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Professor Autor
Márcia Ivo Braz
Design Instrucional
Deyvid Souza Nascimento
Maria de Fátima Duarte Angeiras
Renata Marques de Otero
Terezinha Mônica Sinício Beltrão
Diagramação
Izabela Cavalcanti
Coordenação
Hugo Carlos Cavalcanti
Coordenação Executiva
George Bento Catunda
Coordenação Geral
Paulo Fernando de Vasconcelos Dutra
Maio, 2017
Catalogação na fonte
Bibliotecário Hugo Carlos Cavalcanti, CRB4-2129
M827i
Braz, Marcia Ivo.
Indexação e Análise de Assuntos: Curso Técnico em
Biblioteconomia: Educação a distância / Marcia Ivo Braz. –
Recife: Secretaria Executiva de Educação Profissional de
Pernambuco, 2017.
55 p.: il.
CDU – 025.4
Sumário
Introdução .............................................................................................................................................. 6
Conclusão ............................................................................................................................................. 51
Referências ........................................................................................................................................... 52
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Introdução
Olá cursista! Iniciamos mais uma etapa do curso Técnico de Biblioteca. Juntos vamos aprender
sobre indexação e análise de assuntos.
É muito importante que dentro de uma biblioteca ou unidade de informação os documentos, sejam
livros, imagens, objetos, entre outros itens, estejam corretamente representados. Isso mesmo!
Cada item de um acervo tem sua própria ficha com informações, como o autor, título, etc. Essas
informações estão a cargo da representação descritiva, que descreve os aspectos físicos, como
indicação de responsabilidade, título, tipo de material, dimensões, se há informações ou itens
adicionais, dentre outros. Elas compõem o catálogo da biblioteca ou unidade de informação, onde
os usuários farão as pesquisas.
Uma vez que cada documento possui uma ficha catalográfica indicando suas informações
bibliográficas e seu “endereço” no acervo, vamos pensar: o que acontece quando precisamos de
uma informação e não temos os dados da obra, nem sabemos em que parte da estante ela se
encontra? Ou melhor, quando temos uma curiosidade ou necessidade de informação e nos
reportamos a um sistema para consulta vamos procurar por qual aspecto? Já sabem a resposta?
Vamos ver... Procuramos pelo... ASSUNTO!
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Figura 1 - Calvin e Haroldo por Bill Watterson. Imagem visualizada em outubro de 2015.
Fonte:https://s-media-cache-ak0.pinimg.com/236x/b4/c9/3f/b4c93fd2c3cbff963054e9
497f2bf138.jpg
Descrição: Tirinha do personagem Calvin, distribuída em quatro quadros, onde ele fala
com alguém, possivelmente com um bibliotecário.
Isso mesmo, a determinação de um assunto para representar um documento é um dos pontos mais
importantes para que nosso usuário encontre a informação que deseja, seja porque não tem os
dados bibliográficos da obra, seja porque esteja buscando por fontes de informações diversas.
Acontece que a determinação dos assuntos de que trata um documento acontece na etapa do
tratamento documental, ou seja, é tão importante quanto a representação descritiva e temática,
pois cada um dos termos utilizados para representar os assuntos deve ser bem pensado para ajudar
o usuário pela busca de informação.
Durante nosso percurso nessa disciplina vamos conhecer o conceito de indexação, funções e tipos,
criação de índices, o que são linguagens documentárias e métodos para examinar documentos e
extrair conceitos (análise de assuntos). A indexação favorece a organização dos nossos arquivos em
dispositivos eletrônicos, sendo primordial para ordenação e nomeação de documentos em escolas,
empresas, instituições públicas e privadas, especialmente em bibliotecas, onde os livros e demais
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itens bibliográficos receberão a descrição dos assuntos, possibilitando a recuperação de respostas e
de documentos de modo mais preciso.
Ao longo dessa disciplina de três semanas, teremos um total de 45 horas, vamos conhecer primeiro
os princípios da indexação, suas definições e funções; na segunda semana os tipos de indexação e
de índices; e na terceira semana como podemos fazer a leitura documentária, ou seja, voltada para
identificar assuntos em um documento.
Agora quero conhecer você! Vá até o fórum geral da disciplina, diga quem é você e qual a sua
expectativa sobre o que vamos aprender!
Um abraço!
Competência 01
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Competência 01
Aprendemos sobre alguns indícios importantes sobre indexação. Sei que você deve ter pesquisado,
mas vamos continuar a leitura...
Vamos observar como a busca pelos dados catalográficos e por assunto se processa? Assista agora à
videoaula da competência 01 a partir de 02:54 “Buscando no catálogo on-line: onde estão os dados
catalográficos e os termos de indexação?”
Nesse vídeo que acabamos de ver, perceba que a busca pela informação depende de como os
documentos estão representados. Vale salientar que na maioria das vezes as buscas são feitas pelo
assunto, mas para que a recuperação da informação traga resultados eficientes, respondendo às
solicitações de busca, a Indexação é a etapa do tratamento da informação que permite a
representação do conteúdo documental.
