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Bernardo Eusébio

Eva Luís

Jonasse Abudo

Classificação de Documentos
Curso de licenciatura em ensino de História com habilitações em documentação

Universidade Rovuma
Extensão de Cabo Delgado
2022
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Bernardo Eusébio

Eva Luís

Jonasse Abudo

Classificação de Documentos

Trabalho de carácter avaliativo a ser


apresentado no departamento das
ciências sociais e letra, na cadeira de
Indexação, 3º Ano/2º Semestre.

Docente: dr. Américo Xavier

Universidade Rovuma
Extensão de Cabo Delgado
2022
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Índice

Introdução..........................................................................................................................3

1. Classificação de Documentos........................................................................................4

1.2. Objectivos...................................................................................................................4

1.3. Etapas.........................................................................................................................5

1.4. Determinação dos assuntos.........................................................................................5

1.5. Selecção dos números de classificação......................................................................6

1.6. A classificação automatizada.....................................................................................8

1.7. Classificação Decimal Universal (CDU)....................................................................9

1.8. Indexação de documentos não-escritos....................................................................11

Conclusão........................................................................................................................12

Referencia Bibliográfica..................................................................................................13
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Introdução
O presente trabalho tem como tema: Classificação de documentos, entende se a
classificação, assim como a catalogação e a indexação são formas de representação da
informação documentaria, que tem a função de dar acesso ao conteúdo temático,
fornecendo a. A classificação de documentos determina e são determinadas pelas
demais actividades que compõem a gestão de documentos”. O objectivo da classificação
é dar visibilidade às actividades no organismo produtor de arquivo, deixando claras as
ligações entre os documentos”. Portanto, a classificação é actividade primordial na
implantação da gestão de documentos de arquivo e precede as demais funções, pois,
auxilia na execução de um roteiro básico para a elaboração dos planos de classificação
de documentos, que permita a localização das informações no arquivo. A classificação
de documentos o princípio da proveniência torna-se indispensável, pois, a aplicação do
mesmo permite identificar o fundo documental, base para a classificação de documentos
e elaboração de instrumentos. Neste processo, é necessário elaborar um esquema
hierárquico, que permite identificar quem produziu os documentos, isto é, identificar o
fundo, o que, consequentemente, permitirá preservar a proveniência da documentação.
Desta feita o trabalho apresenta seguintes objectivos:
Objectivos Gerais:
 Analisar a classificação de documentos.

Objectivos específicos:

 Mencionar os objectivos as etapas;


 Conhecer a selecção dos números de classificação;
 Descrever a classificação Decimal Universal (CDU).

A metodologia usada para a realização deste trabalho, foi a consulta de obras que
consistiu na leitura e, analise das mesmas cujos autores estão devidamente citados ao
longo do trabalho e, na Bibliografia.
Quanto a organização o presente trabalho apresenta a seguinte estrutura: Introdução
onde faz apresentação do tema de uma forma simples, e Desenvolvimento onde aborda-
se o tema de uma forma mais profunda e, critica, por fim apresenta a Conclusão seguida
da Referência Bibliográfica.
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1. Classificação de Documentos
Na visão de Guinchat & Menou (1994) A classificação é uma operação da descrição de
conteúdo de documentos, pela qual determina-se o assunto principal e, eventualmente,
um ou dois assuntos secundários que são traduzidos para o termo mais apropriado da
linguagem documental utilizada1. Os termos da classificação são expressos, em geral,
por notações. A classificação situa-se no meio da cadeia documental, no momento de
entrada dos documentos no subsistema de armazenamento e de pesquisa.

