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MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO

UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO SEMI-ÁRIDO


DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS EXATAS E NATURAIS
PEN1880 – LABORATÓRIO DE QUÍMICA GERAL
DOCENTE: JOSÉ MARIANO DA SILVA NETO
DISCENTES: DIEGO NASCIMENTO DE OLIVEIRA
PEDRO RYAN FERREIRA DANTAS

RELATÓRIO DE PRÁTICA EXPERIMENTAL


CAPÍTULO XII - EQUILÍBRIO QUÍMICO
PAU DOS FERROS – RN
ABRIL/2024
1. OBJETIVOS
Observar fatores que determinam e influenciam a velocidade das reações
químicas, tais como: temperatura, concentração, catalisadores e natureza dos
reagentes.

2. INTRODUÇÃO

O presente relatório tem como objetivo explorar o conceito de equilíbrio


químico e as principais influências que afetam esse estado dinâmico em sistemas
reacionais. Quando um sistema reacional fechado alcança um estado de
invariabilidade em sua composição ao longo do tempo, diz-se que atingiu um
estado de equilíbrio químico. Esse estado é caracterizado pela ocorrência
simultânea e na mesma velocidade de processos antagônicos. Neste contexto, é
essencial compreender a constante de equilíbrio e o princípio de Le Chatelier,
que governa o comportamento de um sistema em equilíbrio frente a perturbações
externas.

Ao adicionar ou remover constituintes do sistema, é observado um


deslocamento do equilíbrio químico, evidenciando a tendência do sistema em
contrapor-se à perturbação imposta. Além disso, variações de temperatura e
pressão também exercem influência no equilíbrio químico, modificando a
constante de equilíbrio e direcionando o sistema para o sentido que minimiza o
efeito da perturbação.

Este relatório aborda diversas reações químicas que ilustram os conceitos


fundamentais de equilíbrio químico e suas interações com fatores como
concentração, temperatura e pressão. Através da realização dos experimentos
propostos, espera-se uma compreensão mais aprofundada dos princípios
envolvidos no equilíbrio químico e sua aplicação em diferentes contextos.
3. MATERIAIS E MÉTODOS

⮚ Materiais e reagentes

Materiais/Quantidade
 Banho de gelo
 Banho-maria
 Bomba à vácuo
 Kitassato
 Pinça de madeira
 Pipetas de Pasteur
 Tubos de ensaio

Reagentes
 Fenolftaleína 1%
 Cloreto de cobalto II
 Álcool a 70%
 Sonrisal®
 Cromato de potássio 0,2 mol/L
 Sulfato de alumínio 0,2 mol/L
 Ácido clorídrico 1 mol/L
 Hidróxido de sódio 1 mol/L

⮚ Procedimentos experimentais

1. Conversão dos íons cromato em íons dicromato


Neste experimento, adicionamos 1 mL de cromato de potássio 0,2 mol/L
(solução amarela) e 1 mL de ácido clorídrico 1,0 mol/L em um tubo de ensaio.
Observamos atentamente o que ocorreu e registramos os resultados.
No mesmo tubo de ensaio, adicionamos 1 mL de hidróxido de sódio 1,0
mol/L e continuamos a observar as mudanças no sistema, anotando os resultados
obtidos.

2. Reação do íon alumínio com íons hidróxido


Para este experimento, adicionamos cerca de 1 mL de solução de sulfato
de alumínio 0,2 mol/L em um tubo de ensaio. Em seguida, adicionamos
hidróxido de sódio 1,0 mol/L gota a gota, agitando sempre o tubo para observar
a formação do precipitado. Continuamos adicionando hidróxido de sódio até a
completa dissolução do precipitado.
No mesmo tubo de ensaio, adicionamos ácido clorídrico 1,0 mol/L gota a
gota para obter novamente o precipitado branco. Continuamos adicionando
ácido clorídrico até observar o desaparecimento completo do precipitado.

3. Reação de neutralização na presença de indicador


Para este experimento, adicionamos 1 mL de água destilada e 1 mL de
hidróxido de sódio 1 mol/L em um tubo de ensaio. Em seguida, adicionamos 1
gota de fenolftaleína e observamos as mudanças de coloração.
Continuando no mesmo tubo de ensaio, adicionamos ácido clorídrico 1,0
mol/L gota a gota e observamos as mudanças na coloração do indicador,
registrando os resultados obtidos.

4. Reação de intercâmbio de ligantes em complexos de cobalto


Neste experimento, adicionamos cerca de 1 mL de solução 0,2 mol/L de
cloreto de cobalto II em um tubo de ensaio e alguns cristais de NaCl.
Aquecemos o tubo de ensaio em banho-maria até a ebulição e observamos as
modificações na solução, registrando os resultados.
Em seguida, resfriamos o tubo de ensaio em banho de gelo e observamos
eventuais mudanças nas características da solução, registrando os resultados
obtidos.

5. Reação ácido-base no Sonrisal®


Para este experimento, colocamos cerca de 100 mL de álcool a 70 % em
um kitassato. Em seguida, adicionamos um comprimido de Sonrisal® ao
kitassato, tampamos com uma rolha e conectamos ao sistema de vácuo.
Observamos o desprendimento de bolhas de gás e registramos a quantidade de
bolhas desprendidas pela reação.