Imagine o trabalho de ter sempre que descobrir os dados bibliográficos antes de fazer uma busca?
É sempre fácil buscar pelo assunto, então é importante que o assunto seja considerado um ponto de acesso
(incluir nota lateral com a definição: entrada, num catálogo ou índice, que pode ser usada para se achar
informação sobre um documento ou livro). Os pontos mais comuns são: autor, título e assunto, também
chamado de descritor.
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Competência 01
Mas para preparar e representar o conteúdo temático de documentos é importante uma boa escrita, olhar
atento, curiosidade para buscar e aprender coisas novas. É isso mesmo: um bom indexador é um bom leitor!
Um bibliotecário ou técnico de biblioteca com boa capacidade de assimilar, interpretar e sintetizar será um
bom indexador!
Quando buscamos descrever o assunto de um documento, além da leitura, é preciso ter informações sobre a
natureza do campo do conhecimento que abrange o documento, e é desejável dominar sua terminologia,
pois a partir dela serão desenvolvidos os objetos de representação para posterior recuperação pelos usuários
da biblioteca.
Assim, será que uma das funções da indexação é estabelecer a ligação dos documentos do acervo
com o usuário? Mas como podemos fazer a indexação? Onde ela começa?
Este processo contempla a análise descritiva (que são os registros referentes ao autor, título,
edição, local, data, etc.) e a análise temática (o conteúdo que é a temática ao qual o documento se
refere – ficção, policial, romance, drama, cinema, música moderna, literatura comparada, etc.)
(CAVALCANTI, 2014).
Observe, porém, que ao escolher termos para representar assuntos, não o fazemos simplesmente a
partir das palavras que achamos mais adequadas! Quando temos sistemas formais, como uma
biblioteca, base de dados ou qualquer outra unidade de informação, existe o controle dos termos
que podem ser utilizados, isto porque existem sinônimos, homônimos, palavras que caíram em
desuso.
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Competência 01
É interessante como a língua evolui! Vamos ver algumas palavras e expressões que caíram em
desuso? Clique aqui e conheça:
http://zh.clicrbs.com.br/rs/entretenimento/noticia/2012/12/pequeno-dicionario-brasileiro-da-
lingua-morta-lembra-palavras-que-cairam-em-desuso-3971684.html
Perceba que o mesmo ocorre nas diferentes áreas do conhecimento. É natural que novos termos
apareçam, que outros sejam substituídos, e é importante conhecê-los para que os termos usados na
indexação se adequem. Caso contrário, podem atrapalhar a busca.
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Competência 01
Pelo motivo de algumas palavras apresentarem variações, até mesmo por diferenças regionais, a
indexação deve seguir o vocabulário dos usuários que fazem as consultas (se for um público de
especialistas em uma área, os termos devem ser mais específicos, do mesmo modo que se for um
público variado ou infanto-juvenil, os termos devem ser adequados).
Para ajudar nessa tarefa de estabelecer quais termos usar, existem instrumentos que listam e
indicam os termos autorizados para escolher durante a indexação e são conhecidos pelos
bibliotecários como linguagens documentárias.
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Competência 01
ATENÇÃO
Por que não usamos palavras de indexação e sim termos de indexação ou simplesmente
descritores?
PALAVRA TERMO/DESCRITOR
É a unidade de significação da linguagem É unidade de significação direcionada ao entendimento de
natural de comunicação. definições específicas de uma área de profissionais.
Pode haver sinônimos, homônimos, Vem da terminologia e designam conceitos, onde não é
conotação e denotação. possível tratar figuras de linguagem, nem de conotação.
As palavras aparecem em representações O descritor é um termo autorizado para indexar e compõe
como palavras-chave, porém não são um vocabulário controlado.
validadas em nenhum vocabulário
controlado.
As listas de palavras são consideradas Vocabulário controlado é uma lista de termos normalizados,
quando há algum controle apenas como com controle de singular/plural, eliminação de sinônimos e
dicionários. demais dispersões de sentido.
Cada palavra pode ter vários significados. Cada descritor representa um termo que, por sua vez,
representa um único conceito.
Tabela 1 - Diferenças entre palavras e termos ou descritores.
Fonte: a autora (2015).
Destaco também um dos pontos mais relevantes sobre esse assunto: indexação é criar índices. E
você pergunta: uma lista? Como um índice telefônico com a listagem de nomes e números? E eu
respondo: acertou!
Os índices são listas de documentos que estão presentes desde a Antiguidade nas bibliotecas
mais antigas para organizar e tratar os documentos. Primariamente as listas eram baseadas
em ordenamentos diversos, como por exemplo, a ordem de chegada dos itens na biblioteca,
mas com o passar do tempo e o crescimento do volume de documentos, foi necessário
estabelecer o ordenamento por assunto, e assim os índices deixaram de ser a simples
construção de listas e passaram a tratar também da análise do conteúdo dos documentos.
