Comentário: antes de entrar na primeira pergunta tem essa introduçãozinha do que é

um ser orgânico e o que é um ser inorgânico porque é disso que vai se tratar a temática.
Vamos lá de novo: Os seres orgânicos são os que têm em si uma fonte de atividade íntima que
lhes dá a vida. Nascem, crescem, reproduzem-se por si mesmos e morrem. São providos de
órgãos especiais para a execução dos diferentes atos da vida, órgãos esses apropriados às
necessidades que a conservação própria lhes impõe. (então se em algum momento você ficar
em dúvida apesar de eu achar que isso não é... Não tenha muito o que deixar em dúvida... Se
tem órgão é orgânico se não tem órgão não é orgânico ) Nessa classe estão compreendidos os
homens, os animais e as plantas (como parte de um organismo ali). Seres inorgânicos são
todos os que carecem de vitalidade, de movimentos pró- prios e que se formam apenas pela
agregação da matéria. Tais são os minerais, a água, o ar, etc.

60. É a mesma a força que une os elementos da matéria nos corpos orgânicos e nos
inorgânicos?

“Sim, a lei de atração é a mesma para todos.” Então que força é essa? As coisas estão lá
separadas e de repente elas se juntam? O que faz que a matéria venha a se agregar a ponto de
formar isso aqui, por exemplo? E em se agregando consiga definir órgãos? Como é que dentro
do nosso corpo tem certinho o que é figado, o que é baço, o que é intestino e como é que isso
foi sendo formado dessa maneira? Então isso é muito difícil de compreender. É muito difícil de
explicar assim porque a coisa se forma desse jeito e como isso se dá.

61. Há diferença entre a matéria dos corpos orgânicos e a dos inorgânicos?

“A matéria é sempre a mesma, porém nos corpos orgânicos está animalizada.”

62. Qual a causa da animalização da matéria?

“Sua união com o princípio vital.” Sei que foi um pouco extenso aqui, mas é importante ter isso
em mente, né? Então para que nós possamos entender para que falar do princípio vital
primeiro foi importante entender tudo isso aí porque sem o princípio Vital seríamos cadáveres.
Só isso. Você nem chegaria a existir porque em algum momento você tem o princípio vital
gestando, né? A composição, a agregação da matéria que se dá a formação que vai levando, o
tempo quando você tem, por exemplo, um minério, uma pedra é diferenciada e com o tempo
ela vai se desfazendo, vai lascando e você vai naqueles locais que tem um monte de pedra com
formato de bota, formato de não sei o quê, às vezes não tem formato de nada, só formato de
pedra mesmo, mas para vender o ticket a pessoa fala que tem formato de alguma coisa. E aí
você vê que a matéria foi se modificando, mas a pedra continua a mesma. A pedra não vai
evoluir, não vai criar consciência, a pedra vai rachar no meio dela, vai se dividir em duas, mas
não é que ela teve uma pedrinha, né? Ah, teve um filhote aqui. Então se não houvesse esse
princípio vital não haveria um ser adulto suficiente para que pudesse se reproduzir, portanto
gerar outro. Então nem o cadáver existiria, está legal? Tem alguma coisa aí que faz isso tudo
existir e esta alguma coisa é o princípio vital.

Então nós sabemos o que é orgânico e o que é inorgânico e aqui o ponto crucial: os seres
inorgânicos se formam apenas pela agregação da matéria. Nós também nos formamos pela
agregação da matéria. Então tudo o que é formado aqui é por agregação da matéria a
diferença é que os seres orgânicos têm essa presença do princípio vital então essa agregação
de matéria fica animalizada, fica vitalizada. A agregação de matéria é este corpo físico, tá?
Então tudo é formado pela agregação de matéria, ou seja, os minerais até certo ponto são
formados da mesma maneira que nós ou os animais ou as árvores, mas a partir deste ponto
eles não evoluem mais. Eles não conseguem absorver, eles não conseguem interagir com o
princípio vital e os outros conseguem. E é isso que define o que acaba sendo um ser orgânico e
um ser inorgânico.

Comentário: então isso começa a nos trazer porque os Espíritos estão explicando.
Então nesse artigo aqui o que nós estamos entendendo do que se refere ao átomo, prótons e
neutros ou o que quer que seja. Imagine um ímã... Você tem 2 imãs e quando você tenta
colocar os dois pólos eles se repelem. Então como é possível que você tenha... Pensado um
nêutron que é nêutro de nêutro né? Então ele não vai ter essa polaridade e o próton é próton
é pro então ele vai ter uma polaridade positiva. Então os prótons eles teriam que se repelir
porque eles têm a mesma polaridade tá? E por que eles não se repelem? Teria que acontecer
alguma coisa porque se você pegar 2 imãs e tentar colocá-los você não consegue. Eles
levantam, eles caem, eles vão, eles não se tocam porque eles não conseguem chegar um ao
outro e se um estiver solto ele até corre na mesa, tá? Quando você tem... O que eles estão
dizendo aqui nesse texto é: que se não houvesse uma força que obrigasse eles a ficarem juntos
não existiria matéria porque toda a matéria é composta desde essas partículas subatômicas
que vão formar os átomos, os quarkis e outras que formam os átomos e aí você tem moléculas
e essas moléculas vão dando vida cada vez a formas maiores repetidas assim. Eu sou uma
molécula gigante... São uma infinidade de moléculas aqui. Que força é essa então que
consegue ser maior do que esta força eletromagnética? Então o magnetismo dos prótons é
anulado por uma força maior e esta força maior é chamada força forte. Então esta força forte
é a mesma que age para formação da matéria, para agregação da matéria nos seres
inorgânicos e nos seres orgânicos. Não fosse por ela não existiria matéria. Não existindo
matéria ainda poderia haver Espírito, mas não haveria todo o processo de reencarnação, não
haveria os mundos, não haveria nada que pode ser tocado, observado, captado pelos nossos
olhos, pelos nossos sentidos porque nem existiria olho porque não haveria corpo físico, está
Bom?

Comentário: Força gravitacional: A teoria clássica da gravitação é a lei de Newton da

Gravitação Universal. Sua generalização relativística é a teoria da Gravitação de Einstein,
também chamada de Teoria da Relatividade Geral de Einstein. O melhor termo para ela seria
Geometrodinâmica, uma vez que a relatividade geral geometriza a gravitação. Para descrever
os estágios iniciais da formação do Universo precisamos de uma teoria quântica da gravitação,
algo que os físicos ainda não possuem, apesar dos enormes esforços desenvolvidos para isto.
Então aqui nós temos que existe uma força que vai existir essa força, mas que existem outras
forças que podem ser estudadas, mas para explicar como o universo se formou que é isso que
eu disse: desde os planetas, desde as constelações, desde o nosso corpo separadinho ainda
não existe. Ainda não se pode explicar isso na sua totalidade, ainda não se pode explicar isso
com toda clareza.

Fraca: As forças fracas são aquelas que explicam os processos de decaimento radiativo, tais
como o decaimento beta nuclear, o decaimento do pion, do muon e de várias partículas
"estranhas". É interessante notar que esta força não era conhecida pela física clássica e que
sua formulação como teoria é estritamente quântica. A primeira teoria das interações fracas
foi apresentada por Fermi em 1933. Mais tarde ela foi aperfeiçoada por Lee, Yang, Feynman,
Gell-Mann e vários outros nos anos da década de 1950. Sua forma atual é devida a Glashow,
Weinberg e Salam, que a propuseram nos anos da década de 1960. A nova teoria das
interações fracas, que é chamada de flavordinâmica por causa de uma das propriedades
intrínsecas das partículas elementares, é mais justamente conhecida como Teoria de Glashow-
Weinberg-Salam. Nesta teoria, as interações fraca e eletromagnética são apresentadas como
manifestações diferentes de uma única força, a força eletrofraca. Esta unificação entre a
interação fraca e a interação eletromagnética reduz o número de forças existentes no Universo
a apenas 3: força gravitacional, força forte e força eletrofraca. Então ele traz essas quatro e
depois reduzir isso a 3 à medida que há outras que seria a interação fraca se desenvolve
teoricamente.

