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INTRODUÇÃO ................................................................................................. 3
3.3 Confidencial.......................................................................................... 9
4 ARQUIVAMENTO ..................................................................................... 10
Inspeção ......................................................................................................... 10
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12 LINGUAGENS DOCUMENTÁRIAS E OS SISTEMAS DE
CLASSIFICAÇÃO BIBLIOGRÁFICA: ESTUDO DE PROPOSTAS DE EXPANSÃO E
AMPLIAÇÃO DA CDD E DA CDU ............................................................................. 26
BIBLIOGRAFIA ............................................................................................... 29
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INTRODUÇÃO
Prezado aluno,
Bons estudos!
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1 O QUE É CLASSIFICAÇÃO?
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Segundo Paes, 2002, os documentos podem ser classificados da seguinte
maneira: Por seus mantenedores:
a) Públicos - federal, estadual e municipal.
b) Institucionais - instituições educacionais, igrejas, corporações não
lucrativas, sociedades e associações.
c) Comerciais - empresas, corporações e companhias.
d) Famílias ou pessoais.
Atente para os estágios de evolução dos arquivos, o que chamamos de Teoria
das Três Idades, a seguir.
a) Arquivos de primeira idade ou corrente.
b) Arquivos de segunda idade ou intermediário.
c) Arquivos de terceira idade ou permanentes.
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Fonte: www.tfarma.it
a) Escritos ou textuais.
b) Cartográfico (perfis/mapas).
c) Iconográficos (imagem estática/cartazes).
d) Filmográficos (filmes).
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e) Sonoros; (CDs, Fita Cassete).
f) Micrográficos (microfilme).
g) Informáticos.
3.1 Ultrassecreto
3.2 Secreto
3.3 Confidencial
3.4 Reservado
Esta classificação diz respeito aos assuntos que não devem ser do
conhecimento do público em geral. Recebem essa classificação, entre outros, partes
de planos, programas e projetos e suas respectivas ordens de execução; cartas,
fotografias aéreas e negativos que indiquem instalações importantes de acordo com
os estudos de Paes, 2005.
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4 ARQUIVAMENTO
Fonte: www.tudouberaba.com.br
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capa de forma a facilitar sua identificação. Os dossiês, processos e volumes serão
arquivados em pastas suspensas ou em caixas, de acordo com suas dimensões.
Esta operação possibilita: – racionalizar o arquivamento, uma vez que numa
mesma pasta poderão ser arquivados vários dossiês correspondentes ao mesmo
grupo ou subclasse, diminuindo, assim, o número de pastas.
4.1 Arquivamento:
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folha de referência, arquivada em pasta suspensa, no assunto
correspondente, repetindo a operação sempre que chegar um novo
número.
Fonte: papouniv.com.br
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• 1ª via: tal como guia-fora substitui o documento na pasta de onde foi retirado,
devendo ser eliminada quando da devolução do documento;
• 2ª via: arquivada em fichário à parte, em ordem cronológica, para controle e
cobrança, quando vencido o prazo de devolução.
5 FOLHA DE REFERÊNCIA
Especificações:
• Cor BRANCA
• Via UMA
• Formato A-4
• Utilização ANVERSO
Instruções para preenchimento:
• CÓDIGO DO ASSUNTO: indicar o código de classificação referente ao
assunto sob o qual a folha de referência estará arquivada, e que
corresponde realmente ao assunto secundário do documento.
• RESUMO DO ASSUNTO: descrever resumidamente o conteúdo do
documento.
• DADOS DO DOCUMENTO:
• NÚMERO: indicar o número do documento a ser arquivado. Se não
houver, indicar s.n.
• DATA: indicar a data do documento.
• ESPÉCIE: indicar a espécie do documento: ofício, carta, memorando,
relatório, aviso ou outra.
• REMETENTE: indicar o nome completo e a sigla do órgão de origem do
documento, ou seja, do órgão onde foi assinado o documento.
• DESTINATÁRIO: indicar o setor para onde foi destinado o documento.
• VER: indicar o código de classificação referente ao assunto sob o qual o
documento está arquivado.
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5.2 Recibo de empréstimo (modelo II)
Especificações:
• Cor BRANCA
• Via DUAS
• Formato 11 x 15,5cm
• Utilização ANVERSO
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6 JAMES DUFF BROWN E SUA INFLUÊNCIA NA BIBLIOTECONOMIA
Fonte: 2.bp.blogspot.com
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De acordo com os estudos de Pereira, 2009 na época o bibliotecário Brown
chegou a ser reconhecido como Dewey da Inglaterra, pois tinha energia
surpreendente, mostrava-se comprometido, e interessado em todos os aspectos da
biblioteca e da biblioteconomia, foi um dos primeiros a escrever livros sobre
biblioteconomia e o criador do único sistema de classificação do país.
