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Catalogação - AULA 01

Quando a gente pensa em catalogação o que que é a primeira coisa que vem à sua
cabeça?

Com toda a certeza o que que vem na sua cabeça é aquela fichinha catalográfica
medindo 7,5x 12,5, onde tem um monte de informação que você não sabe nem o que
significa, para que serve, porque serve, porque ela está ali, não é verdade?

Isso nada mais é do que o processo que a gente vai descrever a nossa obra no sentido
de fazer com que o nosso usuário quando chegue até a nossa biblioteca por meio do
nosso catálogo ele vai conseguir:

● Identificar
● Localizar
● Recuperar a informação que ele deseja

A partir do empréstimo daquela obra que ele foi lá buscar e conseguiu encontrá-la
justamente no nosso instrumento de busca, mas para eu fazer um instrumento de
busca eu preciso ter toda uma tarefa anterior para que eu possa alimentar o nosso
catálogo, é por isso que nós temos a catalogação, é por isso que nós temos as fichas
catalográficas (caso o teu catálogo ainda seja manual) ou também podemos ter a
nossa planilha quando o nosso catálogo já é automatizado.

Nós temos em primeiro lugar que entender o que que significa a catalogação!
● Isso é só uma palavra?
● Isso é um termo?
● Isso é um conjunto de ações?
● O que que significa esse termo catalogação?

Olhando as duas definições sobretudo essa definição de Mey você conseguiu entender
ou você ficou um pouquinho confuso? Um pouquinho confusa do que seria então essa
palavra catalogação?

Então para fazer com que descomplique a sua cabeça a gente pode resumir a
catalogação da seguinte maneira: ela nada mais é do que o processo de análise
descritiva do documento.

Quando a gente fala análise descritiva é como o nome está dizendo mesmo: nós
iremos pegar aquela obra e apenas descrever os elementos que identificam esta obra.
Eu não vou querer entender o que que a obra trata, ok?

Então a catalogação ela é irmã da classificação. Quando junta catalogação e a


classificação aí eu formo o meu processo técnico completo porque a catalogação é
voltada para análise descritiva do documento e a classificação é para análise do
conteúdo do documento, ok?

Então a nossa catalogação é apenas a descrição física propriamente dita do documento


independentemente do seu suporte físico ela pode ser uma monografia (vejam! Eu
falei o termo monografia! Eu não falei o termo livro porque corretamente para nós da
biblioteconomia o livro se chama monografia e o que que é aquele negócio que eu
chamo de monografia que eu faço ao final do meu curso? Aquilo ali se chama trabalho
de conclusão de curso ou simplesmente TCC., ok? Então vamos começar a trabalhar os
termos corretos da nossa área, tá.)

Então a catalogação ela faz análise do documento tradicional que são:

● Monografias
● Os nossos recursos contínuos que são os periódicos

Suporte não tradicional:

● Material cartográfico que é o mapa


● Gravação de som que é a música: CD, disco de vinil, fita k7
● Objetos: artefatos tridimensionais
● Fotografias
● Esculturas
● Qualquer objeto que traga uma informação

Então por isso que para mim eu vou fazer análise do documento independente do seu
suporte físico.

Como é que começou o processo de catalogação lá na antiguidade?

É por isso que esse instrumento lá na antiguidade ele não tem como ser considerado
um catálogo como nós trabalhamos hoje. Ele na verdade era chamado de inventário
de relação ou de índice, menos de catálogo, ok?

E como cada biblioteca tinha uma forma de organizar essa sua lista de assunto de
acordo com o seu interesse, de acordo com a sua necessidade cada um tinha uma
forma diferente de arranjar as suas obras nos seus devidos lugares, não é? (percebam
que eu estou falando o termo arranjar e não organizar as obras porque para nós na
biblioteca os nossos documentos eles são arranjados, ok? E não simplesmente
guardados ou colocados nas prateleiras e estantes. O nome correto é arranjar).

● Então como é que a gente arranjava esse material?


● Como é que eles faziam essa lista desses materiais que existiam dentro dos
seus acervos?

É justamente por conta disso que começaram a surgir algumas perguntas:

Então é por isso que quando nós chegamos no início da idade média nós temos uma
figura que foi extremamente importante para o processo de catalogação que foi
Antônio Panizzi.

Ele foi trabalhar na biblioteca do congresso e naquela altura cada biblioteca tinha uma
forma de arranjar e controlar o seu acervo e ele achava isso uma coisa
extremamente... Que ia na contramão do processo que nós queríamos.

Ele queria que todas as bibliotecas conseguissem manter

● O mesmo linguajar
● O mesmo processo linguístico

Para poder permitir o intercâmbio entre bibliotecários e as bibliotecas.

Então foi pensando neste modelo é que Panizzi acabou publicando o primeiro código
moderno de catalogação.

Ele fez uma obra que popularmente é chamada 91 regra de Panizzi então era uma
monografia com 12 páginas e ela tinha algumas formas de entrada no sentido de fazer
com que as pessoas começassem a pegar esse seu material como base e também
começar a organizaras as suas:

● Entradas
● Cabeçalhos
● Demais informações necessárias para fazer o nosso processo de controle
dentro do nosso acervo lá da nossa biblioteca

E isso aconteceu lá no início da Idade Média e esse material ele começou a ser
utilizado dentro da biblioteca do museu britânico.

Lá na Idade Média nós também estudamos lá na playlist de catálogo que nós ainda
tínhamos também as bibliotecas dos Mosteiros e elas continuavam lá firme e forte,
cheia de acervo e também com controle específico para guardar esse material
juntamente com as bibliotecas particulares, não é? Que desde a antiguidade ela já
existia, o que fez com que aumentasse o fluxo informacional nesse período histórico
foi justamente a criação das universidades.

Então o que que aconteceu?

Quando tivemos as universidades automaticamente criaram-se as suas bibliotecas


então o que que elas precisavam?

Elas precisavam no mínimo ter um controle para poder guardar e se seu material, não
é? E disponibilizar para os seus alunos, para os seus docentes, para toda a comunidade
acadêmica esse material que precisava ser utilizado. Então o que que elas começaram
a fazer? Elas começaram a estabelecer de forma bem rudimentar o catálogo
dicionário. Quando a gente fala que é bem rudimentar porque eles continuavam com o
único foco que era o assunto das obras, não é?

E nós não podemos esquecer que nós tivemos a presença dos livreiros que eles: os
donos das livrarias começaram a ter um monte de livro, contrataram os caixeiros-
viajantes para começar a vender as suas obras e eles precisavam não só ter um
controle do que eles tinham no seu depósito, mas também uma lista para poder
divulgar. Como é que a pessoa ia vender esse material tanto em porta em porta
quanto nas próprias universidades que passaram a fazer a demanda para comprar esse
material para aumentar o seu acervo nas suas bibliotecas? Então foram os livreiros que
começaram a melhorar um pouquinho mais esse instrumento porque além do assunto
eles passaram a colocar o autor e o ano. Então já começou a ter uma certa regra nessa
lista, mas ela continuava ainda no formato de inventário, ok?

Quando nós chegamos na idade moderna, aí nós temos o nosso querido Cutter. O
Cutter ele pegou a obra de Panizzi lá da idade média e ele começou a ler,
complementar e ele implementou esse instrumento. Então no ano de 1876 Cutter
pública a sua obra regras para catálogo dicionário e essa obra ela juntou a experiência
de Panizzi, a experiência dos livreiros e a experiência das bibliotecas universitárias e
ele criou realmente um catálogo dicionário do jeito que nós conhecemos hoje com
foco para

● Autor
● Título
● Assunto

Então é por isso que só foi 1876 é que nós passamos a ter o catálogo da forma e da
estrutura que nós conhecemos hoje, ok? Uma outra coisa que também se destacou na
idade moderna foi justamente a criação da ala que era Associação dos bibliotecários
americanas. A ALA ela começou a criar códigos no sentido de torná-los universalmente
aceitos por todas as bibliotecas do mundo inteiro.
Então no ano de 1908 teme-se o primeiro código da ALA, só que esse código ele
começou a sofrer críticas por parte dos bibliotecários que quando eles pegaram esse
material eles achavam divergência na hora de colocar em prática.

Então esse código sofreu duras críticas, não é? E aí o que que aconteceu?

● Segunda edição
● Terceira edição

E à medida que ele ia fazendo as suas edições ele ia incorporando as sugestões e


dando melhorias até que no ano de 1967 o código da ala enfim gerou o nosso AACR, só
que o nosso AACR ele foi criado em duas versões:

● Americana
● Britânica

Porque eles não entravam em acordo em determinados pontos, sobretudo a questão


da entrada, né, de autoria. Então o que que eles fizeram? Cada país criou a sua versão.
Então nós temos duas versões do código AACR.

E paralelamente a isso nesse processo ainda que o código da ala estava em tramitação,
em reformulação em 1931 nós temos a criação de um outro código que é o código da
vaticana que foi esse código que por muito tempo o Brasil utilizou.

Então na verdade na idade moderna nós passamos a contemplar dois códigos de


classificação:

● AACR
● Código da vaticana

E isso significa que nós continuávamos não atingindo o objetivo de unificar o processo
de catalogação porque cada biblioteca escolhia qual era o código que que queria
trabalhar, ok?

Então a catalogação ela passa na verdade a ter a história traz elementos básicos que
fizeram com que fosse surgindo a nossa unificação que tanto todo mundo queria.
Então quais são os elementos que realmente são importantes para a história da
catalogação?

● Conferência de Paris
● Reunião internacional dos especialistas em comunicação
● Divulgação do documento que era justamente o ISBD que foi apresentado por
Gorman lá na reunião internacional dos especialistas de catalogação.

Então vamos por partes:


- No ano de 1961 teve a conferência de Paris. Qual era o objetivo desta conferência?
Apresentar os princípios da catalogação internacional no sentido de que esses
princípios passassem a ser aceitos mundialmente. Então para isso o que que eles
fizeram? Dois anos antes da conferência eles encaminharam esses princípios, esse
documento para todos os países e eles pediram que cada país durante esses dois anos
analisasse esse documento, apresentasse sugestão e em 61 no dia que fosse
efetivamente ser realizado a conferência de Paris cada país iria apresentar o seu
representante, iria apresentar as sugestões no que diz respeito a entradas e aos
cabeçalhos principais, ok? Então isso foi a conferência de Paris, a o primeiro evento
que efetivamente se preocupou de forma decisiva sobre a questão da padronização e
entrada e cabeçalhos principais.

No nosso caso quem foi representar o Brasil foi a Maria Luísa Monteiro da Cunha
(daqui a um pouquinho a gente vai falar um pouquinho mais dela porque ela foi a
figura extremamente importante para a catalogação brasileira e não só para nossa
catalogação brasileira, mas também para Mundial uma vez que a contribuição que ela
criou foi incorporada no AACR2, por exemplo, a forma de sobrenome do jeito que nós
usamos até hoje foi justamente a Maria Luiza que assim apresentou e assim foi aceito
pelo comitê da conferência de Paris. Então ela foi importante não só em nível Brasil,
mas também em nível mundial, por isso que daqui a pouco a gente vai dar um
destaque para ela porque ela merece, não é mesmo?)

Aí quando foi no ano de 1969 nós tivemos lá em Copenhague a reunião internacional


dos especialistas em catalogação e lá o Gorman apresentou um documento que era
justamente a descrição bibliográfica internacional normalizada que a sigla passa a ser
ISBD. O objetivo desse documento que ele apresentou era justamente apresentar para
o AACR as pontuações que antigamente não tinham para que nós pudéssemos ao
olhar uma ficha, conseguir identificar qual campo aquela ficha se tratava
principalmente se essa ficha fosse de outro idioma e o idioma que eu não dominasse,
por exemplo, nós temos assim:
Antigamente o processo da catalogação ele apresentava todas as informações da obra.
Então eu olhando a figura eu não consigo entender, eu posso entender alguma coisa.
Quando Gorman apresenta justamente esse documento que era descrição
bibliográfica de forma internacional e normalizada ele apresenta os pontos e os
símbolos e a partir daí, a olho nu você que já é da área da Biblioteconomia você já
consegue identificar quais são os elementos independente da língua que está falando.

● Colchetes antes da barra é o meu DGM (que é a designação geral do meu


material)
● O que vem após a barra eu já sei que vai ser a responsabilidade
● O que vem após os dois pontos eu já sei que vai ser o nome da editora

Então facilitou o processo de visualização. Então o ISBD ele veio para agregar e facilitar
esse processo chamado de catalogação. Então juntando as recomendações da
conferência de Paris mais as recomendações da reunião de Copenhague onde eles
aproveitaram o documento que o Gorman apresentou nesta conferência então eles
acabaram unindo

As sugestões da conferência de Paris

As sugestões da conferência de Copenhague

E a sugestão do livro do Gorman

Então significa o quê? Que a partir desse momento nós tivemos a criação do AACR2
onde se juntou o texto da AACR, lembrando que se uniu a versão britânica e a
americana mais o ISBD e aí a gente juntando tudo isso gerou a nossa segunda
eferveção do código, por isso que passou a ser chamado AACR2 e é o que é o mais
trabalhado hoje, apesar de desde 2010 nós já temos a divulgação do RDA que vai ser
justamente o código (em vez de ser o AACR3 seria o RDA no sentido de substituir o
AACR2, mas isso a gente vai trabalhar um pouquinho mais para frente, ok?), mas
mesmo assim muitas bibliotecas continuam trabalhando com o AACR2 assim como a
biblioteca do congresso ela tem registro tanto já na versão do RDA quanto na versão
do AACR2 e a gente percebe essa diferença na forma como o registro é estabelecido,
por exemplo, no AACR2 onde for volume eu coloco v., quando vai ser RDA eu escrevo a
palavra volume, não é. Então quando você olha você consegue verificar que tem fichas
fora da aacr2 quanto do RDA: está nesse momento de transição, ok? Mas por
enquanto nós estamos trabalhando o nosso foco: o AACR2.

● Nós vimos que:


● Nós tínhamos aquela briga de qual código que eu uso
● Dois códigos do AACR: versão Americana, versão Britânica
● E nós tínhamos mais o código da Vaticana

Desde o da década de 30 o Brasil tenta estabelecer um processo de catalogação


nacional. Por que começou desde a década de 30? Porque foi na década de 30 que
surgiu o primeiro curso de Biblioteconomia em São Paulo, não é? E na década de 40
tem o segundo curso de Biblioteconomia já no Rio de Janeiro.

Então:

● Em São Paulo com Mackenzie, Instituto Mackenzie


● No Rio de Janeiro com a Biblioteca Nacional

Tudo bem que a Biblioteca Nacional a princípio começou a oferecer o curso somente
para os seus colaboradores, Mackenzie, abriu para o público.
Só que o que que acontecia: os alunos dos cursos como eles adotavam o código da
Vaticana e era língua inglesa os alunos sentiam muita dificuldade, tanto aluno quanto
o bibliotecário sentiam dificuldade, não é? Depois de um tempo o próprio Brasil
começou a utilizar o AACR por quê? Porque o AACR era responsabilidade da ala, não é?
E a ala tinha uma influência muito grande do mundo inteiro, né, e principalmente em
alguns países então diante de sua influência todo mundo começou a utilizar o AACR e
aí o Brasil também agregou o AACR que aí qual é a função? É justamente de unificar
mesmo, não é? Então ele também passou a fazer uso do AACR no seu processo de
catalogação e este AACR também era na língua inglesa então o Brasil começou a tentar
estabelecer as suas regras em nível nacional. É por isso que nós temos essas três datas
importantes: 1934, 1941 e 1943

Infelizmente não houve sucesso, os bibliotecários brasileiros continuavam adaptando


pelo processo ainda do AACR por mais que tivesse o bloqueio do idioma.

E o Conselho Regional de Biblioteconomia de São Paulo aprovou essas regras também,


mas infelizmente elas também não vingaram.

Em 43 o departamento de administração de serviço público junto com o Instituto


Nacional do livro e mais a Biblioteca Nacional eles se reuniram, fizeram uma comissão
e criaram o projeto de um código de catalogação que também infelizmente não houve
um resultado legal.

E todo mundo com base nesse documento e com uma discussão mais aprofundada
sobre a necessidade de se ter um código nacional e que pudesse ser utilizado por
todas as bibliotecas brasileiras.
Nós tivemos como resultado a recomendação da criação de duas comissões. Então nós
tivemos:

A subcomissão Paulista ela ficou responsável de traduzir as regras que foram


fornecidas pela biblioteca do congresso. Essas regras da biblioteca do congresso elas
foram incluídas no texto da AACR, do código da AACR. Então a função da comissão
Paulista era pegar essas regras e traduzir.

E a subcomissão carioca ela tinha como finalidade pegar o código da Vaticana e o


código da AACR, olhar o que os dois trabalhavam no sentido de entrada de autor e se
focavam para autorias, exclusivamente para autorias e eles tinham que também
traduzir e apresentar uma junção desses dois códigos sobre autoria.