Forte: As forças fortes são aquelas responsáveis pelos fenômenos que ocorrem a curta
distância no interior do núcleo atômico. A estabilidade nuclear está associada à força forte. É
ela que mantém o núcleo unido evitando que os prótons que os constituem, por possuirem a
mesma carga elétrica, simplesmente sofram uma intensa repulsão e destruam o próprio
átomo. Se a força forte não existisse a matéria que forma o Universo, tal como o conhecemos,
também não existiria. Protons e neutrons não conseguiriam se formar. Nós, seres humanos,
não poderíamos existir. O trabalho pioneiro sobre as forças fortes foi realizado por Yukawa em
1934, mas até meados da década de 1970 não havia, realmente, uma teoria capaz de explicar
os fenômenos nuclear. Foi então que surgiu a cromodinâmica quântica. Ficou claro isso? Até
que ponto em se tratando do texto de Kardec esse conhecimento poderia ser ofertado dessa
maneira? Mas o que eu trouxe aqui na nota de expositor é assim: existe uma comprovação
científica do que está sendo dito aqui.

61. Há diferença entre a matéria dos corpos orgânicos e a dos inorgânicos?

Sim e esta é a força forte, tá? E a lei da atração é a mesma para todos. Então essa força vai agir
da mesma maneira em todas as áreas do universo correto? Se a matéria é a mesma e a força é
a mesma então o que diferencia eu de uma pedra? O que diferencia um indivíduo de uma
árvore? Tem pessoa que fica enraizada no hábito parece uma árvore assim não sai do lugar,
empaca. Tem gente que fica igual uma pedra também parada ali, não faz nada da vida, mas aí
é em nível simbólico.
Comentário: 63. O princípio vital reside nalgum agente particular, ou é simplesmente
uma propriedade da matéria organizada? Numa palavra, é efeito, ou causa? Então...
Chegamos lá atrás na conclusão de que precisamos entender o princípio vital. Então Kardec
pergunta: o princípio vital é uma coisa em si ou quando a matéria se organiza por esta força
forte ela produz o princípio Vital? Então princípio vital é o efeito? Ele que organiza tudo isso ou
ele é a causa em razão desta organização ele passa a existir? E a resposta é: uma coisa e outra.
“Uma e outra coisa (e aqui é o ovo e a galinha). A vida é um efeito devido à ação de um agente
sobre a matéria. Esse agente, sem a matéria, não é a vida, do mesmo modo que a matéria não
pode viver sem esse agente. Ele dá a vida a todos os seres que o absorvem e assimilam.” Então
se o princípio vital não tivesse uma matéria para animar ele não existiria. Não seria possível
compreendê-lo. E se existisse a matéria sem o princípio vital ela não seria animalizada. Então
ela seria matéria. Também não existiria o orgânico, por isso ele é as duas coisas, tá? Então o
que nós temos aqui é uma interdependência. Lembra que eu falei da questão filosófica: se
uma árvore cai na mata e ninguém estiver ouvindo ela faz barulho? Então se o princípio vital
não tiver o que animar ele simplesmente é inútil porque se não se pode percebê-lo em local
nenhum ele não existe. Como a gravidade. Vamos pensar na gravidade: se não houver matéria
para gravidade puxar, para gravidade manter não existiria a gravidade. Se estivéssemos no
nada não existiria gravidade mesmo que se fosse possível colocar a gravidade ali porque ela
não teria o que trazer para gravitacional. Então o princípio vital ele não é uma coisa que pode
existir... Ah, simplesmente eu vou pôr aqui princípio vital dentro dessa garrafinha e vou deixar
ali porque aí ele passa a existir porque você vai ter uma garrafa vazia. Você não vai poder
identificar esse princípio vital. Quando esse princípio vital toca a matéria e dá vida a ela aí você
pode percebê-lo então geraria uma confusão. Essa vida existe como? Que é o princípio vital.
Que é onde normalmente a medicina imperra nos CTI da vida onde fala: fizemos de tudo e a
pessoa morreu e não fizemos nada e a pessoa voltou. Alguma coisa aconteceu. O cara morreu,
ficou 30 segundos morto e voltou. O outro esta aqui há dois meses em coma não vai e não fica
porque tem esse princípio. Então a partir do momento que esse princípio deixa o corpo o
corpo não tem mais vida imediatamente. E aquele princípio também não têm mais função ali.
Sei que ele vai animar outra coisa. Então se esse princípio precisa da matéria para animar e a
matéria precisa desse princípio ele tem as duas funções e as duas coisas interdependem e sem
o princípio aí sim nós somos cadáver e com o princípio nós somos seres humanos, mas sem o
Vitor para animar o princípio também é nada, tá?

Pergunta 64... Só fechando a 63 aqui ó: Ele dá a vida a todos os seres que o absorvem e
assimilam.” Aí nós vamos pensar um pouco mais a fundo quando nós pensamos em seres as
vezes a nossa mente joga assim: eu sou o ser que absorve isso. Não! Por que eu não tenho
consciência. Você consegue agora falar: não espera aí! Eu vou dar uma desabsorvida no
princípio vital aqui, vou morrer 15 segundinhos e já volto, Não dá! Então este ser que absorve
e esta absorção e essa assimilação ela é inconsciente tá? Eu não tenho poder sobre isso. Nem
de manter o princípio, nem de tirá-lo. Ah, mas se eu cometer o suicídio? Não! Aí eu estou
disfuncionando o corpo físico, a matéria. Eu estou tacando a matéria. Então que ser é esse que
absorve e assimila? São as minhas células? Tem uma vitalidade já em latência dentro do meu
corpo físico que um depende da minha vontade como ser porque eu como Espírito sou uma
consciência tanto que eu desencarnou o que fica é o meu corpo, mas a minha consciência
permanece. Eu continuo consciente de tudo que eu fiz e inconsciente de algumas coisas, mas
ainda assim está dentro da consciência daquilo que pode ser buscado e alcançado em algum
momento. Então tem alguma outra coisa que é invariavelmente inconsciente que nos mantém
vivos nesse sentido e que não está relacionado à nossa vontade, portanto. Em outras palavras
é o meu corpo seja ele o que ele simbolizar. Se cada célula tem uma capacidade de fazer esse
movimento, se existe alguma outra energia que mantém esse movimento funcionando e essa
energia tem que ser consciente para que o meu corpo decida quando eu tenho que morrer ou
quando eu tenho que viver. Não é? Porque o que mata o corpo físico são as disfunções dos
órgãos. É o infarto, mas aí o infarto é porque a tua artéria às vezes estava entupida de gordura.
É a embolia, mas às vezes é porque tinha um embolo ali na sua perna que subiu, tá? Então o
corpo físico morrendo é o que eu quero dizer aqui e aí quando dizem: a pessoa morreu de
velhice. O que isso significa? Significa que conscientemente todo o corpo dela permitiu que o
princípio vital esvaice? E qual é a idade para se considerar que alguém morreu de velhice? A
partir de que idade você pode falar: morreu de velhice. Eu trago essas reflexões para
pensarem. Em que ponto nós temos um controle sobre isso. Aí algumas pessoas gostariam de
ter. Pedem para morrer e não morrem e outras pedem para viver e não vivem tá? Então é
muito importante nós temos em mente que isso aqui é um movimento inconsciente como está
sendo dito aqui ó: Ele dá a vida a todos os seres que o absorvem e assimilam.” Mas não é
consciente da nossa parte. Este ser que absorve e assimila o princípio vital que atua sobre a
matéria não atua sobre o Espírito porque o Espírito não é matéria como nós já vimos lá na
introdução, está legal?

