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Tema:
Ano de Frequência: 2º
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Ano de Frequência: 2º
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Docente:
A educação escolar é uma actividade intencional, porque os seus actores organizam as acções no
sentido de proporcionar aprendizagens nos seus alunos. É por esta razão que dedicamos esta
unidade para analisar as diferentes formas de organização do espaço escolar.
Para Nóvoa (1999), a escola é composta por três componentes a que chamou de estruturas: a
física, a administrativa, e a social. Na estrutura física insere: “a dimensão da escola, recursos
materiais, número de turmas, edifício escolar e organização dos espaços, etc”(Idem, p.3).
A escola é um espaço socialmente construído, o seu funcionamento tem em conta essas normas
sociais. A organização da escola deve reconhecer a sua função social e sua finalidade última, a
humanização do homem. Daí que é pertinente observar as condições da escola se permitem a
concretização do processo de ensino - aprendizagem.
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1.1. Objectivos:
1.1.1. Geral:
1.1.2. Específicos:
1.2. Metodologias
Para a realização deste trabalho usou-se o método bibliográfico, que consistiu em consulta de
obras, artigos científicos de onde foram extraídos os conceitos para adequação do estudo em
causa.
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2. OBSERVAÇÃO DO ESPAÇO FÍSICO DA ESCOLA, DOCUMENTOS
NORMATIVOS, INTERVENÇÃO E SISTEMATIZAÇÃO
A educação escolar é uma actividade intencional, porque os seus actores organizam as acções no
sentido de proporcionar aprendizagens nos seus alunos. É por esta razão que dedicamos esta
unidade para analisar as diferentes formas de organização do espaço escolar.
Para Nóvoa (1999), a escola é composta por três componentes a que chamou de estruturas: a
física, a administrativa, e a social. Na estrutura física insere: “a dimensão da escola, recursos
materiais, número de turmas, edifício escolar e organização dos espaços, etc” (Idem, p.3).
A escola é um espaço socialmente construído, o seu funcionamento tem em conta essas normas
sociais. A organização da escola deve reconhecer a sua função social e sua finalidade última, a
humanização do homem. Daí que é pertinente observar as condições da escola se permitem a
concretização do processo de ensino - aprendizagem. O que deve observar o aluno na escola?
Topografia: O pátio se é arenoso, argiloso, conserva água, pantanoso, como fica o pátio da escola
depois da chuva?
Se a escola é uma instituição formal, ela possui normas, regulamentos que permitem melhor
funcionamento das suas actividades educativas.
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Como estabelece os regulamentos das instituições de ensino, documentos normativos podem ser
vistos como um conjunto de instrumentos empregues na orientação do corpo directivo,
professores, alunos e trabalhadores na uniformização de métodos e na tomada de consciência de
medidas perante situações anómalas que possam acontecer no decurso das actividades escolares.
A supervisão surgiu no Brasil pela primeira vez com a Reforma Francisco Campos, Decreto-Lei
nº 19.890, de 18 de Abril de 1931, concebida de forma bem diferente da que se vinha realizando
até aquele momento de simples fiscalização, para assumir o carácter de supervisão e inspecção
(RANGEL, 2001).
Também há evidências que o termo supervisão surgiu no período da Revolução Industrial, com
o objectivo de optimizar produção quantitativa e qualitativa, visando o lucro dessa forma. Por
isso a função do supervisor surgiu devido a necessidade de melhores técnicas para orientar os
profissionais a exercerem suas funções na indústria e no comércio (ALVES, 2012; RANGEL,
2001).
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De acordo com os autores acima mencionados, a supervisão pedagógica pode ser entendida
como toda função de controlo de educação, sem excepção de qualquer tarefa.
A presença do supervisor escolar é importante no ambiente escolar devido seu olhar criterioso
sobre a realidade de seu ambiente de ensino com objectivo de realizar mudanças, transformando-
se numa via de acesso para o sucesso da educação escolar. Assim, o supervisor escolar é o
profissional responsável pela coordenação do trabalho pedagógico, assumindo um papel de
liderança
Sua função também é contribuir com o dia-a-dia do professor, para melhorar a produção do seu
trabalho e o processo de ensino-aprendizagem, que vai reflectir directamente no desempenho do
aluno. O supervisor, actualmente, é considerado o instrumento de execução das políticas
pedagógicas e, muitas vezes, é responsável pelo funcionamento geral da escola, em todos os
sectores: administrativo, burocrático, financeiro, cultural e de serviços (RANGEL, 2001).
