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Marginalidade
Críticas
Não Críticas
Reprodutivistas
Teoria do
Pedagogia Pedagogia Pedagogia Violência Escola
Aparelho
Tradicional Nova Tecnicista Simbólica Dualista
Ideológico
Para a pedagogia tradicional o que importa é aprender, para pedagogia nova aprender a
aprender, e para a pedagogia tecnicista aprender a fazer.
Pedagogia tradicional
Essa teoria da educação não conseguiu o seu intento de universalização do saber. Nem
todos os indivíduos tinham acesso à escola, dentre os que tinham acesso à escola nem
todos foram bem sucedidos e dentre os bem sucedidos nem todos se ajustavam à
sociedade que se pretendia construir.
Pedagogia nova
Pedagogia tecnicista
A escola deve treinar os indivíduos para a execução das tarefas demandadas pelo
social, deve ensinar a fazer. Nesse contexto marginalizado é o incompetente, o
improdutivo. Ao buscar reproduzir o sistema fabril perdeu de vista a especificidade da
educação.
O elemento principal são os meios de ensino, sendo o aluno e professor secundários.
escola professor conhecimento aluno
Teorias crítico-reprodutivistas:
Universal e Estrutural
No início dos anos 1980, o autor cunhou dois conceitos muito importantes para compreender os
fenômenos escolares: “exclusão da escola”, referindo-se ao conjunto de brasileiros que sequer
tiveram acesso ao sistema escolar e “exclusão na escola”, crianças que, embora matriculadas,
não se beneficiam da escola, pouco aprendendo ou se apropriando dos conteúdos escolares,
presentes nos altos índices de defasagem série-idade
O grande problema não se centrava nos altos índices de abandono da escola, conforme se
acreditava a partir de dados oficiais, mas sim na repetência que – ao ser contabilizada pelas
estatísticas escolares como matrícula nova
Patto (1984) a atuação profissional do psicólogo na Educação deve estar a serviço da melhoria
da qualidade da escola e dos benefícios que esta escola deveria propiciar a todos, em especial,
às crianças oriundas das classes populares
Para ela, devemos pensar a escola a partir de seus processos diários de produção de relações,
analisando como as políticas públicas são apropriadas nesses espaços e transformadas em
atividade pedagógica, em prática docente, em práticas institucionais, portanto, em prática
política.
Quais os preconceitos dentro do ambiente escolar que colaboram com o fracasso escolar?
O fato de que há na escola, assim como na sociedade, uma concepção extremamente negativa
em relação às famílias pobres e aos filhos da classe trabalhadora. Se esta constatação foi objeto
de muitas pesquisas, analisando o preconceito na escola
A concepção defendida por tais políticas e presente nos documentos oficiais é a de que cabe à
escola assumir um lugar ou um papel social que a família não mais assume, pois esta não mais
daria conta de sua tarefa de educar seus filhos; ou ainda de que as crianças se apresentam com
tamanhas carências culturais e sociais que a escola só poderá minimizá-las ou contorná-las por
meio de suas políticas De fato, garantem-se apenas o acesso e a permanência, sem, contudo,
garantir-se o acesso ao conhecimento e a uma permanência que de fato restitua ao aluno os
conhecimentos que ele necessita para uma formação integral
Para a perspectiva crítica as explicações para o fracasso escolar não podem ser
encontradas apenas no indivíduo encaminhado para a avaliação psicológica, portanto,
para compreendermos o fracasso escolar é necessário estar atento ao campo de forças
no qual esse fenômeno se manifesta.
Além disso o perfil da educação brasileira durante as duas últimas décadas mantém-se
distante dos patamares de uma sociedade que se pretenda justa e igualitária.
Ainda vivemos com alta taxa de analfabetismo e com crianças que se matriculam nas
escolas, mas não permanecem ou progridem na escolaridade. Além disso, a atuação de
psicólogos não se consolida como uma política que seja importante para alterar essa
realidade.
O fracasso escolar será sempre compreendido com sendo problema do aluno, nunca
da didática, da estrutura autoritária da escola, da sua desatualização, do projeto
pedagógico, da política educacional implantada pelo Estado. É a ideia de que devemos
buscar na criança a origem do problema, que o não aprender necessariamente é uma
patologia a ser tratada, também indicam procedimentos compatíveis com o modelo
clínico tradicional para o enfrentamento das questões educacionais.
A educação bancária pensa: “sou o dono da verdade e o outro nada sabe”. De modo global é a
EDUCAÇÃO TRADICIONAL a qual Saviani se refere.
O que é educação libertadora?
De acordo com a proposta da educação libertadora de Freire (1986), a prática educativa deve ser
problematizadora, realizando a superação entre as contradições existentes nas relações
professor-aluno. Neste caso, a investigação é realizada de forma crítica, possui caráter reflexivo
e realiza um constante desvelamento da realidade. A prática crítica contribui para o diálogo, para
a criatividade e para a desmistificação de estigmas nas relações pedagógicas.
Atuação do psicólogo
Atua junto aos vários segmentos envolvidos no processo educacional : professores, diretores,
funcionários, pais e alunos.
Com os professores e diretores pode, por exemplo, trabalhar nos programas de formação
continuada, montar grupos de estudo, auxiliar na avaliação e implantação de programas de
ensino. Com os pais pode fazer orientações, estimular a participação na vida escolar, etc.
Desenvolve ações voltadas aos alunos com defasagem escolar, problemas de relacionamento,
orientação profissional, entre outros. Também pode trabalhar com educação especial, assessoria
e consultoria para as escolas. Em linhas gerais o objetivo final de seu trabalho é a garantia do
desenvolvimento das habilidades da criança.