64. Vimos que o espírito e a matéria são dois elementos constitutivos do Universo. (que eu
disse na introdução: o Espírito é um elemento e a matéria é outro. Aí lembra que entre eles
têm o perispírito, mas o Espírito não é matéria e a matéria não é Espírito) O princípio vital será
um terceiro? (então Kardec tenta colocar: então já que ele não é um nem outro e ele precisa
de um para existir e precisa do outro para existir ele é um terceiro elemento?)

“É, sem dúvida, um dos elementos necessários à constituição do Universo, mas que também
tem sua origem na matéria universal modificada (que é essa matéria universal modificada?
Tudo isso que é organizado pela força forte. Porque a matéria como nós enxergamos, a
madeira da tua janela, o ferro da sua cadeira isso tudo é matéria e isso tudo tem um elemento
comum. O que eles dizem aqui é assim: tudo que você enxerga e tudo que você toca e tudo
que vocês fareja é diferente. Então o ferro é diferente da madeira. O seu ponto de fusão, a sua
possibilidade de ser quebrado então é diferente. É uma matéria modificada e agrupada de
maneira diferente entre um e outro só que o elemento primitivo dos dois é o mesmo. É isso
que eles estão dizendo aqui. Então mesmo o fluido vital que é um elemento que constitui o
universo ele parte de um elemento comum a todos os outros elementos). É, para vós, um
elemento, como o oxigênio e o hidrogênio, que, entretanto, não são elementos primitivos, pois
que tudo isso deriva de um só princípio.” E aí eles levam sempre para o campo da didática para
explicar dentro do que é possível conceber a época e ainda hoje, né? Então ele dá a entender:
assim como o hidrogênio e o oxigênio são elementos, mas eles não são elementos primários
porque eles são formados por alguma outra coisa que é elementar a eles o princípio vital
também é um elemento, mas imagine-se que ele é formado... Vamos colocar entre aspas aqui:
moléculas que são formadas por átomos, que são formados por quarks, que são formados por
seres subatômicos, subquarkicos, isso um dia se vier aparecer que formam o princípio Vital
quando modificados desta e daquela maneira pela interação com as forças e leis universais.
Quando disserem lei dentro da doutrina espírita você pode também ler força porque a lei é
algo que vai acontecer você querendo ou não. Então ela é uma força constante, tá? Pensa em
um tsunami... Não adianta você ficar parado e falar: não! Não! Espera aí! Eu vou colocar meu
guarda-chuva aqui. Vai ser levado e a lei é a mesma coisa: ela não fica parando, esperando: ah,
mas o Vitor é mais bonito que os outros, o Victor é mais feio que os outros não vamos atacar o
Vitor, não. Ela vai levar. A causa e efeito vai acontecer, a atração vai acontecer, o progresso vai
acontecer porque são forças que estão nos conduzindo para frente. Tentar nadar contra elas
você pode segurar por um tempo como se viesse um furacão e você segurasse em um poste.
Você vai ficar voando de lado lá, mas vai chegar uma hora que até o poste vai sair voando.
Então não dá para lutar contra isso. gera muito desgaste. Como essa força continua e eterna e
nós na matéria não somos contínuos e nem eternos a matéria vai acabar, nós ficaremos
apenas em Espírito. Em dado momento nós não vamos aguentar segurar. Se imagine em um
penhasco segurando com as mãos quanto tempo você vai aguentar até que o teu corpo não
tenha força para segurar e você caia. É a mesma coisa. O penhasco não vai sair dali. Ele vai
ficar ali, ele não ter dó de você, ele vai te ver cair e não vai fazer nada. Isso é lei. Isso é força.
Então leis são forças.

a) — Parece resultar daí que a vitalidade não tem seu princípio num agente primitivo distinto e
sim numa propriedade especial da matéria universal, devida a certas modificações.

“Isto é conseqüência do que dissemos.” Então a vitalidade que é isso que nós estamos
observando aqui... Eu estou viltalizado falando com vocês e vocês estão vitalizados
conversando comigo, tá? Ele fala assim: então quer dizer que a vitalidade ela não tem um
agente primitivo. Não é como se viesse uma luzinha assim, entre em mim, pronto! Eu estou
vitalizado. Ela é uma propriedade, tá? Especial da matéria universal devido a certas
modificações. Então o princípio vital devido a estas modificações que ele sofre por estas forças
que atuam nele quando entra em contato com a matéria orgânica produz a vida e gera
vitalidade, tá? Está muito claro né?
65. O princípio vital reside em algum dos corpos que conhecemos?

“Ele tem por fonte o fluido universal. É o que chamais fluido magnético, ou fluido elétrico
animalizado. É o intermediário, o elo existente entre o Espírito e a matéria.” Que nós já falamos
aqui do fluido universal também em estudos anteriores. Coloquei a imagem de... Imagine que
estamos imersos em uma piscina e que tudo que está aqui em volta é o fluido universal e que
dele parte tudo. Então parte também o princípio vital assim como parte as agregações que
viram a formar a matéria.

Comentário: Então a comparação que o autor faz aqui assim: é tão difícil para nós
compreendermos o que rege o universo como é difícil para um crustáceo entender o que
acontece aqui na terra. Os Espíritos Superiores nos esclarecem que há [...] um fluido etéreo que
enche o espaço e penetra os corpos. Por que tudo é formado desse fluido não é que penetra o
corpo: ah, estou sendo invadido aqui. Não! É por que o teu corpo é formado disso está dentro
dele. Como se você pegasse uma bucha de lavar louça, uma esponja e apertar vai sair água.
Então se pudesse apertarmos para sair alguma coisa de dentro de nós sairia esse fluido. São-
lhe inerentes as forças que presidiram às metamorfoses da matéria, as leis imutáveis e
necessárias que regem o mundo. Então as forças que partem deste fluido, as forças que atuam
neste fluido estas múltiplas forças hoje nós já vimos quatro aqui. Essas múltiplas forças,
indefinidamente variadas segundo as combinações da matéria, localizadas segundo as massas,
diversificadas em seus modos de ação, segundo as circunstâncias e os meios, são conhecidas
na Terra sob os nomes de gravidade, coesão, afinidade, atração, magnetismo, eletricidade
ativa. Os movimentos vibratórios do agente são conhecidos sob os nomes de som, calor, luz,
etc. Então segundo o autor está colocado aqui são variações e sintomas, né? Consequências da
aplicação das forças neste fluido. Então dependendo da vibração, dependendo da intensidade,
dependendo da potência, dependendo do ambiente, dependendo de várias variáveis você tem
a transformação disso e em uma resposta, né? Você tem um estímulo e isso provoca uma
resposta e esta resposta nós chamamos gravidade, coesão, afinidade, atração, magnetismo.
Quando se refere a movimentos vibratórios desse agente nós chamamos isso de som, calor,
luz. Mas seriam então variações e forças vibratórias ou forças magnéticas provindas deste
princípio, deste fluido universal. E ele diz que o que nós conhecemos aqui na terra ainda não
são todas as variações que se pode compreender deles. Existem outras forças que nós ainda
não podemos perceber porque não temos nem o ambiente, nem a dinâmica necessárias para
que isso ocorra. Bonito né? Então é isso aí. Que fique a reflexão da nossa pequenez crustácea.

Comentário: 66. O princípio vital é um só para todos os seres orgânicos?

“Sim, modificado segundo as espécies. É ele que lhes dá movimento e atividade e os distingue
da matéria inerte, porquanto o movimento da matéria não é a vida. Esse movimento ela o
recebe, não o dá.” Então o que permite que eu movimente meu corpo, o que permite que eu
abra a minha boca para falar coisas boas aqui e besteira de vez em quando mais boas do que
besteira graças a Deus é esse princípio vital. Não é a matéria que me dá isso, tá? É o princípio
vital atuando sobre a matéria permite que eu tenha isso. O princípio Vital é o mesmo no
cachorrinho é o mesmo na árvore, mas ele é moldado segundo a espécie, mas é a mesma
essência dada para cada um de maneira diferente.