O supervisor pedagógico escolar faz parte do corpo de professores e tem a especificidade do seu
trabalho caracterizado pela coordenação - organização em comum das actividades didácticas e
curriculares e a promoção e o estímulo de oportunidades colectivas de estudo. a coordenação é,
portanto, por natureza, uma função que se encaminha de modo interdisciplinar (RANGEL, 2001;
LIBÂNEO, 2008).
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O papel do pedagogo escolar também é imprescindível na ajuda aos professores no
aprimoramento do seu desempenho na sala de aula (conteúdos, métodos, técnicas, formas de
organização da classe), na análise e compreensão das situações de ensino com base nos
conhecimentos teórico, ou seja, na vinculação entre as áreas do conhecimento pedagógico e o
trabalho de sala de aula. (LIBÂNEO, 2002).
Compreendemos assim que, o supervisor educacional trabalha com acções gerais, sem descrevê-
las e que essas acções configuram uma nova concepção da supervisão, cuja função está centrada
na questão da qualidade sociais e pedagógicas das actividades de qualificação, buscando-se
superar a visão burocratizada, fiscalizadora, inspectora e fragmentada.
A educação é uma actividade de humanos para humanos. O campo escolar é excelente meio de
socialização, enquanto meio social exige o cumprimento de obrigações sociais, para que se torne
num clima de aceitação, de empatia, e de humanização. No processo de ensino aprendizagem,
essas relações, em parte, são responsáveis pela qualidade do rendimento escolar
No artigo de Vivaldo Santos, sobre o que fazer na sala de aula expressa veemente a necessidade
de regular as relações professor-aluno na sala de aula, explica que “ quer na dimensão micro-
tratando de relações professor-aluno, quer na dimensão macro - analisando sistemas educacionais
– a autonomia implica um solo ético, em que se investigam os limites do exercício do ensinar e
do aprender.” Linhares, 2001 apud Santos, 2003,p.141). Esse exercício é conhecido pelos
didácticas e pedagogos de “contracto pedagógico” trata-se de especificar até onde vai a actuação
profissional do professor no ensinar e quais são as obrigações e responsabilidades do aluno no
aprender. Não queremos trazer noções de ética profissionais mas analisar as formas de interacção
na sala de aulas.
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a) Uma função incentivadora e energizante;
b) Uma função orientadora. (Haidyt, 2006).
O esquema acima representa melhor a forma de actuação do professor nesse processo de ensino-
aprendizagem. Muitas vezes são imposições do professor ao aluno não aceitando as suas
contribuições e experiencias.
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Professor
Aluno Aluno
Veja que na figura apresentada, o professor interage por um aluno de cada vez, os alunos entre
eles não.
Nesta figura a interacção é mais rica entre os alunos e o professor, essa é a forma recomendável
na interacção dentro da sala de aula. É preciso reconhecer que existe determinados conteúdos
que não exigem tanto debate, por essa razão pode não ser possível essa grande participação dos
alunos.
Não basta ensinar, e atribuir notas para o aluno passar ou reprovar, é importante um
acompanhamento deste no processo de ensino e aprendizagem. Várias são as dificuldades
apresentadas pelos alunos e pelos professores na condução do processo de ensino-aprendizagem,
aí então onde reside a necessidade de orientação no processo.
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Na escola, um especialista na orientação escolar é indispensável, mas o mesmo não se pode dizer
nas escolas moçambicanas. Mesmo assim a orientação escolar não deixa de ser importante nestes
estabelecimentos de ensino.
São apontados como essenciais os seguintes focos de actuação na orientação dos alunos na
escola:
Como se depreende, a orientação escolar exige um esforço conjugado entre a escola, a família e
o próprio educando. O orientador tem de lançar um olhar para as condições socioeconómicas,
capacidades individuais, aspirações dos educandos e as condições concretas de materialização
dessas aspirações tanto do aluno como da família.
Quanto aos professores, uma orientação metodológica do processo de ensino aprendizagem que
ajude a conduzir da melhor maneira a acção educativa é pertinente, lidando da melhor forma
possível com as dificuldades de aprendizagem dos alunos.
A escola é assumida como o espaço de aprendizagem formal. Assim sendo, durante muito tempo
acreditou-se que as crianças “aprendem” apenas na escola e cabia, neste sentido, aos professores
essa nobre e exclusiva tarefa educativa. Hoje, os sistemas educativos reconhecem que essa
missão é utópica se continuar a resumir-se no espaço escolar sem ter em conta as interferências
dos outros contextos que influenciam as aprendizagens dos sujeitos (e.g família, grupo de
amigos, sector de trabalho, os médias). É reconhecendo o papel dos outros contextos que abrem-
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se as portas da escola para a participação dos pais e encarregados de educação e da comunidade
em geral. Assim na construção do currículo solicita-se a integração desses elementos educativos,
como reconhecimento da “ecologia da aprendizagem”.
