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Manaus
2018
Sumário
1. Fundamentação Teórica……………………………….……………………………...01
2. Objetivos………………………….……………………………………………………..05
3. Procedimento Experimental………………………………………………………….06
4. Resultados e Discussões…………………………………………………………….09
5. Conclusão……………………………………………………………………………….15
6. Referências Bibliográficas…………………………………………………………...16
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1. Fundamentação Teórica
Sabe-se, por experiência cotidiana, que todos os objetos tendem a cair. Foi
tentada explicar a razão desta tendência por muitos filósofos e cientistas ao longo da
história. Uma das explicações mais comuns por séculos foi a de Aristóteles, o qual
dizia que os elementos (terra, água, fogo e ar) tem seus lugares naturais, mas a
primeira explicação cientificamente satisfatória foi a de Isaac Newton(1643-1727). A
aceleração, causada pela força entre dois corpos massivos chamada de força
gravitacional, descrita pela primeira vez no livro Principia, de Isaac Newton, é a
razão da queda dos corpos e essa aceleração, como foi demonstrado por Galileu
Galilei, é constante.
A força gravitacional é uma força de campo, ou seja, é uma força que atua
sem que haja contato entre os dois objetos; a direção e o sentido do vetor resultante
F, de forma geral, dependem do número de objetos trabalhados, mas pode-se
afirmar que o vetor está no plano que contém os centros de massa dos objetos. O
módulo dessa força é dada pela razão entre o produto das massas dos corpos (e por
uma constante, chamada de Constante Gravitacional Universal, cujo valor é da
ordem de grandeza de 10 -10) pelo quadrado da distância entre seus centros de
massa. Ao se tratar de um objeto pequeno sob a influência de um corpo celeste,
como uma maçã sob influência da Terra, chama-se usualmente a força gravitacional
de Força Peso.
É válido destacar que o termo “queda livre” refere-se a todo corpo que cai a
uma aceleração constante, isto é, a aceleração gravitacional decorrente da atração
entre o corpo e o centro de massa terrestre, além disso, esse termo corresponde a
um modelo onde despreza-se qualquer força dissipativa, que na queda de simples
objetos, esta força seria a de atrito. Por último, o movimento de queda livre constitui
um Movimento Retilíneo Uniformemente Acelerado, isto é, o objeto em questão para
estar em queda livre é crucial que este esteja em uma trajetória retilínea.
Além disso, é importante ressaltar que existem diversas maneiras de se
determinar a aceleração da gravidade, no entanto, a que será utilizada neste
trabalho terá como principal premissa, o conhecimento de que um corpo de massa
“m” acelerado a um campo gravitacional uniforme executa inevitavelmente um
MRUV, isto é, seu movimento pode ser descrito através da função horária do
espaço, o qual será demonstrado logo abaixo:
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Figura 1: Imagem onde visualiza-se a reta correspondente a função horária da velocidade para dois
instantes distintos, t e t0, onde a área do trapézio fornece a função horária do espaço no MRUV, isto
porque sabe-se que o produto da velocidade pelo intervalo de tempo resulta no espaço percorrido por
um determinado objeto físico.
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2. Objetivos
3. Procedimento Experimental
3.1 Experimento 4 (Determinação do valor da aceleração gravitacional local a
partir da queda livre de uma esfera metálica)
• 1 esfera de D ≅ 19mm;
• 1 cronômetro digital;
• 1 suporte de base;
• 2 grampos duplos;
• 1 haste de suporte;
• 1 régua milimetrada;
• 1 fixador de esfera;
• 2 cordões de conexão de 750 mm;
• 2 cordas de conexão de 1500mm;
• 1 prato interruptor;
• Software livre “SciDAVis” na versão 1.22.
(h ± Δh)m (t1 ± Δt)s (t2 ± Δt)s (t3 ± Δt)s (t4 ± Δt)s (t ± Δt)s
0,1000 ± 5.10-4
0,1500 ± 5.10-4
0,2000 ± 5.10-4
0,2500 ± 5.10-4
0,3000 ± 5.10-4
0,3500 ± 5.10-4
0,4000 ± 5.10-4
Figura 3: Tabela onde deve-se anotar o tempo de queda para cada uma das 7 alturas que foram
adotadas no experimento. Sendo que, para cada altura foi-se medido no mínimo 4 vezes, calculando-se
no fim o tempo médio de queda.