66. O princípio vital é um só para todos os seres orgânicos?

“Sim, modificado segundo as espécies. É ele que lhes dá movimento e atividade e os distingue
da matéria inerte, porquanto o movimento da matéria não é a vida. Esse movimento ela o
recebe, não o dá.”

67. A vitalidade é atributo permanente do agente vital, ou se desenvolve tão-só pelo

funcionamento dos órgãos?

“Ela não se desenvolve senão com o corpo. Não dissemos que esse agente sem a matéria não é
a vida? A união dos dois é necessária para produzir a vida.”
a) — Poder-se-á dizer que a vitalidade se acha em estado latente, quando o agente vital não
está unido ao corpo? “Sim, é isso.”

Comentário: maravilha! Kardec busca tanto que ele acha né? Por que quando nós
pensamos assim nas respostas que esses Espíritos dão quando eles respondem sim! É isso é
porque você acertou muito, é porque Kardec acertou muito. Não tem explicação, não tem
aquela alfinetada: é: sim! É isso. Ó! Que maravilha. Então o assunto se resume aqui. O que vem
após? Comentário de Kardec. Bom já disseram que eu estou certo então agora eu vou fazer a
minha reflexão e colocar isso com as minhas palavras em um texto dissertativo. Mas vamos
voltar aqui para o 67

67. A vitalidade é atributo permanente do agente vital, ou se desenvolve tão-só pelo

funcionamento dos órgãos? Então este agente vital traz com ele a vitalidade ou quando os
órgãos começam a funcionar a vitalidade existe? E eles insistem no que já foi dito:

“Ela não se desenvolve senão com o corpo. Não dissemos que esse agente sem a matéria não é
a vida? A união dos dois é necessária para produzir a vida.” Então na 67a ele chega à
conclusão: esta vitalidade ela está em estado latente quando o agente vital não está unido ao
corpo. E o que é o latente? O latente funciona como potência. Não vale de nada. Exemplos: 1.
Olha eu tenho um grande potencial para ser um grande violonista, mas se eu nunca comprar
um violão não tem potencial nenhum. Eu não sou tá? É latente. 2. Ah, vou ser um ótimo pai,
mas se eu nunca tiver um filho não adiantou de nada. O cara que teve um filho foi um péssimo
pai foi mais pai que eu. Então você tem a vitalidade presente ali, mas enquanto ela não toca a
matéria orgânica a vitalidade ela não existe. O que existe é um princípio vital e a matéria. A
vitalidade só existe quando os dois se encontram.

K: O conjunto dos órgãos constitui uma espécie de mecanismo que recebe impulsão da
atividade íntima ou princípio vital que entre eles existe. O princípio vital é a força motriz dos
corpos orgânicos. Ao mesmo tempo que o agente vital dá impulsão aos órgãos, a ação destes
entretém e desenvolve a atividade daquele agente, quase como sucede com o atrito, que
desenvolve o calor. Então ele faz uma interação comparando quer dizer: um é consequência do
outro. Então para que o princípio vital possa agir ele precisa dessa interação com corpo então
quando o corpo começa a funcionar ele produz a vitalidade quase como sucede com o atrito
que desenvolve o calor. Então quando você tem o atrito você tem ali o calor. Se você esfrega
as suas mãos elas vão ficando quentes. Sua mão já está quente. Se você deixar uma colada na
outra vai ficar um pouco mais quente só que se você esfregá-las produzindo atrito vai gerar
muito mais calor é isso que ele está dizendo. O calor já está na minha mão. Se eu esfregá-la
sem tocar uma na outra não tem calor. Se eu deixá-las apenas paradas aqui o calor é mínimo,
mas se eu esfregá-las eu produzo. Então de onde veio isso? O atrito e esta seria a força, esta
seria a atuação que permite que a vida exista. Essa é a comparação que Kardec faz aqui.
Comentário: então enquanto a máquina está funcionando, então enquanto o órgão
está funcionando tem vida. Se o órgão morrer não adianta. O órgão morreu colocar na
pessoa... Por isso que às vezes eles fazem enxerto assim... Tem fotos de um indivíduo... Ah, o
indivíduo perdeu a mão, enxerta uma mão na perna do cara para depois enxertar a mão de
novo o braço do cara, tá? É porque se morrer morreu. Se sair dali o princípio vital acabou. Não
tem como ressuscitar. Como eu disse: nós não temos condições de manipular
conscientemente esse princípio. Ainda não se dá para saber como eu faço para que esse
princípio possa voltar se é que isso é possível. A partir do momento que isso fosse descoberto,
se isso for possível, nós estaremos lidando não mais com reencarnação, mas com ressurreição.
A pessoa está morta dois dias eu vou lá manipulo o princípio vital e devolvo isso a ela. Eu
estaria ressuscitando ela e até hoje nós sabemos que não houve nenhum caso de ressurreição
nem mesmo de Lázaro. Então não se tem registro de ressurreições. Pode ter catalepsia,
narcolepsia, o indivíduo em coma, pode ter um monte de coisa, mais ressurreição quando o
indivíduo morreu, ficou 2,3 dias e voltou isso não.

68. Qual a causa da morte dos seres orgânicos?

“Esgotamento dos órgãos.”

a) — Poder-se-ia comparar a morte à cessação do movimento de uma máquina

desorganizada? “Sim; se a máquina está mal montada, cessa o movimento; se o corpo está
enfermo, a vida se extingue.” O princípio Vital então não morre ele se esvai. O que morre é o
órgão. Por que funcionou muito, porque acabou, porque morreu, por que eu enchi de nicotina,
por que eu enchi de gordura, por que eu enchi de um monte de coisa ou por que foi sendo
influenciado pela matéria e como eu disse: se até uma pedra vai sendo destruída pelo contato
com a matéria o atrito com o vento, com a chuva o nosso corpo físico também. Chega uma
hora que vai entrando em contato com esse monte de bactéria, vírus poluição, substâncias das
comidas e acaba também falecendo, né? E aí ele compara a morte como uma máquina que
desorganizou. Eles dizem: sim. Pifou a máquina abraço.
69. Por que é que uma lesão do coração mais depressa causa a morte do que as de outros
órgãos?

“O coração é máquina de vida, não é, porém, o único órgão cuja lesão ocasiona a morte. Ele
não passa de uma das peças essenciais.” Por que se você tomar um tiro na cabeça você morre
na hora também. Se você tomar um tiro no pescoço e furar a sua traquéia você morre também
rapidinho. Então a pergunta que Kardec fez foi uma pergunta assim: ái, por que o coração é
mais importante? Eles estão dizendo: não é mais importante. Todos os órgãos são... Alguns
talvez não façam muito sentido. Para que eu tenho apêndice, para que eu tenho isso e aquilo,
mas de forma geral não tem nenhum órgão que você queira perder e falar: não! Isso aqui não
vai me fazer falta. Tira o seu intestino para ver quanto tempo você dura. tira o seu estômago,
tira seu pulmão e o fígado, tira seu rim. Ó, o tanto de gente na hemodiálise que se ficar dois
dias sem fazer hemodiálise incha e morre afogada por dentro assim porque não consegue tirar
aquela água do corpo. Então eles respondem também corrigindo a parte anatomia de Kardec,
tá? Não significa então que no coração é que tem a vida, o princípio vital está no coração. é
isso que eles estão desmentindo. Não! Coração é máquina de vida porque o coração está
bombeando o sangue então se você não tem o sangue que leva o oxigênio e traz o gás
carbônico passando pelos órgãos, os órgãos morrem, mas é só por isso. E o órgão morrendo
como nós vimos na 68 o princípio vital também se esvai.

