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O que é o a Doença de Parkinson

É uma doença degenerativa do sistema nervoso central, crônica e progressiva.  Doença de


Parkinson é uma doença degenerativa do sistema nervoso central, crônica e progressiva.

É causada por uma diminuição intensa da produção de dopamina, que é um neurotransmissor


(substância química que ajuda na transmissão de mensagens entre as células nervosas). 

Epidemiologia

A doença de Parkinson é uma das doenças neurológicas mais comuns dos dias de hoje. No
mundo inteiro, ela atinge todos os grupos étnicos e classes socioeconômicas. Segundo dados
da Organização Mundial de Saúde (OMS), cerca de 1% da população mundial acima de 65 anos
é afetada por ela.

A prevalência estimada (total de casos em uma população em um determinado período) é de


100 a 200 casos por 200 mil habitantes.
Causas
Sintomas

Os Sintomas do Mal de Parkinson geralmente começam de forma sutil e, por isso, nem


sempre são notados na fase mais inicial. Porém, com o passar de alguns meses ou anos, vão
evoluindo e agravando, tornando-se cada vez mais evidentes. O quadro clínico basicamente é
composto de quatro sinais principais:

 Rigidez (enrijecimento dos músculos, principalmente no nível das articulações;

 Tremores;

 Alterações na fala ;

 Instabilidade postural (dificuldades relacionadas ao equilíbrio, com quedas


frequentes);

 Lentidão e pobreza dos movimentos voluntários (acinesia ou bradicinesia).

Diagnóstico

O diagnóstico da doença de Parkinson é essencialmente clínico, baseado na correta valorização


dos sinais e sintomas descritos.
O profissional mais habilitado para tal interpretação é o médico neurologista, que é capaz de
diferencia esta doença de outras que também afetam involuntariamente os movimentos do
corpo.

Os exames complementares, como tomografia cerebral, ressonância magnética etc., servem


apenas para avaliação de outros diagnósticos diferenciais.

O exame de tomografia computadorizada por emissão de fóton-único para quantificar a


dopamina cerebral (SPECT-Scan) pode ser utilizado como uma ferramenta especial para o
diagnóstico de doença de Parkinson, mas é, na maioria das vezes, desnecessário, diante do
quadro clínico e evolutivo característico.

Tratamento

A Doença de Parkinson é tratável e geralmente seus sinais e sintomas respondem de forma


satisfatória às medicações existentes.

Esses medicamentos, entretanto, são sintomáticos, ou seja, eles repõem parcialmente a


dopamina que está faltando e, desse modo, melhoram os sintomas da doença.

Devem, portanto, ser usados por toda a vida da pessoa que apresenta tal enfermidade, ou até
que surjam tratamentos mais eficazes.

Ainda não existem drogas disponíveis comercialmente que possam curar ou evitar de forma
efetiva a progressão da degeneração de células nervosas que causam a doença. Há diversos
tipos de medicamentos antiparkinsonianos disponíveis, que devem ser usados em
combinações adequadas para cada paciente e fase de evolução da doença, garantindo, assim,
melhor qualidade de vida e independência ao enfermo.
Tratamento adjuvante com fisioterapia e fonoaudiologia é muito recomendado. O objetivo do
tratamento, incluindo medicamentos, fisioterapia, fonoaudiologia, suporte psicológico e
nutricional, é reduzir o prejuízo funcional decorrente da doença, permitindo que o paciente
tenha uma vida independente, com qualidade, por muitos anos.
Também existem técnicas cirúrgicas para atenuar alguns dos sintomas da Doença de
Parkinson, que devem ser indicadas caso a caso, quando os medicamentos falharem em
controlar tais sintomas.
Prevenção

Atividades físicas: ajudam na oxigenação do cérebro, deixando-o mais ativo e facilitando a


renovação dos neurônios;

Alimentos antioxidantes: “abastecem” o organismo com substâncias importantes para o


equilíbrio do corpo;

Estímulos cerebrais: assim como os músculos, a mente também precisa ser estimulada.
Estudar uma outra língua, ler frequentemente e desafiar o cérebro com tarefas que parecem
difíceis como desenhar ou fazer um cálculo também são formas interessantes de estímulo.

A convivência social é outra importante ferramenta para manter o cérebro sadio. Por isso, em
nossas atividades no Centro de Longevidade realizamos encontros que estimulam a leitura, a
memória e a sociabilidade dos pacientes.

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