O movimento mais nítido dessa preocupação verifica-se na inclusão, por exemplo, do concelho
de escola e da associação de estudantes. Os conselhos de escola em Moçambique, no Ensino
Básico, surgem com a Introdução do Novo Currículo do Ensino Básico que, de entre outras
inovações, integra as componentes do Currículo Local, Progressão semi-automática e Ensino
Básico integrado (PCEB, 2008). Essas inovações, exigem a participação activa da comunidade
educativa, a escola deixa assim de ser o único espaço de aprendizagem e os professores únicos
responsáveis na aprendizagem dos alunos, pois os pais e encarregados de educação, e a
comunidade nas diversas formas de actuação social participam no desenvolvimento da
aprendizagem dos educandos.
A participação dos pais no processo educativo nem sempre é fácil, acreditamos que a educação
consiste em mudanças e essa tarefa pode ficar comprometida se reconhecermos que essa
“comunidade tradicional” resiste a esse dinamismo como assinala Patrício (1997), relatando
depoimentos dos pais salienta, “no meu tempo não era assim (…) aprendíamos muito mais (…)
até decorávamos os rios, os reis da nossa história… se bem que já pouco me lembro! Não havia
tempo para brincadeiras nem para passear como agora” (Patrício, 1997:28).
Os pais nem sempre têm a consciência da necessidade da sua participação na vida escolar do seu
educando, daí que a consciencialização é o primeiro passo importante para o seu envolvimento
nos problemas escolares.
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2.6.1. Conselho de escola
Desta forma, a comunidade também pode participar nas actividades do conselho escolar,
controlando a qualidade dos serviços educativos prestados e no uso dos recursos locais.
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3. Conclusão
Ao terminarmos este estudo entendemos que, o processo de ensino e aprendizagem não é uma
tarefa que basta ensinar, e atribuir notas para o aluno passar ou reprovar, é importante um
acompanhamento deste no processo de ensino e aprendizagem. Várias são as dificuldades
apresentadas pelos alunos e pelos professores na condução do processo de ensino-aprendizagem,
aí então onde reside a necessidade de orientação no processo.
Na escola, um especialista na orientação escolar é indispensável, mas o mesmo não se pode dizer
nas escolas moçambicanas. Mesmo assim a orientação escolar não deixa de ser importante nestes
estabelecimentos de ensino.
A participação dos pais no processo educativo nem sempre é fácil, acreditamos que a educação
consiste em mudanças e essa tarefa pode ficar comprometida se reconhecermos que essa
“comunidade tradicional” resiste a esse dinamismo como assinala Patrício (1997), relatando
depoimentos dos pais salienta, “no meu tempo não era assim (…) aprendíamos muito mais (…)
até decorávamos os rios, os reis da nossa história… se bem que já pouco me lembro! Não havia
tempo para brincadeiras nem para passear como agora” (Patrício, 1997:28).
Os pais nem sempre têm a consciência da necessidade da sua participação na vida escolar do seu
educando, daí que a consciencialização é o primeiro passo importante para o seu envolvimento
nos problemas escolares.
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4. Referências bibliográficas
ALVES Ana Maria Lima de Souza; DUARTE, Elisa Aparecida Ferreira Guedes (2012).
Supervisor escolar: Missão, exercício, desafios e perspectivas. Pergaminho, (3):1‐22. Centro
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FERREIRA, Naura Syria Carapeto (Org) (2010). Supervisão educacional para uma escola de
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LIBÂNEO, José Carlos (2008). Organização e gestão da escola: Teoria e prática. 5ªed. Revista
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LIBÂNEO, José Carlos (2002). Pedagogia e pedagogos, para que? 5ªed. Cortez Editora. SP.
RANGEL, Mary (org), et al. (2001). Supervisão pedagógica: princípios e práticas. 1 ed.
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MENDONÇA, Daelcio, Ferreira & NASCIMENTO, Jaqueline (2003). Autonomia Pedagógica e
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HAIDT, Regina Célia C (2006). Curso de Didática Geral. 8ª Edição, ática, São Paulo.
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nada disso? Dialogia, v.2: pp, 137-148
Nóvoa, António; Ventura, Alexandre (1999). Para uma análise das instituições escolares.
Portugal,
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(2007). Revisando a inserção ecológica: Uma proposta de sistematização. Psicologia reflexão e
crítica, 21(1), 160-169.
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