70. Que é feito da matéria e do princípio vital dos seres orgânicos, quando estes morrem?

“A matéria inerte se decompõe e vai formar novos organismos. O princípio vital volta à massa
donde saiu.” Então na natureza nada se cria nada se perde tudo se transforma. Mesmo nosso
corpo vai servir de alimento para o bigatinho, vai servir de alimento para o bichinho ali, esse
bichinho vai andar para lá e para cá e aí aos poucos nós vamos voltando para o universo e isso
volta a ser uma matéria disponível para ser agregada na formação de novos corpos, tá? Não
necessariamente o meu corpo vai formar um outro ser humano não é isso que eu estou
dizendo, mas a matéria que compõe meu corpo vai sendo quebrada e destruída ao máximo
que se pode destruir até que ela volte a ficar disponível de forma nuclear, molecular no
universo atômica e aí o universo faz o que quiser disso isso aí de acordo com o ambiente, com
as influências e as forças que forem colocadas ali. Ele volta a produzir alguma outra matéria. O
princípio vital volta à massa de onde saiu. Então o princípio vital não morre.
Comentário: Morto o ser orgânico, os elementos que o compõem sofrem novas
combinações, de que resultam novos seres, os quais haurem na fonte universal o princípio da
vida e da atividade, o absorvem e assimilam, para novamente o restituírem a essa fonte,
quando deixarem de existir. Então é o que eu disse: a minha matéria vai ser decomposta, vai se
agrupar em uma outra matéria e esta outra matéria vai voltar a absorver o princípio vital para
ter vida ou não se for uma matéria inorgânica.

Os órgãos se impregnam, por assim dizer, desse fluido vital e esse fluido dá a todas as partes
do organismo uma atividade que as põe em comunicação entre si, nos casos de certas lesões, e
normaliza as funções momentaneamente perturbadas. Mas, quando os elementos essenciais
ao funcionamento dos órgãos estão destruídos, ou muito profundamente alterados, o fluido
vital se torna impotente para lhes transmitir o movimento da vida, e o ser morre. Então o fluido
vital também que ele está dizendo aqui movimenta para que nós possamos funcionar a nossa
homeostase, ou seja, é isso que mantém o nosso corpo equilibrado, que cura lesão, que cura
febre, que cura tudo isso que vai sempre nos dando uma nova chance de vida. Aí você, por
exemplo, pode entender porque que aquelas pessoas que estão adoecidas e desistem da vida
psicologicamente morrem mais do que as que lutam. O caráter psicológico seria aí talvez
entra. Talvez entra uma capacidade de atuar sobre esse princípio vital pela vontade. Eu não
tenho poder de assimilá-lo, mas eu posso energeticamente convencê-lo a ficar. É uma hipótese
o que eu estou jogando aqui. Por que quando a pessoa fala: eu não estou mais nem aí eu
quero morrer logo, ela morre quando está doentaça. E outras conseguem sair de situações que
o médico fala: meu Deus do céu! Walking Dead! Esse cara já era para ter ido e volta à vida e
infarta e nunca mais você vai ter uma qualidade de vida e vive mais 30 anos. Então começa a
pensar aqui. O princípio vital está ali atuando. Talvez pela minha vontade, pelo meu desejo em
viver eu consiga convencê-lo, seduzi-lo a ficar aí eu me regenero mais rápido, me levanto mais
rápido do que quem desiste e faz descaso, mas como eu disse: isso é uma hipótese.

Mais ou menos necessariamente, os órgãos reagem uns sobre os outros, resultando essa ação
recíproca da harmonia do conjunto por eles formado. Destruída que seja, por uma causa
qualquer, esta harmonia, o funcionamento deles cessa, como o movimento da máquina cujas
peças principais se desarranjem (então a partir do momento que a máquina quebrou o
princípio vital segue seu caminho). Então sim a minha harmonia psíquica também vai ajudar
meus órgãos. Lembra que eu falei lá no estudo de Joana? Agradeça teu intestino por funcionar
porque quando ele parar você vai sentir uma falta... Agradeça o seu estômago, agradeça. Se
conecte com os órgãos do teu corpo, se conecte com as células do teu corpo por que são seres
vivos, possuem um princípio vital então quanto mais você gostar deles mais eles vão gostar de
você.

Comentário: É o que se verifica, por exemplo, com um relógio gasto pelo uso, ou que
sofreu um choque por acidente, no qual a força motriz fica impotente para pô-lo de novo a
andar. Aqui seria o caso do órgão transplantado que já tenha morrido. Não vai funcionar de
maneira alguma.

Num aparelho elétrico temos imagem mais exata da vida e da morte. Esse aparelho, como
todos os corpos da Natureza, contém eletricidade em estado latente. Os fenômenos elétricos,
porém, não se produzem senão quando o fluido é posto em atividade por uma causa especial.

Poder-se-ia então dizer que o aparelho está vivo. Vindo a cessar a causa da atividade, cessa o
fenômeno: o aparelho volta ao estado de inércia. Então a lâmpada, a tua televisão, este
computador ou este smartphone onde você está assistindo isso agora ele está funcionando
com energia elétrica que você carregou, que tem uma bateria ou que você está aí com ela
presa o carregador. Se você tira o carregador ou se você tira a bateria ele deixa de existir só
que ele já tem a eletricidade latente, ele já tem uma propensão a associar essa eletricidade
tanto que uma lâmpada você aperta o botão ela já acende. Ela não precisa de um tempo para
interpretar: será que eu acendo, será que eu não ascendo? E da mesma maneira o mesmo fio
que você liga na lâmpada e faz ela acender, se você ligá-lo em uma madeira não vai acontecer
nada. Se você colocá-lo em uma pedra não vai acontecer nada porque elas não têm essa
propensão, elas não têm essa conexão, elas não conduzem eletricidade. Se você tiver usando
uma havaianas de borracha e uma luva de borracha você pode pegar no fio desencapado que
não vai acontecer nada. É isso que eles estão dizendo. Este princípio vital pode até atuar sobre
uma pedra, mas não existe vida vitalidade latente nesta pedra para responder a isso somente
no ser orgânico, mas é a mesma energia que está transitando, é o mesmo princípio que está
transitando em toda a matéria. A matéria que se anima dela se anima. A matéria que não se
anima porque não a conduz continua parada e a isso nós chamamos matéria inorgânica. Está
claro? Se não as pedras saíram andando para lá e para cá.

O fluido vital se transmite de um indivíduo a outro. Aquele que o tiver em maior porção pode
dá-lo a um que o tenha de menos e em certos casos prolongar a vida prestes a extinguir-se.
Assim como a bateria do seu celular pode pifar e não adianta mais. Não vai funcionar ou você
tem a bateria boa, mas o componente de software do seu celular parou de funcionar não
adianta nada você vai ter que trocar. Como nós não podemos fazer transplante de Espírito
morreu, morreu. Tem que reencarnar aí a reencarnação seria um transplante de Espírito.
Vamos pegar esse Espírito que estava aqui nesse velhinho e vamos colocar lá naquele
bebezinho, mas isso não somos nós que podemos fazer. São os médicos maiores e as leis ou
forças naturais da criação.

Comentário: A quantidade de fluido vital não é absoluta em todos os seres orgânicos.

Então ele está dizendo que algumas pessoas têm mais que as outras. isso poderia explicar
depressão, isso poderia explicar melancolia, isso poderia explicar desânimo, porque que tem
pessoa que acorda dando um duplo mortal carpado, dando bom dia e outras que falam: bom
dia porque?De onde sai essa diferencia? Ah, são questões hormonais e tudo isso, mas tudo
bem, mas por que tem aquelas então que na vida andam se arrastando parecendo um
caramujo e outras que parece uma ave de rapina? Resolvem tudo fácil e outra está lá: eu
tenho que pagar essa conta, se eu for hoje, será que eu vou hoje? Ah, mas vai vencer hoje. A
outra simplesmente já pega no celular levanta, vai. Paga a conta. Pode está relacionado com
isso. Varia segundo as espécies e não é constante, quer em cada indivíduo, quer nos indivíduos
de uma espécie. Então pode ser que mesmo eu às vezes tenha mais ou menos em
determinadas áreas e situações da minha vida.