Infelizmente a subcomissão carioca ela não quis contribuir muito porque ela dizia que
esses dois códigos não se cruzavam, não se beijavam então eles foram resistente e não
estavam disponíveis, dispostos a contribuir com a atividade que fora proposto no

Aí o que que nós temos rapidamente? Nesse meio tempo nós temos as traduções dos
códigos por quê? Eu tinha que ajudar a minha clientela entender um código e começar
a praticar tanto os alunos quanto os profissionais e como a barreira idioma prejudicava
então nós temos:
E nos damos um destaque para o ano de 1980 onde por meio da presidência da Maria
Luísa Monteiro da Cunha, ela foi convidada pela FEBAB que é a Federação das
associações brasileiras de bibliotecários então a FEBAB convidou a Maria Luiza para
coordenar um trabalho para tentar traduzir o AACR2.

Então quando foi em 78 quando o AACR2 foi publicado ela já começou a trabalhar com
a comissão da ala no sentido de fazer aquele casamento para fazer com que a gente
em nível Brasil tivéssemos a autorização para traduzir para a língua portuguesa o
código AACR2. Então no ano de 1980 o Brasil recebeu, enfim a autorização para
traduzir o código para a língua portuguesa colocando a FEBAB com os direitos autorais
desse processo o que para gente foi uma grande Vitória. Lamentavelmente depois de
todo esse trabalho que foi feito durante todo esse processo graças a Maria Luiza
quando o processo de tradução começou a ser feito infelizmente ela chegou a falecer e
não conseguiu ver o fruto que ela tanto queria que era a tradução do AACR2. Inclusive
nós vamos ver que ela foi importante que tinha parte do texto dela dentro do próprio
AACR2 e não conseguiu nem ver o processo da tradução e muito menos o processo de
unificação porque de fato todo mundo passou a fazer uso do AACR2, fazendo com que
todas as bibliotecas do mundo inteiro com o processo de catalogação seguissem a
mesma regra.

Para gente ver como foi o processo da inclusão do documento da Maria Luiza no
código do AACR, nós temos em 61 o 3º Congresso Brasileiro de Biblioteconomia e
documentação.

O terceiro CBBD ocorreu lá na cidade do Paraná e eles tinham como finalidade fazer o
estudo de dois documentos: o primeiro era o documento que foi apresentado pela
subcomissão carioca lá daquela recomendação do primeiro CBBD lá em Recife. Então a
subcomissão carioca apresentou um documento intitulado:

Por que eles trouxeram este trabalho? Porque até então os bibliotecários estavam
enfrentando problemas na hora de como atribuir o cabeçalho de autoria nomes
portugueses e nomes brasileiros. Eles ficavam:

● Será que colocamos o sobrenome (o último)?


● Será que colocamos o nome que a pessoa ela pretende: o pseudônimo como a
forma que a pessoa quer ser conhecida?
Então não chegaram a um consenso, não é? Então a subcomissão carioca apresentou
um modelo para tentar solucionar essa questão dessa divergência de como vai entrar
o nome português e o nome brasileiro que isso era a pedra no sapato de todos os
bibliotecários naquele até então e a Maria Antonieta ela trouxe uma obra chamada:

Então o que foi que a Maria Luiza fez? Ela pegou esses dois documentos, ela estudou
minuciosamente cada um deles e formou um outro documento intitulado:

Esse documento que foi elaborado pela Maria Luiza foi entregue para comissão
Brasileira de catalogação a qual leu, aprovou essa versão preliminar e após essa
provação esse documento foi encaminhado para a comissão da conferência de Paris
onde eles estudaram e eles não só gostaram do documento como eles incluíram esse
documento na versão brasileira do AACR que foi em 69 a publicação.

Então esse documento na Maria Luiza recebeu o número de documento número 13 e


foi incorporado no AACR como apêndice número 8 e uma coisa que também é
importante é que além do documento da Maria Luiza a NBR 60 (norma brasileira 60)
que também trabalhava questões relativas ao processo de catalogação também foi
aprovada pela comissão da conferência de Paris e também foi agregada.

Então o Brasil ele marcou dois gols, né, então a gente conseguiu se destacar nesse
contexto mundial da área da catalogação, por isso que a Maria Luiza, o nome, a figura
da Maria Luísa Monteiro da Cunha é extremamente importante para nós da área da
Biblioteconomia e para o campo da Biblioteconomia brasileira e mundial, é por isso
que ela merece sim todo esse destaque, afinal de contas ela desde 61 ela vinha
batalhando e conseguiu fazer com que aquela vontade lá de Panizzi, lá da idade média
se conseguir se concretizar, ok?
Em 78 tem-se a criação do AACR2. Naquela altura o processo de catalogação era
voltado para o catálogo manual. Então o processo é:

● Catálogo interno
● Catálogo externo
● Catálogo próprio para: autoria (autor), título, assunto

Só que com o advento da internet nós começamos a aproveitar essa ferramenta a


nosso favor. Então por isso que surgiu o Marc21 que é voltado para sua aplicabilidade
para os catálogos automatizados.

Então o Marc porque ele recebeu esse número 21? Porque quando ele foi divulgado
estávamos já chegando, beirando o século 21 então para presentear ou homenagear o
próximo século eles incluíram no Marc o número 21, por isso que ele passou a ser
Marc21 e ele anda casado com o AACR2 porque o AACR2 ele pega todas as
informações do AACR2 e faz adaptação para planilha para ser alimentado na base de
dados.

E o que que é o nosso RDA?

● O RDA é um sistema?
● O RDA é um concorrente?

O RDA ele é um código de catalogação que foi divulgado no ano de 2010 e qual foi a
preocupação do grupo que fez o estudo e a proposta do código chamado RDA? O
AACR2 quando ele foi criado ele tinha uma característica, não é. Então tinha:

● Espaço
● Ambiente físico

E com tempo nós temos não só a mudança no ambiente, mas também no suporte que
as obras são feitas e por onde as obras circulam. Então nós temos:

● Obras online
● Urls
● Ambiente digital

Então o que que eles no primeiro momento em um fazer?


Eles iriam adaptar o código para gerar a terceira versão do AACR. Então seria o AACR3,
mas como eles viram que isso ia ser muito complicado então ficou mais fácil se criar
um novo código então surgiu o RDA. Então é um código de catalogação que:

A princípio veio para substituir o AACR2.

É por isso que já tem biblioteca que já está nessa transição de migrar o aacr2 para o
RDA como eu expliquei: a biblioteca do congresso, por exemplo, ela já tem ficha tanto
no formato do AACR quanto no formato RDA que a tendência é essa: é a gente sair do
AACR2 e passar a trabalhar RDA que ele tem características diferentes do AACR2
porque o AACR2 ele tem:

● Muitas regrinhas
● Muitos Campos
● Muitas siglas
● Muitas pontuações

Coisa que o RDA já não tem por que o RDA é:

Um código que se volta para o ambiente digital.

Mas ele também aborda o não digital. Então ele vai pegar:

● Documentos analógicos (tradicionais)


● Digitais (não tradicionais)

E o foco maior deles é justamente a necessidade do usuário. Eles querem fazer com
que o usuário consiga ao ler aquele catálogo ele consiga decifrar de uma maneira
muito mais simples, como por exemplo, o volume (que eu falei naquela vez, não é):
então toda vez que for volume o meu AACR ele me manda eu colocar um v.

Então eu tenho três volume então: 3v.

Quando for aqui no RDA eu vou escrever 3 volumes.

Não é. Então em vez de fazer abreviaturas nós iremos transcrever de forma fidedigna o
material daquela obra no sentido de fazer com que o usuário consiga compreender
mesmo, é aquele processo de empatia:

● Eu como usuário eu vou conseguir entender que isso daqui significa volume?
● Isso daqui é s.d.! Eu vou conseguir entender que isso é sem data?

Então é por isso que se criou esse novo código de classificação que vai ser bem
trabalhado nas nossas próximas playlists, ok?

Você sabe como é estruturado o AACR2?


A primeira parte ela está dizendo como é que você vai descrever os pontos de acesso.
Então de que forma você vai estabelecer, por exemplo, se você não sabe a localização
da editora da obra que você está fazendo o processo técnico.

● Como é que você vai estabelecer o local se você também não consegue
localizar?
● Como é que você vai entrar com os colaboradores?
● Como você vai estabelecer com os editores?

Enquanto a parte 2 ela é bem focada para a questão do cabeçalho: cabeçalho de


autoria e se está relacionado ao cabeçalho de autoria evidentemente está relacionada
também com as nossas fichas de remissivas:

● Ficha de remissiva (ver)


● Ficha de referência (ver também)

O nosso foco de hoje é justamente os pontos de acesso da nossa ficha catalográfica.


A partir do momento que eu tenho uma obra e vou fazer como processo técnico a
catalogação eu quero dizer para você que eu vou fazer exclusivamente análise descritiva
desse documento independente do seu suporte físico. Eu não vou olhar para análise
do conteúdo da obra, isso é alçada da classificação.

Então aqui com base na minha obra eu a partir dela eu vou pegando quais são os
pontos importantes que nós temos na nossa ficha matriz que vai a ser gerada para
o seu desdobramento caso a tua biblioteca ainda trabalhe com o catálogo manual.

Se a sua biblioteca trabalha com o catálogo automatizado você só vai fazer o


preenchimento uma única vez, você não vai precisar, por exemplo, da parte da pista
que é a partezinha debaixo da ficha.

Qual é o objetivo da pista?


É justamente o desdobramento e o que é desdobramento?

São as outras formas, as outras possibilidades de recuperação dessa obra.

E de acordo com o nosso exemplo aqui a nossa ficha ela está completa. Vocês estão
percebendo que nós temos partes em vermelho.

● A parte que está lá ao lado do sobrenome ela se chama notação de autor


● A parte que está junto com o número arábico é o cabeçalho de assunto
● E a parte aqui debaixo que tem CDD que também pode ser CDU ou aparecer
tanto CDD quanto CDU é análise do conteúdo

Nós enquanto olhar a nossa as tarefas para catalogação sempre você vai deixar em
vermelho esses três pontos porque não é da alçada da catalogação. O que que é
alçada da catalogação? É a parte física dada minha obra:
● Tem autor?

Tem! Então vai ter entrada principal.

● Esse meu autor é pessoa física ou é pessoa jurídica?


Dependendo se é física ou jurídica tema o cabeçalho de entrada.

● Ele tem título?


● E que tipo de título?
● Tem responsabilidade?
● Tem a imprenta?
● Tem a edição?
● Tem descrição física?

É muita coisa Guilhermina que você está falando, mas não te preocupa, cada coisa que
eu estou falando é uma área específica, por isso que se chama ponto de acesso, ok?

A partir da minha ficha matriz se eu tenho o catálogo manual eu vou pegar e fazer o
desdobramento na minha parte da minha pista que é a parte de baixo. Fora isso nós
temos a informação completa da nossa obra.

Vamos partir para os nossos pontos de acesso. Vamos começar a verificar quais são os
pontos que eu vou precisar estabelecer dentro da minha biblioteca, é por isso que a
descrição física do documento, o AACR2 ele te apresenta três níveis que é
justamente para atender a tua necessidade.

O nível 1 é aquele onde vai apresentar informações extremamente relevantes para a


identificação, localização e recuperação da obra. Então não é que ela é incompleta, ela
apresenta os elementos que facilmente permite o usuário localizar e recuperar a obra
que ele deseja, mas se você vê ela é bem simples, ela é bem sucinta, própria para a
biblioteca cujos usuários não têm tanta experiência, tanta abrangência e tanta
exigência na hora da busca do seu material, ok?
O nível 2 já é mais daquela biblioteca onde o usuário ele já tem mais detalhes, ele
procura informações um pouquinho a mais em relação ao usuário da biblioteca
escolar, por exemplo, então é por isso que o nível 2 já aumenta um pouquinho as
informações que são necessárias aparecer o processo de identificação da minha obra
que eu estou fazendo o processo técnico e que passou a fazer parte do meu catálogo.

E o nível 3 é o nível mais completo, é onde colocamos todas as informações da obra e


é o nível três que eu vou ensinar para você porque enquanto aluno é mais fácil você na
hora que for para o mercado de trabalho diminuir do que eu te ensinar só o nível 1 e
depois você não saber como você vai incluir ou nos meus campos se for catálogo
manual ou na minha planilha se for o meu MARC21 no meu catálogo automatizado e
muito menos se for já o RDA que ele aperfeiçoou também o MARC Então também está
na parte do automatizado. Então por isso que nas nossas aulas vamos sempre estar
voltado para o nível 3, certinho?

Na verdade, nós trabalhamos os pontos de acesso em áreas. Então nós temos nove
áreas para trabalhar que são as áreas que envolvem a minha ficha por inteira.

ÁREA 1:
E na parte de título também que envolve o subtítulo. Se houver subtítulo é lá que eu
colo ele. Se a minha obra é tradicional que é a monografia (como já ensinei não é livro,
o nome correto é monografia), eu só vou ter o título/dois pontos/e o subtítulo se for o
título principal, mas se o teu material ele for o não-tradicional, por exemplo: material
cartográfico obrigatoriamente entre o título e o subtítulo se caso houver subtítulo nós
não somos obrigados a colocar entre colchetes o nosso DGM. Que é isso? Designação
geral do material.

Então se você está fazendo de um CD o teu DGM ele vai ser o quê? Gravação de som.
Se você está trabalhando uma planta e você vai trabalhar na Instituição onde a sua
biblioteca tem rochas, tem plantas, têm material da natureza, quando você quer
colocar o título você vai colocar (?), é ali que é da realidade e assim sucessivamente.

E o nosso exemplo como ficaria?

Eu estou colocando com entrada principal. Então nesse meu caso eu tenho uma autoria. pode
ser:

● Pessoa física
● Pessoa jurídica

Então nós temos:

● A entrada principal
● E o nosso primeiro parágrafo da nossa fichinha
● Abaixo do terceiro espaço (não é mais do quarto, é a partir de terceiro espaço e eu falo
espaço, eu não falo letra. Depois a gente vai trabalhar isso melhor também, ok?)
começa o meu título. Eu coloquei título principal e eu coloquei o subtítulo . Percebam
que entre o título e o subtítulo eu tenho dois pontos e seguido do meu subtítulo eu
tenho uma barra inclinada e é ela que vai indicar a minha responsabilidade.

Percebam vocês que o título principal e o subtítulo eu sempre deixei:


● espaço
● dois pontos
● espaço

Depois do subtítulo:
● espaço
● barra inclinada
● espaço
● responsabilidade
● ponto
● espaço
● travessão

E assim sucessivamente.

Então as nossas pontuações também no AACR2 exigem uma certa regra na hora de colocar.
Isso daqui a pouco a gente também trabalha.

ÁREA 2:

Então o que que vai ser a edição? É uma obra, ela foi publicada e por alguma razão o
autor mexeu no conteúdo então publica-se de novo, aí já é a segunda edição. Segunda edição
é diferente de 2ª reimpressão.

A reimpressão, não: eu fiz o meu livro, acabou, bombou, vendi tudo, acabou, preciso imprimir
de novo, eu só faço imprimir de novo o mesmo material. Então isso é reimpressão.

A edição, não: você ou retira algo do texto ou você acrescenta ao longo do texto ou você avalia
alguma coisa então o conteúdo não é o mesmo, é por isso que uma citação que você leu na
obra da primeira edição está na página 15 pode ser que essa mesma citação na segunda edição
pode estar na página 20 porque houve acréscimo de conteúdo, ok?

Então a área dois ela volta para a nossa edição e de acordo da nossa estrutura da nossa ficha a
parte da edição ela vai vir após a área da responsabilidade então depois que você faz a
responsabilidade:
E como é que a gente coloca edição? Você sabe?
Vamos dar um exemplo. Vamos fingir que essa obra é a segunda edição. Percebam que nós
temos que colocar exatamente do jeito que aparece na obra:

● Na 1ª edição era na página 15


● Na 2ª edição é na 20
● Na 2ª edição revista e atualizada voltou para 23

Então significa que como se mexe no conteúdo da obra quando a obra chega na sua biblioteca
você tem que colocar a edição do jeitinho que ela aparece porque pode ser que teu usuário
está querendo apenas a 2ª edição e nós temos só a 2ª edição ampliada que é diferente da 2ª
edição entenderam?

Então o conteúdo ele muda:

● Ou porque se acrescenta
● Ou se retira algo

Mas se eu tenho a minha 2ª edição como é que nós iremos colocar essa informação
no campo da edição dentro da minha ficha?