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Competência 01
Um índice pode ser entendido como uma lista de termos que resumem o conteúdo de um
documento e a extensão de seu registro. É diferente do sumário, de um livro que traz os títulos dos
capítulos ou seções de uma obra correlacionada à localização em páginas, o índice é uma “relação
de palavras ou frases, ordenada segundo determinado critério, que localiza e remete para as
informações contidas num texto” (ABNT 6034, 2004, p.1).
O índice poderá ser ordenado de forma alfabética (quando as entradas dos termos
são ordenadas alfabeticamente) ou sistemática (quando as entradas são
organizadas por classes distintas, abrangendo cronologias, assuntos, datas, autores,
ilustrações, nomes geográficos, abreviaturas, citações, entre outros). Os índices
aparecem sempre no final do livro (CAVALCANTI, 2014, p. 7).
Os índices também são produtos da indexação, que se apresentam estruturados em listas e tabelas,
ou seja, os termos utilizados para indexação podem ser agrupados em listas com os demais termos
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Competência 01
Retornando à conceituação mais precisa de indexação, temos que ela é a “operação que consiste
em escrever e caracterizar um documento com o auxílio da representação dos conceitos nela
obtidos” (CHAUMIER, 1988, p.63). Trata-se do processo de transcrever conceitos e ideias em uma
linguagem artificial ou documentária após a extração dos mesmos no documento. Assim, é um
processo que integra o conhecimento e a análise do conteúdo textual.
Diante dessas afirmações, qual é então o conceito de indexação? Você já entendeu do que
estamos falando? Vá até o fórum da competência e deixe você mesmo sua compreensão de
indexação! Tenho certeza de que até aqui você já deve ter captado as dicas e também pesquisado
sobre esse tema!
E então, já deixou suas impressões sobre o que significa indexação? Agora vamos assistir à
videoaula 1 no qual trazemos alguns conceitos, mostrando como a Biblioteconomia considera a
indexação de acordo com os teóricos da nossa área, ou seja, pelo ponto de vista acadêmico.
Agora que você já observou alguns pontos mais teóricos sobre a indexação, onde afinal vêm os
descritores, considerando uma ficha catalográfica manual? Vamos ver? Assista agora ao vídeo
“termos de indexação em uma ficha catalográfica manual”. Disponível no link: www.youtube.com/
watch?v=P2YLWwehMO0
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Competência 01
Todavia, isso apenas não é condição suficiente para garantir que as informações sejam recuperadas
nas mais diversas situações. “O caos instala-se com relativa facilidade, e raramente o vilão é
corretamente encontrado: o controle do vocabulário – ou o seu descontrole”. (SMIT; KOBASHI,
2003, p. 14)
Assista na videoaula 01 a partir de 14:25 “Buscando por assuntos na Internet e num catálogo on-
line: quanta diferença!”
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Competência 01
Viu só como é fácil que nosso sistema vire uma bagunça? Essa não é a intenção de um sistema
formal, como uma biblioteca física ou digital. Queremos sempre que os documentos sejam
corretamente descritos para que sejam corretamente recuperados.
Como podemos, então, entender uma busca em um sistema de recuperação (seja a página da
biblioteca, uma base de dados, etc.)? A autora Jennifer Rowley (2002) diz que existe a busca, a
comparação e o resultado, da seguinte forma:
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Competência 01
Assim, pode-se perceber a importância não apenas da correta descrição física, classificação e
arrumação/disponibilização dos exemplares, caso estes não possam ser recuperados. Uma das
garantias de recuperação é a correta indexação, com a atribuição de quantos pontos de acesso
forem necessários, entretanto, é preciso que se faça com consistência e uniformidade com o
objetivo de eliminar possíveis falhas decorrentes de fatores como a ambiguidade e redundâncias.
Para tanto, pode-se lançar mão de instrumentos de controle de vocabulário.
De uma forma mais prática, as instituições em educação e empresas tratam a indexação como
parte do processo de representação dos documentos, ou seja, no momento em que se
alimenta o sistema descrevemos os assuntos relacionados.
Em tribunais, por exemplo, cada processo alimenta uma base de dados com os nomes das partes,
dos advogados, com os assuntos que estão sendo objeto da causa. Em órgãos públicos, há uma
organização pelo tipo de documento, sua finalidade (assunto), assim como em empresas. Numa
empresa com fins comerciais, como outro exemplo, podemos ter os documentos como fichas de
funcionários, registros de pagamentos de pessoal, de fornecedores, de impostos, as
correspondências, etc. Cada um desses itens pode e deve ser tratado individualmente, além de
armazenado (arquivado) e descrito, contemplando a tipologia e o assunto:
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Competência 01
Na figura acima vemos alguns boletos para pagamento. Cada um deles deve ser tratado como um
item documental, descrevendo para quem foi o pagamento e alguns detalhes de datas (essa é a
representação descritiva) e qual a finalidade, objeto ou serviço, descrevendo o assunto: impostos
sobre folha de pagamento, compra de algum material, pagamento de algum serviço contratado,
etc. (essa é a indexação).
