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Educativos em Saú de
André Amorim Martins
Integrantes
• Larissa Aparecida Silva
• Jaqueline Queiroz
• Jardel Felipe
• Noemi
• PANOPTISMO:
• É um termo usado por Foucault(2008) para descrever todos os
mecanismos de poder que sã o dispostos em torno do anormal,
com o intuito de marcá -lo e modificá -lo, por ser um dispositivo
polivalente de vigilâ ncia. Foucault (idem,p.165) cita o Panó ptico de
Bentham1 descrevendo a forma arquitetural dessa composiçã o.
Escola e o Sistema Panó ptico
Princípio do Panoptismo
Na periferia uma construçã o em anel; no centro, uma torre; esta é vazada de
largas janelas que se abrem sobre a face interna do anel; a construçã o periférica é
dividida em celas, cada uma atravessando toda a espessura da construçã o: elas
têm duas janelas, uma para o interior, correspondendo à s janelas da torre; outra,
que dá para o exterior, permite que a luz atravesse a cela de lado a lado. Basta
entã o colocar um vigia na torre central, e em cada cela trancar um louco, um
doente, um operá rio ou um escolar [...] Tantas jaulas, tantos pequenos teatros, em
que cada autor está sozinho, perfeitamente individualizado e constantemente
visível [...] A visibilidade é uma armadilha
No panoptismo, o poder se impõ e de forma automá tica e
individualizante, com o intuito de tornar os indivíduos dó ceis e
ú teis; nele se fabricam efeitos homogêneos de poder, com a
finalidade de organizar a espécie, observando, caracterizando e
classificando o indivíduo.
Questã o: Frente à questã o, a patologizaçã o deve ser
tratada como algo que equivale a um sistema
panó ptico?
• Acredita‑se que o sistema panó ptico, embora tenha como origem um sistema
arquitetural, pelo pró prio poder simbó lico que exerce, pode ser comparado à
patologizaçã o. A herança do panoptismo marcou, tanto simbó lica quanto
arquiteturalmente, uma semelhança estrondosa entre as prisõ es, as escolas, as
fá bricas, os quartéis e os hospitais. Qualquer um desses locais pode se
transformar em outro deles com pouquíssimas modificaçõ es, pois a mesma
ciência de engenharia que em‑ basa a construçã o de um embasa a construçã o
do outro, igualando indiretamente as necessidades daqueles que ocupam tais
espaços físicos, nã o sendo levada em consideraçã o a finalidade de cada um.
Medicalizaçã o da Vida Escolar e da
Interferência do Saber Médico
• trabalhar em equipe
• resolver os problemas
• Difícil um professor que busque analisar o contexto em que vive a criança, ele apenas
influencia os pais a levar o filho até um médico ou psicó logo para ver o que está o
deixando para trá s, e claramente os pais confiam nos professores, que sã o a “imagem” do
conhecimento. Os pais vêm com suas agendas lotadas, os filhos na era cyber já nã o
gastam energia física e apenas ficam em eletrô nicos, sem ter uma vida social ativa.
• No texto, o pilar Aprender a Fazer está implícito, quando diz que as crianças que
nã o estã o dentro do padrã o “normal” imposto socialmente e que estes
necessitam medicaçã o para estarem. Elas nã o irã o aprender de forma livre, e
sim de forma imposta pela medicaçã o, porque esta nã o está sendo
compreendida dentro de sua subjetividade.
Aprender a Conviver