De acordo com AACR2 ele tem regras para abreviar as coisas então:

No lugar do azinho segunda edição eu vou tirar esse azinho,


substituir por um ponto e a palavra edição eu também vou
abreviar. Então a palavra edição passa a ficar como:

Uma coisa que nós temos que ter em mente é que quando a obra na tua folha de rosto
ou a frente ou na parte de trás não aparece nada em relação a edição significa que ela
é a primeira edição, logo não precisa aparecer na obra. Passou da responsabilidade eu
já saio para o próximo campo que é o da imprenta, eu pulo a parte da edição porque a
primeira edição não precisa colocar. Eu só coloco a partir da segunda edição com
exceção se lá na tua obra aparece primeira edição.
É raro aparecer, mas tem autor que faz isso. Quando na tua obra na folha de rosto ou
no verso aparece 1ª edição nós somos obrigados a colocar sim. Aí eu coloco:

1.ed. ---

ÁREA 3:

Essa área ela é específica para esses tipos de materiais que estão acima, tá. O que
que quer dizer? Isso quer dizer que dependendo do material nós iremos incluir
campo que não existe na ficha padrão.

Vamos para o nosso exemplo:

Eu tenho o meu material cartográfico que é um mapa. O mapa apresenta um negócio


chamado escala e ele é obrigatório aparecer. Então nós na área 3 contempla justamente
essas especificidades. Então material cartográfico exige a inclusão de um novo termo.
Então a edição e a imprenta nós vamos colocar e escala .

Então fica assim como nós colocamos:


ÁREA 4:

A área quatro é da publicação e da distribuição, ou seja, da imprenta. O que que é a


imprenta? É o local da editora ou da distribuidora, é o nome da editora ou da
distribuidora e a data que esse foi publicado.

● Se tiver editora e distribuidora você vai dar ênfase para ter editora
● Se porventura não houver editora aí você pode ir para distribuidora ou o usar
aqueles termos colchete que nós vamos falar daqui a pouco onde fica sem
local, sem nome, sem data. Isso também é aceitável.

Então a área 4 ela vem depois da edição.

Toda vez que eu tenho:

● ponto
● espaço
● travessão
● espaço

Eu estou iniciando uma área. Iniciou uma área ou um campo nós colocamos sempre
em letras maiúsculas, ok? em caixa alta.
Percebam que o ano eu não coloquei em maiúsculo porque ele está vindo depois de
vírgula significa que ele não é início de área, ok?

Vamos dizer que nós temos a editora vozes. Então o certo é no local eu colocar a
cidade que a editora fica e não o estado então não vou colocar:

Rio de Janeiro, dois pontos, vozes.

Porque Rio de Janeiro é o estado. A editora Vozes fica onde? Petrópolis. Então eu vou
colocar:

● Petrópolis
● dois pontos
● Vozes

Eu acho que é em Petrópolis Guilhermina!

Aí a gente vai colocar:

● [Petrópolis ?]
● dois pontos
● Vozes

E se eu não sei onde fica, não quero procurar (o correto é procurar, mas vamos fingir
que você procurou e não achou) eu vou então pular já que eu não achei onde fica o
local e vou colocar Brasil, dois pontos, Vozes como era antigamente a
regra?

Não! você vai colocar:

[S.l.]

Caixa alta se iniciar campo.

ÁREA 5:

Área cinco é o nosso segundo parágrafo da nossa ficha catalográfica. Então eu tenho:

● Entrada principal
● Primeiro parágrafo
● Segundo parágrafo

Tudo coladinho sem pular linha nenhuma, é um abaixo do outro. O que que é a
descrição física?
O nome está dizendo: eu vou descrever fisicamente aquele material e ele inicia pela
quantidade de página ou de folha!

O que que é página?

O que que é folha?

● Quando o material só é impresso na frente da minha folhinha eu tenho uma


folha.
● Quando ele é escrito frente e verso eu tenho uma página.

Página é a mesma coisa que lauda, ok. Não confundam! Página e lauda a mesma coisa.
Página: frente verso.

Folha: somente frente. Geralmente o TCC, dissertação, tese são de folhas, mapa e a
nossa monografia são páginas tá.

● Então a descrição física vai te mostrar como é a parte física. então


● Inicia pelo total de folha de página
● Nós vamos dizer se o material é ilustrado, se o material é colorido, se ele é
preto e branco
● Nós vamos colocar o tamanho da minha obra. Então se a nossa obra for uma
monografia então eu tenho uma monografia, um livro então a nossa altura ela
vai ser somente a minha altura propriamente dita do meu livro, da minha
monografia e lembrando que sempre eu vou arredondar para cima. Se eu
peguei a régua e aqui deu 22,3 vai ser 23 centímetros, ok? Então sempre eu
vou arrendar para cima. Sempre!
● E depois do total do formato nós vamos ter o material adicional e também aqui
na minha descrição física eu vou terminar com o meu material adicional
● Na área 6 é que a continuação da nossa descrição física
Percebam vocês que depois do total de folha de página eu coloquei dois pontos.
Então aí as informações complementares:

● Se é a colorida
● Se é preta e branca
● Se é sonoro
● Quanto é de rotação pelo minuto

Todas essas informações elas vão estar:

Entre vírgulas após os dois pontos e entre vírgulas.

Percebam que quando eu vou me reportar ao tamanho do meu suporte que eu estou
fazendo o processo técnico passa a ser:

Ponto e vírgula

Então se é:

● Monografia é só altura
● Se é um mapa é altura vezes a largura
● Se é uma escultura é altura vezes a largura, vezes a espessura
● E assim sucessivamente, está bom?

Mas olhômetro quando eu vejo que é:

Ponto e vírgula

Eu já sei que eu estou me reportando ao tamanho do objeto que eu estou fazendo o


processo técnico.

E quando eu vejo o sinal de mais eu já sei que eu estou incluindo informações


adicionais. O que que é isso?

Vamos fingir que esta monografia ao final ela tem um CD de instalação então eu vou
fazer a ficha dessa monografia e lá no sinal de mais eu vou colocar:

1 CD-ROM (esse CD-ROM ele tem um tamanho: 5 polegadas. Eu vou dizer se ele tem as
outras informações que eu quero, se ele está no envelope). Então você vai colocar
todas as informações adicionais que fazem parte dessa monografia, ok?

ÁREA 6:
A área seis, meus amores, ela acompanha, ela é o complemento da área 5. A parte da
série ela é o último elemento que compõe a descrição física. Então depois que você
coloca todas as informações que nós já colocamos:

● Página
● As informações
● Tamanho da hora

Se não houver material adicional invés de colocar o sinal de mais eu já vou colocar:

● ponto
● espaço
● travessão
● espaço para (o nome da série
● espaço
● ponto e vírgula
● e o número da série)

Se só tem nome da série? Só parênteses, ok?

E se a série tiver a indicação da responsabilidade?

Eu posso também colocar:

● O nome da série (já que barra é responsabilidade)


● a responsabilidade
● espaço
● ponto e vírgula
● número da série
● fecham os parênteses

Ok? Então a área 6 é a série que ela agrega na parte da descrição física. Então é o último
elemento da descrição física e se ela aparecer obrigatoriamente ela vai ter que ter uma
entrada lá na minha pista que ela também vai servir para o desdobramento.

ÁREA 7:
Área 7 é a parte das notas. Lembra que eu coloquei:

● entrada principal colado


● primeiro parágrafo colado
● segundo parágrafo que é descrição física

Quando eu venho para a parte das notas eu sou obrigada a pular uma linha. Então
pula-se uma linha, por isso fica um espacinho para a parte das notas então:

Descrição física para notas, pula, espaço, de notas para pista pula-se, espaço.

O que que são as notas?


São as informações que você acha importante aparecer no teu material.

● A parte de tradutor, por exemplo


● A parte de organizador

Nós temos duas maneiras de colocar:

● Eu posso colocar o tradutor lá na responsabilidade juntamente com o autor e


como são categorias diferentes eu separo o autor do tradutor por ponto e vírgula ,
não é, mas se eu coloco lá na responsabilidade eu sou obrigada a jogar na pista
e fazer um desdobramento para esse tradutor.
● Se você não quer fazer isso porque ele não é tão conhecido você pode colocar
o tradutor nas tuas notas, aí passa a ser opcional você jogar na pista para gerar
o desdobramento dele, ok?

Então as notas são informações que você acha relevante. Quando é:

● TCC
● Dissertação
● Tese

Nós colocamos em notas o nome do orientador e também puxamos uma entrada para
ele. Então puxa ele para baixo lá na pista para fazer o desdobramento para ele
também que ele também é importante, não é.

Tem horas que quando é recurso contínuo a gente coloca qual é nas notas o volume que
eu estou fazendo aquela catalogação uma vez que ela tem vários números, vários
volumes, não é, e aí a gente também coloca em notas. Então são todas as formas,
todas as informações que você acha que é importante ser colocada.
Uma coisa que é importante colocar: cada informação fica em uma linha, por isso que
eu coloquei nota1, nota2 e eu coloquei o tracinho que é para indicar que depois da
descrição física tem o espaço, notas. Depois das notas tem o espaço, pista.

A área oito é o número normativo. Assim como a série ela se casa na descrição física,
apesar de ela ter uma área para ela, mas ela é agregada lá na descrição física a mesma
coisa acontece com o número normativo.

O que que é o número normativo?


É o CPF da obra.

● Quando é uma monografia, quando é um livro que é a monografia nós temos


ISBN
● Quando eu tenho um periódico que é uma revista ou um jornal eu tenho ISSN
● E quando é uma partitura? ISSN

Isso significa que cada uma tem um CPF único.

E onde que elas vão entrar?


Vão ser apegados nas notas. Então a última informação das notas sempre vai ser o seu
número informativo.
Se por ventura eu não quis colocar nada em nota?
Então eu só vou ter uma que é o número normativo, ok?

Ele é obrigatório aparecer?


Sim, ele faz parte da ficha como área 8.

Eu só não vou colocar o ISBN ou ISSN se não aparecer na obra. Se ela for muito antiga
ela não vai ter esse número normativo, aí eu pulo, não tem notas, mas aparecendo
que geralmente ela aparece onde? Ela parece aqui, ó:

E lá na tua folha de rosto, lá no verso da folha de rosto ela também vai aparecer, ok?
Então número normativo: área 8.

ÁREA 9:

E por fim é a área 9 que é justamente a área da pista, por isso aqui está dizendo
entradas secundárias.

O que que vai ser a área da pista?


A área da pista ela aparece somente na ficha matriz que é a ficha é principal que a gente faz. É
a partir da ficha matriz que a gente vai fazer o desdobramento. Então, por exemplo, se a obra
tem dois autores a ficha matriz já entrou pelo primeiro autor. E o segundo não vai
aparecer? Então o segundo aparece na responsabilidade e aparece lá na pista e quando eu
olho lá na pista lá está:
SEGUNDO AUTOR (então eu já sei que eu vou
puxar no meu catálogo de autoria o nome do segundo o autor, a mesma coisa se tiver terceiro
autor, não é?)

Se você colocou lá em cima o tradutor então aqui também na responsabilidade vai aparecer o
tradutor, só que você tem que ter cuidado é no seguinte nessa parte da área 9: se você quer
colocar o tradutor você vai colocar:

● Sobrenome
● Prenome.[tad.]

Por quê? Se eu esqueço de colocar o trad. Eu vou estar dizendo para você que essa pessoa é o
autor da obra e eu estou dando uma informação equivocada. Ele não é o autor, é o tradutor.
tradutor não é autor, ok?

Então percebam aqui o que que vai entrar na minha pista:

Vocês estão percebendo que tem número arábico e número romano. O número arábico como
está em rosa (lembra da nossa ficha lá do início?), o número arábico corresponde a cabeçalho
de assunto) alçada da classificação e é esse número em arábico que vai gerar o número de
classificação que eu vou lá na CDD ou na CDU eu vou verificar.

Então por isso que eu deixei:

Porque para mim catalogador eu não olho para isso,


eu só vou olhar para os números romanos. Então tu tens que seguir essa regra:

Ok? Aí nós temos também os títulos e aí a gente vai entrar eles do mesmo jeito, tá, que aí a
gente vai trabalhar juntamente na nossa próxima aula como é que fica cada título, como é que
entra na minha pista também, certo?
Nós temos a nossa de acordo com a nossa AACR2 uma ficha catalográfica. Ela foi feita ainda
nos moldes do catálogo manual uma vez que nessa época não tínhamos ainda o automatizado
e quando ela estabeleceu o catálogo manual pelo ISBD nós incluímos as nossas pontuações
que vai ser assunto da nossa próxima aula e essas pontuações elas vão servir para que eu
consiga localizar as áreas da obra em qualquer idioma independente da minha língua
vernácula. Então por isso que uma ficha matriz ou ficha principal ela vai apresentar essas
estruturas com as nossas áreas:

Catalogação - AULA 03

Então na aula hoje vamos trabalhar alguns elementos que são importantes e que fazem parte
do processo de catalogação e aparecem na nossa ficha catalográfica, não é? Ou na ficha
catalográfica se for ainda o teu catálogo no sentido manual e ela não vai aparecer tão
claramente se for no Marc21 se já for o teu catálogo automatizado, mas como nós estamos no
AACR2, nós estamos partindo do princípio de que nós estamos ainda no catálogo manual,
assim quando a gente passar para a playlist do Marc21 e consequentemente para a do RDA a
gente vai conseguir com mais clareza entender o que significa cada ponto daquela planilha e
onde eu vou colocar cada ponto de acesso, joinha?

Então o primeiro aspecto que é importante nós estudar é a questão da pontuação. O nosso
AACR2 ele é formado por um monte de sistema de pontuação e cada um deste tem uma
necessidade e uma finalidade específica.

Então vamos começar pela nossa primeira que é a barra inclinada:


Usa-se a simbologia barra inclinada quando você está querendo se referir a responsabilidade.
então quem é a responsabilidade? É a nossa autoria, ok? Então nós temos o nosso
autor que é a pessoa que faz a obra.

Pode ser:

● Pessoa física
● Pessoa jurídica

Nós também podemos colocar dentro da responsabilidade as pessoas que fazem parte da
obra, mas não são autores, são:

● Colaboradores
● Organizadores
● Tradutores
● Editores

Ok? Eles também fazem parte e se você quiser colocar no campo da responsabilidade que na
aula passada nós vimos que ele faz parte da área um que é a parte do título e
responsabilidade.

Essa pontuação ela é destinada para indicar mudança de campo, mudança de ponto de acesso.
Então nós temos saindo do título e responsabilidade eu já vou para o campo da edição.

O que separa o campo da área um para o campo da área dois é justamente

● ponto
● espaço
● travessão
● espaço

E assim sucessivamente. Da edição para imprenta:

● Espaço
● travessão
● espaço

Ok? Então:

● ponto
● espaço
● travessão
É para indicar a mudança de área, tá, de campo.

O uso dos parênteses eles são utilizados em várias partes. Então se eu estou lá na descrição
física ela vai estar lá na área 6 que é da área da série. Então toda vez que eu vou colocar o
nome e o número da série eu sempre vou colocar após a o material adicional:

● ponto
● espaço
● travessão espaço
● (nome da série)

Então ele serve:

● Para indicação da série


● Para uma indicação de omissão de alguma informação que eu também quero utilizar
dentro da minha ficha

Colchetes são utilizados para informação extra, é uma informação que não está na folha de
rosto e nem no verso da folha de rosto, uma vez que todo processo térmico ele se baseia na
folha de rosto e no seu verso, nunca na capa, uma vez que a capa é só proteção. Então as
informações reais estarão na folha de rosto e no verso da folha de rosto.

Se porventura lá (como eu fiz na aula passada) eu tenho um local, apareceu lá na folha de


rosto que a obra foi feita em São Paulo no ano de 2015, mas não citou em nenhum momento o
nome da editora. Então nós não podemos na área da imprenta pular os dados. Área da
imprenta é formada pelo

● local
● dois pontos
● nome da editora,
● data de publicação: ou da edição ou da distribuidora

Ok? Se não achar editora pode ser distribuidora. Se houver as duas faz a preferência pela
editora.

Então vamos dizer que eu não tenho o nome da editora. Então nós temos lá:

● São Paulo
● dois pontos
● (s.n.), 2015
Sem nome

Então o meu colchetes é para indicar informação extra.

Se ele estiver lá na área do título lá na área 1 entre:

● Título e o subtítulo

ou

● Título e título equivalente

Se ele estiver na área 1 os colchetes eles vão servir para apresentar o DGM que é a
designação geral do material. Então se por ventura tu estás fazendo processos técnico
de um mapa lá você vai colocar:

Título do mapa [material cartográfico]

Então é o meu DGM, ok? Então ele pega também para colocar:

DGM

Termos em latim como, por exemplo: se o título da obra ele veio com a palavra viagem
com “n” eu não posso corrigir essa palavra então eu vou colocar:

Viagem com “n” (errado do mesmo jeitinho que está lá na minha folha de rosto).
[sic = sic (conforme está descrito)]

Ok? Então é para isso que nós usamos os colchetes assim como o et. al. na área da
responsabilidade: eu tenho o primeiro autor e quero excluir os outros três ou os outros
dois então eu só coloco:

Primeiro autor... [et. al.]

Ok? Belezinha? Então esses são colchetes.