Fazemos buscas o tempo inteiro, estamos sempre digitando algum assunto em uma aba de
pesquisa, seja no Google ou no nosso próprio computador. Você já deve ter perdido uma foto,
música ou arquivo em meio à quantidade de arquivos no seu computador, tudo isso porque não
nomeou o documento corretamente.
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Competência 01
Veja na imagem que a forma como nomeamos nossos documentos vai interferir diretamente em
como vamos buscá-los em outro momento. No exemplo temos a aba de pesquisa do Sistema
Operacional Windows. Quando apertamos o botão “Iniciar” podemos digitar o nome de alguma
pasta ou arquivo para que este seja localizado. Nesse caso, buscou-se pelo nome Paula, e veja que
como resultado vieram os arquivos referentes à pasta chamada “Músicas de Paula” e o arquivo
denominado “carta para Paula”. Se quiséssemos ser mais específicos, poderíamos renomear cada
arquivo, até mesmo na hora de salvá-los.
Nomear nossos documentos, imagens e músicas pode ajudar muito na organização e na busca.
Imagine um computador lotado de fotos quando precisamos apenas de uma específica, que
confusão!
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Competência 01
Figura 9 - É muito fácil que documentos virem uma bagunça! Imagem visualizada em outubro de 2015.
Fonte: http://edgblogs.s3.amazonaws.com/felipepatury/files/2012/10/Papelada.jpg
Descrição: Uma mulher sentada em um birô, cercada de uma montanha de papéis de cores variadas,
entulhados, simbolizando desordem ou bagunça.
Você percebeu que o fato de descrever ou dar nomes para os documentos e arquivos é muito
importante, especialmente na hora em que vamos procurá-los? Quando essa situação ocorre em
um contexto onde centenas ou milhares de itens documentais estão armazenados isso se torna
ainda mais necessário! Então, o processo de descrever o assunto tem que ser bem criterioso.
E nos mecanismos de busca, como funciona a busca? Imagine uma busca simples, pela palavra
“mãos”, veja o que retorna:
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Competência 01
E num catálogo de biblioteca, como se comporta uma busca? Observe que numa busca na Internet
temos resultados muito variados, por exemplo, utilizando a palavra “mãos” aparecem diversos
sentidos, sejam imagens de mãos abertas, dando as mãos, círculo de mãos, nas fontes de sites mãos
como parte do corpo, como título de música, produtos de artesanato manual, enfim, não é possível
controlar as variações, justamente porque em sistemas abertos, especialmente quando em meio
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Competência 01
Agora veja como se comporta um sistema de busca formal, como numa biblioteca. Vamos buscar
por “coração”, vamos ver o que encontramos?
Observaram os itens que foram retornados? Foram sete documentos, o primeiro deles é um livro
sobre arte e os demais sobre fisiologia humana. Por quê? Nessa faculdade há cursos de Turismo, de
Enfermagem, Fisioterapia e Educação Física, dentre outras áreas. Assim, podemos inferir que a
indexação foi feita pensando nesses sentidos, de acordo com o tipo de usuário: uma voltada para
artes, certamente aproveitado pelos cursos de Turismo, e os demais para os cursos de Saúde.
Perceba que não há confusão entre as duas áreas, isso porque a indexação e a representação foram
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Competência 01
direcionadas, os termos bem escolhidos, e aí sim podemos chamar as palavras utilizadas para
representar de descritores, pois designam um único significado, de acordo com terminologias e
pontos de vista compartilhados pelos profissionais da área que representa.
Existem diversos exemplos, como as bases de dados das prefeituras, que celebram diversos tipos de
contratos, seja com empresas, pessoas, e com diferentes finalidades. Assim, é importante que cada
tipo de documento seja identificado e os termos também, que podem ser o tipo de objeto
contratado, se é um serviço, um produto, um equipamento, dentre outros aspectos que são
importantes para descrever o item documental.
Percebeu como a indexação permeia diversos tipos de realidade? Por isso, é tão importante
conversarmos sobre ela. Quero saber se você compreendeu o conteúdo que vimos na nossa
primeira semana!
Você já deve ter participado do encontro presencial. Agora temos uma tarefa pela frente, que é a
atividade semanal, preste bastante atenção e em caso de dúvidas é só chamar!
Para finalizar a semana, vou lançar um desafio: você colocou no fórum as impressões sobre
indexação durante o encontro presencial. E agora, após a leitura do caderno e de assistir aos vídeos,
alguma coisa mudou? Escreva suas impressões sobre indexação, e explique como ela está presente
em nosso dia a dia, especialmente nas bibliotecas e nas instituições que lidam com diversos tipos de
documentos.