Figura 4: Imagem da captura de tela do software “SciDAVis”, cuja importância é inestimável, isto
porque é através dele que se pôde obter o gráfico e o coeficiente linear da função que relaciona o (log
h) com o (log t), cujo valor é crucial para a determinação da aceleração gravitacional local.
Valor obtido(g) Valor médio(gm) Valor real(gr) Erro(g – gm)(%) Erro(g – gr)(%)
Figura 5: Tabela necessária para a comparação do valor obtido de g com o valor médio e o valor real
do mesmo, além de também mostrar os respectivos erros percentuais referentes ao experimento.
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4. Resultados e Discussões
(h ± Δh)m (t1 ± Δt)s (t2 ± Δt)s (t3 ± Δt)s (t4 ± Δt)s (t ± Δt)s
-4 -3 -3 -3 -3
0,1000 ± 5.10 0,1496 ± 1.10 0,1498 ± 1.10 0,1449 ± 1.10 0,1409 ± 1.10 0,1463 ± 1.10-3
0,1500 ± 5.10-4 0,1704 ± 1.10-3 0,1705 ± 1.10-3 0,1718 ± 1.10-3 0,1718 ± 1.10-3 0,1711 ± 1.10-3
0,2000 ± 5.10-4 0,1978 ± 1.10-3 0,1967 ± 1.10-3 0,1961 ± 1.10-3 0,2001 ± 1.10-3 0,1977 ± 1.10-3
0,2500 ± 5.10-4 0,2230 ± 1.10-3 0,2238 ± 1.10-3 0,2222 ± 1.10-3 0,2227 ± 1.10-3 0,2229 ± 1.10-3
0,3000 ± 5.10-4 0,2424 ± 1.10-3 0,2420 ± 1.10-3 0,2421 ± 1.10-3 0,2445 ± 1.10-3 0,2428 ± 1.10-3
0,3500 ± 5.10-4 0,2620 ± 1.10-3 0,2621 ± 1.10-3 0,2621 ± 1.10-3 0,2644 ± 1.10-3 0,2627 ± 1.10-3
0,4000 ± 5.10-4 0,2808 ± 1.10-3 0,2810 ± 1.10-3 0,2811 ± 1.10-3 0,2816 ± 1.10-3 0,2811 ± 1.10-3
Figura 1: Tabela onde encontra-se os valores unitários e médio do tempo de queda de uma esfera
metálica para cada uma das 7 alturas adotadas no experimento.
t). Segue abaixo, uma captura de tela do software, onde pode-se visualizar os
valores obtidos para o (log h) e o (log t) após a aplicação da fórmula logarítmica:
Figura 3: Imagem da captura de tela do software “SciDAVis”, onde pode-se visualizar duas
importantes colunas, o log(h)[Y] e o log(t)[X], sendo que os valores presentes nestas colunas
correspondem ao logaritmo na base 10 da altura e do tempo de queda da esfera metálica.
Figura 4: Gráfico que mostra como o (log h) está correlacionado com o (log t), onde através do
Método dos Mínimos Quadrados, o software foi capaz de achar a melhor reta que se ajustasse aos
pontos presentes no gráfico, por último, encontrou-se a equação da reta correspondente, permitindo
acima de tudo, a determinação da aceleração gravitacional do local onde foi realizado o experimento.
Figura 5: Tabela mostrando como o valor da aceleração gravitacional varia com a altitude e latitude
do local, além de destacar os dois valores reais possíveis para o g do local do experimento, o qual foi
destacado com um retângulo verde.
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Sendo assim, resta-se apenas calcular o erro percentual que há entre o valor
obtido para a aceleração da gravidade através do experimento de queda livre e o
correspondente valor médio de g, assim como a comparação com o valor real de g
obtido através da tabela mostrada anteriormente.
Valor obtido(g) Valor médio(gm) Valor real(gr) Erro(g – gm)(%) Erro(g – gr)(%)
9,8069 m/s2 9,8067 m/s2 9,7804 m/s2 0,00204 0,271
Figura 6: Tabela comparando o valor obtido para a aceleração da gravidade através do experimento
realizado com o valor médio e o real, mostrando-se por último, o erro percentual que há entre o valor
obtido e os demais valores.
5. Conclusão
6. Referências Bibliográficas
[2] Halliday, Resnick, Walker: Fundamentos de Física. Volume 1, 7a edicão, Ed. LTC.