As nossas referências lá na área da responsabilidade ela é utilizada para quando a


gente usa o primeiro autor ...[et. al.]. Então para dizer a reticência que nós temos
outros autores que foram suprimidos e umas vez suprimidos eles não vão aparecer na
minha pista que é a minha entrada secundária, logo eu não tenho como fazer a busca
pelo segundo ou terceiro autor porque eles não vão aparecer, ok? Então por isso que
se você estiver pensando no usuário você não vai fazer essa omissão dos autores, você
vai colocar uma vez que o teu usuário pode conhecer a obra pelo autor 1, mas o outro
usuário é pelo autor dois e o outro é pelo autor três. Então você tem que sempre ter o
processo de empatia no sentido de pensar se você fosse o teu usuário como é que
você buscaria essa obra, ok? Tá.

Outra coisa que a reticências também usa é na parte do título, mas se você usa lá no
título vai estar:

Esse título não está dizendo que eu estou suprimindo o meu título. Não! Eu estou
dizendo que lá na folha de rosto aparece como título:

Então aqui eu coloco era uma vez... Ok?

E se porventura o título é grande o aacr2 ele me permite suprimir já para não ficar uma
coisa muito grande, ficar com o desdobramento de fichas, uma vez que pensando na
ficha antiga, catálogo manual que a minha ficha era sete e meio por dois e meio então
eu tinha que ser o mais sucinto possível na minha ficha então ele trouxe o travessão
como forma de indicação que você está suprimindo o texto.

Então você vai colocar:

A guerra do Paraguai --/o nome do autor

Então eu estou expressando para você, para o meu usuário que esse título ele não é só
a guerra do Paraguai, tem mais coisa e eu suprimi, ok? Tá. Então tem essa diferença
entre as reticências e o travessão dentro do nosso título, tá.

Continuando as nossas pontuações, nós temos o sinal de igual:


O sinal de igual é utilizado na área 1 que a área do título. Como é igual significa
equivalência, logo o sinal de igual é utilizada para título equivalente.

O que que são os títulos equivalentes?


Daqui a pouco a gente vai saber lá, mas deixa adiantar um pouquinho: é título em
outro idioma. Então eu tenho:

● Título na língua portuguesa


● Título na língua espanhola
● Título na língua inglesa

Então eu tenho... Isso acontece muito em filme então eu tenho:

1.DVD e nesse DVD ele aparece os títulos nesses três idiomas e eu vou colocar os três
títulos, ok? E como eles estão no mesmo patamar de igualdade a gente vai utilizar o
sinal de igual. Então igual para a título equivalente.

Dois pontos:

Os dois pontos nós usamos lá na área 1. Eu vou usar para separar o título do subtítulo,
ok?

● Lá na minha imprenta eu vou separar a minha cidade da minha editora, tá.


● Na minha descrição física eu vou separar o total de páginas ou de folha das
informações adicionais: se ele é ilustrado, se ele é colorido, se ele é preto e
branco, se ele é sonoro, se ele tem quantas rotação por minuto e assim vai
embora.

E o ponto-e-vírgula:

Lá na área da responsabilidade o ponto e vírgula ele é utilizado para separar categorias


diferentes. Então eu tenho uma obra que tem o autor e tem um tradutor. São
categorias diferentes então a gente vai entrar a entrada principal pelo autor da obra
não é, aí a gente coloca:
● O título da obra
● Como tem tradução eu já sei que isso vai ter um título
em um outro idioma então já vai ter o título
equivalente
● Quando a gente colocar a barra eu vou repetir o nome
do autor e vou deixar só o nome do autor então eu já
sei que ele é autoria
● Espaço
● Ponto e vírgula

● Tradução: Thiago
● Organização
● Edição

Então o ponto-e-vírgula lá na área da responsabilidade é para separar o autor da obra


propriamente dita dos seus colaboradores que pode ser:

● Organizador
● Tradutor
● Editor
● Distribuidor
● E todos os que você por opção vai querer colocar lá na área 1 que é no campo
da responsabilidade, ok?

Quando a gente chega lá na descrição física, para nós usamos em dois momentos o
ponto-e-vírgula:

- O primeiro momento é na hora que vai indicar o tamanho da tua obra. Então se a
monografia como a gente fez na aula passada é somente altura. Então antes da altura
eu tenho ponto e vírgula. Vamos dizer:

; 12 centímetros.

● Então se eu sei que eu tenho esse número antes do ponto e vírgula eu já sei
que é o tamanho da obra.
● Se é um mapa: altura x largura (sempre antes do ponto e vírgula, tá)

Continuando a nossa descrição física, tem a área 6 que é a área da série. O nome da
série e o número da série também são separados por ponto-e-vírgula, ok? Tá.
Sinal de interrogação é quando a gente tem dúvida da informação que eu quero
colocar: Eu acho que a editora Vozes ela fica em Petrópolis então quando chegar na
área da imprenta eu vou colocar:

● Ponto
● Espaço
● Travessão
● [Petrópolis?]: Vozes

Então eu estou dizendo que eu acho que a editora fica na cidade de Petrópolis. Eu
posso fazer assim como eu posso colocar:

[s.l.] que é sem local. Não consegui localizar onde fica a editora Vozes, tá.

Assim como na data nós podemos também colocar... Eu sei que aquela obra foi feita
na década de 80 então eu vou colocar:

198?]

Então eu estou dizendo que foi na década de 80.

Eu só sei que foi em 1900, eu não sei qual é a década então eu posso colocar:

19 ??]

Ou então se você acha feio, você pode:

[s.d.]

Então a interrogação é justamente para demonstrar incerteza naquela informação que


você atribuiu na ficha.

O sinal de mais:

O sinal de mais ele é utilizado lá na descrição física. Ele após você coloca o tamanho da
tua obra se porventura esta monografia:
Ela vem com um CD de instalação então esse CD ele é uma informação adicional desta
obra que está sendo catalogada.

Então a gente vai fazer e todo o processo:

● Tantas páginas
● Dois pontos
● Se é ilustrado
● Se é colorido
● Ponto e vírgula
● 28 centímetros
● Espaço
● Sinal de mais

E vou me reportar ao que ele traz com ele:

1 CD ROM [5 polegadas]+ 1 guia ou um folheto (quantas


páginas ou quantas folhas: se é ilustrada, se é preto e
branca; qual o tamanho desse meu guia]

Então o sinal de mais ele é utilizado lá na minha descrição física para indicar material
adicional, ok?

E o sinal de multiplicação?

Ele é utilizado sobretudo no tamanho, para indicação do tamanho da minha obra.


Quando eu tenho uma monografia (que é o nome correto de livro) ou recurso contínuo
(que é o nome correto é da revista e do periódico) nós só temos altura, mas se eu
estou fazendo o processo térmico de um mapa eu vou ter altura e a minha largura.
Então quando chega na hora do ponto e vírgula eu vou colocar:

Altura x a largura, metros ou centímetros

Se eu estou fazendo o processo técnico de uma escultura ela vai ter:

Altura x largura x espessura

Ok? Então o sinal de multiplicação é utilizado lá na minha descrição física


especificamente na parte do tamanho do meu documento.

E nós temos esses últimos três sinais da pontuação. Deixei por último porque eles têm
uma exceçãozinha.

Vocês viram que até agora tudo eu estou colocando:


● Ponto
● Espaço
● Travessão
● Espaço

● Título
● Espaço
● Dois pontos
● Espaço
● Subtítulo

● Título
● Espaço
● Barra inclinada
● Espaço
● Responsabilidade

Então todas as pontuações que nós falamos até agora obrigatoriamente eu sou
obrigada a fornecer o espaço entre o campo e a pontuação.

O hífen eu não faço essa separação, por exemplo: quando a gente usa o hífen para
períodos quando é cabeçalho de assunto ou cabeçalho principal.

Vamos começar pelo cabeçalho principal: a vamos colocar pela minha autoria.

Então se a obra foi feita para mim, nós vamos colocar:

Terra, Guilhermina de Melo,

Você viu que eu não estou colocando espaço, eu não estou colocando:

● Terra
● Espaço
● Vírgula

Eu estou colocando:

Terra

Vírgula

Então já está coladinho com o nome.

Terra, Guilhermina de Melo, (coladinho com o nome), 1973- .


Espaço (se ainda não faleceu)

Percebam que quando a gente vai depois que eu fiz a edição eu coloquei colado:

● Ponto
● Espaço
● Travessão

Então o ponto também não tem o espaço, ele usa a vírgula e o ponto coladinho como
na nossa língua vernácula mesmo: coladinho com a palavra que a gente está fazendo,
ok?

Assim como o nosso hífen.

● Hífen
● Ponto
● Virgula

São pontuações que tem essa exceção: eles não podem ter o espaço assim como
outras pontuações que nós trabalhamos até agora, joinha?

O que que nós queremos dizer com isso?

Nós queremos dizer que nós vamos fazer o processo técnico não só de obra da língua
portuguesa, já que eu estou no Brasil então minha língua vernácula: língua portuguesa.

Eu vou poder pegar uma obra que está toda em inglês, por exemplo.

Então quando nós tivermos numa obra toda em inglês obrigatoriamente:

Então quando a obra ela entra no meu acervo e ela não está em português, eu não
posso traduzir tudo para língua vernácula, certo? Nós vamos ter que fazer exatamente
como manda o nosso aacr2.
E a segunda é a nossa língua vernácula e aí é show de bola! É só a gente preencher
toda a nossa ficha do jeitinho que a gente já conhece e colocar tudo em português,
uma vez que a obra está na língua da minha agência nacional que é do Brasil, beleza?

Esses sinais nada mais são do que:

● Trema
● Cedilha
● Acento circunflexo
● Acento agudo

Muita gente entra com a questão do autor Antônio, por exemplo, que tem Antônio
que não tem o acento circunflexo, assim como tem Antônio que tem o acento agudo,
se ele for António de origem portuguesa. Então quando acontecer isso:

● O meu Antônio lá da língua portuguesa se ele vai estar todo no formato do


português de Portugal ele vai entrar naquela regra lá de obra de outra língua.
Então ele vai ter que ser respeitado o acento agudo.
● Mas se a minha obra é toda na minha língua vernácula e o Antônio não está
acentuado, nós na hora de fazer a nossa transcrição devemos utilizar o nosso
acento porque ele manda todos a gente acentuar de acordo com a língua [que]
está sendo empregada esse material, ok?
Título principal é o mais comum, ok?

É aquele que aparece na minha obra.

● Ele pode vir sozinho


● Como ele pode estar acompanhado de subtítulo

Nós vimos que o subtítulo ele é superimportante numa obra porque a partir dele, ele
pode esclarecer qual é o assunto verdadeiro da obra, uma vez que o título pode ser só:

Era Uma Vez: estudo sobre a biblioteconomia no Brasil

Então o título por si só não me disse nada! Quem me esclareceu foi o subtítulo, assim
como ele vai me dizer qual é o formato da obra. Então o título e o subtítulo são
extremamente importantes.

O título principal é aquele que aparece sozinho e é o mais comum na nossa obra.

● Corresponde a uma frase


● Corresponde uma palavra
● E pode estar de forma clara o que é título ou subtítulo ou não tão clara

Por que eu estou falando isso?

Porque a princípio o título ele vem:

● Em caixa alta
● Em negrito
● O subtítulo já vem com uma letra menor, uma fonte menor
● Uma grafia diferente

Às vezes acontece isso, mas nós não podemos levar isso em consideração porque
como a forma que vai ser colocado essa informação na minha folha de rosto ela pode
enganar perfeitamente: você acha que a grafia é diferente é título e subtítulo e quando
você lê é uma frase só, portanto é apenas título. Então nós temos que ter cuidado isso,
ok?

Título: auditoria contábil: teoria e prática

Teoria e prática já vai ser o meu subtítulo que está mostrando como é que vai ser esse
conteúdo. É tanto em nível teórico quanto em nível prático.

Então isso lá na minha área 1 eu já sei que eu vou ter título e subtítulo. Lá nas minhas
pontuações eu já lembrei que o que separa título do subtítulo são sempre são dois
pontos.

Então nesse caso a nossa ficha ela vai ficar exatamente desse jeito:
Percebam que eu coloquei contábil tudo em caixa baixa mesmo que lá na minha folha
de rosto está todo em caixa alta. Eu só vou colocar em caixa alta tanto o título quanto
o subtítulo que esse obrigatoriamente tem que ser tudo em caixa baixa se for nome
próprio, ok? Se for nome comum a gente fica normal: só a primeira letra do início com
a caixa e o resto tudo normal.

Nesse segundo exemplo nós temos na parte de cima dois nomes, mas aqui embaixo
está dizendo organizadoras então significa que a obra ela não tem autoria, ela tem
organizadores. Organizador não é autor então significa que essa ficha ela vai ficar
diferente em relação a ficha da lâmina anterior.
Percebam que nessa lâmina nós colocamos:

● Entrada principal
● O início que é o primeiro parágrafo que é a área um começou abaixo da
terceira, o terceiro espaço e quando ele retornou, ele voltou para baixo do
primeiro espaço.

Então eu tenho o azinho abaixo da letra T e o E vai estar abaixo da letra E mesmo, ok?
Porque a entrada principal, o primeiro parágrafo ele é desse jeito:

● inicia no terceiro espaço, quando não dá mais, quando retorna, volta para o
primeiro espaço até terminar todo o primeiro parágrafo.

Quando a nossa obra não tem autoria, ou seja, começa pelo título percebam vocês que
todo primeiro parágrafo fica diferente em relação quando tem entrada principal. Ele já
vai iniciar diretamente pelo título e percebam que eu coloquei a continuação quando
voltou ele voltou para baixo do terceiro espaço (lembra que eu não falo terceira letra).
Então:

● O
● Espaço
● P

Então por isso que a letra B de Biblioteconomia está abaixo da letra P que é terceiro
espaço, ok?

E por que ele quando sai não volta para baixo do O?


Porque quem segura a pessoa quando volta é a primeira letra da entrada principal.
Como eu não tenho entrada principal então todo o meu primeiro parágrafo vai ser
todo abaixo do terceiro espaço, entendidinho?

Então fizemos o nosso título.

Não tem subtítulo então ficou só:

Olha a diferença: Biblioteconomia é a área, nome próprio, por isso ficou em B


maiúsculo assim como a ciência da informação, mas o protagonismo e a mulher
permaneceram em caixa baixa porque não são nomes próprios, ok? Tá.

Então faz:

● O título
● Dá o espaço
● Barra para responsabilidade

Nesse caso eu vou colocar responsabilidade?


Vou!

Quem é responsabilidade?
As duas organizadoras, só que eu tenho que obrigatoriamente colocar a palavra
organizadora porque se eu não boto eu vou estar dizendo para você que elas são
autoras e é uma informação equivocada.
Aí como é que eu vou colocar então essa parte?
Eu posso colocar:

● Organização: Fulana e Beltrana


● Fulana e Beltrana (orgs.)
● Organização de Fulana e Beltrana

Todas as formas são corretas, só vai estar errada se você não colocar a palavra
organizadora lá no canto da responsabilidade, tá.

Título uniforme é aquele título em que a obra ela não é conhecida pelo título
verdadeiro. Então eu tenho uma obra com um título, mas ela é conhecida de uma
outra forma, isso é o nosso título uniforme, por isso que eu coloquei assim:

Lembra que eu falei para vocês terem cuidado com a grafia? A olhômetro eu vou
pensar que o medieval é o subtítulo porque está abaixo do mundo árabe. Olha a
diferença da grafia com o tamanho totalmente diferenciado, mas quando a gente lê a
gente vê que é frase única:
Portanto essa obra não tem subtítulo, entendido? Tá? Essa obra ela foi intitulada
história do mundo árabe, mas essa mesma obra ela foi produzida com um outro nome
que é mais conhecido que é:

Então significa que nós vamos ter:

● A entrada principal porque nós temos um autor


● Nós temos o nome que é o nome que é o correto, que é o principal (é o que se
for legislação é a minha lei, se for a parte de Bíblia é a parte mesmo escrito
Bíblia, antigo testamento ou novo testamento, ok?) então é o nome mesmo
principalzão. Então está aqui: Mil e uma noites.
● E abaixo vai vir aquele nome, o outro nome que a obra é conhecida:

E assim sucessivamente, ok?

É muito usado também na parte da legislação:

A Lei Maria da Penha ela é conhecida, mais conhecida como lei Maria da Penha, mas
na verdade ela é uma lei que tem um número. Então para constituição eu vou olhar
pela legislação, eu vou entrar pela lei, né, então como é que ficaria:
Minha entrada principal porque eu estou vendo aqui que tem uma autora, o meu tipo
título uniforme: lei nº 11.340/2006 que é esse, que é o nome verdadeiro desta lei e
como é que esta lei nessa obra está sendo definida?

Lei Maria da Penha: uma análise criminológico-


crítica/Responsabilidade

Entenderam? Então isso é o nosso título uniforme, tá? E ele sempre vem entre a
entrada principal e o primeiro parágrafo e obrigatoriamente entre colchetes, está
bom?

