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1- INTRODUÇÃO 01
2- DOENÇA DE PARKINSON – UMA BREVE HISTÓRIA 01
3. O QUE É A DOENÇA DE PARKINSON 02
3.1 PARKINSONISMO PRIMÁRIO OU DOENÇA DE PARKINSON 03
3.2 PARKINSONISMO SECUNDÁRIO 03
3.3 PARKINSONISMO ATÍPICO 03
4- SINTOMAS 03
4- DIAGNÓSTICO 05
5- TRATAMENTO 05
5.1 TERAPIA MEDICAMENTOSA 05
5.1 PALITODOMIA 06
5.3 TERAPIA CEREBRAL PROFUNDA 06
5.4 CUIDADOS PALEATIVOS 07
6- CUIDADOS DA ENFERMAGEM 08
7- CONCLUSÃO 10
8- FONTES_ 11
1. Introdução
A Doença de Parkinson é uma doença sem cura, degenerativa crônica do sistema nervoso que
afeta os movimentos corporais surge quando ocorre a destruição de células nervosas. É a
segunda doença mais frequente no mundo, perdendo apenas para o Alzheimer. A principal
causa é uma diminuição intensa da produção de dopamina, mas acredita-se que pode ter e
ambiental, hereditariedade e principalmente o envelhecimento. Os mais afetados pela doença
de Parkinson são os homens.
De acordo com a OMS, a média de pacientes com a doença de Parkinson no mundo é de 4
milhões, em sua maioria idosos. No Brasil, estima-se que cerca 200 mil pessoas tenha a
doença, segundo a Associação Brasil Parkinson (ABP). De acordo com o censo demográfico
de 2010 divulgado pelo IBGE, de 2000 para 2010, a percentagem de pessoas com idade igual
ou maior que 60 anos, saltou de 9,1% para 11,3%.). Quase a metade da população de idosos
sofrem algum tipo de doença crônica quando chegam aos 60 anos ou mais. Quando
completam 75 anos, este número sobe para 54%. (IBGE, 2010). A doença não tem cura, e
torna-se um problema de saúde pública com o aumento da expectativa de vida. Estima-se que
o número de pacientes no mundo pode dobrar até 2040. (OMS, 2010)
A doença de Parkinson foi descoberta há mais de 200 anos atrás. Em meados do ano 1817, um
médico inglês chamado James Parkinson relatou sintomas de 6 pacientes com sintomas que
ele denominou como “paralisia agitante”. O estudo foi complementado pelo francês Jean
Charcot, que observou que os pacientes também apresentavam dificuldades motoras. No
Brasil, um médico paulista chamado Dias Martins em 1900 descreveu os sintomas da doença
em um trabalhador rural. Em 1960 a doença foi descrita por Hornikiewicz comprovou a
deficiência de dopamina em circuitos motores subcorticais. de neuroestimuladores cerebrais
profundos, ligados a um marca-passo. O renomado neurologista Jean-Martin Charcot (1755-
1824) sugeriu a mudança do nome da enfermidade, de paralisia agitante para doença de
Parkinson, em homenagem a James Parkinson. A doença ficou conhecida como “Mal de
Parkinson”, mas o termo caiu em desuso e foi abandonado para que diminuísse o preconceito
contra os pacientes portadores da doença.
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3- O que é a doença de Parkinson
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3.1 Parkinsonismo Primário ou Doença de Parkinson - CID 10: G20
4. Sintomas
Geralmente, a doença de Parkinson começa com um tremor na mão. Outros sintomas são:
movimento lento, rigidez e perda de equilíbrio. As pessoas podem ter:
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Na cognição: amnésia, confusão durante a noite, demência ou dificuldade em pensar e
compreender;
No sono: despertar precoce, pesadelos ou sonolência diurna;
No corpo: fadiga, falta de equilíbrio ou tontura;
Na fala: dificuldade de fala, espasmos na laringe ou fala mansa;
No humor: ansiedade ou apatia;
No nariz: perda de olfato ou sentido de olfato distorcido;
No trato urinário: gotejamento de urina ou incontinência urinária;
Também é comum: bradicinesia, baba, constipação, contorção involuntária, depressão,
dificuldade em engolir, escrita à mão pequena, expressão facial reduzida, medo de
cair, perda de peso, perda de sensibilidade de contraste, queda, seborreia ou
tremedeira;
Imagem 2.
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4. Diagnóstico
O diagnóstico da doença de Parkinson se inicia com avaliação neurológica feita em
consultório, quando se destaca pelo menos três de quatro sinais: presença de tremores, rigidez
nas pernas, braços e tronco, lentidão e diminuição dos movimentos e instabilidade na postura.
O diagnóstico é feito basicamente pelo exame neurológico e avaliação do histórico do
paciente. Alguns exames como a cintilografia cerebral com marcador do transportador de
dopamina e a ultrassonografia da substância negra podem auxiliar no diagnóstico.
5. Tratamentos
Embora a doença de Parkinson atualmente não tenha cura, há várias opções de tratamento,
incluindo medicação e cirurgia. Os tratamentos para Doença de Parkinson incluem:
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Anticolinérgicos: medicamentos que relaxam o músculo e é usada como objetivo
principal primariamente para tratar o tremor da própria doença de Parkinson
5.2 Palidotomia
A Palidotomia é uma técnica antiga, que era aplicada no final dos anos 30 e 60, para o
tratamento de Parkinson. Nos últimos anos a cirurgia ressurgiu, marcando o avanço
tecnológico para o avanço do tratamento da doença. O paciente foi submetido a cirurgia que
envolve a destruição de uma região específica do cérebro envolvida no controle do
movimento chamada globo pálido interno, podendo ser realizada uni ou bilateralmente. Esta
cirurgia é realizada por meio de uma técnica moderna da neurocirurgia, que é chamada de
esterotaxia, onde o acesso às estruturas profundas intracranianas são acessadas através de um
pequeno orifício no crânio. O procedimento é minimamente invasivo, pode ser uni ou
bilateral e seus efeitos adversos são fortes, podendo incluir hemorragia, fraqueza, deficiências
de visão e fala, e confusão. Segundo o neurocirurgião do HC Elton Gomes da Silva, a cirurgia
é indicada para pessoas que possuem efeitos adversos à medicação. Apesar dos bons
resultados, ainda não estão bem definidas as sequelas cognitivas que podem advir desta
cirurgia, considerando a participação dos núcleos da base no processamento de diversas
atividades cognitivas.
www.vitae.med.br/site/noticias/o-que-e-a-cirurgia-para-doenca-de-parkinson/
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Atividades físicas regulares e moderadas: ajudam na oxigenação do cérebro, deixando-
o mais ativo e facilitando a renovação dos neurônios e estimulam os movimentos.
Estímulos cerebrais: assim como os músculos, a mente também precisa ser estimulada.
Estudar uma outra língua, ler frequentemente e desafiar o cérebro com tarefas que
parecem difíceis como desenhar ou fazer um cálculo também são formas interessantes
de estímulo.
6- Cuidados da Enfermagem
Ter consciência do estado mental do paciente, pronto para intervir com orientação caso
for necessário, trabalhando com técnicas para acalmar e melhorar no enfrentamento da
doença pelo paciente;
Informar sobre os programas do SUS e medidas de prevenção, e prioridade no
atendimento.
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7 – Conclusão
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8 – Fontes
Material da Internet
https://bvsms.saude.gov.br/11-4-dia-mundial-de-conscientizacao-da-doenca-de-
parkinson-avancar-melhorar-educar-colaborar
www.vitae.med.br/site/noticias/o-que-e-a-cirurgia-para-doenca-de-parkinson/
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