4. RESULTADOS E DISCUSSÃO
 Resultados/ Discussões
Na tabela 01 temos os dados obtidos de forma direta para que fosse
possível encontrar a capacidade calorífica do recipiente utilizado:

Tabela 01: Dados experimentais

Fonte: autoria própria

Com os dados experimentais obtidos da tabela 01, é possível calcular a


capacidade térmica (C) do calorímetro, podendo-se ser obtida pelo principio da
conservação de energia (equação 02), após a realização do calculo e
considerando o calor especifico da água é igual a 1cal/g °C obtemos:
−[ ( 98 , 11×1 × ( 43−63 , 5 ) ) + ( 99 ,68 × 1× ( 43−26 ) ) ]
C=
( 43−26 )

C=18 , 63 cal/° C

Na tabela 02 temos os dados para determinação do calor especifico de


um metal.
Tabela 02: Dados experimentais

Fonte: autoria própria


Considerando a capacidade calorifica 32 cal/ °C e os dados obtidos na
tabela 02 é possível encontrar o calor especifico de um metal ( C m), utilizando a
equação 03 obtemos:
−[ ( 32+49 , 8 ×1 ) × ( 30−29 ,3 ) ]
C m=
18 , 63 × ( 30−87 )
C m=0,054 cal/° C

A tabela 03 representa os dados experimentais obtidos para determinação


do calor de neutralização.
Tabela 03: Dados experimentais

Fonte: autoria própria

Com os dados obtidos anteriormente e utilizando a equação 04 é obtida a


determinação do calor de neutralização. Demostrado abaixo:
Qn=− [ ( 32+162 , 24 × 1 ) × ( 30 , 4−24 , 6 ) ]

Qn=−1127cal

5. CONCLUSÕES

6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ALVES, Claudia. Et al. Laboratório de química geral. Ed: 01. Pau dos ferros-RN [s.n.], [s.d.].

Pré-Laboratório
1. Defina velocidade de reação.
A velocidade de uma reação química refere-se à rapidez com que
os reagentes são convertidos em produtos. Ela é determinada pela taxa
de variação da concentração de um reagente ou produto em relação ao
tempo.

2. Explique, a nível molecular, o efeito da diluição sobre a velocidade das


reações químicas.
A diluição de uma solução reduz a concentração de reagentes. A
nível molecular, isso significa que, em uma solução diluída, há menos
moléculas de reagentes por unidade de volume. Assim, a probabilidade
de colisões entre as moléculas diminui. Como a velocidade de uma
reação química é diretamente proporcional ao número de colisões
efetivas entre as moléculas dos reagentes, uma menor concentração
resulta em uma menor velocidade da reação.

3. Explique a influência da natureza dos reagentes, da temperatura e do


catalisador na velocidade das reações químicas.
A velocidade de uma reação química pode ser influenciada pela
natureza dos reagentes, pela temperatura e pela presença de um
catalisador. Reagentes com maior facilidade de reação têm uma
velocidade de reação mais rápida. A temperatura influencia a
velocidade da reação ao aumentar a energia cinética das moléculas,
promovendo um aumento na frequência e na energia das colisões entre
elas. Um catalisador é uma substância que aumenta a velocidade de uma
reação sem ser consumida. Ele atua diminuindo a energia de ativação da
reação, facilitando o caminho para a formação dos produtos.

4. O que é um catalisador?
Como falado na questão anterior, um catalisador é uma
substância que aumenta a velocidade de uma reação química sem ser
consumida durante o processo. Ele atua fornecendo um novo
mecanismo de reação com uma energia de ativação menor do que a
reação original, o que facilita a formação dos produtos.
5. Dê exemplo de um processo em que se almeje a aceleração do mesmo.
Um exemplo comum do dia a dia em que se busca acelerar um
processo é a fermentação na produção de pães. No processo de
panificação, a massa do pão é deixada para fermentar em um ambiente
quente. A presença de fermento (que contém leveduras) na massa
produz dióxido de carbono (CO2) através da fermentação do açúcar
presente na massa. Este dióxido de carbono faz com que a massa cresça,
dando ao pão sua textura macia e arejada.
Para acelerar o processo de fermentação e fazer a massa
crescer mais rapidamente, muitas pessoas colocam a massa em um
ambiente mais quente, como um forno desligado, ou adicionam uma
pequena quantidade de açúcar extra para alimentar as leveduras,
acelerando assim a produção de CO2 e, consequentemente, o
crescimento da massa.

6. Dê exemplo de um processo em que se almeje o retardo do mesmo.


Um exemplo cotidiano em que se busca retardar um processo é
o amadurecimento de frutas, como bananas e abacates. Para prolongar
o tempo de armazenamento e consumo dessas frutas, pode-se
armazená-las em locais frescos ou refrigerados.
Outra técnica comum é o uso de etileno, um hormônio vegetal
que promove o amadurecimento das frutas. Para retardar o
amadurecimento, pode-se evitar o acúmulo de etileno ao armazenar
frutas sensíveis em sacos perfurados ou usando produtos que absorvem
etileno. Além disso, pode-se utilizar substâncias como o ácido ascórbico
(vitamina C) para inibir a ação das enzimas responsáveis pelo
amadurecimento, retardando assim o processo de decomposição e
amadurecimento das frutas.

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