Sei que você deve estar bastante curioso sobre a nossa disciplina e já vai pesquisar sobre indexação
e voltar com todo o gás para a próxima semana.
Até lá!
Ficou curioso para ver uma busca por assunto? Dê uma olhadinha nesses vídeos de Bibliotecas
Especializadas! Observe como a indexação é importante para ligar a informação correta para a
necessidade de informação do usuário:
• Portal de Periódicos da CAPES, busca por assunto:
www.youtube.com/watch?v=Uq4EPF7ZyDA
• Portal da Biblioteca Virtual em Saúde – BVS. Busca por descritor de assunto
www.youtube.com/watch?v=BrvpYFumMew
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Competência 02
Olá, cursista! Já percebeu que o tempo passa voando? Já estamos na segunda semana da nossa
disciplina! Espero que esteja gostando, assim como eu.
Faço um convite a você para relembrar o que já vimos até agora. Vamos nessa?
Como existem diferentes tipos de situações onde podemos incluir a descrição dos assuntos, existem
também tipos de indexação, isso porque os assuntos dos documentos são complexos e se
desdobram em diversos conceitos. Assim, escolher palavras-chaves simples na maioria das vezes
não é suficiente para descrever e representar os assuntos.
Vamos ver um exemplo. Supondo que na biblioteca onde trabalhamos tenha chegado o seguinte
livro “O cultivo de cana-de-açúcar pelos escravos em Pernambuco entre 1820 e 1880” podemos ter
como termos de indexação:
• CANA-DE-AÇÚCAR – CULTIVO
• ESCRAVIDÃO - PERNAMBUCO
• PERNAMBUCO – HISTÓRIA, 1820-1880
Observe que esses termos representam uma rede de relações que compõe o assunto central do
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Competência 02
artigo, então, para que esse documento seja recuperado, a busca deverá permitir que qualquer um
dos termos seja pesquisado isoladamente ou que seja feita uma combinação, podendo ser usados
todos juntos ou dois, três, quatro termos de uma vez.
Observe também que quando falamos de termo, não quer dizer que estamos falando de uma só
palavra, mas sim de diversas palavras, que podem formar um termo, a exemplo de cana-de-
açúcar; falamos disso na semana 01.
Lancaster (1993) diz que um sistema de informação que permite realizar uma busca em um sistema
de recuperação da informação através da combinação de termos é chamado de pós-coordenado.
Isso porque a combinação dos termos descritores é feita na etapa da saída, no momento em que o
usuário faz a busca no sistema, havendo a recuperação da informação. O sistema pós-coordenado
significa que os termos descritores são relacionados entre si no ato da busca (saída) pelo usuário ao
consultar uma base de dados (CAVALCANTI, 2004).
Essa combinação facilita a busca pelo usuário, pois ele pode decidir quais assuntos quer enfatizar e
quais quer retirar das opções, entre outras possibilidades. É importante observar que no sistema
pós-coordenado todos os termos são pontos de acesso igualmente aos dados catalográficos, como
autor e título da obra, tornando a indexação por parte de quem alimenta o sistema mais flexível,
como também para o pesquisador.
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Competência 02
Nessa busca usei os termos MARACATU e LEÃO. Será que há algum documento com esses dois
termos?
Observe que primeiro vamos colocar os assuntos que temos interesse, nesse caso MARACATU e
LEÃO, depois clicamos em Procurar. Veja o resultado:
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Competência 02
Tivemos quatro resultados, e em todos eles tanto MARACATU quanto LEÃO aparecem em alguma
posição nos assuntos da ficha catalográfica.
A utilização dos operadores refina a busca e pode aumentar a precisão, ou seja, buscar mais
especificamente.
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Competência 02
Nos índices pós-coordenados, o usuário tem autonomia para construir sua questão ou
formulação no sistema de dados ao combinar livremente os termos descritores da forma
como desejar. Assim, a coordenação refere-se à combinação dos termos depois que o
documento ou livro foi inserido no sistema, por isso chamado de pós-coordenado, ou seja,
combinado depois.
Então se tem o pós-coordenado, você deve estar se perguntando: tem o pré-coordenado? Muito
bem, tem sim!
Percebeu que a combinação de termos ocorre porque o sistema ou software permite que o
termo inserido seja pesquisado em todas as partes da ficha catalográfica? Essa é uma
característica dos sistemas automatizados, que é permitir a busca de forma mais dinâmica.
Então, o que ocorre em sistemas não automatizados, como as bibliotecas que não têm um
sistema on-line e precisam de fichas manuais?
Em uma base de dados impressa onde os termos de indexação são registrados em papel ou em
fichas catalográficas tradicionais, a combinação dos termos de descritores é feita no momento da
indexação e descrição física (catalogação), então a forma como os termos estarão combinados vai
depender de como foram postos na ficha, não permitindo a combinação. Por isso, chama-se sistema
de indexação pré-coordenado.