Então são títulos em outros idiomas. Então tem obra que é só traduzida para o Brasil
então é traduzida para a nossa língua vernácula, para o português e toda vez que você
traduz uma obra pode ver: lá na folha de rosto vai ter:

● O nome no tradutor
● E no verso da tua folha de rosto, lá na partizinha inicial vai estar dizendo: título
original da obra tal e vem o nome em inglês, em espanhol, em japonês, em
alemão, na língua que era a obra original
O Robert é quem fez propriamente dito esta obra, só que ele fez essa obra na língua
inglesa então lá no início da nossa folha, lá no verso da nossa folha de rosto na parte
de cima está lá escrito, ó:

E aqui na nossa folha de rosto ele aparece se você olhar bem claramente aqui vai
aparecer, ó:

>>Tradução: Daniel Grace

Então eu toda vez que você que tem uma obra e lá na tua folha de rosto aparece
tradução você já sabe que eu vou entrar como título equivalente.

Então título equivalente são dois títulos:

● Eu tenho um em português
● E tenho um em inglês
E como é o Robert que é o dono do livro então já vou entrar pelo inglês ou
eu vou entrar pelo português?
O AACR2 ele fala que toda vez que for título equivalente o primeiro título é o da tua
língua vernácula, portanto como é que vai entrar no meu caso aqui?

Vai entrar primeiro em português e depois que eu vou colocar em inglês e se a obra
estivesse em inglês e espanhol eu ia colocar:

Estudo de caso : planejamento e métodos espaço = o título e


o subtítulo em inglês espaço = o título e o subtítulo em
espanhol

Ok? Tá? E isso vai aparecer justamente desse jeito porque é um título equivalente e
antecipando a nossa vida esse quando for lá para o desdobramento significa que eu
vou ter que ter uma entrada:

● Para o meu título em português


● Para o meu título inglês
● Para o meu título em espanhol

Então o título equivalente ele vai aparecer tanto no primeiro parágrafo separado por
igual já que eles são equivalentes e lá na nossa pista que depois a gente apresenta
como é que vai aparecer, ok?

Ele também é chamado como título alternativo. Lembra lá na língua portuguesa


conjunção alternativa?

● Ou
● Ora
● Quer
● Seja

Então o título associado é justamente isso: a obra ela apresenta títulos


complementares e sempre tem a conjunção alternativa OU, tá? Então ela é fácil de ser
identificada por conta disso.

A nossa capa eu só tenho: relações perigosas (tradução nossa) então tu já sabes que
aqui eu vou ter:

● Título associado
● Título equivalente porque tem tradução

Então se tu for fazer completo o processo técnico, nós vamos ter:

O título associado em português espaço = o título associado


em inglês porque ele tem tradução. Então ele já vai entrar com os dois tipos de
títulos

Isso pode acontecer?


Pode!

Quando acontecer eu tenho que optar por um?


Não, eu tenho que fazer os dois, ok?

Nesse caso eu vou olhar só para o título associado.

Catalogação - AULA 04

Então nós queremos trabalhar contigo hoje um aspecto da catalogação que muitas
pessoas nem se dão conta e acabam fazendo besteira no meio do caminho. Isso
quando a gente fez a pergunta eu vou usar o tal
Gente! O assim como a gente usa lá na regra de citação, na citação textual ou
citação direta é aquela que a gente copia igualzinho para botar o texto, nós
não podemos corrigir palavras com grafia errada, não é verdade? E o que que a gente
aprende? Pega a palavra errada e lasca ali do lado dela o tal de que
significa conforme estava escrito então na nossa vida também tem o

tal de (conforme estava escrito), mas percebe que tem um tal de junto
e aí eu tenho que saber o que que é esse , por isso que nós iremos
começar o nosso bate-papo de hoje.

Quando tu vais fazer o teu processo técnico geralmente assim que te fazem (né): é
uma pilhazinha de livro e quando eu estou falando pilhazinha eu estou sendo educada,
não é? Mas é um pilharal de livro e não necessariamente livro, mas nós temos vários
suportes para a gente poder fazer o processo técnico e esse bendito processo ele casa
com a catalogação que é análise descritiva da obra e a classificação que é análise do
conteúdo dessa obra, é por isso que aqui nós trabalhamos a catalogação e a
classificação e de quebra a tal de metodologia da pesquisa porque muita gente foge da
metodologia da pesquisa, não é mesmo? E se você é um desses que fogem, bem-vindo
aqui que aqui a gente também vai trabalhar essa parte.

Nós temos que saber que quando nós nos deparamos na folha de rosto e a folha de
rosto que é a nossa fonte principal de informação, não é? Então é de lá que a gente
começa a descrever as informações para se colocar na ficha catalográfica ou na
planilha dependendo do teu catálogo se ele é manual ou se ele é automatizado, não é?
Agora por que eu tenho um erro de grafia o que que nós temos que fazer?

Já que a catalogação faz parte da biblioteconomia então todas as vezes que nós
encontrarmos incorreções, você enquanto o catalogador você é obrigado, você é
obrigada:
Vamos dar dois exemplos.

O nosso primeiro exemplo é erro de grafia.

Vamos hipoteticamente pensar que a tal de Guilhermina quando foi fazer a folha de
rosto da sua tese lá do seu doutorado, quando ela foi colocar o subtítulo o dedinho
dela errou: em vez de colocar no M, apertou no N então o título saiu o quê:

Eu acho que é porque inspirou né, está Portugal, perto da Espanha, inspirou o hablar e
quis colocar una, não é? Assim que a gente disfarça quando erra, não é verdade, mas
vamos fingir que realmente errou e esse erro passou batido, ninguém percebeu e se
você fosse lá num banco de dados lá da biblioteca da Faculdade de Letras da
Universidade do Porto, quando baixar a tese vai estar lá o tal de una realidade possível.
Isso é erro de grafia mesmo, ok?
E os erros similares Guilhermina? O que que tu queres dizer com isso?

Aí o nosso exemplo:

Nós temos essa palavra . Eu não escrevo mais sermão desse


jeito, não é?

: primeira com y (não).

o Padre Antonio: : abreviação de padre com P que a gente


sabe que é Pe, não é?

Então são os erros que nós chamamos de similaridade que também faz parte do nosso
cotidiano e aí o que que vai acontecer? Você vai ter que escolher o que que tu vais
aplicar:

Será que tu vais aplicar o

Ou

Será que tu vais aplicar o

Como eu vou aplicar Guilhermina? Eu nem sequer sei o que significa o e o que significa

Calma! Não te preocupa, está aqui:


Isso tu sabes! Aluno ou bibliotecária/ bibliotecário que já passou pela disciplina de
normalização então ele já sabe que significa isso.

O significa:

O I.E. (isto)/É (é)

Então eu já sei agora diferença de e de ,mas eu quero saber


quando eu aplico.

É na hora que eu quero?

Sou eu que defino que eu quero ? Que eu quero ? Quem


vai definir tu lembras? O que que a gente bate? Qual é a tecla
que a gente sempre vive batendo? Quem é que define isso? É a política da tua
biblioteca por meio do catálogo decisório.

Lembras do bendito catálogo interno?

O catálogo decisório vai dizer assim:

Todas as vezes que você se deparar com palavras, com grafia errada ou similar você
tem que manter o erro indicando que ela, o erro está na obra e não no catalogador

Logo, tu vais usar o porque o mantém a palavra errada.

Agora, se no teu catálogo decisório está dizendo: toda vez que


você se deparar com um termo errado ou de grafia ou de similaridade você tem que
corrigir este erro.

Mas não é apagando o erradão e colocando o novo não, você obrigatoriamente pega o
errado, acrescenta o e em seguida corrija a palavra, sacou? Tá.

Ele vai fazer a correção, mas ele indica que aquilo era um erro e em seguida tem a
parte corrigida, ok? Tá.
Para que a gente possa entender vamos para os nossos exemplos que a melhor coisa é
exemplo (vocês estão percebendo que eu não estou explicando detalhadamente como
faz ficha porque não chegou ainda essa aula, mas não te preocupa que a gente vai
trabalhar passo-a-passo e você vai sair daqui sabendo fazer efetivamente uma ficha
catalográfica para depois ser transcrita para tua planilha, está bom?)

Vamos lá!

No meu subtítulo como o meu catálogo decisório falou que eu sou obrigada a manter a
palavra errada então eu permaneci com una e colado com ela entre colchetes a
palavra

Por que vai ser entre colchetes? Lembra da nossa aula de sistema de pontuação?
Porque toda palavra extra que não faz parte da folha de rosto eu coloco entre
colchetes então por isso que o meu está entre colchetes, beleza?

Vamos na outra hipótese que lá no teu catálogo decisório está mandando


você corrigir a bendita palavra errada então é assim que vai ficar, meus amores:
Então essa é a diferença quando a gente vai fazer esses usos.

A mesma coisa nesse nosso segundo exemplo:

Se porventura o teu catálogo decisório fala que tem que manter o erro eu vou manter
então por isso que Sermoens está com abreviação e
padre está

Ok? E continua a tua ficha sem problema nenhum.

Se o teu catálogo decisório fala que tu tens que alterar então está aqui:

Aí também vem o catálogo decisório: Padre vai vir por extenso ou padre vai vir
abreviado? Então não é a Guilhermina que escolhe, é a política da biblioteca que eu
estou trabalhando que vai definir para que toda a equipe do processo técnico fale a
mesma linguagem, ok? Então por isso que nós temos os nossos catálogos internos para
nos orientar quanto a essa questão, ok?

Vamos parar outros exemplos:

Se tu queres manter o erro


Se você quer corrigir o erro

Aí vem uma outra dúvida porque até então é grafia errada ou similaridade, mas a
gente não pode esquecer uma outra coisa que pode acontecer na tua vida de
bibliotecário e biblioteca: é se deparar na folha de rosto com palavras faltando letra.
Quando falta letra obrigatoriamente o que que tu tens que fazer? Incluir a bendita
letra! Se tu tens que incluir a bendita letra e a letra não estava na folha de rosto,
significa o quê? Que tu tens que colocar entre colchetes porque mesmo? Porque toda
palavra externa tem que colocar entre colchetes. Não existe na folha de rosto, nem no
verso da folha de rosto, logo eu tenho que colocar entre colchetes. Eu estou indicando
que é uma palavra extra! Sou eu catalogadora que estou acrescentando, beleza? Tá.

-------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

E aí está aqui o nosso exemplo:


Aí eu quis unir os dois. Vamos dizer que o Paulo estava Palo Mendes de Farias lá na
folha de rosto e A Viagem com n do menino levado então eu já matei os dois de uma
vez só! Já corrijo o nome errado colocando o u entre colchetes.

Agora sim!

E o A Viagem o meu catálogo decisório fala que eu não posso mexer! Então:

Agora nós temos só para gente relembrar aqueles termos latinos, não é? Que eu terminei de
falar do [SIC) e terminei de falar do [i. e.], mas nós temos outros que você já se deparou com
eles com toda certeza tá. Se não você vai estar prestes a se deparar com eles que a gente vai
fazer tanto na citação, quanto na referência, quanto na nossa catalogação, beleza?

Percebam meus amores que é

O et não tem um ponto. Tem gente que faz errado! Por que esse et não tem ponto? Porque ele
é o e que significa conjunção aditiva então por isso que é

Então significa

Significa que eu não fiz essa obra sozinha. Nós fizemos um livrinho de história infantil, só que
eu não fiz só, eu fiz junto com o João e com a Maria então só que na hora que a gente vai fazer
a transcrição o catalogador ele quer só colocar o primeiro autor então vai colocar só lá no
campo da responsabilidade Guilhermina de Melo Terra ... [et al.]. ok? Então está dizendo que
essa obra

Porque não existe na FR.

tem mais autores, tem mais coordenadores, tem mais organizadores e assim sucessivamente,
beleza?
Esse S. de sem local obrigatoriamente ele vem em caixa alta porque a área da imprenta é
formada sempre por:

local : Editora ou distribuidora, data de publicação ou data de


distribuição

Como ela inicia a área obrigatoriamente o S. está em caixa alta, o restante fica tudo em caixa
baixa, ok? Tá. Não te preocupa que isso a gente vai trabalhar com mais calma depois.

O [ca.] que é o circa, cerca, aproximadamente: geralmente acontece isso quando nós temos o
nosso material sonoro então gravação de som, gravação de vídeo então a gente não tem
exatamente quantos minutos aquele CD tocou:

Ele tocou 59. não sei quantos segundos!

Arredonda: [ca.] 60 minutos (então aproximadamente 60 minutos, ok? Tá. Isso é mais para
tempo que a gente coloca, tá)

E o [s.d.] é o sem data, tá.

Então esses são as mais utilizadas que nós sempre utilizamos no nosso processamento técnico.

Depois da área de título nós aprendemos na área 1 que é título e responsabilidade, lembra?
Então título e responsabilidade o que separa é sempre uma barra né.

Então:

Título /nome do autor.


Nesse caso Antônio de Castro Mayer tem:

Então está dizendo que o Antonio não fez essa obra só, mas por opção eu só quis colocar o
primeiro autor. Esse é o aspecto negativo do AACR2 porque quando você coloca assim os dois
autores João e a Maria que trabalharam com Antonio eles não vão aparecer nem na entrada
secundária, nem no desdobramento, ou seja, para eu recuperar essa obra só pela reforma
agrária, pelo nome do Antonio e pelo assunto. o que o RDA corretamente acha injustiça, uma
vez que não foi o Antônio que fez a obra sozinha, ok?

Vamos fingir que fiz todo o processo: depois da responsabilidade vem a minha edição, vem a
minha escala se for material cartográfico e outras coisas e aí vem a área da minha imprenta
então:

Perceba que área da imprenta sempre inicia pelo local por isso que o S está maiúsculo. Eu sei
que essa obra ela foi produzida pela Editora Valer no ano de 2006, mas eu procurei
enlouquecidamente tudo e não consigo achar onde é a editora Valer e aí o que que nós vamos
fazer? Eu não posso pular, ir direto para Valer, eu não posso deixar um buraco na minha ficha
né, e na minha planilha idem então eu tenho que indicar que eu não sei onde fica a editora
Valer então:

E por um acaso lá na
folha de rosto tem palavra Manaus, tem o ano de publicação, mas não tem a editora nem na
folha de rosto, nem no verso da folha de rosto, nem atrás do livro... Tu procuras igual um louco
e não consegue achar então você vai colocar:

Perceba que Manaus saiu maiúsculo porque é início de área, da imprenta, o campo. s
minúsculo porque eu só coloco maiúsculo depois do ponto – espaço - travessão e ele está
depois de dois pontos, portanto não é início de área então:
Então eu estou dizendo que a obra foi feita em Manaus, mas eu não sei o nome da editora, por
isso que ela está sem nome

Tá. Se por ventura na tua folha de rosto tem a cidade, tem a editora, mas não tem a data de
publicação nós temos opção 1, esta:

Como vem após vírgula não é início de campo, logo s minúsculo:

Guilhermina eu acho muito feio ficar assim, tem outra opção?

Tem! Você pode se tu não acha a data de publicação, se tu não achas a data da distribuição
você pode achar a data do copyright.

E o que diacho é copyright?

É o ano que a obra entra na editora.

Vamos dizer que esse livro ele entrou em dezembro de 2019 então lá no verso da folha de
rosto, lá na parte de cima vai estar copyright 2019 - Editora FGV. Vai estar lá explicando, só
que ele só foi publicado em janeiro de 2020 então por isso que na folha de rosto vai estar lá
2020, mas lá em cima no verso da folha de rosto vai estar o copyright 2019.

Se caso você não ache a data de publicação ou distribuição tu vai lá no copyright e tu coloca
então:

Rio de Janeiro : FGV, [2019c ]

Mas nós também temos aquela opção que eu não encontro absolutamente nada da
obra! Eu não sei onde foi feita, eu não sei onde é a editora, eu não sei onde é a data!

Isso acontece mesmo Guilhermina?

Acontece! É raro, mas acontece. Eu já me deparei com uma obra dessa: não consegui
achar nada!

E tu não podes pular: terminei a edição. Já que não tem nada de imprenta: ponto final,
já vou para o segundo parágrafo!
Não pode fazer isso porque o aacr2 é um padrão universal e nós temos que respeitar
todos os campos. Assim sendo o que foi que eu fiz? O quê que eu coloquei aqui:

Ok? Tá.a

Agora nós temos aquela situação que nós chamamos de situações hipotéticas. O que
que é situação hipotética Guilhermina?

É quando é o tal de achismo:

Eu acho que a data é 2000

Eu acho que a editora Valer é em Manaus

Eu acho que Manaus é editora Valer

Eu acho que Vozes fica em Petrópolis

É achismo tá. Quando é achismo e tu achas feio colocar aquele [S. l. = sem local você
pode colocar do jeitinho que nós terminamos de colocar aí ó: você coloca:

Então eu estou dizendo que eu acho que é em Manaus que essa editora existe, assim
como eu acho que foi na Editora Valer então:

Eu acho que a obra foi feita em 1980. Quando tu não queres colocar sem data ou a
data do copyright você também pode fazer desse jeito:

Então primeira hipótese: 1980: eu acho. Batata!

