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Ano de Frequência: 2º
Ano de Frequência: 2º
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Docente:
3. Conclusão .................................................................................................................................. 15
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1.1. Objectivos
1.1.1. Geral
Conhecer a teoria de aprendizagem behaviorista sob ponto de vista de diferentes autores.
1.1.2. Específicos
Identificar os autores que falam sobre a teoria behaviorista;
Descrever o contributo de diferentes autores sobre a teoria behaviorista;
Resumir a teoria behaviorista sob onto de vista pessoal.
1.2. Metodologia
A pesquisa bibliográfica pode ser definida como aquela que “[...] possibilita um amplo alcance
de informações, além de permitir a utilização de dados dispersos em inúmeras publicações,
auxiliando também na construção, ou na melhor definição do quadro conceitual que envolve o
objecto de estudo proposto (GIL, 1994 apud LIMA; MIOTO, 2007, p.40).
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2. TEORIA DE APRENDIZAGEM BEHAVIORISTA
2.1. Fundamentos do behaviorismo
De acordo com Moreira (1942) uma teoria da aprendizagem é nada mais do que uma tentativa
humana de sistematizar áreas do conhecimento conhecidas como aprendizagem. Para Lefrançois
(2009) as teorias da aprendizagem, ou teorias comportamentais, resultam de tentativas feitas pela
psicologia de organizar, por meio do método científico, todo conhecimento acerca do
comportamento humano. Incialmente essas teorias eram pouco abrangentes mas ainda sim,
foram muito significantes para as teorias contemporâneas.
O termo Behaviorista foi criado por Watson, ele pretendia deixar claro que seu compromisso era
com os aspectos observáveis do comportamento humano, contrariando à psicologia da época que
estudava o que as pessoas pensavam e sentiam. Sendo assim, a maior faceta behaviorista é
abranger as leis que relacionam, estímulo, resposta e consequência (MOREIRA, 1942).
Watson foi influenciado por Pavlov, ele fez experimentos com animais e com seres humanos
admitindo que toda aprendizagem era resultado de condicionamento clássico. O
condicionamento clássico explica a aprendizagem baseada na contiguidade - a simultaneidade
dos estímulos que se tornam associados - em vez do reforçamento. Além disso, ele acreditava no
poder do ambiente para determinar o comportamento das pessoas e usou a introspecção para
tentar entender o comportamento humano (LEFRANÇOIS, 2009). Para as situações em que eram
necessárias novas respostas, Watson acreditava que isso poderia ser feito ao se construir uma
cadeia de reflexos. Dois princípios explicavam certas aprendizagens: frequência e recentidade.
O princípio da frequência diz que, quanto mais frequente associarmos uma dada resposta a um
dado estímulo, mais provavelmente os associaremos outra vez. Ou seja, se um professor de física
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após apresentar um novo conceito, perguntar sobre ele repetidas vezes em um determinado
período o estudante será capaz de dar uma reposta correcta sempre que a aquela situação lhe for
apresentada.
O princípio da recentidade diz que, quanto mais recentemente associamos uma dada resposta a
um dado estímulo, mais provavelmente os associaremos outra vez. Analisando a teoria de
Watson no ensino da Física podemos perceber que se o professor consegue elucidar um
determinado conceito para o estudante, e logo após esta explicação, perguntar sobre o tema, o
estudante pelo princípio da recenticidade deverá ser capaz de dar uma reposta correcta.
As propostas de Watson não foram organizadas em uma teoria, no entanto o Behaviorismo por
ele inventado, descartando o mentalísmo em favor do comportamentalismo é bastante influente
até os dias de hoje.
Guthrie também foi influenciado por Pavlov e seus estudos são semelhantes ao de Watson.
Segundo Lefrançois, para Guthrie apenas as condições observáveis sob as quais a aprendizagem
ocorre têm algum valor para uma teoria ou para compreensão da aprendizagem. Dessa forma, se
o indivíduo reage a uma determinada situação de uma maneira, ele reagirá, da mesma forma,
frente a mesma situação, basta que o estímulo e a resposta ocorram juntos.
Para Guthrie a aprendizagem é resultado do primeiro estímulo, ou seja, a explicação que ele dá é
fundamentada na contiguidade. Ou seja, após o primeiro contacto, um vínculo entre o estímulo e
a resposta é fixado. Dessa forma podemos perceber que ele não aceita o princípio da frequência
de Watson. No entanto, Guthrie parece estar mais de acordo com o princípio da recenticidade de
Watson.
Neste sistema, a prática é fundamental pois fixa conexões entre um comportamento e uma
variedade estímulos complexos. O reforçamento será eficaz, similarmente a punição, pois
interrompe a sequência da aprendizagem, obrigando o indivíduo optar (e, por consequência,
aprender) por outra resposta. Seus estudos trouxeram a ideia de que estímulos e respostas
ocorrem em contiguidade temporal.
