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Aula Princípio Vital e Pluralidade dos mundos habitados

Conhecer os principais elementos que compõem o Universo, as relações que existem entre eles.
Explicar o que é fluido cósmico universal. Esclarecer a respeito do fluido vital. Explicar a diferença
existente entre instinto e inteligência. Conceituar seres orgânicos e inorgânicos. ]

Alma – Princípio Vital e Fluido Vital


Principio Vital e Fluido Vital
1. Definição e Conceito:
Princípio Vital - causa primária
• elemento predominante na constituição de um corpo orgânico
• base – germe

Fluido Vital - diz-se da forma como esse princípio acima se expande ou corre à maneira de uma
substância liquida, gasosa ou gás fluente, suave, brando, corrente, espontâneo.
Defina-se que: em Doutrina Espírita Princípio Vital, Fluido Vital é o princípio da vida material e
orgânica, seja qual for sua fonte. É comum à todos os seres vivos desde as plantas até o homem.
1. Sempre se entendeu assim ?
Não. Para uns, Princípio Vital é uma propriedade da matéria, um efeito que se produz quando esta se
encontra em determinadas circunstâncias.
Segundo outros, e essa é a idéia mais comum, Princípio Vital se encontra num fluido especial
universalmente espalhado, do qual cada ser absorve e assimila uma parte durante a vida, como vemos,
por exemplo, os corpos inertes absorverem a luz.
Para a Doutrina Espírita, é ele, princípio da vida material e orgânica. É comum a todos os seres vivos,
desde as plantas até o homem.
No sentido material, poderíamos dizer que, plantas, animais e minerais são formados dos mesmos
princípios.
Nos seres orgânicos, porém, há um princípio especial, inapreensível e que é definido como Princípio
Vital. É conhecido também pelos nomes de energia latente ou energia efetivada. Ativo no ser vivente
é extinto no ser morto. Desse modo, não há atividade orgânica sem fluido vital e vice-versa. É esse
princípio que distingue, dá propriedades, diferenciando matéria orgânica das substâncias inorgânicas.
A Química que decompõe e recompõe a maior parte dos corpos inorgânicos, decompõe também
corpos orgânicos, porém, não chega a reconstituir uma folha morta, prova simples, mas evidente que
há no ser vivo, o que quer que seja, algo, inexistente nos outros.
Fluido Vital, princípio vital não tem existência própria, mas integrado no sistema de unidade do
elemento gerador, é uma das modificações do Fluido Cósmico, que é criação divina.
2. Como a matéria " absorveria " esse princípio?
Admite – se:
a. Ao se formar os seres orgânicos assimilaram o Princípio Vital por ser necessário à destinação deles,
ou,
b. Que esse princípio se desenvolveu em cada indivíduo, por efeito mesmo da combinação dos
elementos, tal como se desenvolveu em certas circunstâncias, o calor, a luz, a eletricidade.

Combinando-se sem o Princípio Vital, o oxigênio, hidrogênio, nitrogênio e carbono, formariam um