Eu sei que foi na década de 80, eu não sei qual foi o ano de 80 então foi de 81 até 89,
aí eu coloco:
Eu não sei nem o ano nem a década, aí eu coloco:

Eu particularmente eu prefiro colocar assim então sem data ou pegar a data do


copyright não é, mas você também pode ficar nesse jeitinho tranquilamente, beleza?

Quando a gente tem certeza absoluta das coisas, mas a informação não consta na
folha de rosto, basta colocar entre colchetes!

Eu sei que ela é em Manaus mesmo não estando na folha de rosto então:

Ok? Aí eu tenho certeza de que o material é essa data, é esse local, é essa editora
apesar de não fazer parte essa explicação na tua folha principal, ok?

O que que é importante diante desse nosso bate-papo de hoje? É a gente nunca
esquecer: nós nunca enquanto catalogador, enquanto catalogadora nós nunca
podemos nunca deixar a ficha catalográfica incompleta, uma vez que a ficha
catalográfica ela segue um padrão universal e hoje ainda é o aacr2 o qual nós já vimos
e vamos trabalhar mais tarde depois ele está sendo substituído aos poucos pelo RDA
que é código de catalogação também e ele também vai ser caráter universal então isso
significa que a gente não pode fazer as coisas da nossa cabeça e eu não posso deixar o
material com buracos porque a ficha ela segue um padrão universal e esse padrão tem
que ser seguido, ok?

Então por isso que a gente fecha frisando bem: o importante é nunca deixar a ficha
catalográfica incompleta. Ok, meus amores!
Catalogação - AULA 05 - Parte 1

Catálogo manual

Catálogo automatizado

Fonte principal de informação = folha de rosto!

Para nossa aula de hoje nós iremos trabalhar para as duas fontes mais utilizadas que é
mais comum a gente ver esse processo de fonte com:
Um item ou então com vários itens
Item de várias partes ou item de uma única parte

>> Então hoje nós iremos ficar no tradicional que é a nossa monografia que nós
conhecemos popularmente como livro...

>> ... E o nosso material sonoro qué o nosso disco, é o nosso CD, é a nossa fita cassete,
não é?

E a gente vai trabalhar esses dois focos na nossa aulinha de hoje, ok?

O nosso suporte físico ele pode se apresentar de uma única forma ou de forma
coletiva.

Única forma é quando só tenho um autor que vai ser responsável pelo material
E a forma coletiva é quando nós temos já um conjunto de pessoas: ou só
pessoa física ou pessoa jurídica mais pessoa física, mas nós temos um conjunto
de pessoas que vão trabalhar.

Independentemente se o teu suporte é de fonte única ou uma fonte coletiva ele pode
se alto dividir em dois:

Ele pode ser chamado como item de única parte ou item de várias partes
Então o que que é um item de única parte?

>> É aquele item que é o exemplo que eu te dei: eu tenho uma


única obra e dentro dela eu tenho várias obras, eu tenho duas
histórias, por isso que a gente fala que ela apresenta folhas de
rostos preparadas.

Eu lendo o primeiro livro, eu estou lendo desse jeito:

>> Quando eu venho para o segundo livro eu já leio de


cabeça para baixo que é justamente é assim que a
gente separa a obra a da obra b

Então quando acontece isso nós temos um único suporte com:


Duas
Três
Quatro
Cinco
Tantas histórias que forem necessárias

E quando a gente fala aspecto único significa que só a Guilhermina é que fez as duas
histórias, é a mesma autora e quando é o coletivo eu fiz a história a e o João fez a
história b então no mesmo suporte eu tenho duas histórias com dois autores
diferentes, ok?

Mas para não dar um nó na sua cabeça vamos bem devagar esse materialzinho.

Vamos fingir que eu Guilhermina fui eu que fiz a obra a e a obra b e para não publicar
duas vezes eu quis publicar num único suporte tá, então quando nós temos a obra
única nós vamos para o exemplo real que é uma obra de Thomas Malthus.

Quando você vai e vê a capa da obra vai estar lá escrito:

Todavia quando você abre a folha de rosto, ou seja, quando você olha a fonte principal
de informação que é daí que eu vou tirar as informações para
eu preencher a minha ficha ou a minha planilha eu me deparo

Olha como está claro esse processo:

Autor
Título e subtítulo

Duas obras dentro do mesmo suporte

Então aqui eu tenho a obra um e a obra dois então isso é um item de uma única parte,
ok? Então quando a gente vai organizar a nossa ficha com base nesse processo nós
temos que ter as nossas regrinhas específicas, não é, uma vez que:

Lá na página 21 você vai ver as folha de rosto da obra Princípios de Economia Política e
lá na folha ou página 233 eu vou olhar a folha de rosto da obra Ensaio Sobre a
População e percebam que ambas as obras foram feitas pelo mesmo autor, ok?
Quando acontece isso vamos ver como vai ficar a nossa ficha catalográfica?

Então vamos olhar a primeira obra. Nós temos duas opções:

Ou você escolhe pela ordem que está aparecendo então eu vou entrar primeiro
pelo princípio porque ela que aparece para o primeiro
Ou você escolhe: eu quero começar pelo ensaio e não pelo princípio

Quando vai estar errado Guilhermina?

Quando você esquecer de fazer uma das obras durante a tua ficha e lá na entrada
secundária e lá para o teu desdobramento, aí é quando você erra, ok?

Então por isso que nós iremos fazer os dois exemplos então no primeiro momento eu
vou respeitar a ordem de apresentação que vem na minha folha de rosto então vamos
lá!
Eu venho, minha entrada principal já que eu tenho um autor eu tenho título 1.
Percebam que eu não tenho título e subtítulo.

Mas Guilhermina a grafia está diferente. Toda vez que a grafia for diferente não é
título e subtítulo?

Não necessariamente, cara-pálida! O que que vai dizer se é título e subtítulo é se tem
quebras no conteúdo.

Aqui não tem quebra. Olha como fica:

Não tem quebra!

Eu não tenho quebra, logo eu só tenho título principal, eu não tenho subtítulo e nem
título alternativo e nem título equivalente e nem título uniforme, ok?

Então fizemos o nosso primeiro título. De acordo com a nossa ficha a área um ela fala
título e responsabilidade:

Título – espaço - barra inclinada - espaço -


responsabilidade

Mas se eu já coloco:

/Thomas Robert

Eu estou esquecendo da minha segunda obra! Eu não posso esquecer então por isso
que em vez de colocar:

/Robert

Antes de colocar isso eu vou colocar:

E vou colocar a segunda obra ensaio sobre a população.


Aí sim:

Por que eu fiz isso? Porque as duas obras foram feitas pelo mesmo autor, ok, meus
amores! Na outra hipótese eu vou querer começar pelo ensaio porque eu posso, afinal
de contas eles estão no mesmo patamar de igualdade, é o mesmo autor com duas
obras que estão exatamente no mesmo patamar e eu quero começar pelo ensaio
então a minha entrada principal é a mesma, é o mesmo autor, não é aí?

Aí eu venho o meu título:

Eu não posso área um:

Título/Responsabilidade

Por que eu não posso esquecer que eu ainda tenho mais um livro dentro desse meu
suporte então o que que eu tenho que fazer?

Agora sim: eu já coloquei as duas obras que foram feitas pelo Thomas.

Então:

Título barra e a Responsabilidade

Ok? Lá quando formos trabalhar a ficha propriamente dita nós iremos ver como é que
a gente vai destrinchar esse processo na nossa pista e no nosso desdobramento, ok,
meus amores! Eu só estou focando aspectos específicos da catalogação para depois
quando formos para parte prática no geral você já não sentir dúvida de como vai fazer
esses processos caso você se depare com ele.
O segundo exemplo é um livro que foi feito pelo Braulio. O Braulio é o mesmo
processo lá que o Thomas, por isso que a gente nunca a olha a capa por quê? Porque a
capa é só proteção do livro, da obra, da monografia e ela pode ter a informação
correta ou não como aqui também está errada porque se você olhar só pela capa que
foi feita lá pela editora Rocco ela só aparece?

Só que lá na folha de rosto você vai ver que eu não tenho só o Bráulio, só A Espinha
Dorsal da Memória, eu vou ter também um Mundo Fantástico então significa que eu
tenho obra um e eu tenho a obra dois e as duas obras para minha felicidade, para
minha alegria foi feito pelo mesmo autor então não vai me dar muito trabalho então
como é que a gente vai fazer o nosso processo?

Mesmo esquema: vou partir do princípio do primeiro que aparece lá então:

Entra a minha entrada principal, entra o meu primeiro título. Como eu não posso
esquecer o segundo título eu sou obrigado a colocar ; - coloco Mundo Fantástico que
é o segundo título, aí sim:
Então agora a área um do nosso ponto de acesso ela está correta.

Se eu quero entrar pelo Mundo Fantástico já que eles estão no mesmo patamar de
igualdade eu também posso fazer o mesmo processo:

Área 1 do ponto de acesso também está corretíssima por quê? Porque eu não esqueci
nenhuma obra desse autor, dessa minha fonte, ok, meus amores!

E quando nós tivermos autores diferentes que fazem obras diferentes? Eu não estou
dizendo que foi a Guilhermina e o Bráulio que escreveram os dois livros. Não, porque
senão iam ser autoria dupla, mas da mesma obra. Aqui eu estou dizendo que eu tenho
autoria individual para obra diferente tá

Nós temos aqui a obra que foi o do Malthus só que ele agregou a esse material um
outro trabalho do David então vê que até essa capinha ela é mais antiga, não é? Então
nós temos aqui na folha de rosto que nós temos:

A obra um que se chama:


A obra dois que se chama:

A obra três que se chama:

Então essa obra (então ela tem que ser um pouquinho mais grossinha) ela apresenta
três livros do mesmo suporte, ok? Só que além de ter três livros no mesmo suporte ela
apresenta autores diferente.

O Thomas ele fez os dois primeiros livros. Lá se fosse naquela versão página 21, página
233 tá, e lá na paz 270 ia ser a obra do David ficar, ok? Tá.

Então nós temos aqui três obras com dois autores diferentes. Quando acontece isso
nós vamos ter que colocar tudo isso na nossa ficha lá na nossa área 1 da
responsabilidade e na área dá no nosso ponto de acesso que lá na área 1 ele fala bem
claro: é Título/Responsabilidade.

Então eu tenho que completar isso então vamos começar pelo Thomas. Do mesmo
jeitinho que eu aprendi:

>>Eu vou entrar a minha entrada


principal

>>Eu vou entrar o meu primeiro título

>>Como ensaio também


foi feito pelo próprio Thomas então eu não vou botar ponto e sim ponto e vírgula.

Terminaram todos os títulos, todos os livros do Thomas?

Sim, Guilhermina, terminaram.


Então:

Porque eu não posso esquecer agora que eu tenho o David então como é mesmo a
área 1?

Título/Responsabilidade.

Então quem é o título? Tu viste que eu coloquei ponto porque eu acabei o Thomas
então morreu o Thomas.

Agora eu vou para o meu terceiro livro então:

Agora sim a área 1 ela está completa, ela colocou:

Título do autor/Título do segundo autor

Ok?

Se eu quero começar pelo David mesmo esquema, mesmo patamar. Posso fazer isso.
Nesse caso vai entrar:

Como o David só fez um livro então automaticamente aqui já vai ter:


Título Autoria

Porque o David morreu.

Agora eu tenho que me voltar para o Thomas então a área sempre é:

Título/Autor

Então eu não vou entrar agora pelo Thomas, eu vou entrar pelo:

Se tivesse um outro livro:

; o outro título

Aí sim. Acabou o título:

Ok, tá.

Catalogação - AULA 05 - Parte 2


Todo elemento onde eu consigo obter a informação para preencher a minha ficha
catalográfica caso o meu catálogo ainda seja manual ou a minha planilha caso o meu
catálogo seja automatizado.

Nós também vimos que esse novo material ele pode ser apresentado de duas formas
que nós chamamos:

Ou então:

Na aula passada trabalhamos apenas os itens com uma única parte que é justamente
aquele material, é aquele suporte em que ele apresenta várias obras dentro do mesmo
suporte, por exemplo, eu fiz dois livros e não quero publicar duas vezes então eu faço
numa única publicação os dois livros então o livro do Thomas na página 21 iniciava o
livro a obra chamada Princípios da Economia e lá na página 233 já entrava uma outra
obra chamada Ensaio sobre Economia se não me falhe a memória, mas ele pegou duas
obras e colocou no mesmo suporte físico. Isso se chama item em uma única parte.

E nós iremos agora concluir essa primeira e depois vamos para o item em várias partes
que são justamente aquela é uma única obra em que ela é muito grande e ela precisa
de vários volumes ou várias partes para não ficar um negócio muito extenso.

Então vamos lá sem delongas para gente só começar a fazer a nossa revisãozinha e a
nossa continuação da nossa aula.
Então item em uma única parte é aquela fonte em que ela apresenta várias folhas de
rosto de forma separada, de forma individual.

>> E nós temos o uso mais comum na aula passada o livro (que o
correto é monografia. Livro é como é conhecido popularmente,
mas nós na área da Biblioteconomia sabemos que este negócio,
este suporte o nome correto é monografia. E aquele treco que a
gente chama de monografia é trabalho de conclusão de curso, ok?
Então a gente não erra mais a partir de agora, belezura?) Então
nós temos na aula passada eu usei somente a monografia
praticamente que nós utilizamos.

Na aula de hoje nós vamos pegar a monografia e nós vamos pegar também o material
não tradicional que nós chamamos de material multimeios que nós temos isso muito
também na nossa gravação de som que é o material sonoro.

Então é aquele disco de vinil


É a fita k7
É o CD

E também nós temos nossa gravação de vídeo ou filme cinematográfico, não é. Então
principalmente aquele estilo cinematográfico daquelas bobinas que são projetadas no
cinema então às vezes um filme ele tem duas, três bobinas e a pessoa tem que ficar de
olho para quando tá terminando já colocar outra bobina para não ter corte, não ter
quebra na hora do filme, não é, então isso daí é justamente quando nós temos uma
obra com várias partes, ok? E esses são os mais comuns que nós trabalhamos.

Vamos trabalhar hoje não só o livro vamos começar também o material sonoro.
>> Isso é um disco de vinil. Antigamente era chamado como LP.
Você que é novinho você não sabe o que é o LP, o disco de vinil, você só vai saber se
você for ao museu ou trabalhar na biblioteca que tem esse acervo ou nas lojas de sebo
que também encontram várias obras antigas inclusive obras sonoras, mas vamos
colocar isso aqui: isso é um LP:

Esse LP ele tem lado A e tem o lado B então de acordo com as informações no lado A
nós temos uma obra que se chama:

E ela tem como compositor:

No outro lado nós já temos uma outra obra. Nesse caso se fosse livro era uma história
e uma outra história, aqui eu tenho um disco de vinil então eu tenho uma obra musical
de um lado e outra obra musical do outro lado, ok?

No lado B eu já tenho uma outra obra musical que passa a ser intitulada:

Eu que não sou musicista eu não consigo entender absolutamente nada o que que é
esse B flat, o que que é esse C minor, tal, tal, tal.
Então o que foi que (?) que fazer? Pedir ajuda da minha filha porquê? Porque como
isso é um suporte sonoro, um suposto musical onde vai trabalhar concerto, piano
então você já sabe que isso vai me gerar um título uniforme. Você ainda não sabe o
que é título uniforme? Então vai lá na nossa aulinha sobre tipos de título e lá eu explico
o que que é título uniforme. Então continua na playlist aqui do aacr2 e lá nós temos
tipos de título, aí você entende o que eu quero dizer, ok?

Mas aqui por que vai ter que ter um título uniforme Guilhermina?

Porque nós vamos ter a forma como ela é mais conhecida e nós teremos a forma como
as pessoas especialistas da área irão fazer busca desse material então lá de acordo
com a minha filha

ele representa um do menor.

ele já representa um Si

e esse flat que eu não sei como se pronuncia é o tal de Bemol

Então eu já tenho que traduzir para o código que o meu público vai decodificar e eu
tenho que levar em consideração, eu tenho um público que é especialista na área de
música, como eu tenho um público leigo que só vai chegar lá e falar assim;

Eu queria o concerto nº 2 do Sergei!

Eu queria o concerto número 1 do Pytor (que eu não sei que também como pronuncia)

Então esses são os leigos e os especialistas já vão querer:

Eu quero o do Sergei, mas sendo com dó minor, Bemol sustenido, não sei o que, tal, tal!