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Sendo assim, no ensino de Física é importante o educador estar atento a correcção dos conceitos
apresentados, já que para Guthrie esse primeiro contacto é fundamental, além disso sobre o ponto
de vista educacional outra importante ideia, é a forma como ele descreve três modos de quebrar
hábitos:
Estímulos;
Entre respostas ou;
Entre estímulos e respostas.
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de vínculos e o esquecimento implica no aniquilamento de vínculos. Dessa forma, as conexões
de E-R para Thorndike estão sujeitas a três leis:
A lei de Efeito considerada sua principal contribuição, ela demonstra que o efeito de uma
resposta é instrumental para determinar se ele vai ser gravado ou apagado, ou seja refere-
se ao fortalecimento ou enfraquecimento de uma conexão como resultado de suas
consequências. Esta é a ideia de reforço positivo ou negativo;
A lei do exercício considera que o fortalecimento das conexões é resultado da prática e o
seu enfraquecimento ocorre quando a prática sofre um descontinuidade (uso e desuso);
A lei da prontidão considera uma preparação para acção.
Ainda apreciando Lefrançois, o sistema de Thorndike inclui, certo número de leis subsidiárias.
Entre elas é a mais importante é a Lei das respostas múltiplas, ou reacção variada, quando uma
pessoa que aprende enfrenta um problema ela deve ser capaz de dar respostas variadas até a que
a resposta correcta seja alcançada. Por tentativa e erro o indivíduo vai tentar respostas até que
seja recompensado. Outras leis afirmam que a cultura e a atitude influenciam o comportamento
(predisposição ou atitude), que as pessoas seleccionam suas respostas (preponderância dos
elementos), que o comportamento é generalizável e (resposta por analogia) que é a substituição
de estímulos e transferências que (mudança associativa de elementos) sugere.
Skinner não é contra as teorias (as quais considera essenciais), mas contra aquele tipo de teoria
que recorre a engenhos mentalísticos e especulativos para elucidar os eventos observáveis. O
behaviorismo radical de Skinner (radical significa raiz, assim chamado por ele busca as raízes do
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comportamento) narra o comportamento humano como sujeito de leis e insiste que para explicá-
lo, a Psicologia deveria contemplar o interno. (LEFRANÇOIS, 2009).
A apreciação experimental do comportamento realizada por Skinner tem por objectivo descobrir
as leis que comandam as interacções entre organismos e ambiente. Ele pesquisa a relação entre
as variáveis independentes (tipos e esquemas de reforçamento) e as variáveis dependentes (taxa
de aquisição, taxa de resposta e taxa de extinção).
Ele também foi muito Influenciado por Pavlov e por Thorndike. Skinner consegue coligar os
dois tipos mais importantes de aprendizagem:
Aquele que envolve respostas eliciadas por estímulos, explicável pela utilização do
modelo pavloviano (condicionamento clássico) e;
Aquele que envolve ações instrumentais emitidas, explicáveis devido a suas
consequências (condicionamento operante).
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Reforçadores generalizados são incitações que foram associados a uma multiplicidade de outros
reforçadores e tornaram-se reforçadores para vários comportamentos. Diagramas de
reforçamento podem ser ininterruptos (toda resposta correcta é reforçada) ou intermitentes
(parciais). Os esquemas intermitentes podem se basear na proporção das respostas (razão) ou no
espaço de tempo (intervalo). Ambos os esquemas, de razão e de intervalo, podem tanto ser fixos
(invariáveis) como aleatórios (variáveis). Os esquemas supersticiosos são esquemas de intervalo
fixo em que o reforçamento ocorre em momentos determinados, não importa o que o organismo
esteja fazendo. (LEFRANÇOIS, 2009)
A influência social por meio do uso do reforçamento positivo é comum e diligente. O controlo
por meios mais aversivos (como reforçamento negativo e punição) também é eficiente e
prevalente. As objecções à punição baseiam-se nas observações de que ela:
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c) Pode acarretar alguns efeitos laterais emocionais indesejáveis, e;
d) frequentemente não funciona, ás vezes até resulta em efeitos opostos aos desejados.
Algumas formas de punição (como as reprimendas, o time-out, e o custo da resposta) não estão
sujeitas às mesmas críticas. Algumas técnicas para modificar o comportamento incluem o
reforçamento positivo, extinção e contra-condicionamento. Outra importante aplicação prática
dos princípios skinnerianos é a instrução programada.
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3. Conclusão
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4. Referências Bibliográficas
ALVES, D. T., SOUZA, S. A. V. DE, PEREIRA FILHO, S. C. F., & ELIAS, W. DE S. (2011).
Análise de metodologia baseada no sistema de ensino individualizado de keller aplicada em
um curso introdutório de eletromagnetismo. Revista Brasileira de Ensino de Física.
STAATS, A.W. Behaviorismo social: uma ciência do homem com liberdade e dignidade. In:
Arquivos brasileiros de psicologia 32 (4): 97-116, 1980
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