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Competência 02
Percebeu que indexar não é apenas colocar palavras-chaves? Cada termo está cuidadosamente
escolhido para cada tipo de usuário, então é um trabalho feito com muito carinho! Para ajudar na
escolha dos termos há instrumentos chamados de Linguagens de Documentárias ou Linguagens
Artificias.
Essas linguagens são listas de termos autorizados especializados em uma área do saber, por
exemplo, uma lista de assuntos da área médica ou de informática. Se a lista for simples, ou seja, só
os cabeçalhos, é uma lista de cabeçalhos de assunto, mas se for uma lista minuciosa, mostrando,
além dos termos, os relacionamentos entre eles, por exemplo, um descritor mais abrangente e
todos aqueles que estão contidos no seu interior - deixando bem clara a hierarquia - chamamos
essa lista de Tesauro ou Thesaurus.
Apesar desse nome complicado, um tesauro é uma fonte de informação incrível para o indexador.
Considerando que existem diferentes lugares que precisam do trabalho do bibliotecário e do
técnico, grande parte desses ambientes é especializada, como, por exemplo, bibliotecas de
faculdades que oferecem apenas cursos ligados a uma área, como Direito, Saúde, Tecnologia, ou
mesmo escritórios de advocacia, prefeituras, etc. Como não tem como sermos especialistas em
30
Competência 02
tantas áreas assim e na maioria das vezes os documentos são também específicos, uma forma de
entender como funcionam as áreas do saber é a partir dos seus termos, significados e relações
entre os assuntos, aí que o tesauro quebra o maior galho! Veja só:
Nesse exemplo, o descritor é PRIMO. Podemos ver que o Termo Geral (TG), ou seja, que contém
esse conceito é PARENTESCO CONSANGUÍNEO. Do mesmo modo, PRIMO é um Termo Específico
(TE) de PARENTESCO CONSANGUÍNEO, ou seja, é um tipo ou subdivisão desse conceito. Veja
também as relações (ou Termos Relacionados – TR), assim como PRIMO, os termos PRIMA, TIO e
TIA também se relacionam com ele, pois são tipos ou subdivisões do conceito PARENTESCO
CONSANGUÍNEO.
Outro exemplo:
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Competência 02
Aqui o termo em evidência é ADOÇÃO JUDICIAL. Vemos uma Nota Explicativa para ajudar na
compreensão e novamente os relacionamentos (TR), ADOTADO, ADOTANTE, FILHO ADOTIVO, FILHA
ADOTIVA e FILIAÇÃO, ou seja, todos os temos que se relacionam, com o conceito em questão. Viu
como fica mais fácil para compreender uma ciência e melhor representá-la?
A semelhança entre todas essas linguagens documentárias é que elas são listas de assuntos. Dessa
forma, podemos considerar as classificações bibliográficas como tal.
Na semana 1, quando discutimos o significado de Indexação, vimos que indexar é criar índices, aí
veio a semelhança com os índices telefônicos. E como são esses índices? Você já viu algum índice?
Onde? Conte para mim e para seus colegas!
Os índices são uma lista detalhada dos assuntos, nomes de pessoas, nomes geográficos,
acontecimentos, etc., com a indicação de sua localização no texto ou no documento (MONTEIRO,
1998, p. 1).
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Competência 02
O autor ainda fala que não se pode confundir "sumário" e "índice". O “sumário” enumera as
principais divisões de um documento, na ordem em que as matérias, divisões ou capítulos estão
arrumados e vem no início da publicação. O "índice" é uma enumeração detalhada dos assuntos,
nomes, etc., indicando sua localização no texto e vem no final da publicação ou em um volume à
parte.
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Competência 02
Veja que o índice não remete para partes ou capítulos, mas para assuntos, nomes, ou qualquer
outro ponto que queira remeter dentro de um documento.
Vamos ver um vídeo explicando tintim por tintim sobre índices? Assista à videoaula 2 a partir de
6:36 “Tipos e características dos índices”.
Durante o encontro presencial você viu uma atividade com os operadores booleanos, e durante a
atividade semanal vamos construir um índice, preste atenção nas dicas e tenho certeza de que você
vai se sair muito bem!
Até agora já vimos o conceito de indexação, sua aplicação, tipos, os índices... Está faltando alguma
coisa, você desconfia do que seja? Qual será nosso próximo passo? Deixe seu palpite no nosso
grupo do Facebook! No meio da semana vou dar uma dica!
Até mais!
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Competência 03
Olá, cursista!
Foram tantas coisas legais sobre indexação que vale a pena lembrar. Vamos nessa?
Você observou quantas hashtags? Elas servem como marcadores de ideias e são as palavras junto
do sinal #. Encontramos em diversas redes sociais. Elas agrupam fotos, textos e vídeos desde que
eles tenham sido identificados com o mesmo assunto. Veja essa busca no Facebook pela hashtag
#Pernambuco:
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Competência 03
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Competência 03
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Competência 03
Você percebeu que todos os resultados recuperados estão relacionados ao tema “Pernambuco”?
