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Psicologia e Processos

Educativos em Saú de
André Amorim Martins
Integrantes
• Larissa Aparecida Silva

• Leidy Daiana Polastrini Mineiro

• Jardel Filipe de Carvalho Santos

• Jaqueline Queiroz

• Jardel Felipe

• Nayra de Oliveira Damaso

• Noemi

• Rafaela Amaral Silva


A vigilâ ncia Punitiva

• Patologizaçã o e medicalizaçã o Infantil: A


Vigilâ ncia Punitiva
Contextualizaçã o
• A autora situa a trajetó ria da escola ao longo da histó ria , e de que
maneira esteve presente permeada e sofreu influência de ideias de
cará ter higienista; também expõ e de fato de que na tentativa de
padronizar e elencar o que é aceitável e esperado favorece a
marginalizaçã o do diferente.
A Patologizaçã o e Medicalizaçã o

• Molas propulsoras desta pesquisa;


• Construídos ao longo da histó ria;
• Ao passar pelo crivo pré- concebido.
Fracasso Escolar
• A escola por força do capitalismo e industrializaçã o;
• Ao se falar em fracasso escolar (a despeito do equívoco no uso do
termo)
• Como este problema vem sendo avaliado.
Segundo “Collares e Moysés” o fracasso escolar
deveria ser visto como “resultados de complexo jogo
de fatores educacionais, sociais, culturais e
econômicos que refletem a política governamental
para o setor social.
Escola e o Sistema Panó ptico
• ESCOLA:
• Ciência médica no ambito escolar;
• Escola como dispositivo intitucionalizado, que foi produzido e produziu
relaçõ es de saber e poder;
• É o lugar por excelência onde sempre se buscou o aperfeiçoamento da
espécie;
• Um eficaz observató rio que possui um sistema panó ptico de
funcionamento.
Escola e o Sistema Panó ptico

• PANOPTISMO:
• É um termo usado por Foucault(2008) para descrever todos os
mecanismos de poder que sã o dispostos em torno do anormal,
com o intuito de marcá -lo e modificá -lo, por ser um dispositivo
polivalente de vigilâ ncia. Foucault (idem,p.165) cita o Panó ptico de
Bentham1 descrevendo a forma arquitetural dessa composiçã o.
Escola e o Sistema Panó ptico
Princípio do Panoptismo
 
Na periferia uma construçã o em anel; no centro, uma torre; esta é vazada de
largas janelas que se abrem sobre a face interna do anel; a construçã o periférica é
dividida em celas, cada uma atravessando toda a espessura da construçã o: elas
têm duas janelas, uma para o interior, correspondendo à s janelas da torre; outra,
que dá para o exterior, permite que a luz atravesse a cela de lado a lado. Basta
entã o colocar um vigia na torre central, e em cada cela trancar um louco, um
doente, um operá rio ou um escolar [...] Tantas jaulas, tantos pequenos teatros, em
que cada autor está sozinho, perfeitamente individualizado e constantemente
visível [...] A visibilidade é uma armadilha
No panoptismo, o poder se impõ e de forma automá tica e
individualizante, com o intuito de tornar os indivíduos dó ceis e
ú teis; nele se fabricam efeitos homogêneos de poder, com a
finalidade de organizar a espécie, observando, caracterizando e
classificando o indivíduo.
Questã o: Frente à questã o, a patologizaçã o deve ser
tratada como algo que equivale a um sistema
panó ptico?

• Acredita‑se que o sistema panó ptico, embora tenha como origem um sistema
arquitetural, pelo pró prio poder simbó lico que exerce, pode ser comparado à
patologizaçã o. A herança do panoptismo marcou, tanto simbó lica quanto
arquiteturalmente, uma semelhança estrondosa entre as prisõ es, as escolas, as
fá bricas, os quartéis e os hospitais. Qualquer um desses locais pode se
transformar em outro deles com pouquíssimas modificaçõ es, pois a mesma
ciência de engenharia que em‑ basa a construçã o de um embasa a construçã o
do outro, igualando indiretamente as necessidades daqueles que ocupam tais
espaços físicos, nã o sendo levada em consideraçã o a finalidade de cada um.
Medicalizaçã o da Vida Escolar e da
Interferência do Saber Médico

• Segundo Aguiar (2004,p.133) “ A medicalizaçã o é um conceito


proposto inicialmente por Irving Zola em 1972, para designar “ a
expansã o da jurisdiçã o da profissã o médica para novos domínios.
O Transtorno do Déficit de Atençã o com
Hiperatividade (TDAH) 
Filme
• “À educaçã o cabe fornecer, de algum modo, os mapas de
um mundo complexo e constantemente agitado e, ao
mesmo tempo, a bú ssola que permite navegar através
dele”.
(Jaques Delors)
Aprender a Conhecer

• Influência da patologizaçã o modifica a subjetividade do indivíduo;


• Sistema produtivo;
• Transmissã o de conhecimento e nã o de desenvolvimento de suas
capacidades;
• O importante é nã o apenas despertar nos estudantes esses
instrumentos, como motivá -los a desenvolver sua vontade de
aprender e querer saber mais e melhor.
Aprender a Fazer

• Saber pô r em prá tica os conhecimentos

• trabalhar em equipe

• resolver os problemas

• encontrar novas formas de agir.


• Trata de uma pesquisa sobre a educaçã o infantil, entre 0 e 5 anos, apontadas com
anormalidades a respeito de seu modo de agir nesta tã o pequena idade, com base apenas
no que foi socialmente construído. A primeira demonstraçã o de “anormalidade”, o
profissional da educaçã o já entra em contato com a família pedindo para buscarem um
atendimento para a criança para que esta melhore e acompanhe o restante da turma na
questã o de raciocínio. A mais comum ideia é de que esta criança possua TDAH, e
geralmente esta ideia vem como justificativa do fracasso escolar.

• Difícil um professor que busque analisar o contexto em que vive a criança, ele apenas
influencia os pais a levar o filho até um médico ou psicó logo para ver o que está o
deixando para trá s, e claramente os pais confiam nos professores, que sã o a “imagem” do
conhecimento. Os pais vêm com suas agendas lotadas, os filhos na era cyber já nã o
gastam energia física e apenas ficam em eletrô nicos, sem ter uma vida social ativa.
• No texto, o pilar Aprender a Fazer está implícito, quando diz que as crianças que
nã o estã o dentro do padrã o “normal” imposto socialmente e que estes
necessitam medicaçã o para estarem. Elas nã o irã o aprender de forma livre, e
sim de forma imposta pela medicaçã o, porque esta nã o está sendo
compreendida dentro de sua subjetividade.
Aprender a Conviver

• Escola como ambiente de socializaçã o;


• Necessidade de ser aceito;
• Patologizaçã o estigmatizando o indivíduo;
• Papel da educaçã o.
Aprender a Ser
Dú vidas?
Agradecemos
pela Atençã o!

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