mineral, um corpo inorgânico. O Princípio Vital, modificando a constituição molecular desse corpo
dar-lhe-ia propriedades especiais. Em lugar de uma molécula mineral, teríamos uma molécula de
matéria orgânica.
A observação mostra que todos os seres orgânicos possuem uma força íntima que produz e manterá o
fenômeno da Vida, enquanto essa força existir.
Essa vida é comum a todos os seres orgânicos; independe da inteligência e do pensamento.
Inteligência e pensamento serão faculdades próprias de certas espécies orgânicas.
Ainda – entre as espécies orgânicas, dotadas de inteligência e pensamento, há uma, dotada de senso
moral especial, que lhe dá incontestável superioridade perante as outras e que é, sem dúvida, a espécie
humana.
A atividade do Princípio Vital é alimentada durante toda a vida pela ação e funcionamento dos órgãos.
Cessada essa ação por motivo da morte, o Princípio Vital se extingue. O efeito produzido por esse
princípio sobre o estado molecular do corpo, subsistirá mesmo depois dele extinto, como, por
exemplo, o calor na carbonização da madeira. Extingue-se " evapora-se ", lentamente até que nada
mais reste.
Caracteriza-se a matéria orgânica, por um ciclo que se inicia ao " nascer " e caminha para o " morrer
".
1. Mas por que morrer ? Por que se extingue ?
Excetuando-se casos de acidente, destruição dos tecidos por moléstias etc.; mantendo-se constantes as
condições gerais (água – ar – calor – alimentos) indispensáveis ao entretenimento da vida, dir-se-ia
que os órgãos se " gastam ". E por que ?
Se admitirmos na célula fecundada certa quantidade de força vital ( contida nas células originais dos
pais no instante da fecundação ) tudo torna-se mais compreensível.
Esse reservatório de energia potencial proveniente dos pais, transforma-se em energia natural à
medida que se organiza a matéria.
No começo – ação enérgica – assimilação, agrupamento das moléculas ultrapassando a desassimilação
– o indivíduo cresce. A seguir, o equilíbrio das perdas e ganhos, a estabilidade até a chegada da
senectude, onde a força vital não mais é suficiente para alimentar os tecidos. Sobrevem aí a morte: o
organismo desagrega-se, a matéria retorna ao mundo inorgânico.
No caso do homem, a união do perispírito à matéria carnal, que já vimos, se efetua sob a influência do
princípio vital do gérmen; cessa desde que esse princípio deixa de atuar em conseqüência da
desorganização do corpo.
Mantida que era, por uma força atuante, tal união se desfaz, logo que essa força deixa de atuar. O
perispírito se desprende, molécula por molécula e ao Espírito é restituído a liberdade.
Assim frise-se – a morte do corpo pela extinção do fluido vital determina a partida do Espírito. Este,
permanece com sua individualidade; pouco a pouco, suas faculdades vão adquirindo maior poder de
penetração e ele se percebe real, com toda uma bagagem de sentimentos, desejos, preferências e
gostos que o caracterizaram. O princípio da vida, no entanto no corpo que deixou, extinguiu-se; a
matéria se decompõe provando-se aí a existência de dois princípios distintos – o princípio vital e o
princípio espiritual.
Ainda, é esse fluido vital a extinguir-se, " volatizar-se ", nessa matéria que
" esfria " que desencarnados infelizes buscam " sugar ".

2. Por que Allan Kardec, nessa Introdução ao Estudo da Doutrina Espírita coloca essas reflexões
Alma e Princípio Vital, juntos ?

Muitos naturalistas, especialistas em História Natural, do passado, procuraram explicar a vida


intrínseca na natureza orgânica. Percebiam, sabiam haver "algo" operante por meios que lhes fugiam
às análises, força particular que não só fabricava vida como reparava órgãos. À falta de palavra
própria e por perceberem aí uma espécie de substância imaterial, chamavam de "alma", fundando o
animismo em fisiologia. Entre os muitos seguidores, Stahl é considerado seu fundador, por haver
demonstrado cientificamente a diferença radical entre os fenômenos de natureza "morta" e os de
natureza viva. Essa "alma" regia todos os fenômenos vitais.
Havia ainda os vitalistas, cientistas, pesquisadores que afirmando a necessidade de um princípio
físico-químico para explicar os fenômenos vitais, referiam-se a eles como "espírita", com o sentido de
idéia predominante, significado, sentido diretriz sem a participação do corpo. Afirmavam ainda que, a
natureza dessa força era diferente entre os animais e o homem.
Em meio a essas afirmações, surge Flourens com suas "Considerações gerais sobre análises
orgânicas" e defende a idéia de que: "Acima de todas as propriedades particulares e determinadas há
uma força, um princípio geral, comum, que todas as propriedades particulares implicam e de que se
fazem presumidas, e o qual, sucessivamente, pode ser isolado, destacado de cada uma sem deixar de
existir. Que princípio será esse? Seja qual for é essencialmente isso, há uma força geral e una, da qual
todas as forças particulares mais não são que expressões ou modalidades".
O pensamento espírita fala que tudo o que existe na Terra, provém de inumeráveis modificações da
força e da matéria. A força vital entra no quadro das leis gerais e ao cientista, a nós compete
evidenciar a sua presença nos seres vivos, compartilhando da opinião de Flourens.
Kardec reflete que diante das várias opiniões e correntes do pensamento, é impróprio e até de gerar
confusões quanto ao real sentido da palavra " alma " na Doutrina Espírita.
Considera que, se permanecêssemos em manter e usar o mesmo termo, teríamos que ajuntar-lhe um
qualificativo, por exemplo:

Alma – Vital - para designar o princípio da vida material – seria comum a todos os seres orgânicos –
planta – animais – homem.
Alma – Intelectual - para o princípio da inteligência – próprio este dos animais e homem.
Alma – Espírita - para o princípio da nossa individualidade após a morte – esta, somente usável
quando se referisse ao homem

Kardec enfatiza ser necessário ao espírita, ao que se interesse por Espiritismo, compreender esses usos
e explicações, uma vez que no decorrer dos estudos que se aprofundarão, freqüentemente se repetirá o
vocábulo alma, Espírito, fluido ou princípio vital e que deverão ser entendidos no sentido que a
Doutrina lhes dá, cuidando assim de se evitar enganos, por um pensar ou interpretar, entender
diferente:

Alma – princípio inteligente, imperceptível e indefinível como o pensamento. No estudo dos nossos
conhecimentos impossível concebê-la isolada de modo absoluto da matéria. O perispírito, formado de
matéria sutil, fará dela um ser circunscrito, definido e limitado à sua individualidade espiritual.
Espírito – embora usado com o mesmo significado de alma não exprime a mesma idéia – o que se
significará como Espírito será exatamente a união da alma ao perispírito (alma + perispírito =
Espírito) , (alma + perispírito + corpo material = homem)

Princípio Vital

Fluido Vital – princípio especial, contido no Fluido Cósmico – criação divina – inapreensível – ativo
no ser vivente extinto no ser morto. Não há atividade orgânica sem fluido vital.
Estabelecidas, evidenciadas as idéias e a importância desses conhecimentos e explicações, o
Codificador, convida-nos a passar ao principal objetivo desta instrução preliminar – " A Doutrina e
seus contraditores " – assunto de nossa próxima página .

Bibliografia
"O Livro dos Espíritos" – Allan Kardec – Introdução II

"Dicionário da Língua Portuguesa" – Aurélio pág. 303-509-676-270-450

"A Gênese" – Allan Kardec – Cáp. X – itens 16 a 19/Cáp. XI – 17-18-19

"A Evolução Anímica" – Gabriel Delanne – cap. I e V

Vídeo Pluralidade dos Mundos Habitados

Em que mundo você vive? - Minha Nada Mole Encarnação

Dinâmica - Diferentes categorias de mundos habitados

Objetivo: Saber identificar e diferenciar as características das diferentes categorias de mundos


habitados no universo.
Participantes: Máximo 15 alunos.

Tempo Estimado: 25 min.

Material: papel sulfite , lápis de escrever, 4 livros "O evangelho segundo espiritismo " e 1 livro "O
Livro dos Espíritos " (ou xerox dos dos trechos dos livros).

Descrição: O Evangelizador deverá dividir a turma em cinco grupos e sortear uma categoria de
mundo para cada um deles : Mundos primitivos, Mundos de expiações e provas, Mundos de
regeneração, Mundos felizes e Mundos celestes . Logo em seguida, cada grupo receberá uma folha
de sulfite com o título da categoria de mundo recebida, lápis de escrever e borracha . Durante o
período de 15 minutos, cada grupo deverá escrever as características específicas da categoria de
mundo que recebeu, de modo que não haja a mesma característica em outros mundos . Por
exemplo: os Mundos felizes e os Mundos celestes são habitados somente por espíritos bons que
cumprem as leis divinas , entretanto, há uma diferença entre eles , no primeiro, os espíritos ainda
não alcançaram a perfeição. Em outras palavras, é preciso escrever de modo que diferencie um do
outro. Após o término do tempo, o Evangelizador deverá corrigir todo o conteúdo e o grupo que
acertar mais características será o vencedor.

Obs.1: Cada grupo deverá definir a quantidade de características que escreveram , numerando cada
uma delas.

Obs.2: O exemplo utilizado pelo Evangelizador não poderá ser usado pelos grupos, a não ser que seja
escrito de outra forma.

Obs.3:Os grupos poderão consultar "O evangelho segundo espiritismo (ESE)" e "O Livro dos Espíritos
(LE)", se quiserem:

- Mundos primitivos: ESE- Cap.3 - item 8.

- Mundos de Provas e Expiações: ESE- Cap.3 - itens 13 e 14.

- Mundos de Regeneração: ESE- Cap.3 - itens 17 e 18.

- Mundos Felizes: ESE- Cap.3 - itens 9 e 10.

- Mundos Celestes: LE - Cap.1 -item 113.

Comentário: Mundos Primitivos:

Os espíritos realizam suas primeiras experiências no plano material.