Você também pode testar os resultados que aparecem nas suas redes sociais com outras hashtags,
faça a experiência e conte para os colegas no nosso grupo no Facebook!
Observou que ao usar uma hashtag estamos indicando qual é o assunto tratado? E isso é o que
estamos tratando nessa disciplina, ou seja, indexação!
Fazemos associação de assuntos o tempo inteiro, e essa é uma atividade bem comum,
especialmente com o uso da Internet, o que acaba facilitando muito a vida de todos nós. É uma
realidade que saiu das paredes das bibliotecas e ganhou uma nova função.
Antes de atribuir um termo de indexação (que pode ser uma hashtag, inclusive) é necessário
que os descritores utilizados representem corretamente o assunto de que trata o documento,
imagem, texto ou vídeo, e para isso fazemos sua leitura ou reflexão antes de escolher os
termos. Isso se chama análise de assunto.
É muito importante fazer uma correta leitura documentária do objeto, seja livro, artigo, quadrinhos
etc., que é diferente da leitura tradicional. Qual é a diferença das duas então? Vamos ver:
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Competência 03
Viu só como a leitura documentária direciona o olhar do indexador? Tudo isso para poupar tempo e
escolher termos mais adequados. Imagine ler milhares de livros ou outros documentos que chegam
à biblioteca, seria muito difícil e não iria sobrar tempo para mais nenhuma outra atividade!
Durante a leitura documentária vai-se anotando os possíveis termos, procurando qual assunto é
tratado, se é um tema apenas ou vários que são tratados. Pode ser que identifiquemos vários ou
poucos termos, e eles serão checados em um vocabulário controlado ou tesauro, que você já
aprendeu o que são nas competências 01 e 02, lembra? Se os termos estão autorizados para
utilizar, eles se tornam descritores.
Existem, dependendo do documento, partes específicas que são muito ricas em detalhes sobre o
livro, como o RESUMO, SUMÁRIO, INTRODUÇÃO, etc. Algumas dessas partes, mais expressivas
para a leitura documentária, foram reunidas na Norma Brasileira Registrada número 12676, editada
em 1992 (ou simplesmente NBR 12676), da Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT, que
trata dos “Métodos para análise de documentos: determinação de seus assuntos e seleção de
termos de indexação”, que você pode acessar clicando aqui: https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.
php/372910/mod_resource/content/1/Norma%20Brasilena%20Indizacion%20Isidoro%20Gil%20Leiva.pdf
Mas a leitura documentária não serve apenas para indexação, serve também para desenvolver os
resumos e índices! Na atividade semanal mais recente que você realizou, houve a construção de um
índice, quando fizemos a leitura para identificar palavras relevantes. Isso faz parte do mesmo
processo. Já o resumo, que é feito a partir da leitura documentária, é a apresentação dos pontos
relevantes de um documento e pode ser de três tipos, de acordo com a norma específica que
aponta as definições e indicações de como fazer, que é a Norma Brasileira Registrada número 6028
de 2003, também conhecida como NBR 6028:
Indicativo: indica apenas os pontos principais do documento, não apresentando dados qualitativos,
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Competência 03
quantitativos, etc. Não dispensa a consulta ao documento original, que deve ser acessado caso seja
de interesse.
Informativo: informa ao leitor finalidades, metodologia, resultados e conclusões, de tal forma que
pode inclusive dispensar a consulta ao original.
Crítico: escrito por especialistas com análise crítica de um documento. Também chamado de
resenha. Quando analisa apenas uma determinada edição entre várias outras publicadas é chamado
de recensão.
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Perceba que tanto a indexação quanto o resumo são produtos da análise documentária.
Na literatura acadêmica da nossa área são sempre citadas duas etapas fundamentais no processo
de análise documentária:
Na análise de assuntos o ideal para qualquer indexador é fazer uma leitura integral do texto, para
extrair a essência do conteúdo. Entretanto, essa leitura se torna muitas vezes inviável pelo pouco
tempo que o profissional dispõe para realizar essa operação, além das bibliotecas possuírem poucos
bibliotecários e técnicos. Desse modo, faz-se o direcionamento da leitura técnica ou leitura
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documentária1.
No caso das grandes bases de dados temos a indexação automática, em que alguns
programas de computador conseguem identificar as palavras dos textos. São baseados na
estatística de ocorrência, ou seja, se determinada palavra se repete diversas vezes
provavelmente é um termo relevante, a exemplo de substantivos. Porém, não são
consideradas preposições (de, por, pela...), artigos (um, uma, uns, umas), pronomes, dentre
outras palavras que não trazem normalmente muita significação.
Mas... no início da nossa semana vimos um desafio sobre as hashtags. O que elas trazem para a
indexação?
