Você está na página 1de 2

CENTRO UNIVERSITÁRIO CATÓLICA DO LESTE DE

MINAS GERAIS
Disciplina: Fisiologia Humana
Professora Carla de Aredes Brum Ribeiro
Atividades de Aprendizagem
1- M.S., 62 anos, Masculino, Branco, Casado, Aposentado. O paciente procurou
atendimento devido a dificuldade progressiva de realizar tarefas manuais, tais
como abotoar a roupa, pentear o cabelo e outras. Também se queixou de
dificuldades para deambular. Não havia outros dados relevantes. No exame
físico, os sinais vitais eram normais. O paciente falava lentamente e a face
demonstrava rigidez de expressão. O exame do aparelho locomotor evidenciou
tremor de extremidades em repouso, que cessava ao fazer um movimento ativo,
como o movimento “enrolar pílulas”, com o primeiro e segundo dedos das mãos.
Frente a esse quadro, foi estabelecido o diagnóstico de doença de Parkinson,
para o qual se decidiu instituir tratamento com L-DOPA. (fonte: chrome-
extension://efaidnbmnnnibpcajpcglclefindmkaj/https://edisciplinas.usp.br/
pluginfile.php/4139268/mod_resource/content/1/seminario%20parkinson
%20%281%29.pdf)

A) Pesquise o que é a doença de Parkinson.


A Doença de Parkinson é uma doença degenerativa do sistema nervoso
central, crônica e progressiva. É causada por uma diminuição intensa
da produção de dopamina, que é um neurotransmissor (substância
química que ajuda na transmissão de mensagens entre as células
nervosas).

B) Estabeleça os principais sinais e sintomas.

Sinais: Com o envelhecimento, todos os indivíduos saudáveis


apresentam morte progressiva das células nervosas que produzem
dopamina. Algumas pessoas, entretanto, perdem essas células (e
consequentemente diminuem muito mais seus níveis de dopamina) num
ritmo muito acelerado e, assim, acabam por manifestar os sintomas da
doença.

Sintomas: OS principais sintomas da doença de Parkinson são a


lentidão motora (bradicinesia), a rigidez entre as articulações do punho,
cotovelo, ombro, coxa e tornozelo, os tremores de repouso notadamente
nos membros superiores e geralmente predominantes em um lado do
corpo quando comparado com o outro e, finalmente, o desequilíbrio.
Estes são os chamados “sintomas motores” da doença, mas podem
ocorrer também “sintomas não-motores” como diminuição do olfato,
alterações intestinais e do sono.
C) Quais neurotransmissores estão envolvidos?
Neurotransmissores da Dopaminas
D) Qual o efeito da L-DOPA?
Os efeitos adversos mais comuns com o uso de levodopa a curto prazo
são náuseas, vômitos, anorexia, sonolência, hipotensão postural, insônia,
agitação. A longo prazo ocorrem as flutuações motoras e discinesias.

A reversão das células para voluntária e involuntária.

2- A miastenia grave é uma doença da junção neuromuscular com sintomas


marcantes de fraqueza e fatigabilidade fácil da musculatura ocular isolada ou
associada com outros músculos esqueléticos de forma generalizada, piorando
com esforço e melhorando com repouso e drogas anticolinesterásicas.
Apresenta-se sob as formas neonatal, congênita e adquirida. O diagnóstico da
miastenia grave fundamenta-se no quadro clínico, testes farmacológicos,
eletrofisiológicos e dosagem de anticorpo anti-receptor de acetilcolina
(AAChR).

A) Pesquise o envolvimento da acetilcolina na doença.


A miastenia gravis (MG) é uma condição em que ocorre alteração da
função da placa motora, justamente o local em que a terminação
nervosa libera a acetilcolina (ACh), o neurotransmissor responsável pela
contração muscular.
B) Por que o tratamento é feito com anticolinesterásicos?
Para a maioria dos pacientes, usar anticolinesterásicos para aliviar os
sintomas e tratamento imunomodulador para retardar a progressão da
doença e ajudar a aliviar os sintomas; não usar esses tratamentos em
pacientes com miastenia congênita. Se os pacientes têm crise miastênica,
tratar com IgIV ou plasmaférese.

3- A neuroplasticidade ou plasticidade neural é definida como a capacidade do


sistema nervoso modificar sua estrutura e função em decorrência dos padrões de
experiência.

A) Como a neuroplasticidade é importante para processos de memória,


aprendizagem e recuperação de lesões no SNC?

A importância da neuroplasticidade se dá pelo fato de que ela estimula a


adaptação do cérebro às mais variadas situações. Isso faz também com que
um indivíduo não perca totalmente a sua capacidade de realizar
determinadas tarefas, mesmo que algumas áreas de seu sistema nervoso
estejam lesionadas.

Você também pode gostar