32466 g de
1 𝑚𝑜𝑙 𝑑𝑒 𝑂𝐻 1 𝑚𝑜𝑙 𝑑𝑒 á𝑐𝑖𝑑𝑜 𝑏𝑒𝑛𝑧ó𝑖𝑐𝑜
ác. Benz.
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𝒏á𝒄.𝒃𝒆𝒏𝒛 𝟑,𝟎𝟓 𝒙 10−3𝒎𝒐𝒍
Equação 4 ɱ= = 𝟎.𝟎𝟏𝟓𝟒𝟗𝟗 𝒌𝒈
= 0,19679 mol/Kg
𝑴𝑯𝟐𝑶
Com os valores de 1/T e lnk k foi traçado uma reta e calculado os valores de a e
b através de regressão linear, conforme o gráfico 1.
y = -0.2811x - 1.5389
ln K R² = 0.9624
0
0 2 4 6 8 10
-0.5
-1
-1.5
ln K
-2
-2.5
-3
-3.5
-4
1/T
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No entanto, para que a reta ficasse mais similar com o valor teórico, o primeiro e o
sétimo valores de temperatura foram retirados do calculo, conforme tabela 3.
3,00.10-3 -2,19
3,09.10-3 -2,50
3,14.10-3 -2,73
3,19.10-3 -2,88
3,24.10-3 -3,25
3,34.10-3 -3,60
y = 0.3161x - 4.1886
ln K R² = 0.9823
0
-0.5 0 2 4 6 8
-1
-1.5
-2
ln K
-2.5
-3
-3.5
-4
-4.5
1/T
ΔH
b= = 234,0 K ΔH = b . R = 234,0 K . 8.3145 JKmol = 1,95 Kj/mol
R
ΔS
a= = 1,765 ΔS = a . R = 1,765 . 8.3145 JKmol = 14,67 JKmol
R
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A partir dos dados obtidos foi possível calcular o erro do experimento se comparado aos
valores teóricos obtidos:
= 25,85 %
Dois valores foram excluídos para obtenção da curva se deu pelo fato de não ter
sido obtido uma curva linear.
Alguns fatores influenciaram para que houvesse a exclusão desses valores: erros
na pesagem- ao realizar a pesagem, a solução já não estava mais na temperatura
coletada, pois o ar-condicionado estava diretamente na nossa direção, fazendo com que
houvesse esse rápido resfriamento da solução e a balança não estava estabilizando
totalmente, talvez devido ao fato do resfriamento; variação da temperatura, durante a
pipetagem, as alíquotas variaram, devido manipulação das pipetas terem sido, algumas
vezes, de forma incorreta, havia uma dificuldade dessa obtenção de 25 mL de alíquota.
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4 CONSIDERAÇÕES FINAIS
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5 REFERÊNCIAS
ATKINS, P; DE PAULA, J; Físico-Química, vol. 1, 9°, ed. LTC, Rio de Janeiro, 2013.
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