São de certo modo, seres primitivos que o habitam, mas sem nenhuma beleza.

Utilizam-se principalmente de instintos, não tendo desenvolvido a benevolência, nem sabem separar
o justo do injusto.

A força bruta é a única lei.

Carentes de indústrias e de invenções, os seres passam a vida em busca de alimentos.

Mundos de Provas e Expiações:

Os espíritos colhem os resultados de seus erros, através das expiações.

Grande número dos seus habitantes são inteligentes, mas possuem ainda muitos vícios e
imperfeições.
O mal predomina sobre o bem, apesar de haver um certo progresso na civilização.

Os seres encarnados têm a oportunidade de reparar o mal que fizeram através das boas atitudes.

Neste tipo de mundo há muitos crimes e guerras.

Mundos de Regeneração:

São mundos que servem de transição entre os mundos de expiação e os mundos felizes.

Nestes mundos, os seres ainda se acham sujeitos às leis da matéria, mas todos conhecem as leis de
Deus e tentam cumpri-las.

Ainda tem que suportar provas, porém sem as duras angústias das expiações.

Ainda não existe a felicidade perfeita, o homem ainda é de carne, mas a alma sofredora encontra
neles a calma e o repouso.

Neste mundo, o homem ainda pode cair na tentação do mal e poderá retornar para um mundo de
provas e expiações.

Mundos Felizes:

É habitado somente por espíritos bons que cumprem as leis divinas, mas eles ainda não alcançaram
a perfeição.

O corpo deles é semelhante ao nosso, porém é mais belo, menos material e de uma maior leveza.

Enquanto arrastamos nossos pés no solo, os habitantes desses mundos transportam-se de um a


outro lugar, deslizando sobre a superfície.

Alimentam-se de frutos e plantas, sendo a nossa comida pesada demais pra eles, além disso, não
estão sujeitos a doenças.

Não há senhores nem escravos; não há ricos nem pobres; e não sofrem com a falta do necessário
para viver.

Mundos Celestes:

Onde reina exclusivamente o bem; habitação de espíritos puros, que já atingiram perfeição.

Não precisam mais reencarnar e não ficam presos a determinado local, podem percorrer o espaço e
outros mundos.

São os mensageiros de Deus, cujas ordens executam para manutenção da harmonia universal.

Comandam a todos os Espíritos que lhes são inferiores, auxiliam-nos na obra de seu
aperfeiçoamento e nas suas aflições.

Possuem uma felicidade suprema (máxima, altíssima, absoluta).

Tópicos a serem abordados:

- Os Espíritos nos ensinam que todos os mundos são habitados por seres corporais apropriados à
constituição física de cada globo. Mesmo que a Ciência terrestre não tenha comprovado a existência
de vida em outros planetas, nada prova que não possam existir seres vivos com corpos apropriados a
outros locais, diferentes ao Planeta Terra.

- Existem mundos espirituais e materiais. Jesus disse: '' Há muitas moradas na casa de meu Pai''. A
casa do Pai é o Universo. As diferentes moradas (habitações) são os mundos que circulam no espaço
infinito e oferecem, aos Espíritos que neles encarnam, moradas correspondentes a sua evolução.

- Os mundos são diferentes uns dos outros, segundo o seu aspecto físico e moral dos habitantes que
neles vivem. Há mundos inferiores ao planeta Terra, física e moralmente; outros, da mesma
condição que o nosso; e outros que lhe são mais ou menos superiores em todos os aspectos.

- Ao mesmo tempo em que os seres vivos progridem moralmente, os mundos que eles habitam
evoluem materialmente.

- Os mundos são classificados conforme o seu grau de evolução, portanto podem ser divididos em 5
tipos:

- Mundos primitivos: destinados as primeiras encarnações da alma humana; Sua existência é toda
material; Não possuem sentimento de delicadeza ou de benevolência, nem as noções do justo e do
injusto. A força bruta é, entre eles, a única lei. Carentes de indústrias e de invenções, passam a vida
na conquista de alimentos. O Planeta Terra já foi um planeta primitivo.

- Mundos de expiações e provas: Onde o mal domina sobre o bem; grande número dos seus
habitantes são inteligentes, mas possuem ainda muitos vícios (tais como: o orgulho, egoísmo, a
inveja, o ódio, a revolta etc...), isto mostra a sua imperfeição moral. A Terra pertence à categoria dos
mundos de expiação e provas, razão por que aí vive o homem com tanto sofrimento.