A partir desta posição, foi reconhecido e prestigiado no mundo das bibliotecas
e da biblioteconomia, pois no final do século XIX e no início do XX na Inglaterra, deu
contribuição muito importante para a área da biblioteconomia.
Fonte: www.febab.org.br
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7 A CONTRIBUIÇÃO DE BLISS PARA A CLASSIFICAÇÃO
Fonte: mlb-s1-p.mlstatic.com
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8 CLASSIFICAÇÃO DE RANGANATHAN
Fonte: www.icarlibrary.nic.in
Como descrito por, Pereira, 2009 o mais atual sistema de classificação foi
criado pelo indiano Shiyali Ramanrita Ranganathan. Nascido em 1892, Ranganathan
estudou na Hind High School, em Shiali, e conseguiu a graduação em matemática no
Christian College, da Universidade de Madras.
Com a sua nomeação, em 1924, de bibliotecário da Madras University Library,
Ranganathan começou a desencadear um profundo interesse na área de
Biblioteconomia, principalmente por classificações e administração de bibliotecas,
passando então a estudar na School of Librarianship, da Universidade de Londres.
Seguindo conselhos de Berwick Sayers, “Ranganathan dedicou-se à leitura de
obras de Biblioteconomia, estagiou na Croydon Public Libraries e visitou diversas
bibliotecas da Grã-Bretanha” (PIEDADE, 1977, p.156).
A partir desta divergência, Ranganathan idealizou um sistema de classificação
analítico-sintético, o qual motivou profunda mudança nos estudos teóricos de
classificação. A necessidade de criar um novo sistema, surgiu dos estudos dos
sistemas até então existentes, observando suas aplicabilidades em várias bibliotecas
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e verificando as limitações de cada um quanto à abrangência de todos os aspectos
de um assunto.
O seu sistema, considerado bem mais elástico que os demais, adotou “o uso
dos dois pontos (:) como símbolo para correlacionar ideias diferentes” (BARBOSA,
1969, p. 165). Daí sua nomeação, Colon Classification ou Classificação dos Dois
Pontos.
Em 1925, ao voltar da Índia, aplicou seu novo sistema de classificação na
Universidade de Madras. Reconheceu que Bliss teria influenciado nas suas teorias de
classificação. A numeração do capítulo foi feita de forma paralela, sempre com o
capítulo seguinte retomando o anterior. A primeira edição da Colon Classification data
de 1933, seguindo com edições revisadas e acrescentadas até 1960.
Sua estrutura está dividida em 41 classes principais (main classes). A notação
é mista, utilizando algarismos arábicos, letras maiúsculas e minúsculas, letras gregas
e sinais gráficos, além de indicadores especiais de faceta. Ela é totalmente
expressiva, hierárquica e altamente mnemônica. “É o único esquema com uma série
completa de regras explícitas” (LANGRIDGE, 1977). As tabelas auxiliares são
divididas em subdivisões geográficas, políticas, orientadas, fisiográficas, cronológicas,
por línguas e comuns.
9 LIBRARY OF CONGRESS
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Fonte: blogs.loc.gov
Fonte: linux2.fbi.fh-koeln.de
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Fonte: www.web2learning.net
De acordo com Pereira, 2009, exceto por obras gerais e ficção, as obras são
classificadas principalmente por assunto, com extensões para relações entre
assuntos, local, época ou tipo de material, produzindo números de classificação de no
mínimo três dígitos e de tamanho máximo indeterminado, com um ponto decimal antes
do quarto dígito.
Como qualquer sistema de classificação, a CDD tem seus pontos negativos e
positivos. Para tanto, aqui, vale salientar apenas os pontos positivos, como sua grande
flexibilidade, o sistema de Dewey é altamente memorizável e sempre atualizado por
novas edições ou por suplementos.
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11 CLASSIFICAÇÃO DECIMAL UNIVERSAL (CDU)
Fonte: 1.bp.blogspot.com
A Classificação Decimal Universal surgiu no início do ano 1892. Foi criada pelo
advogado belga Paul Otlet (1868-1944) e o professor Henri La Fontaine (1853-1843).