Então por isso que nesse caso ele vai me exigir o bendito título uniforme, ok, meus
amores! Tá. Então até aqui tudo entendido? Vamos fingir que isso aqui é uma obra.
Fingir não, é uma obra só, mas não é livro, é uma obra sonora onde cada lado do disco
é como se fosse uma folha de rosto diferente:

no lado A eu tenho a folha de rosto

Que foi escrito pelo autor:


Eu tenho no lado B eu tenho uma outra folha de rosto que não foi escrito pelo Sergei
então significa que eu vou ter dois autores com duas obras diferentes e nós vamos ter
que fazer aquele processo lá do Malthus com o David, ok?

Então vamos fazer a nossa aula prática, né.

Então a primeira obra que eu vou olhar está aqui: o meu compositor Sergei. Por que eu
gritei o compositor? Quando é livro quem é o autor é quem faz o livro. Quando o
material é sonoro o autor é o meu compositor, ok?

Então por isso que:

O autor da obra um vai ser o Sergei


E o autor da obra dois vai ser o Tchaikovsky

Então nós temos duas obras diferentes com dois autores diferente, ok? Então já tenho
claramente as minhas obras, os meus autores e agora eu posso partir o nosso processo
técnico.

De acordo com que nós vimos eles estão no mesmo patamar de igualdade então tu
tem duas opções: ou segue lado A e lado B ou então tu pode começar pelo B e pelo A,
aí não tem problema nenhum porque os dois estão no mesmo patamar.

Na versão um nós iremos seguir como está aqui então por isso que primeiro eu vou
para:

Então nós temos o autor. O autor é o compositor? Então eu tenho a entrada principal.
Então está aqui a minha entrada principal:

Eu tenho duas formas de obter esta obra:

De uma maneira leiga eu quero:

E uma maneira especializada porque ele deixa claro que isso é para:

Então eu tenho duas formas de fazer:

A especializada
E a não especializada

Então quando eu vou fazer o meu título uniforme eu vou colocar a forma especializada
então por isso que eu coloquei assim:

Lembra que lá era C, letra C, só que a gente tem que tirar o C para colocar na nossa
coisa da nossa partitura então por isso que ficou o tal de dó menor, ok?

Então a pessoa especialista vai chegar comigo e falando assim: ele quer essa obra do
Sergei tá, é do Sergei essa obra.

O meu usuário que não é especialista ela vai falar assim:

Eu quero piano concerto nº 2!

Ok? Então por isso que nós temos aqui o nosso título uniforme:

Uma coisa que a gente vai falar mais tarde é o tal de DGM (designação geral do
material). Quando eu tenho monografia que popularmente é o tal de livro e quando eu
tenho periódico que é o recurso continuo nós não temos DGM. A área um é só:

Título/Responsabilidade

Quando nós temos o material não tradicional que é tudo menos monografia, é recurso
continuo nós temos que agregar o nosso título o DGM. Como eu vou agregar eu estou
dizendo que é uma informação que não está na folha de rosto então por isso que ela
tem que ser entre colchetes.

E cada DGM ele muda de acordo com o tipo de material,

Por isso que quando a gente for trabalhar calmamente o mapa eu vou colocar:
material cartográfico
Quando isso aqui é um LP eu sou obrigado a botar gravação de som
Quando é uma fita k7: gravação de som
Quando é uma fotografia: ilustração
E sucessivamente (isso a gente vai trabalhar ao longo das nossas aulas, ok?

Como isso aí vai som então:

Fita k-7
Disco de vinil
CD

A gente sempre ao lado do título cola o DGM (gravação de som).

E se tivesse subtítulo Guilhermina?

Depois da gravação de som:

Dois pontos e o subtítulo.

Ok?

O DGM cola no título e não no subtítulo tá.

Então fizemos o nosso título:

Aí eu posso vir para minha responsabilidade então

Só que a minha área um já acabou?

Não!

Por que ainda não acabou?

Porque lembra que isso é uma fonte única onde nós temos duas obras?

Então eu já trabalhei a obra um e como isso é um disco: lado A ou lado um. Agora eu
vou trabalhar a segunda obra que é o lado B ou lado 2 que é o tal de concerto número

Então eu vou entrar aqui Guilhermina com título uniforme?

Aqui não porque eu só tenho um título uniforme, ok? Aqui eu já vou entrar o meu título
normal.

Então:

Título Popular
Ok? eu não posso colocar aqui o meu título uniforme porque eu só tenho um então
nesse caso está correto o meu processo de entrada da área um da minha ficha
catalográfica, ok?

Para que eu faça o título uniforme já pensando também no meu usuário quando a
gente for lá na entrada secundária aí eu vou ter o outro título uniforme, mas isso é só
na aula que eu vou te ensinar.

Aqui como é que vai ser então o processo para eu ter o segundo título uniforme? É
quando a gente começa pela segunda obra então eu já vou entrar pela segunda obra
então eu entro pelo Pyotr.

Aí eu coloco o título como o musicista vai procurar então:

Ok?

E depois eu vou colocar o título do meu usuário leigo que é só o concerto número 1
então

DGM colado com o título

Não tenho:

Subtítulo
Título equivalente
Título associado

Então eu já vou para minha responsabilidade, ok?

Acabou?

Não! Por quê? Por que lembra que eu tenho duas obras dentro da mesma fonte?

Então agora eu tenho que colocar um ponto porque esse Tchaikovsky morreu, acabou
essa obra!
Então agora eu tenho que ir para a obra dois que no meu caso agora vai ser a obra do
Sergei:

Ponto

Título leigo Autor

Então agora sim, meus amores, nós fechamos a nossa área um do nosso ponto de
acesso que obrigatoriamente tem que entrar

Título/Responsabilidade

E como essa nossa obra ela é um item de uma única fonte e ela é formada por duas
obras diferentes com dois autores diferente eu tenho que respeitar essa informação
na minha pista e lá na minha entrada, na minha área um do meu primeiro parágrafo lá
na minha pista que é a minha entrada secundária dá para gente poder fazer o nosso
desdobramento se for catálogo manual. Se for catálogo automatizado
automaticamente tudo que a gente já colocou aqui ele já vai ser resgatado pelo nosso
sistema, ok?

Agora nós temos que ter algumas exceções, por isso que a gente dividiu a aula em
duas partes então relembrei uma fonte com duas obras e agora qual é a primeira
exceção que eu tenho que fazer?
Ou seja, nenhuma é a melhor do que a outra, está todo mundo no mesmo patamar eu
tenho que considerar como se fosse uma única fonte como nós fizemos até agora, ok?
Tá.

Então por que eles fazem isso?

Para evitar edições


Edição ampliada
Só edição revista
Então a gente sempre dá opção pela obra mais recente, uma vez que o teu próprio
usuário ele sempre vai procurar as obras mais recentes, sobretudo quem faz trabalho
científico, não é verdade?

Uma hora é livro, outra hora é CD, depois vai ser um material cartográfico então as
fontes elas apresentam vários suportes então o que é que a gente vai fazer?

Eu vou escolher qual é o suporte que vai ser mais procurado então eu tenho três
obras:

Uma está no formato de monografia


Uma está no formato de mapa
Uma está no formato de vídeo

Eu sou especializada e as bibliotecas os usuários são os geólogos, são geógrafos então


eles vão querer mais essa questão de mapa então eu priorizo o suporte mapa. É isso
que a regra três fala (tá): quando tem vários suportes você vai escolher como principal
a mais utilizada e as outras elas vão entrar como auxiliares no nosso processo de
elaboração da nossa fichinha.
Então uma hora está em inglês, na outra está em francês, na outra está espanhol eu
tenho que dar preferência a partir de uma ordem específica então a ordem um ele fala
o seguinte:

Tudo é só em inglês automaticamente eu vou optar pelo inglês porque tudo é inglês,
mas ele coloca assim também:

Se porventura eu tenho inglês, francês, espanhol escolher a que é a predominante: o


maior assunto é inglês então eu escolho pelo inglês, ok? Tá. Então essa é a primeira
observação.

A segunda observação fala o seguinte:


Exemplo: eu quero traduzir tudo para o alemão, eu quero traduzir tudo para o inglês porque
não tem na língua portuguesa. Eu quero traduzir tudo para o espanhol porque a minha
clientela sabe mais o espanhol do que o inglês

Então você faz a opção e tu vais escolher qual é a língua da tradução, ok? Tá.

E a regra também que é importante quando lida com mistura de língua ou alfabeto
sempre você vai ter que optar (isso é universalmente falando) essa sequência:

Ok? Então isso não sou eu que quero, isso é um padrão universal que nós vamos ter
que seguir, ok, meus amores! tá.

E agora nós vamos entrar no segundo assunto. Lembra que a nossa obra ela se divide
em item com uma única parte que é quando nós temos um único suporte com várias
obras dentro?

É aquela obra que ela é tão extensa que tu não consegues publicar em um único
volume então você quebra esse material em volumes ou em partes, ok? Mas é uma
obra só, foi feita só pela Guilhermina, só que era tão grande que ela foi ter que fazer
parte 1, parte 2. É igual a minha aula: a minha aula ela passa a ser caracterizada como
item com várias partes porque é o mesmo assunto e eu quebrei na parte 1 e na parte
2, ok, meus amores! tá.
Esse daí é super fácil. A gente quando vai fazer a nossa ficha catalográfica:

Eu só tenho um autor
Eu só tenho um título, não é?

Por que é a mesma obra que está quebrada então se ela está quebrada como é que eu
vou pegar as informações para colocar na minha fichinha?

Então observação um:

Mas pode ser que nessa primeira parte a informação esteja incompleta então você vai
correr atrás de outras partes disponíveis que tenha informação complementar para
você obter e montar a tua ficha.

Se porventura também não tiver você pode procurar em qualquer das partes onde
tiver o maior número possível de explicação, ok? Tá.

Aí vem a pergunta que não quer calar!

Guilhermina! E se eu procuro igual uma doida? Igual um doido e não consigo achar
nada?

E se falta tudo:

Se falta informação!

Aí meu coração, basta você fazer uso de qualquer lugar desse teu material e a gente
bota até ou parte ou container justamente se for filme cinematográfico que vem
naquelas latinhas, aquele container, não é? Aí você vai usar em qualquer parte, vai sair
procurando onde é que tu vais achar, não é? Desde que não esqueça tá, de primeiro
indicar lá na nota estas variações de informações que você tem que fazer, vai ter que
fazer a coleta de pouco em pouco então por isso que ele coloca aqui ó:
Ok para poder fazer uma coisa harmoniosa tá.

E vamos para o nosso exemplo rápido e rasteiro para a gente terminar a nossa aulinha.

Nós temos esse livro que foi feito pelo William Bennett. Esse livro ele se chama o livro
das virtudes. Ele tem 1328 páginas! Agora imagina você encadernar um negócio com
1328 páginas então foi por isso que ele se viu na obrigação de quebrar essa obra então
ele quebrou em duas partes tá, ok?

Então como ele quebrou essa obra em duas partes para mim não interessa! Isso é uma
obra só, ele tem:

Um único autor
Um único título

Então por isso que quando a gente vai fazer a nossa ficha:

A minha entrada principal é igual


O meu título é igual
Vai ter DGM aqui? não! Por quê? Porque isso é uma monografia. Lembra:
monografia: o livro e recurso contínuo: periódico eles não têm da DGM!

Então eu tenho título e a responsabilidade, é a área um do meu aaccr2 então está aqui
ó:

E aí depois começa edição


Começa a imprenta
E termina o primeiro parágrafo tá.

O que é que nós temos que ter em consideração?

Na descrição física e nas notas!

Na descrição física nós iremos aprender que ela sempre inicia pelo total de folhas ou
de página da obra, não é.

Então Guilherme eu posso colocar 1328?

Não! Porque se tu colocas 1328p. eu estou dizendo que eu só tenho um volume ou


1328 folha páginas. Está errado! Eu tenho 1328 páginas, mas ela está dividida em dois
volumes então por isso, meus amores, que lá na descrição física eu já vou colocar:

Eu vou colocar a quantidade de volume, não a quantidade de página ou de folha, o teu


suporte que tu tá fazendo a catalogação e aí depois você continua normalmente a
descrição física como a gente vai ensinar mais tarde e lá nas notas eu sou obrigado a
colocar o conteúdo porque eu só coloquei aqui ó: 2 volumes!

E aí, cara pálida? O que que tenho no volume 1? O que que tem no Volume 2?

Não é? Então nós temos:

Primeira opção:
Se eu quiser ser mais detalhista:

Se queres ser mais específico vamos para o nosso próximo evento. O próximo exemplo
é esse aqui (aí tu vais ver que nas notas eu fui mais específica, eu não coloquei quais
são os capítulos, eu já disse o título dos capítulos, não é?):

Nós temos essa obra, ela foi feita eu acho que em 77, é uma obra que ela se chama
manual de educação física e ela foi organizada pelo José e pelo Flávio. Eles dois
quiseram falar um monte de assuntos que envolve a educação física. Eles são
coordenadores por quê? Porque não foram eles que fizeram cada capítulo, é como se
fosse o meu livro com capítulo né, aquele livro de autoria própria, livro né que nós
temos: o organizador e cada capítulo né, um autor.

Eles organizaram isso, só que ia ficar uma coisa muito extensa então eles acharam
interessante dividir em 5 volumes.

No volume um eles trabalham três assuntos:


Volume dois:

Volume três:

Volume quatro:

Volume cinco:

E saquem vocês que cada assunto foi feito por um autor diferente então é isso como
fosse lá naquela obra do Thomas Malthus quando agregou o David Ricardo, ok?

então aqui eu tenho 12 livros feito por 12 pessoas coordenado pelo José e pelo Flávio
então ia ficar muito extenso essa obra que se chama manual de educação física então
o que que vai acontecer? Vamos fazer a nossa fichinha. Como eles são os
coordenadores nós vamos aprender que nós temos dois tipos de estrutura da minha
ficha catalográfica:

Uma com entrada principal quando eu tenho um autor propriamente dito


E uma pelo título quando eu não tenho o autor

Como isso é monografia, livro, eu tenho que ter o autor: é quem faz, quem escreve o
conteúdo. Os dois caras que coordenaram não escreveram o conteúdo, logo eu não
tenho entrada principal, ok, meus amores? Eu vou entrar tendo título então a
estrutura da ficha fica diferente. Isso também a gente vai trabalhar com calma.

Então entra obrigatoriamente pelo título:

Área um:

Título e a responsabilidade
Se eu coloco só José e o Flávio eu vou dizer que eles são autores eu estou mentindo!
Eles não são autores, eles são coordenadores então tu tens várias formas de colocar.
Eu quis colocar:

Então área um está feito!

Depois vem:

Edição
Tal
E vai embora

Vamos pular para a nossa pista.

Lembra do Bennett que ele fez dois volumes da obra dele?

O José e o Flávio eles fizeram a obra em cinco volumes que são:

E vai embora tá.

Agora! Olha como eu quis colocar o conteúdo para facilitar a vida do meu usuário. Eu
quis colocar assim:

lembra que a regra é sempre a mesma:

Título/Responsabilidade

Então eu coloquei:

Morreu o primeiro volume? Ponto!

Aí a gente vem agora para o nosso segundo volume.

Então vamos lá!


Morreu o volume dois? Ponto!

Volume 3:

Morreu o volume três? Ponto!

Morreu? Ponto!

Entenderam, meus amores? Então quando o teu usuário for ver obra que se chama
Manual de Educação Física ele vai ver na descrição física que ela foi dividida em cinco
volumes e para facilitar a vida dele no conteúdo a gente cita o volume, o assunto: eu
coloquei:

/Flávio

/José

Por quê? Porque os autores são diferentes. Se todos os livros fossem do mesmo autor
eu poderia botar:

Atletismo;

Handebol;

Urgência;

Ao final de tudo:

/Guilhermina
aí eu estou dizendo que a Guilhermina inscreveu todos esses assuntos! Como cada
ponto foi uma pessoa que fez individualmente então eu sou obrigado a colocar:

Título/Responsabilidade

Ok? Agora que vem o negócio: se no teu acervo você não tem a coleção completa da
obra manual de educação física, você só tem:

Aí tu vais ter que lembrar da regra número um lá quando diz que eu tenho item de
uma única fonte porque ele descarta o item de várias partes porque eu só tenho um
suporte então quando acontece isso meninos, nós temos que pegar aquilo: Manual de
Educação Física que era o meu título ele vai passar a ser a minha série porque título
agora é o karatê e o tênis. Eu volto para o item como se fosse item de uma única fonte,
ou seja, um suporte com dois livros dentro do mesmo suporte, aí eu vou entrar:

Pelo livro um
Depois o livro dois
Se for mesmo autor: ponto e vírgula

Se for autor separado:

Título/segundo autor

Aqui nós já vimos que são autores separados então vamos fazer como ficaria a nossa
ficha:

>>Minha entrada principal (depois eu vou te explicar por


que não tem vírgula e a gente não inverteu tá, não é nossa aula de hoje)

Título Autor Ponto e não ponto e vírgula

Porque a obra dois que é


o tênis não foi escrito pelo

autor da obra quem fez o karatê

Aí onde é que vai entrar o Manual de Educação Física?