- Mundos de regeneração – Os mundos regeneradores servem de transição entre os mundos de


expiação e os mundos felizes. A alma sofredora encontra neles a calma e o repouso. Ainda estão
sujeitos as leis da matéria. Todos reconhecem Deus e tentam caminhar para Ele, cumprindo suas
leis. Ainda não existe a felicidade perfeita. O homem ainda é de carne, e por isso sujeito aos
sofrimentos materiais. Ainda tem que suportar provas, porém sem as duras angústias das expiações.
Neste mundo, o homem ainda pode cair na tentação do mal e poderá retornar para um mundo de
provas e expiações se permanecer nos vícios.

- Mundos felizes: Onde o bem domina. Não estão sujeitos às doenças. A leveza do corpo permite
locomoção rápida e fácil, em vez de se arrastar penosamente pelo solo, desliza pela superfície, sem
qualquer outro esforço além da vontade. A infância é curta e quase nula, a vida é muito mais longa
do que na Terra. Os seres vivos não tem mais necessidade de se destruírem para se alimentar. Não
há senhores, nem escravos. Os Espíritos que lá vivem não possuem vícios, tais como o ódio, o
ciúmes, a inveja etc.; pois uns ajudam os outros. Possuem bens, em maior ou menor quantidade,
conforme os tenham adquirido, mais ou menos por meio da inteligência. Ninguém sofre, por lhe
faltar o necessário, uma vez que ninguém se acha em expiação. Numa palavra: o mal, nesses
mundos, não existe (1).

- Mundos divinos: Onde reina exclusivamente o bem; habitação de espíritos puros, que já atingiram
perfeição. Não sofrem provas e nem expiações. Não precisam reencarnar mais e não ficam presos a
determinado local, podem percorrer o espaço e outros mundos. São os mensageiros de Deus, cujas
ordens executam para manutenção da harmonia universal. Comandam a todos os Espíritos que lhes
são inferiores, auxiliam-nos na obra de seu aperfeiçoamento e nas suas aflições. Possuem uma
felicidade suprema.
- Segundo os Espíritos, o planeta Marte seria ainda menos adiantado que a Terra . A Terra viria em
seguida; Mercúrio e Saturno vêm depois da Terra. A superioridade numérica dos Espíritos bons dá-
lhes preponderância sobre os Espíritos inferiores, do que resulta uma ordem social mais perfeita,
relações menos egoístas e, consequentemente, condições de existência mais felizes. A Lua e Vênus
encontram-se mais ou menos no mesmo grau e, sob todos os aspectos, mais adiantados que
Mercúrio e Saturno. Urano seria ainda superior a estes últimos. E Júpiter seria o mais avançado de
todos os planetas, um mundo feliz.

- O Sol não seria mundo habitado por seres corpóreos, mas simplesmente um lugar de reunião dos
Espíritos superiores, os quais de lá irradiam seus pensamentos para os outros mundos, que eles
dirigem por intermédio de Espíritos menos elevados, transmitindo-os a estes por meio do fluido
universal.

- Para alcançar a perfeição, o destino final de toda a humanidade, o Espírito não precisará passar por
todos os mundos existentes no Universo, pois alguns possuem o mesmo grau de adiantamento e,
portanto, nenhuma coisa nova aprenderia o Espírito.

Comentário (1): E.S.E. Cap. 3. Item 9. A.K.

Perguntas para fixação:

1. Todos os planetas são habitados por seres vivos?

2. O que é a casa de nosso Pai, ou seja de Deus, segundo Jesus?

3. O que são as diversas moradas, segundo Jesus?

4. Todos os planetas são fisicamente iguais?

5. Quantos tipos de mundos existem, segundo a classificação dos Espíritos? Quais são eles?

6. Que tipo de mundo é considerado o Planeta Terra?

7. Em quais mundos costumam viver as primeiras encarnações da alma humana?

8. Qual é o nome do planeta mais evoluído do nosso sistema solar?

9. Qual é o nome dado aos mundos, onde vivem os Espíritos perfeitos?


Curiosidades sobre os planetas do nosso sistema solar

https://www.conhecendooespiritismo.com.br/post/do-nosso-sistema-solar-quais-os-planetas-
menos-evolui-dos-e-os-mais-evolui-dos-que-a-terra

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