Alguns há, que se acham, por assim dizer, saturados desse fluido, enquanto outros o possuem
em quantidade apenas suficiente. Daí, para alguns, vida mais ativa, mais tenaz e, de certo
modo, superabundante.

A quantidade de fluido vital se esgota. Pode tornar-se insuficiente para a conservação da vida,
se não for renovada pela absorção e assimilação das substâncias que o contêm. Aqui entra
meditação, aqui entra fluidoterapia, aqui entre o passe, aqui entre o reiki, aqui entra
massoterapia, aqui entre a terapia, fisioterapia entra tudo que te coloca de volta a ter um
sentido na vida e te devolve a motivação e o desejo para que você peça vida. Quando você não
pede vida a vida não vem. É isso que ele está dizendo aqui. Então imagine que exista um
quantum desta força vital que o meu corpo absorve naturalmente porque o meu corpo quer
viver, mas o outro seria uma manipulação oriunda da minha vontade. Quanto mais eu quero,
quanto mais eu busco mais vida eu sinto. Quanto menos eu quero, quanto mais eu desisto e
quanto mais eu fujo, menos vida eu sinto até que algumas pessoas parecem que estão
literalmente vegetando. E o que é o vegetal? É um ser orgânico que tem o princípio vital
mínimo para ficar ali crescendo, mas que não tem força suficiente para se locomover e
algumas vegetam tanto que viram minerais como eu disse aqui: parece uma pedra, uma rocha,
não se mexe para nada. O nosso trabalho é ir em direção ao alto, a progredir, não regredir.
Então se você tá petrificando, se você está vegetando na vida talvez seja a hora de pensar: que
parte disso é responsabilidade minha? Onde eu posso buscar essa energia? E aí você vai buscar
ajuda em grupo de ajuda, em tudo isso que eu falei aqui, nessas terapias, acupuntura e tudo
mais.

O fluido vital se transmite de um indivíduo a outro. Aquele que o tiver em maior porção pode
dá-lo a um que o tenha de menos e em certos casos prolongar a vida prestes a extinguir-se .
Então você tem pessoas que vão lá visitar morimbundos e faz uma oração e dá um passe,
segura a mão do indivíduo e ele volta. Sabe aquela cena de filmes assim que a pessoa está
morta aí a outra chegou tarde demais, começa a chorar, caiu uma lágrima no rosto, com
aquela lágrima ela acorda? É uma representação simbólica desse princípio Vital. Eu estou te
dando vida. Aí a pessoa está tipo dando a vida. Então quando a mãe pega o filho no colo
porque ele está chorando não é só: ah, o menino é mimado. Se pega no colo ele pára de
chorar. É porque ela está transmitindo vida. A mãe quando vê o bebê ama muito e aquele
amor produz nela uma vontade de viver e um desejo de dar vida aquela criança. Então quando
ela pega a criança no colo ela transmite vida. Um casal apaixonado transmite vida. O
animalzinho que vem até você transmite vida. Quantas tristezas teu gato já não curou vindo
dar cabeçada em você? Quantas tristezas teu cachorro não curou vindo trazer uma bolinha
para você jogar para ele? É essa percepção que nós temos que ter. Então é possível buscar a
vida, é possível buscar vontade de viver e motivação, mas você precisa acreditar que isso tudo
está ao nosso alcance pela nossa vontade e que o livre arbítrio é uma lei como todas as ditas
aqui tão firme e tão segura que se você optar por não recebe-lá ela não vai te invadir. O
princípio vital chegará ao teu corpo por que é uma assimilação automática, mas ele não
habitará o teu Espírito no sentido motivacional se você estiver fechado para isso e chateado
com a vida e magoado com Deus ou o que quer que seja.
Comentário: 71. A inteligência é atributo do princípio vital? A pergunta que é feita é se
o princípio vital dá a vida e nós compreendemos que a vida que nós temos é inteligente então
a inteligência é um atributo do princípio vital, ou seja, ela está contida nele? Vem junto com o
princípio vital? E eles respondem:

“Não, pois que as plantas vivem e não pensam: só têm vida orgânica. (ou seja, a inteligência
não é um atributo do princípio vital porque se fosse as plantas também teriam inteligência) A
inteligência e a matéria são independentes, porquanto um corpo pode viver sem a inteligência .
(nós vamos pensar aqui neste conceito de inteligência não é intelectualidade, tá? Não
confunda inteligência com a intelectualidade. Ah, o indivíduo intelectualizado... Então aí a
pessoa pode falar assim: e aquela pessoa que não tem inteligência, não é? Aquela que é
chamada de burra. A pessoa é burra não tem inteligência é burra como uma porta, ou seja, ela
tem a inteligência de uma árvore, né? Da madeira. Só tem vida orgânica porque a inteligência
não tem ali. não é isso, está legal? A inteligência aqui que nós estamos falando aqui é a
capacidade que o indivíduo, o ser tem de pensar sobre as coisas e facilitar os seus caminhos.
Então a pessoa por mais que ela seja desintelectualizada dessa inteligência lógica e dessa
inteligência matemática ela pode ter uma inteligência emocional altíssima. São várias as
possibilidades de inteligência, mas a partir do momento que eu sei colocar um copo da água
em um filtro, enchê-lo e tomá-lo já é minha inteligência atuando aqui porque a planta não vai
conseguir fazer isso ela vai instintivamente crescer com as suas raízes procurando a água, mas
se ela estiver num solo que não vem chuva ela vai morrer. A planta não vai se levantar só no
“Senhor dos Anéis” que os entes sai andando e conseguem andar para lá e para cá né? Que as
árvores têm vida, mas de maneira geral não. Então é dessa inteligência que fala tá? Que
ultrapaça o limite da sobrevivência e vai em busca de outras coisas) Mas a inteligência só por
meio dos órgãos materiais pode manifestar-se. Necessário é que o espírito se una à matéria
animalizada para intelectualizá-la.”

Comentário de Kardec (então o comentário de Kardec o resumo de Kardec com relação a isso
porque isso aqui também resume muito e diferencia o que é o princípio vital então ele encerra
o pensamento (que começou no estudo anterior da semana passada))

A inteligência é uma faculdade especial, peculiar a algumas classes de seres orgânicos e que
lhes dá, com o pensamento, a vontade de atuar, a consciência de que existem e de que
constituem uma individualidade cada um, assim como os meios de estabelecerem relações com
o mundo exterior e de proverem às suas necessidades. Podem distinguir-se assim: lº, os seres
inanimados, constituídos só de matéria, sem vitalidade nem inteligência: são os corpos brutos;
2º, os seres animados que não pensam, formados de matéria e dotados de vitalidade, porém,
destituídos de inteligência; 3º, os seres animados pensantes, formados de matéria, dotados de
vitalidade e tendo a mais um princípio inteligente que lhes outorga a faculdade de pensar.
Estabelecer relação com o mundo exterior, por exemplo, já é algo que os animais não têm com
tanta facilidade conscientemente. Eles têm um instinto ali de reproduzir, o instinto em se
ajudar, mas você não vai ver, por exemplo, um João de Barro alugando as casinhas dele no
Minha Casa e Minha Vida ele não vai ficar construindo casa para outros passarinhos que não
possam em troca ó: me dá uns galhos aqui que eu deixo você morar nessa casa tá? Então é
essa relação com o mundo exterior também. Nós conseguimos construir isso o que nos dá isso
é a inteligência neste nível. Então ele divide

lº, os seres inanimados, constituídos só de matéria, sem vitalidade nem inteligência; (são os
corpos brutos, os minerais).