Também chamada de indexação social ou Folksonomia2, é a indexação feita por usuários de sites ou
redes sociais sobre alguma publicação ou sobre algum texto, imagem ou vídeo que eles mesmos
publicam. Geralmente são usadas as tags, que são as palavras mais usadas que ficam em forma de
nuvem ou usando o sinal # mais a palavra de representação, como o exemplo #Pernambuco.
1
Saiba mais sobre leitura técnica! Acesse o artigo e fique por dentro! FUJITA, Mariângela Spotti Lopes. A identificação
de conceitos no processo de análise de assunto para indexação. Revista Digital de Biblioteconomia e Ciência da
Informação, Campinas, v.1, n.1, p. 60-90, jul./dez. 2003. Disponível em: www.sbu.unicamp.br/seer/ojs/index.php/rbci/
article/view/287
2
Quer entender mais sobre Folksonomia? Veja um artigo superinteressante: SANTOS, Hercules Pimenta. Etiquetagem e
Folksonomia: o usuário e sua motivação para organizar e compartilhar informação na Web 2.0. Perspectivas em Ciência
da Informação. v. 18, n. 2, 2013. Disponível em: http://portaldeperiodicos.eci.ufmg.br/index.php/pci/article/view/1617
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Vamos para mais um desafio? Postei no grupo do Facebook algumas imagens. Quero que você
vá até lá e deixe as hashtags com os assuntos que achar mais adequados. Aproveite e veja se
outros colegas também usaram as mesmas palavras!
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Há também a indexação de imagens e vídeos, que é diferente de textos onde podemos ‘passear’
por partes diferentes. Na indexação de imagens e vídeos devemos estar atentos a outros pontos,
como por exemplo, as formas e objetos que conseguimos ver e todos também conseguem, além
dos sentidos, sentimentos ou intenções que possam ser transmitidos. Vamos ver?
Nesse exemplo utilizei o termo “Microscópio”, veja alguns dos resultados recuperados. Em seguida
cliquei na segunda imagem, conforme indicado e veja o que apareceu:
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Percebeu que esta descrição de conteúdo contemplou o significado da obra que retrata uma
batalha? Na indexação veio todo o detalhamento do sentido e do significado que a obra transmite.
E com o vídeo não é diferente. O vídeo é considerado imagem em movimento, então também
deve descrever o objeto que pode ser observado e/ou o sentido e o significado que ele representa:
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Competência 03
Nesse caso temos um vídeo que mostra uma palestra durante uma conferência sobre bibliotecas
digitais. Então, os termos escolhidos para representar foram: CONFERÊNCIA - OS DESAFIOS DAS
BIBLIOTECAS DIGITAIS, FGV, FUNDAÇÃO GETÚLIO VARGAS, BIBLIOTECAS DIGITAIS, SISTEMA DE
BIBLIOTECAS.
Viu só como é interessante fazer indexação? Lembre-se de que o primeiro passo é conhecer o
documento que você vai indexar, e para isso, a leitura é o ponto mais importante! Através dela você
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descobrirá quais são os assuntos, as intenções do autor, os sentimentos que podem ser
representados, etc.
E então, vamos praticar? Na atividade semanal você terá a oportunidade de realizar a indexação.
Preste atenção ao que será solicitado e mãos à obra! Aposto que vai gostar!
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Conclusão
Espero que você tenha aprendido e gostado dos nossos encontros, assim como eu gostei bastante!
Durante nosso percurso estiveram conosco muitos conceitos importantes para nosso universo
como bibliotecários e técnicos em biblioteca! Vamos relembrar?
• Significado de indexação;
• Índices;
• Termos/descritores/palavras-chaves;
• Vocabulários controlados;
• Tipos de indexação;
• Tesauros;
• Operadores booleanos;
• Leitura documentária;
• Hashtags e Foksonomia;
• Práticas de indexação de documentos em diferentes formatos.
É isso aí, estou muito feliz de ter acompanhado você nessa etapa do seu curso, espero vê-lo
novamente em breve!
P.S.: Acha que acabou aqui? Que nada! Vamos nos ver no grupo do Facebook ou em outras redes
sociais mais vezes para falar de indexação e vários outros assuntos legais da nossa área. Abraços!
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Referências
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<http://atbibliofurg2011.files.wordpress.com/2009/05/indexacao-aula-3.pdf>. Acesso em 16 nov.
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_______. NBR 6028: informação e documentação: resumo: apresentação. Rio de Janeiro, 2003.
_______. NBR 12676: Métodos para análise de documentos: determinação de seus assuntos e
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Secretaria de Gestão da Informação, 2010.
CINTRA, Anna Maria Marques. et al. Para entender as linguagens documentárias. 2. ed. rev. e ampl.
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DODEBEI, Vera Lúcia Doyle. Tesauro: linguagem de representação da memória documentária. São
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LANCASTER, F.W. Indexação e resumos: teoria e prática. Brasília: Briquet de Lemos, 1993.
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aplicação em arquivos. São Paulo: Arquivo do Estado, Imprensa Oficial do Estado de São Paulo,
2003.
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Minicurrículo do Professor
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