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dos Espíritos
Apresentamos nesta edição o tema no 15 do Estudo Sistematizado
da Doutrina Espírita, que está sendo aqui apresentado
semanalmente, de acordo com programa elaborado pela Federação
Espírita Brasileira, estruturado em seis módulos e 147 temas.
2. É certo comparar um corpo orgânico a uma pilha elétrica? Nesse caso, como
entender a sua morte?
Princípio vital
Princípio espiritual
5. Se todo efeito tem uma causa, todo efeito inteligente há-de ter uma causa
inteligente. A existência do princípio espiritual é um fato que não precisa de
demonstração, pois ele se afirma pelos seus efeitos. Ninguém há que não faça
distinção entre o movimento mecânico de um sino que o vento agita e o
movimento intencional do mesmo sino para se dar um sinal, um aviso. Ora, não
podendo a própria massa desse sino pensar, tem-se de concluir que o move
uma inteligência à qual ele serve de instrumento para que se manifeste.
2. É certo comparar um corpo orgânico a uma pilha elétrica? Nesse caso, como
entender a sua morte? R.: Sim. A título de comparação, pode-se dizer que na
combinação dos elementos para a formação dos corpos orgânicos desenvolve-
se eletricidade. Os corpos orgânicos seriam verdadeiras pilhas elétricas, que
funcionariam enquanto os elementos dessas pilhas se acham em condições de
produzir eletricidade: eis a vida. Quando essas condições desaparecem, eles
deixam de funcionar: eis a morte. O princípio vital não seria, pois, mais que
uma espécie particular de eletricidade, denominada eletricidade animal, que
durante a vida se desprende pela ação dos órgãos e cuja produção cessa
quando se dá a morte.
5. Podemos dizer que os Espíritos são imateriais? R.: Não. Imateriais não é bem
o termo; incorpóreos seria o vocábulo mais exato, porque, sendo uma criação,
o Espírito há de ser alguma coisa. Ele é formado de matéria quintessenciada,
mas sem nenhuma analogia para nós terrenos e tão etérea que escapa
inteiramente ao alcance de nossos sentidos.
Bibliografia:
Evolução em dois mundos, de André Luiz, psicografada por Chico Xavier, págs.
31, 32, 35 e 79.