1.2. Objectivos
De acordo com Guinchat & Menou (1994) esta operação tem por objectivo classificar:
 Documentos primários nas estantes, no caso de se fazer um armazenamento por
assunto:
 Referências bibliográficas nos catálogos sistemáticos;
 Referências bibliográficas nos catálogos impressos ou em produtos documentais
como boletins bibliográficos e boletins de resumos.
A vantagem de utilizar uma classificação está em permitir:
 Eventualmente, a concordância entre o armazenamento material dos documentos
e a organização dos catálogos, o que simplifica a utilização das colecções,
sobretudo se são de livre acesso;
 Classificar as informações em uma ordem relativamente restrita de categorias
que podem corresponder cada uma ao campo de interesse particular de um grupo
de usuários. Pode-se ter, por exemplo, em uma classe “produção vegetal", as
subclasses “cereais", “legumes", e “frutos”. Desta forma os usuários
especializados em cada um destes aspectos poderão encontrar informações que
lhes interessam;
 Ordenar previamente as informações em função de seu assunto principal em
uma série de categorias definidas logicamente. Este acesso simples, rápido e
denso é mais rígido e menos preciso que um acesso por descritor. Muitas vezes
as unidades de informação utilizam ao mesmo tempo uma descrição de conteúdo
com uma linguagem documental combinatória
Segundo Landrige (2006) as classificações bibliográficas têm o objectivo de ordenar os
grupos temáticos de uma determinada unidade documental e elaborar catálogos e
bibliografias sistemáticas que sejam úteis à recuperação das informações, sendo que
toda a documentação seria regida por uma ordem que se interrelaciona.
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1.3. Etapas
De acordo com Guinchat & Menou (1994) As etapas da classificação seguem o modelo
geral da descrição de conteúdo. Elas comportam principalmente:
 A determinação do assunto principal do documento;
 A determinação da classe a que pertence o assunto principal;
 A determinação dos aspectos formais secundários do documento (lugar, tempo,
forma do documento e língua) nos casos em que a classificação traz estas
indicações;
 A pesquisa dos números que correspondem à classe escolhida;
 A construção ou a selecção do número correspondente, de acordo com as regras
da classificação utilizada;
 Eventualmente, a elaboração do número de chamada do documento, que, além
do número de classificação, comporta, em alguns casos, as primeiras letras do
nome do autor e o ano de publicação do documento.
 Um documento de R.Duchemin sobre a utilização de resinas no reflorestamento
na França, classificado pela CDU, pode receber, por exemplo o número de
classificação indicado a seguir:
 A colocação do número de chamada no documento;
 A indicação do número de classificação no formulário, ou na ficha bibliográfica
do documento, no local previsto para este fim.

1.4. Determinação dos assuntos


A determinação do assunto principal não requer, na maioria dos casos, um
conhecimento especializado na disciplina tratada. Em muitos casos, a determinação do
assunto principal não pode ser explicitada por uma série única de termos. O autor pode
tratar aspectos diferentes do assunto sendo necessário definir a importância relativa de
cada aspecto e suas relações.
O documento citado anteriormente poderia, por exemplo, dar um desenvolvimento igual
às diferentes espécies de resinas utilizadas, às suas características de crescimento e de
resistência às pragas, ao seu interesse económico e aos métodos de reflorestamento,
embora o título explicite apenas o primeiro e o último tema. É necessário determinar de
que trata o documento buscando delimitar mais o assunto, do que procurar identificar o

tema principal. (Guinchat & Menou, 1994).


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A determinação do assunto deve ser realizada ressaltando os pontos de vista próprios à


unidade de informação, que podem levar à eliminação ou ao reagrupamento de certos
assuntos, ou ainda a designá-los por termos mais genéricos.
Neste momento é possível formular o assunto principal do documento por uma
combinação equilibrada dos termos seleccionados. Esta formulação pode ser expressa
por um termo ou por um grupo de termos extraídos directamente do documento, ou
induzidos por uma formulação. Desta forma, no exemplo precedente, os quatro temas
estão expressos no termo genérico “silvicultura”.

1.5. Selecção dos números de classificação


De acordo com Guinchat & Menou (1994), a selecção dos números de classificação
correspondentes é uma operação de tradução. O caso mais simples é aquele em que o
termo escolhido para representar o assunto principal do documento figura da mesma
forma na classificação utilizada. É útil verificar nas tabelas sistemáticas se o descritor
está empregado no sentido preciso, de acordo com os temas tratados no documento.
A classificação não deve ressaltar termos que apareçam no documento apenas de forma
secundária. Ao mesmo tempo, a designação do assunto deve ser bem precisa, isto é, não
devem ser utilizados termos muito gerais, nem muito específicos. A utilização de
números gerais de classificação é, ao mesmo tempo, cómoda, e algumas vezes
indispensável, em alguns casos, mas traz muitos riscos. Esta utilização deve ser feita

com cuidado e de acordo com regras bem definidas. (Guinchat & Menou, 1994).
A classificação de assuntos secundários é algumas vezes autorizada pelo sistema
documental. Neste caso, escolhe-se como assunto principal o mais interessante para os
usuários e os outros dois aparecem como secundários. À reclassificação consiste em
classificar novamente documentos. Muitas vezes as unidades de informação que
utilizam uma classificação especializada recebem referências bibliográficas
classificadas com um sistema de classificação geral (como a Classificação de Dewey ou
a da Library of Congress). O mesmo problema ocorre quando a unidade de informação
muda de classificação.
Para tal, faz-se uma descrição de conteúdo sucinta, para identificar bem o assunto. A
seguir determinam-se os termos que devem ser acrescentados ao título original, para
expressar correctamente o assunto principal do documento. Em alguns casos, como, por
exemplo, para a elaboração de boletins de informação, cria-se artificialmente um novo
título.
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1.6. A classificação automatizada


As operações de classificação podem ser objecto de uma automação parcial. A
inteligência humana continua a ser indispensável para seleccionar o assunto principal e
determinar as informações secundárias.
Actualmente, a classificação automatizada é utilizada apenas em algumas bibliotecas, a
título experimental. Ela baseia-se no seguinte princípio: se os objectos de uma colecção
são caracterizados por uma série de atributos (como data, forma, língua e tema) é
possível comparar os objectos dois a dois e definir para cada conjunto o número de

atributos comuns. (Guinchat & Menou, 1994).