Como eu falei que ele é a minha série então eu vou colocar aqui a minha pista
rapidinho para vocês olharem:

Que a pista sempre termina com o nosso nome da série. Eu tenho tanto o nome
quanto o número.

Então nesse caso passou a ser em vez de ser um item de várias partes passou a ser um
item de parte única, ok? Tá. Isso pode acontecer? Pode tá.

E se eu quiser (já que eles estão no mesmo patamar de igualdade), eu quero começar
pelo tênis, pode?

Pode!

Entre por:

Autor
O karatê não foi feito pelo Carlos.

Descrição física:

O nosso último exemplo é do nosso filme Titanic [...] e a obra é tão grande que foi ter
que ser feita em m 2 volumes, em duas fitinhas. Quando é filme nós não temos a nossa
entrada principal (depois eu vou lhe explicar porque. Não entra nessa minha aula de
hoje)

DGM

Não tem subtítulo e sim


responsabilidade

Por que eu falei em outro idioma? Porque lembra da regra das nossas aulas passadas
que quando nós temos um material num outro idioma nós temos:
Área da entrada
Área do título
Área da responsabilidade
Área da edição
Área da imprenta

Obrigatoriamente tem que ser no idioma original? O resto que fica na língua vernácula,
o resto que é em português.

Quando é gravação de vídeo, quando é filme a gente coloca aqui na minha


responsabilidade o diretor, o produtor, não é? Os outros eles vão entrar lá em notas,
não é? Mas isso é aula para quando a gente for trabalhar separadamente cada
elemento Eu não posso esquecer a minha descrição física porque ele tem duas fitas k7,
eu não posso colocar só uma fita, eu não posso mentir, eu tenho duas fitas e cada fita
tem tantos minutos, aí você vai somar os dois minutos e colocar uma coisa só por quê?
Porque é um único filme! Eu não tenho dois filmes! Eu tenho um filme só. Esse um
filme ele é apresentado em dois vídeos cassete.

Mas Guilhermina isso não é fita?

É, meu amor, mas quando você vai colocar na tua transcrição a fita k7
obrigatoriamente recebe o nome de vídeo cassete, ok? Tá.

Tempo de duração (ou ca. 200 min)

Catalogação - Níveis de Descrição

Quando eu vou fazer a minha ficha catalográfica escolher qual o nível que ela vai ser?

A resposta é sim! De acordo com o nosso próprio AACR2 a gente vai ver que nós temos
níveis de descrição.
É aquele que vai estabelecer o local que aquela obra vai ganhar dentro do meu acervo.

Em relação à área da nossa Biblioteconomia o que que significa deixar um item único?

Significa estabelecer para esse item o seu número de chamada então eu quero dizer
que o número de chamada que ele vai ser constituído pela união da classificação com a
catalogação ela vai gerar o CPF da obra então eu estou dizendo que não existem duas
obras com mesmo CPF. Não tem duas pessoas com o mesmo CPF, portanto não vai ter
duas obras com o mesmo número de chamada, é por isso que nós tínhamos os
acréscimos como nós vimos na nossa playlist de catalogação lá nos tipos de catálogo,
ok?

Então quando a gente estabelece o número de chamada de acordo com que nós
temos aqui então o nosso número de chamada ele vai ser o quê?

isso aqui, ó, meus amores!


número de classificação

Para eu fazer isso eu preciso da classificação que vai me fornecer o cabeçalho de


assunto, aí eu vou pegar o código CDD/CDU ou código próprio que a biblioteca criou
que também pode ser feito sem problema nenhum, vai estabelecer o número que
equivale ao assunto que eu estabeleci lá no meu cabeçalho de assunto.

notação do autor (precisa da tabela de Cutter)

e para diferenciar eles também colocaram aqui a edição dessa obra.

E se por ventura Guilhermina eu pegar um segundo exemplar desta mesma obra?

Eu tenho 340: vai continuar 340


Eu tenho D77i: vai continuar
Eu tenho 13ª edição: vai continuar

Mas eu vou ter que ter um acréscimo e esse acréscimo vai ser o quê? Exemplar 2,
sacou? Aí já fica diferente desse primeiro número de chamada.
Aí o seguinte: exemplar e assim sucessivamente.

E é exatamente por isso que a Mey fala que toda vez que a gente for fazer a descrição
bibliográfica de um item eu irei torná-lo único e a partir daí desse número de chamada
a partir do mundo que ele se torna único ele ganha um lugar específico dentro da
minha estante, dentro do meu acervo, ok? Tá.

Agora aí você me pergunta: mas por que Guilhermina ele vai se tornar único?

De acordo com o próprio código de classificação ele se torna único porque o processo
de descrição bibliográfica é aquele processo responsável em fornecer o maior número
possível de informação acerca desse item, ok?

E aí esse número de informação, esse conjunto de informações ela vai depender de


acordo do nível da biblioteca, do nível que eu escolhi o processo técnico, o processo de
catalogação.

É por isso que o AACR2 fala que de acordo com o objetivo, a estrutura, a política da
instituição você pode fazer a classificação pelo nível I ou nível II ou nível III:
Aí você me pergunta: Tudo bem, Guilhermina! Tem os três níveis, a gente pode
escolher! Qual é o critério? Qual é o princípio que eu faço para dizer: olha! Para mim
serve o nível 1! Para ti serve o nível 2! Para o fulano serve o nível 3!

Qual é o principal critério de escolha?


Aqui a resposta, meus amores. É a política da biblioteca.

Quem vai definir isso não sou eu, quem vai definir isso é justamente o contexto da
biblioteca.

Se a minha biblioteca eu tenho usuários altamente especializados evidente que eu


nunca vou pegar o nível 1 porque ele tem o conjunto de informações bem limitado.

Se eu tenho a minha biblioteca comunitária é melhor nunca pegar o nível 3 porque vai
ser desnecessário. Não é que eu estou dizendo que a pessoa é interior porque é
comunitária. Não! Vai ser desnecessário, assim como altamente especializado eu vou
para o nível 3 porque vai ser extremamente necessário, porque ele vai me dar maiores
informações para o processo de busca, ok? Então é por isso que quem vai definir é a
política institucional, ok? Tá.

Vamos para a estrutura desses níveis para você entender o porquê eu estou falando,
não é que eu estou te falando que você é interior ou tu és superior, e sim pela
necessidade que eu vou escolher o meu nível:
Percebam que ele não bota aqui título equivalente, título associado. Não! É só o título
principal.

Só que a imprenta no nosso nível completo é:

Local

Editora

Ano

Não é. Aqui a minha imprenta só é editora e a data de publicação.

A minha descrição física nível ele só olha para o total de página ou total de folha, não
é.

Nas notas ele coloca obrigatoriamente se tu tem alguma informação e o teu número
normalizado (ISBN ou ISSN)

Monografia Periódico

E a minha pista nós vamos ter... Como eu estou olhando aqui só para catalogação eu
só estou com o número arábico que é o título, mas se eu for olhar o completão não
esquece que eu tenho 1 em arábico que é o assunto e I em romano que é a descrição
que é a entrada secundária, beleza? Tá.

Vamos lá para o nosso nível 2:


>> Já quando o material ele não é o tradicional: livro ou periódico eu sou
obrigado a colocar o DGM (Designação geral do material). Lá no nível 1 não me interessa se o suporte é o
tradicional ou não. Eu nunca vou colocar o DGM, ok?

>> Aqui vai entrar a área três do nosso


AACR2. Por exemplo se isso for um mapa que eu estou fazendo o processo técnico eu sou obrigada após a edição
colocar a escala, não é, então eu tenho esse detalhe específico que ele só aparece em alguns suportes tá, como a
gente já trabalhou antes, ok?

>> A nossa imprenta, percebam que ela já é


completinha.

A nossa descrição física perceba que ele vai além do número de página e número de folha.

Então no nível 2 a nossa descrição física ela passa a ser 100% correntinha né.

Nossas notas elas são iguais então tudo que é importante ser colocado e
obrigatoriamente o nosso número normalizado.
Já minha pista evidentemente se a descrição física passou a ser completa tu já sabe
que na minha pista eu vou ter:

1. (Assunto)

I. (Título)

II. (Série)

Percebam que o nível 2 ele também não se preocupa com a questão da autoria se
porventura a obra é feita por dois autores. Aqui ele não me manda colocar a
responsabilidade, isso significa que aqui na minha pista eu só vou colocar o primeiro
autor e et.al. e isso significa o quê?

Que eu nunca vou conseguir recuperar a obra pelo segundo autor, é por isso que já
está vindo o código RDA em substituição do AACR2 porque o RDA obriga a gente
colocar todas as informações porque pode ser que o teu usuário ele não vai saber
recuperar pelo João. Ele sabe que quem escreveu o livro foi o Pedro, só que como eu
coloquei aqui

João [et.al.]

Eu nunca vou desdobrar essa obra pelo Pedro, portanto vai ser uma obra perdida
porque meu usuário vai chegar lá:

Eu quero a obra do Pedro!

Aí eu vou olhar não existe e a obra está aqui no meu acervo e eu não vou cumprir o
meu papel social que é justamente satisfazer a informação, a necessidade
informacional do meu usuário, estão sacando meus amores? Tá.
Então é por isso que nós temos o nível 3, que aí o nível 3 que é o completão, é aquele
que ele tenta abordar o maior número de informação pensando no processo de
recuperação daquela obra.

Então o primeiro parágrafo do nível 2 e 3 eles são iguais, não é?

A nossa pista? Também são iguais!


A nota? Também são iguais!

Então o que que difere Guilhermina? O nível 2 do nível 3?

A preocupação com o desdobramento no que diz respeito a entrada secundária


A preocupação com a responsabilidade
A preocupação com os títulos equivalentes
A preocupação com os títulos associados
Vamos colocar esta obra aqui. Para gente conseguir seguir o nível 1 e o nível 2 eu achei
uma obra que só tinha um único outro, mas quando eu for para o nível 3 eu vou
colocar hipoteticamente uma outra pessoa junto com Simone, beleza? Tá.

Então vamos fingir que nós temos essa obra para fazer o nosso processo técnico, fazer
a descrição bibliográfica. Se é descrição bibliográfica eu estou falando de catalogação,
ok? É análise descritiva, a parte física.

Quando eu faço análise de conteúdo é classificação, é a outra disciplina que vai gerar
o nosso número de chamada porque ele vai ter o número de classificação, mais a
notação do autor, aí gera o bendito número de chamada, belezinha?

Só relembrando mesmo: o que é página? E o que é folha? Percebam que eu falo que
são coisas diferentes. Quando eu tenho a escrita somente num verso como o nosso
TCC, nossa dissertação, nossa tese eu só escrevo na frente né, a única folha que tem
frente e verso é onde entra a folha de rosto para trás ter a nossa ficha catalográfica (...)
então quando a escrita só é a frente, só em um lado eu tenho a folha. Quando a escrita
é frente e verso eu tenho página ou lauda, ok? Lauda é igual a página que é diferente
de folha, ok?

Como isso daqui é uma monografia (percebam que eu não estou falando livro porque
vocês já sabem que a gente já vai começar a falar os nossos termos corretos, não é).
Isso é uma monografia então para mim o que interessa é só altura, ok? Tá. O
comprimento é quando é mapa que é altura pela largura, ok? Tá. Quando é uma
escultura, aí sim (altura x largura x espessura). Ok? Tá. Como esse daqui é um livro que
o correto é uma monografia é só altura: 21cm.

Guilhermina! Se fosse 21,2 centímetros? Lá na descrição física eu vou colocar que a


dimensão da obra vai ser 21cm ou vai ser 22cm? E aí?

Obrigatoriamente sempre arredonda para frente então nesse caso 21,2cm não pensa,
na hora de colocar na ficha: 22 centímetros, belezinha? Tá. Arredonda sempre para
cima.

E o título? Será que tem título e subtítulo?

Vamos ver na nossa leitura: se tiver quebra tem título e subtítulo, se não houver
quebra eu só tenho título tá, que aí a gente chama título principal.
Houve quebra? Não! Então eu só tenho título principal, não tenho subtítulo

>>É a segunda edição. Percebam, galerinha que


nós temos duas editoras.

De acordo com o AACR2 eu tenho duas opções de colocar quando eu tenho duas
editoras.

A primeira opção é pega a primeira tá, então no caso Intertexto.


A segunda pode pegar as duas, só que eu tenho que verificar se as duas são da
mesma cidade. Se as duas são no Rio de Janeiro ia ficar:

Rio de Janeiro: intertexto/interciência

Agora, se eles são em cidades diferentes:

Rio de Janeiro/intertexto ; São Paulo: interciência

Ok? Eu Guilhermina eu sempre faço a opção de pegar a primeira editora, eu não


coloco as tuas, ok? Tá. Aí você vê como você vai querer fazer.

Entrada principal
Título principal

Edição

Imprenta

E aqui nós vamos ter a nossa descrição física que ela morre somente no total de
páginas.

Aqui nas nossas notas O único elemento obrigatório é o número normativo, o nosso
ISBN que é o número normalizado, não é, as outras informações são opcionais,
portanto eu não coloco, eu coloco só o obrigatório então ISBN.

E como essa obra entrou pela Simone tu já sabes que vai ter que ter uma entrada para
elaboração de uma política, por isso que aqui na minha pista eu vou ter a indicação da
entrada secundária que é:

Ok, meus amores! Tá.


Então nível 1 com ele eu consigo pegar informações mais importantes da minha obra,
ok? Tá e aí você vai ver se realmente eu não preciso de mais informação do que isso
então você pode fazer uso do nível 1 tranquilamente porque através dele você
consegue recuperar a obra tá, mas se você pensar num segundo autor eu te indico a
não usar o nível 1 porque ele não vai atender a tua necessidade.

E vamos para o nosso outro exemplo que já é o nosso nível 2:

(...) agora que vem a diferença da nossa descrição física né, porque olha: além de ter
as 112 páginas né, ele tem as informações complementares. Lá está dizendo que é
ilustrado. Eu não sei se é colorido ou preto e branco então eu quis colocar colorido
porque a gente sabe que o ideal é a gente ter a obra na mão para sair folheando. E se
não fosse colorido Guilhermina? Como ficaria?

Você ia colocar

il., P&B ; 21 cm
Ok, meus amores! tá. Ela não tem série então eu não vou continuar a minha descrição
física, ela morre aí tá.

Obrigatório das notas é só o número normativo né, então eu vou deixar só o ISBN.

E na nossa pista eu como eu só tenho um autor eu só vou ter uma entrada secundária
que é do nosso título, belezinha?

agora vamos para o nosso terceiro e último exemplo que é o nível mais completão:

Na responsabilidade eu acrescentei uma autoria (...) e aí eu tenho que


colocar as minhas autoras na área da minha responsável, ok?

Percebam que eu já fiz um outro acréscimo: essa não é simplesmente a segunda


edição, é a segunda edição revisada então por isso que eu coloquei 2.ed.rev. Por que
Guilhermina? Porque a segunda edição, vamos dizer tem 112 páginas, a segunda
edição revisada já vai ter 115 páginas, ok? Porque ela aumentou uma coisa ou excluiu
alguma coisa então por isso é importante na área da edição a gente colocar todas as
informações que aparecem na nossa obra tá.
A nossa imprenta: belezinha! A gente já viu, está certinho!

a nossa descrição física tá, só o que eu também quis fazer um acréscimo, uma outra
brincadeira para poder desmembrar legal a minha pista. Vamos fingir que essa obra
tem série então eu coloquei:

Nº 2 da coleção

Como a regra é:

 Responsabilidade
 Título
 Série

Aí eu vou, meu olho vem aqui para área da responsabilidade:

Eu já entrei pela Weitzel?

Já! Então risca! Não vou colocar a Simone aqui porque ela já iniciou lá.

Continuo o meu olho:


Eu já entrei pela Silva?

Ainda não então eu sou obrigada aqui na minha pista:

Continua o meu olho:

Tem mais alguma pessoa? Não! Então responsabilidade morreu!

Aí o meu olho vem aqui para cima. Eu já iniciei pelo título? Não, Guilhermina tu
iniciaste pela Simone então eu sou obrigada a abrir uma pista para o título.

Precisa escrever o título? Não, basta colocar a palavra:

E quando eu for desmembrar eu já sei que eu vou lá e copio: elaboração de uma


política de desenvolvimento de coleções em bibliotecas universitárias, ok?

Meu olho vem aqui para descrição física:

Eu tenho série? Tenho! Então eu sou obrigada a continuar aqui na minha pista:
Também não precisa escrever que quando eu for fazer o desdobramento
automaticamente eu boto: Primeiros Passos número 2.

Então de acordo com a tua necessidade você pode escolher:

nível 1
nível 1
nível 1

Quem vai demandar isso é o teu usuário, é a tua comunidade de acordo com a
necessidade da tua comunidade tu vai dizer qual é o melhor nível a ser adotado pela
tua biblioteca, belezinha? Ok?

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