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INSTITUTO DE QUÍMICA
Volumetria de Neutralização
LUCAS
KLEITON
Natal - RN
2022
Introdução
Propriedades coligativas são propriedades que dependem da razão entre o número de
moléculas de soluto e o número de moléculas do solvente, as principais propriedades
coligativas são: o abaixamento da pressão de vapor do solvente, o aumento do ponto de
ebulição do solvente, o abaixamento do ponto de congelamento do solvente e a pressão
osmótica. Todas têm em comum o fato do potencial químico do solvente no estado líquido
ser diminuído na presença de um soluto (solução no estado líquido), de tal forma que o
equilíbrio com a fase vapor (para solutos não-voláteis) ou com a fase sólida seja
estabelecido em temperaturas diferentes, a uma dada pressão, ou a pressões diferentes a
uma dada temperatura.
Crioscopia é uma propriedade coligativa que ocasiona a diminuição na temperatura de
congelamento do solvente. É provocada pela adição de um soluto não volátil em um
solvente. Está relacionada com o ponto de solidificação (PS) das substâncias. Esta
propriedade pode ser chamada também de criometria.
Quando se compara um solvente puro e uma solução de soluto não volátil, é possível
afirmar que o ponto de congelamento da solução sempre será menor que o ponto de
congelamento do solvente puro. Quanto maior o número de partículas dissolvidas em uma
solução, menor será o seu ponto de congelamento.
O abaixamento crioscópico, Tf , do solvente ocorre porque o seu potencial químico na solução é menor que o do líq
A massa molar do soluto (MB) pode ser determinada experimentalmente a partir de uma solução diluída, preparada
Onde a constante crioscópica (Kc) pode ser determinada como mostrado na Equação 3 a
seguir:
Dessa forma, o abaixamento crioscópico (Tf) é diretamente proporcional à constante crioscópica (Kc ou Kf). Neste
Objetivo
Determinar a massa molecular de um soluto não volátil através do abaixamento da
temperatura de fusão e elevação do ponto de ebulição de uma mistura e comparar os dois
métodos.
Procedimento experimental
Parte A (Crioscopia)
Pipetou-se 20 mL de água destilada (solvente puro) e transferiu-se para o tubo de ensaio, estando
este dentro do banho de gelo com sal.
Para controle da variação de temperatura, colocou-se o termômetro no interior do tubo de ensaio,
juntamente com o solvente puro.
Fez-se leituras de temperatura a cada 30 segundos, até o momento de estabilização da temperatura.
Retirou-se o tubo de ensaio que continha o solvente puro do banho de gelo com sal e colocamos em
um copo de béquer contendo água à temperatura ambiente.
Adicionou-se 2g de sacarose e colocou-se no tubo no banho com gelo, efetuando leituras de
temperatura a cada 30 segundos, até o momento do congelamento.
Novamente retirou-se o tubo do banho de gelo com sal e colocando no béquer com água à
temperatura ambiente, adicionando mais 2g de sacarose e repetindo o procedimento anterior.
Parte B (Ebulioscopia)
Resultados e discussões
Questões
i) Para 2g temos:
Tabelas e Gráficos
Os resultados obtidos à partir das medidas experimentais efetuadas estão mostrados na
tabela a seguir:
Com base nesses dados foram construídos gráficos de Temperatura x Tempo e assim pode-
se comparar as três situações (solvente puro, solução1: mistura com 2 g de sacarose e
solução 2: mistura com 4 g de glicose):
De acordo com o gráfico acima, percebe-se que a adição da glicose em concentrações crescentes provocou a dimin
Conclusão
Os resultados obtidos nesse experimento foram coerentes com o esperado e permitiram
determinar a massa molar da glicose (um soluto não volátil) e verificar que o efeito
crioscópico é proporcional à concentração do soluto na solução. Na determinação da massa
molar de um soluto seria mais adequado utilizar a técnica de crioscopia ao invés da
ebulioscopia, porque é mais fácil de observar a variação na temperatura do ponto de
congelamento (experimentalmente), visto que ΔT ∝ Kc e Kc > KEb (KEb é a constante
ebulioscópica do solvente).
Referências bibliográficas
https://www.soq.com.br/conteudos/em/propriedadescoligativas/p6.php Acesso em
10/09/2019.
https://www.soq.com.br/conteudos/em/propriedadescoligativas/p4.php Acesso em
10/09/2019.
CASTELLAN, G; Fundamentos de físico-química. 2ª ed., Vol.2, Editora LTC S.A., Rio de
Janeiro, RJ,1976;
ATKINS, Peter; PAULA, Julio de. Físico-química. 8ª edição, Vol.1, Editora LTC S.A., Rio de
Janeiro, RJ, 2008.