Ambos tinham um interesse em comum, pois compreendendo a necessidade de
melhorar a organização para o controle da bibliografia, fundaram Office International
de Bibliographie, com a finalidade de organizar uma bibliografia universal que foi
intitulada de Repertoire Bibliographique universal. (PIEDADE, 1977).
Essa classificação tinha seu controle por assunto, para atender melhor às
necessidades dos pesquisadores. Na Europa o catálogo era em forma de livro
ordenado segundo um sistema de classificação, a ampliação da bibliografia em ficha
significou uma inovação para os europeus.
No ano de 1895, foi realizada a primeira Conferência Internacional
Bibliográfica em Bruxelas. Nessa conferência foi criado o Instituto
Internacional de Bibliografia (IIB), contando com a presença de nomes ilustres
da bibliografia Internacional. (BARBOSA, 1969).
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precisavam de um sistema metódico para ordenação de fichas, utilizaram a
Classificação Decimal de Dewey como subsídio para elaboração e ordenação da
Classificação Decimal Universal, que antes era conhecida como Classificação de
Bruxelas. Em 1905 foi publicada a primeira edição do novo sistema que vem passando
por transformações e expansão a cada edição lançada, comprovando-se que hoje, é
um sistema de classificação utilizado em várias bibliotecas no mundo.
Nesse contexto, percebe-se que a CDU foi originada da Classificação de
Dewey, e, segundo Sales,
[...] um sistema hierárquico, com base filosófica, mas que devido ao
emprego de sinais gráficos, esboça uma tentativa de classificação em
facetas, que surge conscientemente apenas com a Classificação de Dois
Pontos de Ranganathan. A maior articulação veiculada por meio de
dispositivos sintagmáticos para traduzir linguagem natural por meio de
notações, fez com que a CDU se tornasse o primeiro sistema de classificação
a viabilizar a síntese de dois ou mais assuntos. Com suas divisões de classes
principais e subdivisões derivadas da CDD, a CDU avança a Classificação
preconizada por Dewey ao adotar em suas notações sistemas semióticos que
cumprem funções distintas de relacionamento entre os assuntos. As notações
da CDU podem ser formadas por números, letras, símbolos gregos, marcas
de pontuação, ou ainda a combinação de todos. PIEDADE, 2008.
Fonte: 3.bp.blogspot.com
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menor número, não são utilizadas a junção de letras, números e símbolos. Esse é um
fator que pode dificultar o acesso à informação.
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e a origem dos recursos para o seu financiamento. Isso significa afirmar que,
à ideia da organização de documentos ou papéis, conforme concebida por
cada um, está-se acrescentando outros fatores materiais quando se torna
a Biblioteconomia como conhecimento constituído. (SOUZA, 1998).
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• Que a biblioteca existe principalmente para tornar possível o uso, por um
dado público, de suas coleções de documentos;
• Que os conhecimentos contidos nos documentos e mantidos nas
bibliotecas devem ser transferidos;
• Que a função social da biblioteca enquanto uma instituição social está,
principalmente, em ser a interface, ou a mediadora entre indivíduos e o
conhecimento que eles necessitam (Miksa, 1991; Oliveira, 1998).
As Diretrizes para promoção de Redes de Conteúdos Informacionais destacam
os seguintes pontos relacionados ao acesso informacional:
1. Viabilizar o acesso às fontes de conhecimento, informações e dados
produzidos/registrados pelo Governo, pela Sociedade e pelos indivíduos que
constituem a nação brasileira;
2. Criar canais próprios para os deficientes físicos, analfabetos e cidadãos
de menor poder aquisitivo, para prover a justiça nas oportunidades de acesso à
informação;
3. Promover o acesso à produção artística, cultural e científica produzidas
por nossas instituições, seja mediante a oferta de metodologias/tecnologias para
sua organização seja mediante o financiamento de projetos prioritários.
O Programa Sociedade da Informação do Brasil tem dentre os seus objetivos
qualitativos globais - o de Educação para a Sociedade da Informação. Este objetivo
desafia o desenvolvimento de um programa de treinamento e formação para o mundo
virtual, desde a preparação de especialistas em Tecnologias da Informação para
projeto, construção, instalação, operação e manutenção de sistemas e serviços
digitais em rede até a popularização em massa dos elementos essenciais da
Sociedade da Informação, essencial para o acesso de todos ao mundo informatizado
e conectado.
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BIBLIOGRAFIA
PAES, Marilena Leite. Arquivo: teoria e prática. Rio de Janeiro: Fundação Getúlio
Vargas, 1986.
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PEREIRA, N, E. Classificação bibliográfica: as diversas contribuições para o
tratamento da informação, 2009
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