O resultado leva a reunir os objectos que possuam características comuns, isto é,
constituir classes não a priori, mas a posterior. O interesse da classificação automatizada
está na pesquisa documental. Ela não é útil para o armazenamento físico de
documentos, pois não consegue criar automaticamente um esquema classificatório. A
criação de uma linguagem classificatória e a classificação do fundo documental são,
ainda, tarefas executadas essencialmente pelo homem.

1.7. Classificação Decimal Universal (CDU)


A Classificação Decimal Universal surgiu no início do ano 1892. Foi criada pelo
advogado belga Paul Otlet (1868-1944) e o professor Henri La Fontaine (1853- 1843).
Ambos tinham um interesse em comum, pois compreendendo a necessidade de
melhorar a organização para o controle da bibliografia, fundaram Office Internacional
de Bibliographie, com a finalidade de organizar uma bibliografia universal que foi
intitulada de Repertoire Bibliographique universal. (Coates, 1990).
Essa classificação tinha seu controle por assunto, para atender melhor as necessidades
dos pesquisadores. Na Europa o catálogo era em forma de livro ordenado segundo um
sistema de classificação, a ampliação da bibliografia em ficha significou uma inovação
para os europeus. No ano de 1895, foi realizada a primeira Conferência Internacional
Bibliográfica em Bruxelas. Nessa conferência foi criado o Instituto Internacional de
Bibliografia (IIB), contando com a presença de nomes ilustres da bibliografia

Internacional. (Lerman, 1988).


Otlet e La Fotaine converteram o repertório recortando as referências do Cataloguo of
Prinded Books do British Museum e montando-os em fichas, mas como precisavam de
um sistema metódico para ordenação de fichas, utilizaram a Classificação Decimal de
Dewey como subsídio para elaboração e ordenação da Classificação Decimal Universal,
que antes era conhecida como Classificação de Bruxelas. Em 1905 foi publicada a
primeira edição do novo sistema que vem passando por transformações e expansão a
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cada edição lançada, comprovando-se que hoje, é um sistema de classificação utilizado


em várias bibliotecas no mundo.
Nesse contexto, percebe-se que a CDU foi originada da Classificação de Dewey, e,
segundo Malty (1976) é um sistema hierárquico, com base filosófica, mas que devido ao
emprego de sinais gráficos, esboça uma tentativa de classificação em facetas, que surge
conscientemente apenas com a Classificação de Dois Pontos de Ranganathan.
A maior articulação veiculada por meio de dispositivos sintagmáticos para traduzir
linguagem natural por meio de notações, fez com que a CDU se tornasse o primeiro
sistema de classificação a viabilizar a síntese de dois ou mais assuntos. Com suas
divisões de classes principais e subdivisões derivadas da CDD, a CDU avança a
Classificação preconizada por Dewey ao adoptar em suas notações sistemas semióticos
que cumprem funções distintas de relacionamento entre os assuntos. As notações da
CDU podem ser formadas por números, letras, símbolos gregos, marcas de pontuação,
ou ainda a combinação de todos.
A Classificação Decimal Universal é um sistema de classificação bibliográfica
desenvolvido pelos bibliógrafos belgas Paul Otlet e Henri la Fontaine no final do século
XIX.
Segundo Salvan (1986) Baseada na classificação decimal de Dewey, usa sinais
auxiliares para indicar vários aspectos especiais de um assunto ou relações entre
assuntos.
0. Generalidades. Ciência e conhecimento. Ciências da informação. Documentação.
1. Filosofia e psicologia
2. Religião. Teologia.
3. Ciências sociais. Sociedade. Política. Economia. Comércio. Direito. Educação.
4. Classe vaga. Não atribuída. Provisoriamente não ocupada.
5. Matemática e ciências naturais. Ciências puras
6. Ciências aplicadas. Medicina. Saúde. Tecnologia. Agricultura. Cozinha e culinária.
7. Belas artes. Arquitectura. Música. Recreação. Turismo. Diversões. Esportes. Jogos.
8. Linguagem. Língua. Linguística. Filologia. Literatura.
9.Geografia. Biografia. História.