2º, os seres animados que não pensam, formados de matéria e dotados de vitalidade, porém,
destituídos de inteligência; (e aí você vai pode ter os vegetais e o reino animal).

3º, os seres animados pensantes, formados de matéria, dotados de vitalidade e tendo a mais
um princípio inteligente que lhes outorga a faculdade de pensar. (e aí o hominal, o hominídeo,
tá? Hoje em dia assim: por mais que seja difícil nós temos visto aí que alguns animais parecem
que pensam, né? Que estão assim aliás agindo melhor do que seres humanos, mas isso é
meramente didático, né?

72. Qual a fonte da inteligência?

“Já o dissemos; a inteligência universal.”

a) — Poder-se-ia dizer que cada ser tira uma porção de inteligência da fonte universal e a
assimila, como tira e assimila o princípio da vida material?

“Isto não passa de simples comparação, todavia inexata, porque a inteligência é uma
faculdade própria de cada ser e constitui a sua individualidade moral. Demais, como sabeis, há
coisas que ao homem não é dado penetrar e esta, por enquanto, é desse número.” Então aqui o
que kardec está perguntando é: tem um quantum, né? A inteligência universal está aí no
universo e aí quando o Espírito se cria ele vai nessa inteligência e toma um pedaço para ele? A
inteligência dele é constituída desta inteligência assim como o princípio da vida material parte
desse princípio vital? Tem o fluído cósmico universal, dele se tira o fluido vital, o princípio vital
e deste princípio vital se forma um corpo físico que o anima depois, anima o corpo físico que
foi formado pela agregação da matéria? Então a pergunta que ele faz: a inteligência funciona
da mesma parte? Nós vamos lá no piscinão de inteligência, tomamos um gole e aí nós ficamos
inteligentes? E os espíritos dizem não! Mas também não tem como explicar para vocês ainda
como é. Então aqui não tem muito o que fazer a não ser especular, imaginar. E o que nós
sabemos é que não é da mesma maneira e que eles colocam que a inteligência é do indivíduo.

Comentário: Os trabalhos então vão se diferenciando, né? O instinto independe da

inteligência, ou seja, o instinto é uma outra coisa e a inteligência é uma outra coisa? E eles
dizem: precisamente não. O instinto é uma espécie de inteligência. É uma inteligência sem
raciocínio. Então aqui entra os animais. Então os animais possuem uma inteligência, mas uma
inteligência sem raciocínio que é o instinto. Como o nosso corpo vem também do reino animal
nós somos animais neste corpo, nós também possuímos um instinto. O que difere nós dos
outros animais é que além desse instinto, que é uma inteligência sem raciocínio nós temos
uma inteligência raciocinada. Então pelo extinto os seres provêm as suas necessidades. O
objetivo do instinto é esse. Sem o instinto então nós morreríamos de fome. Não estou falando
do depressivo e tal, mas da pessoa que se ela não tivesse um instinto de falar: estou com
fome, vou buscar alguma coisa... Antigamente os nossos ancestrais caçavam na Savana hoje
nós caçamos na geladeira, na dispensa, né? Com a mesma perspicácia deles. Você abre a
geladeira e fica olhando ali esperando aparecer alguma coisa. Não tem nada, mas você olha
pensando: vai aparecer. E você fecha a geladeira e daqui 5 minutos abre de novo na
expectativa de que algo tem aparecido, mas não aparece. Deve ser uma reminiscência desse
indivíduo que ia lá ver se estava a gazela lá, não estava daqui uma hora ele voltava e ela
estava, né? Então nós ainda trazemos essa repetição de achar que vai brotar comida na
dispensa, mas não Brota. Mas o movimento que nos leva a ir buscar a comida ou abrir o iFood
e pedi-lo em casa é o instinto. É o instinto que nos faz ter a sensação de que talvez por aquele
caminho seja melhor do que aquele outro, nós vamos separar coisas da intuição também, por
enquanto é mais o instinto. Então tudo que diz respeito a proteger a nossa vida orgânica pelo
sono, pela comida, por tudo é o nosso instinto trabalhando. E quando o estinto atua por ele
ser uma força primitiva e nós ainda estarmos desenvolvendo a inteligência ele acaba sendo
mais forte. Então se você está dirigindo, por exemplo, na rodovia e começa a ficar com sono o
teu instinto é de procurar um lugar seguro para dormir. Então você começa a enxergar muito
mais os motéis do que os restaurantes. Se você está com muita fome você não enxerga motéis
você enxerga restaurante. Então essa sobreposição da vontade pela necessidade de salvar o
corpo é o instinto atuando. Não adianta. Quando você precisa ir ao banheiro você não enxerga
nada na rua. Olha: bolsa gratuita, sapato gratuito, comida gratuita. Você não enxerga. Você
quer procurar um banheiro mesmo que seja pago e isso é o instinto tentando nos preservar
orgânicamente também. Satisfazer nossas necessidades básicas.

Comentário: 74. Pode estabelecer-se uma linha de separação entre instinto e a

inteligência, isto é, precisar onde um acaba e começa a outra?

“Não, porque muitas vezes se confundem. Mas, muito bem se podem distinguir os atos que
decorrem do instinto dos que são da inteligência.” Então esse exemplo que eu dei é para
começar a pensar nisso. O que é inteligência, tá? Então vamos pensar assim na questão que eu
falei do indivíduo está dirigindo na rodovia e ele precisa de um local para dormir o instinto dele
vai fazê-lo procurar os motéis, a inteligência vai fazer ele encontrar o mais barato ou o mais
confortável, ou o mais seguro. O que o estinto quer é dormir e se ele não for encontrando
motel o instinto começa a pensar: será que nesse acostamento dá, será que se eu parar nesse
posto de gasolina dá? Aí a inteligência que começa a fazer. Aí nós vamos utilizando da melhor
forma possível unindo as duas coisas tá, mas segundo eles não é tão fácil assim saber onde
termina um e onde começa o outro.

Comentário: 75. É acertado dizer-se que as faculdades instintivas diminuem à medida

que crescem as intelectuais? Então assim à medida que nós evoluímos como Espíritos,
evoluímos moral e intelectualmente o instinto vai diminuindo porque ele é característica de
Espíritos primitivos ou de corpos primitivos? Kardec pergunta aqui se a inteligência vai superar
o instinto até que ele desapareça?

