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MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO

UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO SEMI-ÁRIDO


DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS EXATAS E NATURAIS
PEN1878 - LABORATÓRIO DE MECÂNICA CLASSICA
DOCENTE: THATYARA FREIRE DE SOUZA
DISCENTES: DIEGO NASCIMENTO DE OLIVEIRA
PEDRO RYAN FERREIRA DANTAS

RELATÓRIO DE PRÁTICA EXPERIMENTAL


PLANO INCLINADO

PAU DOS FERROS – RN


MARÇO/2024

1. OBJETIVOS
O presente relatório tem como objetivo o estudo do movimento de um
objeto ao longo de uma superfície inclinada sob a influencia de forças, entre
essas forças destacasse a forca gravitacional.

2. INTRODUÇÃO
A investigação do movimento em planos inclinados desempenha um
papel essencial na assimilação dos princípios fundamentais da mecânica
clássica. Esse cenário proporciona um ambiente simplificado, porém altamente
informativo, para examinar as interações entre forças, massas e aceleração.
Nesse contexto, a Segunda Lei de Newton emerge como uma ferramenta
indispensável para desvendar os mistérios do movimento.
A Segunda Lei de Newton, concebida por Sir Isaac Newton, estabelece
uma relação crucial entre a força aplicada a um objeto, sua massa e a aceleração
resultante. Essa lei postula que a aceleração de um objeto é diretamente
proporcional à força líquida que age sobre ele e inversamente proporcional à sua
massa. No âmbito de um plano inclinado, essa lei desempenha um papel central
na previsão e explicação do movimento observado.
O experimento em questão não apenas ilustra os princípios fundamentais
da física newtoniana, mas também proporciona uma abordagem prática para
validar e aplicar esses conceitos teóricos. O plano inclinado, portanto, assume
uma relevância significativa como uma plataforma valiosa para a análise da
relação intrínseca entre forças, massa e aceleração, solidificando a compreensão
da Segunda Lei de Newton no contexto do movimento ao longo de superfícies
inclinadas.

3. MATERIAIS E MÉTODOS
 Materiais
 Plano Inclinado Regulável

 Dinamômetro;

 Cronômetro
 Carrinho, Bloco e Pesos.

 Procedimentos experimentais
 No decorrer do processo de preparação e execução do experimento, foi
inicialmente assegurado que a base do plano inclinado estivesse devidamente
nivelada, e o alinhamento do ponteiro indicador de ângulo com zero foi
confirmado. Utilizando o sistema tracionado, o trilho foi inclinado a 5 graus,
marcando temporariamente na escala lateral a posição inicial X0 e registrando
detalhes pertinentes, como a inclinação do trilho.
 Posteriormente, a medição do tempo foi conduzida ao posicionar a esfera em
X0, iniciar o cronômetro ao liberá-la e registrar o tempo quando a esfera atingia
a posição X1, X2, X3, X4, X5. Este procedimento foi repetido 10 vezes, e os
resultados foram meticulosamente documentados em uma tabela.
 Os cálculos subsequentes abrangeram a determinação da velocidade média em
cada intervalo, levando em consideração os desvios. A média dos tempos para
cada posição foi calculada, obtendo-se o valor médio e o erro correspondente.
Além disso, as velocidades médias e seus respectivos desvios foram calculados.
 Consecutivamente utilizando os valores obtidos foram utilizados para a
construção dos gráficos com relação entre posição e tempo, posição e tempo ao
quadrado e entre velocidade e tempo.

4. RESULTADOS E DISCUSSÃO

As tabelas abaixo apresentam os valores registrados pelos discentes em


cada altura correspondente.

TABELA 01: valores para h=0,20m

Fonte: Autoria própria, 2024.


TABELA 02: valores para h=0,40m

Fonte: Autoria própria, 2024.

TABELA 03: valores para h=0,60m

Fonte: Autoria própria, 2024.

TABELA 04: valores para h=0,80m

Fonte: Autoria própria, 2024.

Os valores de tempo das tabelas foram obtidos pelos discentes através da


realização do experimento de queda livre, o valor da aceleração gravitacional (g)
1
foi calculado utilizando a formula h ( t )= > ² onde:
2
 h(t)= altura
 t²= tempo²
Substituindo os valores na formula e isolando o g (que é o valor que a ser
obtido) obtemos o valor da aceleração gravitacional.
TABELA 05: cálculos experimentais

Fonte: Autoria própria, 2024.

A tabela 05 apresenta respectivamente para cada altura a somatória da


aceleração gravitacional, a media da aceleração gravitacional, a somatória
utilizada para facilitar os cálculos do desvio padra e o desvio padrão.

Para calcular o desvio padrão é necessária a utilização da formula:

σ g=
√ ∑ (g 1−g)²
n

 g1: valor individual

 g: media dos valores


 n : número de valores.

TABELA 06: valores finais

Fonte: Autoria própria, 2024.

A tabela 06 apresenta os valores obtidos para a aceleração gravitacional


juntamente com sua margem de erro pra menos ou para mais.
5. CONCLUSÕES
Em síntese, o principio do relatório é aborda de forma clara o conceito de
queda livre, que tem como concepção o movimento retilíneo uniforme. Ao
analisar a relação entre a altura da queda e o tempo de queda, observamos uma
relação linear, conforme previsto pela equação do movimento uniformemente
acelerado.
As tabelas e gráficos apresentados nos resultados e discussão
exemplificaram com coerência aquilo que o movimente de queda livre demanda.
Os mesmo apresentam uma margem de erros causados por alguns fatores
externos como, por exemplo, a nivelação malfeita do equipamento, resistência
do ar entre uma ou outra série de fatores.
Em suma, os resultados obtidos reforçam a validade do modelo teórico,
enquanto as pequenas divergências destacam a importância da consideração
cuidadosa de fatores externos.

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