1.8. Indexação de documentos não-escritos


A indexação de documentos não-escritos tem problemas próprios à sua natureza e a sua
forma de consulta, bem como a multiplicidade das necessidades que eles são capazes de
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responder. Algumas vezes estes documentos são acompanhados de uma apresentação


escrita que pode ser utilizada pelo indexador.
Mas, na maioria dos casos, é preciso conhecer o documento no seu todo. Um
documento audiovisual apresenta-se em várias dimensões e é compreendido, em geral,
mais emocionalmente do que um documento escrito. Um documento escrito pode, por
exemplo, relatar a apresentação de um novo modelo de tractor. O trato encontra-se
parado ou em movimento, encontrasse em um campo ou na fábrica onde foi construído?

(Guinchat & Menou, 1994).


Conforme os casos, a fotografia poderá ser utilizada diferentemente (ela pode, por
exemplo, ilustrar a modernização da produção agrícola se for tomada em um campo). Se
se tratar de um filme, as várias sequências podem mostrar diferentes fases da
apresentação do tractor, assim como som com ruídos do motor e palavras (discursos e
comentários do jornalista).
De acordo com Guinchat & Menou (1994) salienta que:
O primeiro problema a ser resolvido é o da unidade de descrição (unidade documental),
que deve ser a menor parte visível ou audível, possível de ser explorada. Mas, o usuário
pode buscar, por exemplo, a foto de um tractor qualquer, de um determinado tractor, de
um tractor movimentando-se em um campo à noite, ou da esquerda para a direita. O
segundo problema é o da descrição dos conceitos e dos objectos. Quais devem ser os
graus de profundidade de cada descrição? No exemplo acima, os conceitos são
“máquinas agrícolas", “mecanização", “novos produtos", e os objectos “tractor",
“campo", "condutor” e “público”.
Embora o procedimento de análise seja o mesmo que o utilizado para os documentos
textuais, este procedimento deve ser mais formalizado para os documentos não-textuais.
Devem ser organizados esquemas de análise para guiar os passos dos indexadores e
evitar que eles passem de um nível a outro (conceito-objecto, conjunto-detalhe)
desordenadamente. Os problemas de tratamento documental da imagem e a importância
cada vez maior deste suporte tornaram-se mais atuais devido a vários factores como a
propagação da “infografia electrónica”, as imagens de síntese e a aparição dos novos
suportes particularmente apropriados a este tipo de documentos, como o vide disco. Os
bancos de dados de imagens, para os quais foram criados métodos de indexação
específicos, desenvolvem-se cada vez mais (ver o formulário de análise de imagens da
rede Urbamet).
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Conclusão
Conclui se que a classificação ainda é concebida por muitos profissionais com a função
única de designar e controlar fisicamente a localização do documento no acervo.
Obviamente, o direccionamento dado pelo número de classificação assume função de
grande importância no acesso à informação documentaria, porém, a actividade não pode
ser resumida somente pela atribuição numérica. O fato é que a classificação, em sentido
mais amplo, permeia todas as actividades pertinentes ao armazenamento e recuperação
da informação. A mais comum continua a ser a Classificação Decimal Universal
(CDU), embora, actualmente, seja cada vez mais comum as bibliotecas utilizarem uma
outra forma de organização de acordo com o perfil dos seus utilizadores. Sendo que esta
é uma operação técnica complexa, que se traduz na análise do conteúdo do documento.
Para classificar, utilizam-se linguagens documentais que se podem definir como
sistemas que permitem representar o conteúdo dos documentos para sua posterior
recuperação (no capítulo seguinte abordaremos com mais pormenor esta definição.)
Classificar é a operação intelectual pela qual o bibliotecário atribui a determinado
documento um assunto dominante nele constante, permitindo também, dessa forma, a
sua identificação. Quando se aplica um sistema de classificação a qualquer documento,
o objectivo consiste em adequar o seu conteúdo o mais exactamente possível a um ramo
do saber, de modo a que fique agrupado com os documentos similares. Em resumo, o
objectivo é facilitar a recuperação da informação e o trabalho de referência.
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Referencia Bibliográfica

Bibliographical survey o/UDC éditions. La Haye, FID, 1982.

Classification décimale universelle (CDU). (1986). Édition abrégée, FID, n? 652,


établie par A. Canonne, C. L'Hoest, C. Lion et G. Lorphevre. Liège, Éd. du CLPCE,.

Coates, E. et al. (1975).Système général de classemen: tables et index. La Haye, FID.

Guinchat, C.; Menou, M. (1994). Introdução geral às ciências e técnicas da informação


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LAngridge, D. (2006). Classificação: abordagem para estudantes de biblioteconomia.


Rio de Janeiro: Interciência,.

Lerman, I. C. (1981). Classification automatique: classification et analyse ordinale des


donnêes. Paris, Dunod,.

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