Resposta

“Não; o instinto existe sempre, mas o homem o despreza. O instinto também pode conduzir ao
bem. Ele quase sempre nos guia e algumas vezes com mais segurança do que a razão. Nunca
se transvia.” É um convite. Então o instinto é parte de algo que visa nos manter vivos então
porque o ignoramos? A intelectualidade pode nos fazer ter problemas que o instinto não faria,
tá? O instinto talvez não fizesse tão mal em alguns casos se nós soubéssemos fazer a leitura.
Então o convite o que começa a se formar aqui é o seguinte: o instinto vai te dar uma
informação bruta: resolva este problema porque se você não resolver este problema você está
em risco. Aí entra a inteligência para encontrar a forma mais assertiva, mais econômica e mais
prática de resolver o problema tá? Então elas funcionariam, seriam duas formas de inteligência
que funcionariam a nosso favor. O que acontece é que alguns indivíduos ignoram um instinto,
aplicam um excesso de intelectualidade na situação e aí se arrebentam. O instinto fala: estou
com fome e o intelecto fala: não! Eu preciso emagrecer porque se eu ficar magro as pessoas
vão me achar mais bonito e aí eu aumento minha chance de sucesso na área da sexualidade e
aí o indivíduo tem uma anemia aí o indivíduo tem um desmaio aí o indivíduo se arrebenta. O
instinto Jamais diria para o indivíduo: ó, fica magro aí porque senão você fica mais bonito. É a
inteligência que faz isso porque com ela nós temos a capacidade de interpretar os dados que
estão sendo dados pelo mundo e aí nós aplicamos eles. Se o mundo dissesse que o atraente é
acima do peso aí nós estaríamos buscando... Não! Eu quero ficar acima do peso porque eu
estou muito magro e se eu ficar magro ninguém olha para mim. Então isto modifica, está
claro? Como a inteligência vincula ao pensamento, está no ato de pensar, à medida que a
sociedade muda os seus padrões, a inteligência muda a forma como enxerga e eu altero o meu
comportamento. Só que o meu instinto não muda. A minha fome vai ser a mesma forme de
cinco mil anos atrás e daqui a 5000 anos. Fome é fome, sono e sono tá? E sensação de que eu
preciso me defender é sensação de que eu preciso me defender não importa se eu estou
fugindo de um dinossauro ou de uma conta para pagar. É algo que me deixa instintivamente...
Eu preciso fazer algo a respeito, fica claro isso? Saber separar as coisas? Por isso que a
inteligência mal utilizada pode nos emburrecer. A desinteligência. O instinto mal utilizado pode
nos embrutecer. Exemplo: ah, estou com o instinto desesperador de sexualidade e vai lá e
estrupa. Isso é um instinto embrutecido. O desejo sexual as pessoas vão sentir aí o indivíduo
pode escolher: eu vou me aliviar pela masturbação, eu vou me aliviar pela yoga, eu vou me
aliviar pela meditação, pela pornografia, vou numa casa de prostituição, seja de homem ou de
mulher, não interessa, mas ele vai encontrar meios que sejam legais, que não firam o princípio
de não agressão dos outros e aí ele se preserva. Quando ele não tem esse instinto ele passa
por cima dos outros e rouba e furta e mata, estrupa porque ele se embruteceu, tá? A
inteligência então é um aliado e o instinto também. Se soubermos utilizar os dois teremos
menos problemas.

a) — Por que nem sempre é guia infalível a razão?

“Seria infalível, se não fosse falseada pela má-educação, pelo orgulho e pelo egoísmo. O
instinto não raciocina; a razão permite a escolha e dá ao homem o livre-arbítrio.” Então é isso
o que eu disse: como a nossa razão raciocina porque essa é a função dela ela é a razão então
ela pode escolher elementos que são influenciados pelo ego, ou seja, má educação... Ah,
Moleque mal criado. Não é isso, né? É você ter sido educado mal. Ser educado, por exemplo,
acreditando que existe céu e inferno e que Deus vai te punir se você não fizer a vontade dele.
Aí a sua razão começa a falar: Não! Eu não posso fazer isso por que... Então o que acontece
com pessoas fanático religiosas? Elas lutam totalmente contra o instinto delas. Como um
instinto é uma necessidade de preservação elas acabam se autodestruindo moral,
intelectualmente, várias psicoses religiosas, várias pessoas que surtam por causa disso, que se
reprimem sexualmente, desenvolvem câncer, desenvolvem várias doenças assim porque
ficaram repreendendo os instintos porque isso era pecado, isso é do diabo, isso não pode
acontecer. Ou tem que atuá-los nas sombras e aí acabam... Quem está na sombra convive com
quem está na sombra, né? Como eu sempre digo: o cara sai escondido para fumar uma
maconha em baixo da árvore ele encontra um cara fumando crack, ele encontra uma garota se
prostituindo, ele encontra um corrupto desviando dinheiro e daqui a pouco ele se prostitui,
desvia dinheiro e fuma crack. Se ele pudesse fazer isso à luz do dia, se ele não precisa se
esconder não viraria essa curva de rio à sombra social. Então É nesse sentido que vai haver
uma aplicação da razão que pode ser negativa para o indivíduo. Se ele é ensinado a ter medo,
se ele é ensinado a ter covardia, ou se ele é ensinado do que o mundo é competitivo e que
vença o melhor e o outro que se lasque ele vai encontrar problemas pela sua razão. Na cabeça
dele o que ele está fazendo é certo: se eu não fizer o outro vai fazer, se eu não fizer eu morro...
Não tem outro jeito e assim ele vai se convencendo. Já o instinto não falaria isso.

Comentário: INSTINTO – Espécie de inteligência rudimentar que dirige os seres vivos

em suas ações, mau grado sua vontade e no interesse de sua conservação. O instinto toma-se
inteligência quando há deliberação. Pelo instinto age-se sem raciocinar pela inteligência
raciocina-se antes de agir. No homem muito freqüentemente as idéias instintivas são
confundidas com as idéias intuitivas. Estas últimas são as que ele bebeu quer no estado de
Espírito, quer nas existências anteriores e das quais conserva uma vaga lembrança. viram? Aí
nós vamos separar também intuição de um insight. Ah, tive um insight. Um insight como a
própria palavra diz no inglês significa olhar dentro, direcionar o seu olhar para dentro. Então
quando eu falo de um insight eu estou dizendo que eu fui buscar dentro de mim uma resposta
e a encontrei. Quando eu falo de intuição eu estou dizendo que existiam informações dentro
de mim que exteriormente foram ativadas ou conectadas para que eu fizesse sentido agora.
Então eu não posso ser intuído, por exemplo, por um Espírito de algo que eu não sei, de uma
informação que eu não tenha. Então o que a intuição faz é pegar três, quatro informações que
estão separadas dentro de mim e aí ela joga assim: você já pensou em unir essas três? Aí fala:
olha rapaz! Tive uma ideia! E o Insight é quando eu olho lá para dentro quando você está, por
exemplo, procurando alguma coisa na sua casa... Perdi uma meia não acho de jeito nenhum.
Depois de um tempo que você para de procurar você está procurando outra coisa você acha
sua meia. Ela sempre esteve ali, mas você não conseguiu percebê-la então o insight é quando
eu volto para dentro de mim e enxergo coisas que já estavam ali, mas que eu não consegui
enxergar ou porque eu não tinha preparo ou porque passei muito rápido por aquilo, tá? Então
essa seria a diferença entre insight e intuição. O insight sempre diz respeito a eu comigo
mesmo e a intuição diz respeito a eu com informações que vem de fora e ela não precisa ser
um Espírito falando, tá? Eu posso, por exemplo, olhar uma situação na rua e por aquela
situação conectar pontos que estavam dentro de mim em um outro sentido aí eu tive uma
intuição.
INTELIGÊNCIA – Faculdade de conceber, de compreender e de raciocinar. Seria injusto recusar
aos animais uma espécie de inteligência e crer que eles apenas sigam maquinalmente o cego
impulso do instinto. Demonstra a observação que em muitos casos agem eles com propósito
deliberado e conforme as circunstâncias; mas essa inteligência, por mais admirável que seja, é
sempre limitada à satisfação de suas necessidades materiais, ao passo que a do homem lhe
permite elevar-se acima da condição humana. A linha de demarcação entre os animais e o
homem é traçada pelo conhecimento que a este último é dado do Ser Supremo. (Vide Instinto).
Ou seja, os animais não sabem e não compreenderão que existe Deus. Para eles nós somos
Deuses, por isso essas reflexões que eu trago aqui: não matá-lo, se possível não comê-lo, se
possível não aprisioná-los, se possível não utilizá-los em testes médicos porque nós estamos
sendo Deuses ruins para esses animais e essa inteligência rudimentar um dia se tornará uma
inteligência humana. Então para que já criar um ser humano que nascerá traumatizado com
outros seres humanos ou com uma sensação de que Deus é ruim e punitivo separando ali o
bezerrinho da vaca o leitãozinho da porca. Então resumindo: pelo instinto agisse sem
raciocinar e pela inteligência raciocina-se antes de agir. Muito claro isso.